quinta-feira, 30 de março de 2017

A Vigilante do Amanhã: Ghost In The Shell


O mangá ''Ghost In The Shell'', de Masamune Shirow, retrata um mundo futurístico em que os humanos são aperfeiçoados pelas tecnologias de ponta e se transformam em ciborgues. A obra teve sua primeira publicação, no Japão, em 1989. De lá pra cá, a trama ainda foi levada para o mundo dos animes e também foi reproduzida em séries de tevê (ver lista de produções aqui). Hollywood que não é boba nem nada foi lá e adquiriu os direitos para fazer também a sua versão e, claro, chateou muita gente por não dar os papéis de relevância para atores orientais (uma petição online movida pelos fãs da obra de Shirow chegou a ganhar 105 mil assinaturas para que a produtora voltasse atrás na escolha do elenco).

O filme traz a atriz mais lucrativa dos últimos anos, Scarlett Johansson, no papel principal. Johansson vive a Major Motoko Kusanagi. Uma ciborgue aprimorada para ser o soldado perfeito e caçar criminosos com o comando de Aremaki (Takeshi Kitano) e a ajuda de seus companheiros de trabalho, entre eles Batou ( Pilou Asbæk). Neste futuro em que o enredo se desenrola, o terrorismo ganha outra vertente. Lá os ataques criminosos começam a atingir a mente das pessoas, onde além de as invadirem, os terroristas podem as controlar e a Major é perfeita para derrotar este novo inimigo, contudo, ela descobre que a sua transformação, feita pela doutora Ouelet (Juliette Binoche), não ocorreu devido a um acidente e decide não só investigar os fatos como ainda recuperar seu passado.

A película tem direção de Rupert Sanders (A Branca de Neve e o Caçador), roteiro da dupla Jamie Moss e William Wheeler e chega aos cinemas hoje em IMAX, 3D e 2D.

Trailer


O roteiro se dá de forma bastante explanativa e adapta de forma despretensiosa um ponto importante da trama original: a transformação da Major em ciborgue e também o seu embate com a habitação de uma ''alma'' naquele corpo - algo que já é visto como um fantasma, por assim dizer. Aliás, a protagonista revela certa hora que não se sente conectada consigo mesma como o resto da humanidade, se é que os humanos realmente sentem se assim, e isso vai a levando para lugares de questionamentos mais sérios e íntimos fazendo a perceber que possuía um passado antes de sua transformação. 

O espectador começa a procurar por respostas junto a personagem ao mesmo tempo que toda a ação vai se transcorrendo. O modo automático da Major a constrói instintiva e incessante e ao seu redor vemos personagens interessantes traçarem seus conflitos. A doutora Ouelet (Binoche), por exemplo, vê-se ligada a Major de forma afetiva e a protege a todo custo dos interesses corporativos de seus chefes. O superior da ciborgue, Aremaki (Kitano), é concentrado e não só demanda respostas dela como a encoraja nas missões. Aremaki também revela camadas interessantes e que ajudam a trama a fluir em outros lados. Há um sentimento de confiança muito grande na parceria que Batou (Asbæk), braço direito da Major, estabelece com ela, todavia, a narrativa dá um leve toc de que possa ter algo além. Isto se deve ao fato de que o hacker de Michael Pitt tenha também algum tipo de admiração pela Major e é quando ele adentra o jogo que inquietações diversas da ciborgue despertam.


É sabido que os mangás conseguem empregar bem os alívios cômicos, porém, a adaptação escolhe ter tom sóbrio e se mantem assim. Por ser explanativa, ela consegue se desfazer de preconceitos e cria um mundo novo onde Johansson pode sim ser uma ciborgue modelada a partir de uma japonesa.Talvez não a que agrade fãs e opinadores extremistas de plantão, pois para estes Hollywood não deveria nem ter realizado a produção, e, por mais que queiram problematizar e achar erros aqui, esse será o menor deles, porque sim a atriz está ótima (apesar de uma cena mal feita onde ela encara a si mesma e é perceptível que estamos assistindo Johansson encarar uma dublê). Ainda assim, aprecia-se sua performance robótica por se diferenciar dos papéis de destaque que já teve  no passado (as heroínas Lucy e a agente Viúva Negra da trupe Avengers, por exemplo). O elenco inteiro caminha junto, na verdade. Todavia, o Batou de Asbæk sempre que aparece em cena faz o mundo tremer e Michael Pitt é também um boa surpresa ali.

A direção de Sanders dá ao espectador ótimos planos de ação e takes cheios de ângulos diferentes. É dinâmica e focada em trazer uma introdução modesta ao mundo daquela personagem e não chateia por seguir a escolha do roteiro em aplicar a velha fórmula de conexão entre vilões e mocinhos. Pelo contrário, se sai bem mostrando tal apelação de forma prática e ainda traz um plus de cenas parecidas ao anime. Como visto nos trailers, o visual é magnifico e isso é o que deixa qualquer um embasbacado com as cores e todos os efeitos especiais que se desconstroem ali.

O figurino de Kurt and Bart segue muito dos desenhos originais e dá ao live-action um tom ultra moderno. Ver Scarlett Johansson em uma 'armadura nude' é orgástico e mais sensacional ainda quando ela está destruindo tuuuuudo. Os designers das gueixas robôs aranhas também mostraram um trabalho fera, não pode se esquecer.

Com composições de Lorne Balfe e Clint Mansell, a trilha sonora ganha um clímax incrível e há destaque para a cena em que a versão que Ki:Theory fez do clássico do Depeche Mode, ''Enjoy The Silence'', soa em alto e bom som (a canção pode ser ouvida aqui).  



Ficha Técnica: Ghost In the Shell, 2017. Direção: Rupert Sanders. Roteiro: Jamie Moss e William Wheeler- baseado no Manga criado por Masamune Shirow. Elenco: Scarlett Johansson, Pilou AsbækJuliette Binoche, Joseph Naufahu, Rila Fukushima, Takeshi Kitano, Michael Pitt, Kaori Yamamoto. Gênero: Ação, ficção cientifica. Nacionalidade: EUA. Trilha Sonora Original: Lorne Balfe e Clint MansellFigurino: Kurt and Bart. Fotografia: Jess Hall. Edição: Neil Smith e Billy Rich.  Distribuidora: Paramount Pictures. Duração: 01h47min.
Uma adaptação que, se não for comparada aos animes e ao próprio mangá, pode sim ser uma ótima pedida.

Ps: A experiência em IMAX é sublime.

Avaliação:  Três Gueixas robóticas (3/5).

Hoje nos cinemas!

See Ya!









B-

quinta-feira, 23 de março de 2017

T2: Trainspotting, de Danny Boyle


Quando falamos em cinema visceral e revolucionário ''Trainspotting'' (1996) sempre vem à tona. O filme dirigido pelo ganhador do Oscar Danny Boyle é uma carta de uma geração rebelde, sobre suas dificuldades, seus desejos e suas frustrações, ao modelo de vida falido em que a sociedade nos impõe como o melhor há milênios. Adaptação do livro de Irvine Welsh, o longa reflete uma época hype dos anos 80 em que surgiram grandes bandas do Rock e que a onda era viver o limite da expressão ''Sexo, Drogas e Rock'n'Roll. 

Curiosamente, a sequencia literária da trama, intitulada de 'Porno', foi lançada em 2002. Mas a continuação que será vista nos cinemas, a partir desta quinta-feira (23), é levemente baseada naquela perspectiva, pois em T2: Trainspotting a argumentação é original com uso de elementos do primeiro e do segundo livro. 

A abordagem que Hodge (roteirista) traz como base do novo enredo é o amadurecimento daqueles personagens. O público tem a chance de saber como eles estão, o que fizeram e que fim tomaram. O elenco original está todo de volta, Ewan McGregor, Robert Carlyle, Shirley Henderson, Johnny Lee Miller, Ewen Bremmer, James Cosmo e Kelly Macdonald. Há ainda um leve visita a imagens do primeiro filme onde vemos o personagem Tommy (Kevin Mckidd) e aqui ele aparece em fases mais jovens interpretado pelos atores  Elijah Wolf e Michael Shaw. Inclui-se também uma nova personagem chamada Veronika, interpretada por Anjela Nedyalkova.

Trailer



Da última vez que vimos Renton (McGregor), ele embarcava para uma vida nova cheio da grana e sem nenhum amigo. Afinal, burlou o combinado entre eles e seguiu sozinho. Vinte anos mais tarde, contudo, o já não tão moço Renton decide retornar a cidade para rever a família e encarar os velhos amigos. Quando chega, o homem encontra a todos de modo distinto. Simon/Sick Boy(Miller) gerencia o pub falido da família e tem uma nova namorada (Nedyalkova), Spud (Bremmer) vive uma vida simples, mas ainda é viciado em drogas e o marrento Begbie (Carlyle) está preso.

A vida os une novamente e a nostalgia de tempos loucos trazem à tona um olhar reflexivo sobre as aventuras do passado combinadas as crises pessoais que cada um vive na velhice.





O roteiro é altamente preciso no que quer evidenciar: o amadurecimento. Que sim, ocorreu forçado, mas ocorreu. Os personagens de outrora ainda tem aventuras malucas, mas hoje são perseguidos pelo tempo, pela superação e, diria ainda, pelos novos status de vida social. Aquele belo discurso inicial do primeiro longa é atualizado aqui com uma crítica ainda melhor e dá até vontade de sair transcrevendo por ai de imediato.

Sickboy, Spud, Renton e Begbie são um contraste ao outro. O que um tem demais o outro sempre teve de menos. Sickboy ainda tenta ter uma família, Spud ainda tenta largar o vício e ser relevante para a sua, Renton entende finalmente as dores da perda e Begbie se vê de frente a um filho correto e que não leva jeito algum para seguir os seus passos. Begbie, é aliás a própria cara do terror para alguns dos velhos amigos e sua insistente fome de vingança de Renton é o que movimenta o filme quando ele começa a cair na lentidão.

Apesar de usar o mesmo tipo de humor que Trainspotting, T2 vem mais dramático e que bom: não tão chocante.


A direção de Boyle segue o mesmo ritmo que o da trama antecessora, rápido e dinâmico, contudo, há uma adição de vagareza clara do meio para o fim. Sua tomadas horas embelezam as ruas de Edimburgo e seus complexos domiciliares, horas adentram para o mundo dos pubs e boates. Ângulos menos certinhos e mais de uma referência aos filmes de Stanley Kubrick

O grupo de atores aqui continua incrível e com um timing muito certeiro. McGregor faz um ótimo bate bola com Miller e o bromance entre os personagens não tira a chance de um sacanear o outro. Com Bremmer o ator já se comove mais e há sempre um traço de amizade terna ali. Já com Carlyle, não há o que dizer só bater palma. O embate dos dois em cena é sempre sensacional. Um querendo muita briga e o outro malandramente fugindo. Prepare o ouvido para aquele sotaque escocês encantadoramente tosco deles. Infelizmente, só há espaço para uma mulher em cena e as outras não tem vez aqui, pois aparecem em questões bem especificas e acaba que Nedyalkova, atriz que interpreta a namorada de Simon, tem jornada bem previsível.

A bela fotografia é auxiliada com o jogo coloridaço das luzes extravagantes e é ainda mais moderna que o filme de 96. A lista de canções que aparecem no filme embasam o quanto os jovens de outrora tinham uma ótima e irreverente companhia. David Bowie é homenageado sutilmente.

Quanto a edição de John Harris - se fosse um pouquinho menos enrolada - traria uma montagem final excelente, pois a película tem um visual fera, um texto atual e casa imagens com emoções de forma sem igual. 






Ficha Técnica: T2: Trainspotting. Direção: Danny Boyle. Roteiro: John Hodge - adaptação nos livros do escritor Irvine Welsh. Elenco: Ewan McGregor, Robert Carlyle, Shirley Henderson, Johnny Lee Miller, Ewen Bremmer, Anjela Nedyalkova, James Cosmo, Kelly Macdonald, Elijah Wolf e Michael ShawGênero: Drama, Comédia. Nacionalidade: Reino Unido. Trilha Sonora Original: Henry Jackman. Figurino: Rachel Fleming e Steven Noble. Fotografia: AnthonyDod Mantle. Edição: Jon Harris. Distribuidora: Sony Pictures. Duração: 01h59min.
Uma produção madura, profundamente válida e um presente à reflexão da vida em sociedade.

Avaliação:  Três grandes amigos e setenta e cinco chances de viver a vida (3,75/5).

Classificação indicativa:   16  anos
26 de Março nos cinemas!

See Ya!











b-

Power Rangers


Em 1993, muitos de vocês não eram nascidos ainda (e se eram, sequer sabiam se alimentar sozinhos). Naquele ano, o tempo matinal da criançada era preenchido por comer, fazer o dever de casa e, claro, assistir ao episódio diário da série televisiva ''Mighty Morphin Power Rangers'' aka Power Rangers. O Show, produzido por Haim Saban, mesmo compositor de Dragon Ball Z e She-ra: Princesa do Poder, tinha claras referências aos heróis de décadas passadas (Changeman, Jaspion e Spectreman) e trazia cinco jovens lutando para defender a terra das vilanias da poderosa Rita Repulsa. O grupo contava também com a ajuda de seu mentor Zordon e do robô falante Alpha 5. 

Ao longo dos anos, os Power Rangers ganharam inúmeras temporadas, foram parar nas telonas duas vezes com ''Power Rangers: O Filme'' (1995) e ''Turbo - Power Rangers 2'' (1997). Mas a confirmação desse sucesso só veio mesmo quando eles foram tema de uma canção (ver aqui) gravada pela maior dupla da música pop que este pais já viu, Sandy & Júnior. (Haja coração, Arlindo.)

20 anos depois do último longa, chega então aos cinemas o reboot da saga dos Rangers. Um filme origem que estréia tendo que elevar o nível. Afinal, esta é a época em que os grande estúdios estão investindo pesado na adaptação de heróis dos quadrinhos. 

Com direção de Dean Israelite e roteiro de John Gatins, Power Rangers vem com a seguinte escalação no campo: os rostinhos conhecidos de Bill Hader, Bryan Cranston e Elizabeth Banks e as carnes frescas Becky G, Naomi Scott, Rj Cyler, Ludi Lin e Dacre Montgomery,

O longa faz seu debut nacional hoje (23).
Trailer


A produção se inicia com ótima cenas mostrando a origem real dos Power Rangers há 65 milhões de anos atrás. Dali o espectador é levado ao futuro onde dois jovens, Jason (Montgomery) e um amigo, tentam realizar uma travessura escolar na pacata cidade de Alameda dos Anjos. Obviamente que os planos dos garotos dão errado e como punição deverão cumprir detenção aos sábados. Com o ocorrido, Jason perde a chance de jogar futebol no time da escola e desperta a fúria do pai. Durante o período que precisa frequentar a escola nos fins de semana, o rapaz conhece Billy (Ryler), um nerd que está precisando de companhia para realizar um experimento em um local mais afastado da cidade e em troca pode emprestar a van da mãe, sem ela saber, claro. Eles seguem para o local e quando o nerd consegue realizar sua meta acaba atraindo a atenção de outros três adolescentes ali perto, a descolada Kimberly (Scott), o tranquilão Zack (Lin) e a novata na escola Trini (Becky G.). 


Os cinco encontram um tipo diferente de moeda colorida e descobrem que foram escolhidos para se tornarem defensores da terra e de seus poderes ocultos. Contudo, devem superar seus problemas pessoais para conseguirem trabalhar em equipe e combaterem estranhos ataques a sua cidade natal.


Não espere ver os detalhes apresentados na série de tevê Power Rangers (1993)

O roteiro escolhe um caminho explicativo. Faz introduções, constrói uma atmosfera bacana e mostra o que todos querem ver aos poucos. Na verdade, se desenvolve com uma única premissa: a transformação de cinco jovens em verdadeiros guerreiros. Para um filme de origem, ele traz elementos simples e que contextualizam a jornada dos personagens dando espaço para cada um, todavia, por bater muito em uma tecla só, pode alavancar sentimentos distintos no público.

Há uma sutil referência a ''Clube dos Cinco'' que faz os rangers ganharem um tom de desajustados. Também vemos o filme se perguntar se está no mesmo patamar que um 'hero-flick', além de matar o espectador de rir por inserir uma cutucada na franquia de robôs aliens ''Transformers''. A aventura ainda tenta abordar os dramas pessoais de cada um falando de autismo, homossexualidade, bullying e responsabilidades. Nada muito raso e nem muito profundo também. Faz algo interessante ao mostrar que nenhum dos rangers nasceu sabendo qual é o seu papel e isto também traz cenas engraçadas.

Elizabeth Banks como a vilã repaginada Rita Repulsa
O tom de tevê é totalmente nulo aqui. Vemos e temos cinema. A condução é muito natural e prefere trabalhar passo-a-passo a fórmula de filmes do gênero e se sai melhor do que o esperado. As grandes tomadas da produção não lembram nem de longe as cenas toscas da série, mas conseguem trazer a essência daquela e deixar o tom nostálgico aflorar. Ângulos tortos e câmeras rápidas podem confundir nas cenas de ação, mas logo se entende o porquê.

Não há um grande destaque no elenco principal, Diria que todos estão muito bem no que lhes é solicitado. Montgomery consegue emplacar o drama de ser um líder e tem uma semelhança incrível ao falecido ator Paul Walker, Scott encarna a ranger mais famosa do universo, a rosa, e também ganha toques dramáticos importantes. Seu primeiro encontro em tela com Becky G. lembra bem a não simpatia que algumas mulheres tem às outras, mas elas não demoram a se ganhar em tela. A ranger amarela vem com um tom de desajustada novo a qualquer power ranger e como os rangers de Ryler e Lin tem relevância para a diversidade nos cinemas. Todos tem o mesmo nome original dos rangers da série, mas há uma brincadeira legal entre o azul e o preto que ganha destaque. A vilã do filme, interpretada por Elizabeth Banks, não tem a escolha teatral boba da série. Vem com objetivos parecidos, mas cercada de elementos diferentes. Escolhe ser mais fatal, mais poderosa e ligada aos rangers de outra forma. O fofinho robô Alpha 5 também perde o tom infantil e com a voz e a performance de Bill Hader amadurece bem. Zordon, vivido por Bryan Cranston, segue uma linha diferente até metade do filme, mas por fim chega a um bom lugar. Aliás, o ator, em seu inicio de carreira, chegou a dublar vozes para a série original e há uma leve homenagem à ele por lá, pois o primeiro Power Ranger azul tem o mesmo sobrenome que Bryan. 


A fotografia de Lloyd consegue mostrar bons contrastes e o figurino de Jones é mais sutil em mostrar ''a cor'' de cada ranger. Os designs das armaduras vem pela primeira vez mais encorpados e não tem tanta semelhança as vestes de Spandex da primeira temporada da série.

A trilha sonora é de Brian Tyler e durante o filme ainda escutamos uma seleção interessante de canções que listam The Raincounters, Destiny's Child, Bootstraps e Kanye West, além do tema original remixado (Go Go Power Rangers). 

Pra quem tem interesse, o site de streaming TWITCH está com todos os 831 episódios da série online (ver aqui) desde o dia 14 e com previsão de disponibilidade até o dia 31 de março. Quem for ver, inclusive, vai se lembrar que os clássicos personagens bobalhões Bulk e Skull foram esquecidos no filme.

Ah, e tem cameo de dois dos rangers mais adorados aqui. Espere e confira!
Ficha Técnica: Saban's Power Rangers, 2017. Direção: Dean Israelite. Roteiro: John Gatins com argumentos de Matt Sazama, Burk Sharpless, Michele Mulroney e Kieram Mulroney - baseado na produção original criada por Haim Saban e Shuki Levy. Elenco: Bryan Cranston, Elizabeth Banks, Becky G, Naomi Scott, Rj Cyler, Ludi Lin, Dacre Montgomery, Bill Hader, David Denman, Fiona Fu, Patrick Sabongui. Gênero: Aventura, Ação. Nacionalidade: EUA. Trilha Sonora Original: Brian TylerFigurino: Kelli Jones. Fotografia: Matthew J. Lloyd. Edição: Martin Bernfeld e Dody Dorn. Efeitos Especiais: Andrew Durno. Distribuidora: Paris Filmes Pictures. Duração: 02h04min.
Com cara de cinema, Power Rangers é sim uma big produção competente. Traz diversão, nostalgia e se adequa ao mundo contemporâneo. E, com a cena pós-crédito, entende-se que há a intenção de fazer mais filmes desse universo.

Avaliação:  Três arco-iris reluzentes (3/5).

Classificação indicativa: 10 anos
Hoje nos cinemas!

See Ya!


B-