Maze Runner: A Cura Mortal (3D)



Após um inicio promissor, o último dos filmes da série #MazeRunner, A Cura Mortal, deve decepcionar o público que assistiu aos dois primeiros longas. Principalmente porquê ela chega aos cinemas quase três anos após o lançamento de 'Prova de Fogo' e não preenche a jornada de Thomas (Dylan O'Brian) e seu grupo com boas reviravoltas. A trama é também uma adaptação dos livros de James Dashner e têm de volta todo os elenco das primeiras produções: Patricia Clarkson, Thomas Brodie-Sangster, Jacob Lofland, Kaya Scodelario, Ki Hong Lee, Dexter Darden, Rosa Salazar, Giancalo Esposito e Aindan Gillen.

Wes Ball continua como diretor e somente T.S. Nowlin continuou na equipe de roteiro nos últimos dois filmes - ''Maze Runner: Correr ou Morrer'' trazia também a dupla Noah Oppenheim e Grant Pierce Meyers.

Maze Runner: A Cura Mortal entra em cartaz hoje (25) em 2D e 3D.





Trailer

Nas páginas finais da saga de Thomas (Dylan O'Brien) e sua luta contra a C.R.U.E.L, ele precisa libertar seu amigo Minho, que fora capturado pela corporação quando uma grande revelação sobre Teresa (Scodelario) se deu, e também ir em busca da cura, pois muitos a sua volta estão infectados. Thomas, Newt (Sangster, Brenda ( Salazar), Jorge (Esposito) e Frypan (Darden) acabam seguindo rumo a última cidade e lá terão as respostas que precisam. Contudo, o caminho é longo e cheio de cranks (pessoas infectadas e perigosas), porém, é ao chegarem as portas do lugar almejado que o nível de dificuldade se elevará. Afinal, os chefões da área precisarão de um bom motivo para ajuda-los a passar a segurança pesada montada pela empresa por trás disso tudo.


Aqui vemos o exemplo de uma saga que tinha tudo para funcionar - e isto pode ser visto no primeiro filme 'Correr Ou Morrer -, mas que desanda pelas próprias escolhas da trama. Reviravoltas não funcionam ou são 'previsíveis demais' e o elenco de peso gasto aqui trabalha em modo 'repeat'.

Os livros de Dashner para a série se contabilizam em seis, mas até então não há previsão de que a história prossiga nos cinemas. Muitos fãs revelam que a própria leitura se cansa em 'A Cura Mortal'. Acredita-se que acontece o mesmo na telona. Conflitos se resolvem, mas não dão espaço para os personagens respirar e o peso na consciência de alguns deles traz ao fim uma redenção simplória.

Thomas tem encontros imprevisíveis com personagens que tiveram seus arcos visivelmente terminados em outros filmes, tem de lidar com a descoberta de quem é Teresa e usa isto para se motivar durante vários momentos, tem também que ver mais amigos se perdendo para a doença e descobre que pode por fim a isso muito tarde. 

Há desdobramentos da trama que o roteiro não consegue adaptar tão bem e tudo soa muito insosso. A direção de Wes continua seu ritmo veloz de sempre e vemos o filme correr, mas em círculos. Este aqui, inclusive, vem com 11 minutos a mais que a segunda produção da série e não faz tanta diferença assim. Paesano também retorna ao comando da trilha sonora e contorna o filme com sons exuberantes para as grandes cenas de ação, desde o seu inicio.

Em suma, não há salvação para o que já vinha impactado desde o segundo filme - o que faz todo esse mega design de produção ser em vão.


Dispense o 3D.

Ficha Técnica: The Maze Runner, The Death Cure, 2017. Direção: Wes Ball. Roteiro: T.S. Nowlin -  adaptação do livro The Maze Runner: A Cura Mortal do autor James Dashner. Elenco: Aidan Gillen, Dylan O'Brien, Giancarlo Esposito, Kaya Scodelario, Ki Hong Lee, Thomas Brodie-Sangster, Patricia Clarckson, Alan Tudyk e Rosa Salazar. Gênero: Aventura, Ação, Scifi. Trilha Sonora: John Paesano. Distribuidora: Fox Filmes.Duração: 2h22min.

Não recomendado para menores de 12 anos

Avaliação: Um fim sem sal, tempero e torturante (1/5).




25 de Janeiro, nos cinemas!


See Ya!












B-

Escrito por Bárbara Kruczyński

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