Final de ano já chegou.
E nada melhor para encerrar esse ano cheio de tretas, emoções e novidades do que com uma listinha de favoritos.
Porque listas são TOP e a gente ama elas!!! Podemos?? Let’s go!!!
Bárbara K.
Na minha listinha vocês vão encontrar coisas bem malucas e variadas (afinal, esta sou eu).Mais um ano que eu leio muito pouco (vergonha que já estou aqui tentando compensar com a leitura de um livro aqui sobre laços e cordas pra recomeçar a atualizar meu goodreads e skoob kkkkkkk).
Pois bem, mas me recordo que li duas biografias que adorei.
Uma foi a da Lauren Graham e outra a do João Gordo – obra lançada pela darkside.
Ambas entraram no meu top de MELHORES LIVROS PARA RIR QUANDO SUA VIDA ESTÁ HORRÍVEL. Sério. Eles são engraçadíssimos e fizeram por mim o que nunca um psicólogo fez. Me deram um consolo incrível.
Prosseguindo :P
Meu TOP 3 para filmes – essa arte que me move diariamente - ficam entre:

O drama nacional "As Duas Irenes". Uma trama muito surpreendente sobre uma jovem do interior que descobre que o pai tem outra família e outra filha da sua idade, inclusive. Com um elenco fresco e no ponto, o longa apresenta takes belíssimos da cidade de goiás e entra profundamente na vida de "Irene". O final tem um plot twist digno de OW! e deixou muita gente encantada com a boa condução de Fábio Meira, diretor e roteirista.

Depois dessa onda de filmes de super heróis e fórmulas de como se fazer um filme de super herói que venda este, para esta que vos escreve, é o filme mais filme de todos do gênero, até por ele conseguir ultrapassar essa classificação. E vemos uma jornada de herói ter uma caminhada maior dando espaço a humanidade daquele personagem. Somos apresentados então ao seus dramas e há um conforto de realidade. E isto adaptados para a telona com maestria por James Mangold. Wolwerine subiu para o topo e de lá não desce!
Não entrou no TOP 3, mas impactou!
Dois filmes me fizeram sair do cinema com a cabeça e o coração no fundo do estômago e foram: "Mãe!" de Darren Aranofsky - e "Dunkirk" de Christopher Nolan, porém eles não são exatamente os melhores do ano. Acho que não entram neste quesito. Mas acredito ser válido lembrar que ambos tem técnicas exemplares e se sobressaem por isto.
O primeiro foi polêmico. Trouxe revolta e incompreensão (até foi xingado no twitter hahaha). Mas me fez sentir mil e um coisas indefinidas que nunca mais vou esquecer e sim my mind was blown away!
O Segundo tem uma história simples sobre uma guerra pouco conhecida, todavia, foi contada de forma segmentada e a especificidade de tudo ali ampliou a dimensão do que Nolan queria trazer ao público. Som e fotografia dão ao projeto uma cara única.
Não citei Blade Runner em nada, porque ele não entra em nenhuma lista. Ele é cada tópico de uma lista inteira. <3
Bônus:
Este ano eu vi uma das melhores exposições do que o povo brasileiro passa no atual cenário politico no país ( e de um jeito que não me deixou parar de rir dessa desgraça nem um minuto sequer). Foi o curta MAMATA de Marcus Curvelo. A produção até ganhou prêmio aqui no Festival de Cinema de Brasilia e espero que consiga chegar na internet logo para ganhar também a adoração de vocês.
https://vimeo.com/230715416
Na música!
O ano foi da Anitta – que ainda levantou a carreira da drag Pablo Vittar. Isso não tenho dúvidas (SUA CARA E PARADINHA não saíram do meu playslit nem um segundo), mas eu não posso dizer que elas fizeram meu ano melhor. Talvez o deixaram mais divertido, mas só.Agora QUEM VEIO E ARRANCOU MEU CORAÇÃO (DEVOLVEEEEE) foi com certeza dona LORDE com seu MELODRAMA
Tantas emoções, tantas compreensões, tantos dramas compartilhados. Um disco que eu coloquei pra tocar e não pulava sequer uma música. Claro, tenho ali minha predileta (Homemade Dynamite), mas que nem por isso me fez ficar longe das outras músicas maravilhosas dele.
SURPREENDEU!
Nunca fui fã do One Direction, dai este ano um deles. Me lança um discão super estilizado e ultra mega bem feito. E, pausa, COM UM CLIPE LINDISSMO – Sign of the Times é para mim o clipe do ano, não queria lembrar do que ele me causa, mas é sim meu predileto.
Grupo DO ANO
Se você acha que O Fifth Harmony vai ganhar, achou errado, otário!Eu sigo o trabalho do pessoal da TV QUASE desde que eles começaram a trabalhar na MTV com um dos melhores programas que a emissora lançou já no seu fim ( AI QUE SAUDADE), O Último Programa do Mundo.
Mas cara. Daniel, Caito, Juliano, Raul, Leandro e alguns outros. Foram produzindo, ao longo desses últimos 5 anos, muito CONTEÚDO TOP. Essa galera é tão excelente que são responsáveis pela:
* criação e desenvolvimento do melhor desenho animado dos últimos tempos, O Irmão do Jorel, também fazem o melhor programa de Futebol do mundo, o Falha de Cobertura, rolou série deles (Décimo Andar), Daniel apareceu em dois filmes muito legais – TOC e La Vingança – e muitos deles estão na equipe dos melhores programas de comédia atualmente (Lady Night e Adnight).
Fora tudo isso:
ELES QUEBRARAM A INTERNET quando resolveram colocar quatro motoristas para criticar filmes e dar a real para as pessoas. Não só viraram mitos com o CHOQUE DE CULTURA, como são hj donos do twitter e dos melhores bordões que todos não queremos mais parar de repetir.
Se isto não é ter poder para entrar na lista de vocês, eu não sei o que é!
Vitor S.
Em 2017 eu não li tanto quanto em outros anos.
Podia dizer que foi por falta de tempo, mas foi mesmo falta de vergonha na cara! Lia muito no metrô, mas passei a ir para a faculdade mais de carro, já que este ano estudei a noite, e quando estava em casa preferia ir assistir algo...
Mas ENFIM, preciso dizer que o livro que mais me marcou este ano foi Extraordinário, da R. J. Palacio. Eu confesso que já tinha ouvido falar dele na época de seu lançamento, mas não ignorei porque tinha receio de ser melodramático demais. Longe disso! É uma história linda e nenhum um pouco apelativa, que nos lembra que é preciso ser gentil com o próximo, porque a gente nunca sabe os monstros e desafios que o outro está enfrentando. Um simples sorriso pode fazer o dia de alguém e uma palavra rude para um desconhecido pode ser a gota d’agua para alguém que não aguenta mais as pesadas da vida. O livro aquece o coração, nos faz rir e nos leva as lágrimas. É uma leitura imperdível, para todas as idades! Depois de ler, fui compartilhar a história com minha irmã de 8 anos e digo que foi muito proveitoso para ela também. A adaptação cinematográfica saiu este ano e fizeram um ótimo trabalho em levar a história do Auggie para as telonas. Indico ambos!

Se Victor Lopes foi uma grande revelação na literatura, no mundo da música o ano foi dela: Pabllo Vittar. O cantor maranhense pegou sua peruca e desde o carnaval, com o hit “Todo Dia”, vem pisando DE SALTO ALTO na cara da sociedade tradicional brasileira. É incrível ver uma drag queen conquistar um espaço tão grande no cenário musical brasileiro. Pura representatividade, bebê! BEM NA SUA CARA E com um monte de parceria confirmada para 2018, ninguém pode parar o furacão Pabllo!
Falar em representatividade, agora no finalzinho do ano saiu o clipe para a música “Flutua” do Johnny Hooker com o Liniker. Simplesmente impecável. Comovente e impactante. Vale a pena conferir. O mais legal é que além de chamar atenção para a luta LGBT, o clipe também valoriza uma outra minoria que é comumente ignorada pela mídia. O clipe traz um personagem surdo e também os cantores traduzindo a letra da música para a linguagem de sinais. A mensagem é clara: não importa cor, condição social, orientação sexual ou condição física e mental “ninguém vai poder querer nos dizer como amar”.
Falar de música e não mencionar as novas regras da Dua Lipa é crime! A britânica já está na estrada há algum tempo, mas foi com o hit “New Rules” que ela estourou no mundo todo. A música bombou tanto que virou meme. Obrigado Dua por nos incentivar a não dar corda pra boy lixo!
Falando em meme, a diva Gretchen se consolidou como a MAIOR WEBDIVA (desculpa Tulla Luanna) ao ser chamada para participar do clipe Swish Swish da Katy Perry. Não salvou a música do flop – nada salvaria – mas rendeu gifs incríveis. Outro meme que rendeu muito este ano e que eu amo é a cuca, que por alguma razão foi descoberta pelos gringos. É a cultura brasileira conquistando o mundo!
2017 foi um ano bem tenso em Hollywood.
Desde que denuncias de assédio contra o produtor Harvey Weinstein começaram a pipocar, a indústria entrou em rebuliço. O assédio e o estupro são problemas culturais gigantescos que estão mais presentes do que se gostaria de admitir, em diversas camadas da sociedade, e precisa mesmo ser trago à tona e discutido para ser finalmente combatido. Chega! Por isso, é tão importante que sejam produzidos séries e filmes que incomodem e que nos façam refletir sobre a sociedade atual e como as coisas precisam mudar. Assim, The Handmaid's Tale é para mim a produção mais importante do ano. A relevância da história é completamente apavorante. A série serve com um grande despertar para que entendamos que é preciso estar antenados e lutar contra a intolerância, o machismo, a homofobia, o preconceito e o desrespeito.
Não poderia terminar meu texto sem mencionar a última temporada de The Leftovers. Que série provocativa, elegante, impactante... A produção da HBO é tão complexa e traz tanta reflexão que é uma que pretendo rever diversas vezes para conseguir extrair tudo o que ela tem para passar. Infelizmente foi ignorada pelas premiações, mas merece e MUITO sua atenção.
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