Vento na Fronteira, de Marina Weis, Laura Faerman | É Tudo Verdade 2022


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O ESTADO DAS COISAS 

Vento na Fronteira mostra ao espectador um capítulo da luta dos índios pelas suas terras e pela sua sobrevivência, pois sem ter onde morar, não é possível que um povo, uma família, prospere. O documentário mostra inúmeros momentos cruciais na luta pelos direitos indígenas, alguns destes o espectador poderá reconhecer, pois trata-se de fatos que ocorreram e se tornaram pauta nos noticiários. Assim, acontecimentos captados são responsáveis por trazer o público para mais perto daquela realidade, como o fato de ouvirmos os nativos falando em sua língua materna, tendo, claro, sincronia da legenda em português para a maioria que não compreende o tupi guarani e adjacentes.
Trailer

Ficha Técnica
Título original e ano: Vento na Fronteira, 2022. Direção: Marina Weis e Laura Faerman. Gênero: Documentário. Nacionalidade: Brasil. Duração: 77min.
O documentário foca em uma tribo em um local especifico, os índios que vivem na região do Mato Grosso do Sul. É a realidade deles que o espectador vai acompanhar. Alguns eventos, como dito anteriormente, são responsáveis por tratar o drama dos protagonistas aqui na sua luta pela sobrevivência. Entre estes, a manifestação indígena no Congresso Nacional, em Brasília, no ano de 2017, e o descaso do governo em reconhecer as terras que os índios escolheram para chamar de sua. Ademais, a situação piora com Bolsonaro no poder, pois em vídeo o mesmo diz abertamente ''que não deixará 1cm de área demarcada para os indígenas'' e a rixa fazendeiros x índios brigando por terras, conflitos que, as vezes, acabam em tragédia, aliás, e, por último, mas não menos importante, os atritos entre empresas de agronegócio com os indígenas. Estes são alguns dos fatos que demonstram como os indígenas sofrem uma grande desvalorização apenas ´por demandarem o seu direito de viver nas terras que lhe viram nascer'.

Ferramentas técnicas do filme que podem causar empatia no espectador, talvez, seja a força da fotografia e a percepção local da trilha sonora. No momento em que os personagens reais são exibidos na região do Mato Grosso do Sul, as imagens captadas fazem com que os olhos de quem assiste embarque em paisagens belíssimas da natureza. Tem se então planos fechados que focam no rosto de um índio meio as árvores e também planos abertos revelando toda a grandeza da paisagem que cerca aquele território. Existe um acerto muito grande na trilha, que é a utilização do som emitido pela ventania logo aos créditos finais do documentário. Tal escolha consegue finalizar com magnitude o drama apresentado, é como se restasse, depois de tudo, somente o silêncio barulhento do vento.

A luta complexa pelo reconhecimento da terras indígenas tem uma personagem muito importante na defesa cotidiana desta história toda, uma advogada que se mostra determinada a combater injustiças e defender não só os indígenas como fazer valer a lei. O documentário consegue transportar o espectador, mesmo que por alguns minutos, para a realidade cruel onde a sobrevivência está em jogo. Mas o embate não tem fim, como eles mesmos dizem lá pelos minutos finais do filme, pois apesar de toda dificuldade, eles se demonstram perseverantes perante todos os ocorridos. Ao chegarmos aos créditos finais, uma frase muito inspiradora preenche a tela: “Eles lutam pelos seus filhos, para terem um lugar para morar no futuro.”

Vinheta do É Tudo Verdade
27º Festival Internacional de Documentários


Serviço:
 

Os filmes ficam disponíveis até o limite de visionamentos ou 24 horas. 

 
COMO ASSISTIR AOS FILMES:

É TUDO VERDADE PLAY
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2. Depois de realizar o login
é só clicar no filme selecionado.
3. Aperte o play e boa sessão!

 

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1 - Entre no site   www.itauculturalplay.com.br

2 - Clique em "Criar sua Conta" e preencha o cadastro. 

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 A Plataforma Itaú Play abrigará a Competição Brasileira de Curtas-metragens de 01 a 10 de abril.

 

SESC DIGITAL:

Entre no site do Sesc Digital pelo endereço

sescsp.org.br/etudoverdade e acompanhe a programação.

Não é necessário fazer cadastro.

A Plataforma Sesc Digital abrigará a Competição Internacional de Curtas-Metragens de 01 a 05 de abril. Com limite de 2000 visionamentos por título, exceto “Como se mede um ano?” 1000 visionamentos.

Escrito por Raynan Dias

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