Se Gosta Desse Filme, Leia Este Livro


O wanna be nerd é um site muito cinéfilo, mas por aqui a gente ama cultura pop no geral! Eu mesmo costumo alternar entre períodos onde estou lendo mais, vendo mais séries ou assistindo mais filmes. Amo histórias, não importe o formato em que elas venham.

Por isso, tive a ideia de fazer um post de recomendações que ligassem filmes que eu adoro a livros que tem uma vibe semelhante e que também são muito bons. Se você não tem o hábito de leitura, espero que o motive!

➙ Se gosta de 

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 Donnie Darko, leia 

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 At The Edge of the Universe

Donnie Darko (dirigido por Richard Kelly): Donnie é um jovem excêntrico que despreza a grande maioria de seus colegas de escola. Ele tem visões, em especial de Frank, um coelho gigante que só ele consegue ver e que o encoraja a fazer brincadeiras humilhantes com quem o cerca. Um dia, uma de suas visões o atrai para fora de casa e lhe diz que o mundo acabará dentro de um mês. Donnie inicialmente não acredita, mas, momentos depois, a turbina de um avião cai em sua casa e ele começa a se perguntar qual é o fundo de verdade dessa previsão.

At the Edge of the Universe (Shaun David Hutchison): Tommy e Ozzie tem sido melhores amigos desde a segunda série e namorados desde o oitavo ano. Eles passam seus dias sonhando em escapar da cidadezinha delas, até que um dia Tommy some. Mais precisamente, ele deixa de existir, sendo apagado da memória de todos que o conheciam. Ozzie não sabe como navegar a vida sem Tommy e logo ele suspeita que algo mais está acontecendo: o universo está encolhendo.

Os dois possuem elementos fortes de sci-fi, de uma maneira um tanto bizarra. Um clima de estranhamento percorre ambas as histórias, mas no cerne de cada uma a gente tem um drama que vai te deixar reflexivo. At The End of the Universe nem de longe chega a ser tão complexo em temática e estrutura quanto Donnie Darko, mas acredito que tenha potencial para agradar os fãs do filme... e surpreender!

➙ Se gosta de 

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 O Amor Não Tira Férias, 

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 leia A Troca


O Amor Não Tira Férias (dirigido por Nancy Meyers): A norte-americana Amanda Woods tem uma carreira promissora, mas está deprimida porque terminou o relacionamento com o namorado. A inglesa Iris Simpkins é redatora de uma coluna popular e tem pouca sorte com os homens. Durante as festas natalinas, as duas decidem trocar de casa e acabam conhecendo outros homens.

A Troca (Beth O’Leary): Leena Cotton tem 29 anos e sente que já não é mais a mesma. Eileen Cotton tem 79 e está em busca de um novo amor. Tudo de que neta e avó precisam no momento é pôr em prática uma mudança radical. Então, para colocar suas respectivas vidas de volta nos trilhos, as duas têm uma ideia inusitada: trocar de lugar uma com a outra. Leena sabe que precisa descansar, mas imagina que a parte mais difícil será se adaptar à calmaria da cidadezinha onde a avó mora. Cadastrada em um site de relacionamentos, Eileen por sua vez embarca na aventura com a qual sonha desde a juventude. Dividindo o apartamento com dois amigos da neta, ela logo percebe que na cidade grande suas ideias mirabolantes não são tão complicadas assim. Ao trocar não só de casas, mas de celulares e computadores, de amigos e rotinas, Leena e Eileen vão descobrir muito mais sobre si mesmas do que imaginam. E se tudo der certo, talvez destrocar não seja a melhor solução.

O Amor Não Tira Férias é um dos meus filmes preferidos. É uma daquelas produções que aquecem o coração. Posso estar tendo um dia super stressante, é só dá play que me sinto mais leve. E ler A Troca me deixou do mesmo jeito! Claro, o principal elemento que une os dois é o elemento de troca de “realidade” e como isso transforma as vidas das personagens, as levando a se redescobrirem e olhar a vida sob novas perspectivas. Além disso, ambos tem velhinhos fofos!

Se gosta de 

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 Sky High, leia 

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 The Extraordinaries


Sky High (dirigido por Mike Mitchell): Em uma escola de treinamento em que os adolescentes aprendem a ser super-heróis, Will Stronghold vai para uma classe de estudantes que demonstram muito potencial. Gwen, sua colega de sala, acaba se aproximando dele. Will descobre que a mãe da garota é uma vilã derrotada pelo seu pai. Agora, Gwen deseja se vingar.

The Extraordinaries (T J Klune): Nick Bell? Nada extraordinário. Mas ser um dos maiores escritores de fanfic no fandom dos extraordinários conta como um super poder, certo? Após um econtro por acaso com Shadow Star, o maior herói de Nova City (e o maior crush de Nick), Nick parte em uma jornada para se tornar extraordinário. E ele irá fazer isso com a ajuda de Seth Grey, seu melhor amigo (e talvez o amor da sua vida).

Os dois são protagonizados por jovens rodeados de heróis super poderosos, mas que não tem habilidades próprias. E ambos os personagens não percebem que o/a bff está apaixonado/a por ele! São duas coincidências bem legais! Mas param por aí. Sky High é um dos meus filmes preferidos da adolescência (sempre amei tudo que envolve um poderzinho) e até hoje torço para que transformem o filme em uma série. Os Extraordinários é uma leitura muito divertida. O Nick irrita um pouco (dá até vontade de chacoalhar ele, pois não percebe o que tá no nariz dele), mas ao mesmo tempo ele é apaixonante.

➙ Se gosta de 

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Harry Potter, leia 

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 Sempre em Frente


Harry Potter (dirigido por Chris Columbus): Harry Potter é um garoto órfão que vive infeliz com seus tios, os Dursleys. Ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar em Hogwarts, uma famosa escola especializada em formar jovens bruxos. Inicialmente, Harry é impedido de ler a carta por seu tio, mas logo recebe a visita de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts, que chega para levá-lo até a escola. Harry adentra um mundo mágico que jamais imaginara, vivendo diversas aventuras com seus novos amigos, Rony Weasley e Hermione Granger.

Sempre em frente (Raibow Rowell): Simon Snow é o Escolhido. Segundo as lendas, ele é o feiticeiro que garantirá a paz no Mundo dos Magos. Isso seria extraordinário se Simon não fosse desastrado, esquecido e um feiticeiro pouco habilidoso, incapaz de controlar seus poderes. Ele está no penúltimo ano da Escola de Magia de Watford, e, ao lado de sua melhor amiga Penelope e sua namorada Agatha, já se meteu nas mais variadas aventuras e confusões ― algumas causadas por Baz, seu arqui-inimigo e colega de quarto, outras pelo Oco, um ser maligno que há tempos tenta acabar com Simon. Quando chega o novo ano letivo e Baz não aparece na escola, Simon suspeita que o garoto esteja tramando alguma coisa contra ele. As coisas começam a tomar um rumo ainda mais estranho quando o espírito da mãe de Baz, antiga diretora de Watford, aparece para Simon afirmando que quem a matou continua à solta. Quando Baz finalmente chega a Watford sob circunstâncias misteriosas, Simon não vê alternativa a não ser ajudá-lo a vingar a morte da mãe ― o que pode ser o primeiro passo para que verdades avassaladoras sobre o Mundo dos Magos sejam reveladas. E para que tudo mude entre os dois garotos.

Essa é uma comparação óbvia já que Carry On é claramente uma sátira de Harry Potter! Shippava Harry e Draco? Pois aqui você vai ver seu shipp virar realidade! Porém, Carry On consegue ir além e imprimir sua própria marca. Você chega ao livro pelas refêrencias à Harry Potter, mas fica pelo apego aos personagens (Baz S2) e a subversão da figura “do escolhido”.

➙ Se gosta de  

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 Auto da Compadecida, leia 

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 O Auto da Maga Josefa

Auto da Compadecida (direção de Guel Arraes): As aventuras de João Grilo e Chicó, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Eles estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região.

O auto da maga Josefa (Paola Siviero): Toda lenda tem raízes na realidade e Toninho sabe disso melhor do que ninguém – a seca é apenas uma das muitas maldições que assolam o Agreste. Fantasmas, vampiros e gigantes não assustam esse jovem caçador de demônios, mas ele se surpreende ao conhecer a misteriosa Josefa, que também percorre as estradas áridas do Nordeste atrás de criaturas malignas. As intenções da maga em lutar contra os seres de outro mundo talvez sejam obscuras, mas a jornada ao seu lado certamente será uma aventura inesquecível...

Ambos são ambientados no nordeste do Brasil e brincam com o credo (o livro traz mais forte os elementos sobrenaturais). O Auto da Compadecida é um dos filmes mais amados do cinema brasileiro e tenho certeza que se você é fã, também vai apreciar muito o trabalho da Paola Siviero.

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O Diário da Princesa, leia 

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  Espere Até Me Ver de Coroa
O Diário da Princesa (direção de Gary Marshall): Mia é uma garota de 15 anos que vive com sua mãe em São Francisco. De repente, ela descobre que seu pai é o Príncipe de Genóvia, um pequeno país europeu. Ela recebe a visita de sua avó recém-descoberta, que passa a lhe dar aulas de etiqueta, ensinando-a como uma princesa deve se portar. Mas quando se aproxima a data de seu aniversário, Mia precisa definir que caminho pretende tomar em sua vida: tornar-se uma princesa e se mudar para Genóvia ou permanecer morando com a mãe.

Espere Até Me Ver de Coroa (Leah Johnson): Liz Lighty sempre achou que fosse negra, pobre e estranha demais para brilhar em sua pequena cidade rica e obcecada por festas de formatura. Mas tudo bem, porque ela tem um plano: estudar na renomada Pennington College, onde fará parte de sua conhecida orquestra e, eventualmente, se tornará médica. No entanto, quando Liz descobre que não pode mais contar com a ajuda financeira que esperava, seus planos vão por água abaixo – até ela ser lembrada da bolsa de estudos que sua escola oferece para o rei e a rainha da festa de formatura. Não há nada que Liz odeie mais do que ser o centro das atenções. Ela não quer ter sua vida exposta nas redes sociais, lidar com concorrentes do nível Meninas Malvadas e ser obrigada a participar de uma série de eventos humilhantes. Mas ela está disposta a fazer o que for preciso para estudar em Pennington. A única coisa que torna tudo levemente suportável é a nova garota da escola, Mack. Ela é inteligente, engraçada, e tão estranha quanto Liz. Mas Mack também está na disputa pelo título de rainha.

Ao contrário de Mia, Liz não é uma princesa de verdade. Porém, as duas são jovens desajustadas, que estão muito contentes em permanecer longe dos holofotes. Só que circunstâncias extraordinárias acabam as colocando como centro da atenção, trazendo imenso desconforto para as personagens.

Se gosta de 

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A Proposta, leia 

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 The Ex Talk


A Proposta (direção de Anne Fletcher): Margaret Tate é uma poderosa editora de livros que corre o risco de ser deportada para o Canadá, seu país natal. Para poder permanecer em Nova York, ela diz estar noiva de Andrew, seu assistente. O jovem aceita ajudá-la, mas impõe algumas condições, entre elas ir para o Alasca e conhecer sua família excêntrica. Com um oficial da imigração sempre à espreita, Margaret e Andrew têm que seguir o plano de casamento apesar de diversos problemas.

The Ex Talk (Rachel Lynn Solomon): Shay Goldestein tem sido produtora de rádio na estação pública de Seattle por quase uma década e ela não consegue imaginar trabalhando em nenhum outro lugar. Mas ultimamente está rolando conflitos entre ela e seu novo colega: Dominic Yun, que acabou de sair de um mestrado em comunicação e está confiante que sabe tudo sobre rádio. Quando a rádio precisa de um novo conceito, Shay propõe um novo programa que seu chefe aprova com entusiasmo: no The Ex Talk, dois exes irão dar conselhos amorosos ao vivo. O chefe decide que Shay e Dominic serão os apresentadores perfeitos, devida a animosidade mútua. Nenhum dos dois gosta da ideia, mas é isso ou o olho da rua. À medida que a popularidade do programa cresce, Shay e Dominic começam a se apaixonar. Em uma indústria que valoriza a verdade, ser pegos na mentira significa o fim de mais do que somente suas carreiras.

Enemies to lovers? ✔️. Faking dating? ✔️. Fingir namorar um colega de trabalho pelo bem da sua carreira? ✔️. É impossível você não gostar de The Ex Talk se adora A Proposta! E ambas são comédias românticas muito divertidas e envolventes.

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Um Grande Garoto, 

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 leia The Guncle

Um Grande Garoto (dirigido por Paul e Chris Weitz): Will é um londrino solteirão e irresponsável de cerca de trinta anos de idade. Em busca de mulheres disponíveis, ele inventa um filho imaginário e começa a frequentar reuniões de pais solteiros. Will acaba conhecendo Marcus, um garoto esquisito de 12 anos com problemas na escola. Aos poucos, os dois acabam se tornando amigos e Will ensina a Marcus como ser um garoto popular, ao mesmo tempo que Marcus o ajuda a finalmente crescer.

The Guncle (Steven Rowley): Patrick sempre amou seus sobrinhos, Maisie e Grant. Isso é, ele gosta de passar tempo com eles quando eles o visitam em Palm Springs, ou quando ele vai vê-los em Connecticut no natal. Mas cuidar dos dois por dois meses após o falecimento da mãe deles, é um pouco demais pra ele.

Adultos imaturos que precisam cuidar de uma criança e esse contato os obriga a amadurecer e a encarar questões de suas vidas que até então eles vinham tentando ignorar. About a Boy é mais dramático, The Guncle é mais bem humorado, mas ambas as histórias vão te emocionar.

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 Delírios de Consumo de Becky Bloom, 

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 leia Samantha Sweet , Executiva do Lar


Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (dirigido por P J Hogan): Rebecca mora em Nova York e tem o sonho de trabalhar para uma renomada revista de moda, mas ainda não conseguiu essa façanha. Contudo, ela consegue um trabalho como colunista para uma revista financeira que pertence à mesma empresa. Sua coluna torna-se um sucesso da noite para o dia, mas ela está a ponto de arruinar sua vida e sua carreira por ser uma compradora compulsiva.

Samantha Sweet , Executiva do Lar (Sophie Kinsella): Samantha Sweet é uma advogada poderosa em Londres. Trabalha dia e noite, não tem vida social e só se preocupa em ser aceita como a nova sócia do escritório. Ela está acostumada a trabalhar sob pressão, sentindo a adrenalina correr pelas veias. Até que um dia... comete uma grande mancada. Um erro tão gigantesco que pode destruir sua carreira. Samantha desmorona, foge do escritório, entra no primeiro trem que vê e vai parar no meio do nada. Ao pedir informação em uma linda mansão, é confundida com uma candidata a doméstica e lhe oferecem o emprego. Os patrões não fazem ideia de que contrataram uma advogada formada em Cambridge, com QI de 158, e que não tem a menor noção de como ligar um forno! O caos se instala quando Samantha luta com a máquina de lavar... a tábua de passar roupa... e tenta fazer cordon bleu para o jantar... Mas talvez não seja tão incapaz como doméstica quanto imagina. Talvez, com alguma ajuda, ela possa até fingir. Será que seus patrões descobrirão que sua empregada é de fato uma advogada de alto nível? Será que a antiga vida de Samantha irá alcançá-la? E, mesmo se isso acontecer, será que ela vai querer de volta? A história de uma mulher que precisa diminuir o ritmo. Encontrar-se. Apaixonar-se. E descobrir para que serve um ferro de passar.

Eu tô roubando nesse aqui! Becky Bloom é baseado em outro livro da Sophie Kinsella então o elo é óbvio haha. Eu simplesmente amo o humor da Sophie (inclusive pretendo fazer um post só sobre os livros dela). O filme da Becky é bem diferente do livro, mas surpreendentemente isso não é algo ruim! É um dos poucos casos em que em minha opinião o filme é melhor que a obra de base.

➙  Se gosta de 

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 Fear Street,  

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 leia Nova Jaguaruara

Fear Street (dirigido por Leigh Janiak): Após uma série de assassinatos brutais, um grupo de adolescentes enfrenta uma força maligna que aterroriza uma cidade há séculos.

Nova Jaguaruara (Mauro Lopes): Um antigo e curioso evento acontece todos os dias em Nova Jaguaruara, uma pequena cidade no interior do Ceará: à meia-noite, as luzes se apagam e a cidade cai na escuridão por exatamente um minuto. Vicente e sua equipe de trabalho chegam à cidade para estudar as condições para a instalação de torres de energia eólica na região e, quem sabe, resolver o estranho problema de queda de energia. O que eles não sabiam, entretanto, é que a cidade esconde uma terrível história relacionada ao desaparecimento de pessoas desde o início do século XX. A única coisa de que são alertados desde o primeiro dia é o fato de não poderem se aproximar de uma igreja abandonada na beira da estrada, um pouco afastada de Nova Jaguaruara. Infelizmente, o aviso não é o suficiente e logo Vicente e sua equipe encontram-se presos nos terríveis mistérios da cidade.

As duas obras são ambientadas em cidades do interior que abrigam terríveis maldições. Fear Street é mais slasher. Nova Jaguaruara dá mais medo. Mas se gostou do filme, recomendo que dê uma chance a esse maravilhoso livro nacional!

E ai, alguma obra te interessou? Me conta!

Love, Vitor

Escrito por Vitor Souza

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