quinta-feira, 23 de junho de 2011

Switched at Birth

Ahh a ABC Family, a mesma que eu vivo xingando pela falta de compromentimento com os espectadores, é que faz muitas das minha séries preferidas. Terça voltou Pretty Little Liars (AEAEAEEEE TODOS GRITAM, e que episódio foi aquele? super digno de season premiere!) e estreou The Nine Lives of Chloe King, que eu ainda não sei se vou continuar vendo, depende dos próximos episódios. Mas isso não vem ao caso, esse post é exclusivo pra minha mais-nova-a-entrar-na-lista-das-séries-favoritas: Switched at Birth!

A série estreou dia 6, mas só fui ver no domingo (12), e logo nos primeiros 5 minutos meus olhos já se encheram de lágrimas, pode? Eu não costumo chorar muito vendo filmes ou séries, mas fiquei super comovida no início. 
A série conta a história de duas adolescentes trocadas no hospital quando eram bebês. Bay Kennish cresceu em uma família rica e vive com os pais, John e Kathryn e o irmão Toby. Daphne Vasquez passou toda a vida em um bairro pobre, na companhia de sua mãe, Regina e a avó. 
A Bay depois de perceber muitas coisas diferentes entre ela e a sua família, insiste em fazer um exame de DNA, e descobre que ela não é filha biológica dos pais com que vive desde sempre, ela foi trocada na maternidade. 
O legal é que eles contam toda essa história nos primeiros minutos, sem enrolação e sem buracos, ficou um ritmo legal que não cansa sabe?

Do elenco, só conheço a atriz que faz a Bay, ela era a filha do Luke em Gilmore Girls e participou daquele filme The Clique (super bobo, mas com roupas lindas) e o Lucas Grabeel (HIGH SCHOOL MUU-SIII-CAAAL!!), o resto do pessoal nunca vi na vida, mas fui com a cara de (quase) todos. 

Muitos bonitos, o Emmett (amigo da Daphne) é muito lindo (ruivo!), já imaginaram uma declaração em língua de sinais?  FOFO! 



Indico... MUITO!
Quem assistir depois me diz o que achou ;)

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Estrela Amarela e Perfeitas

Sabe quando você chega em uma livraria, e vê aquele livro de longe que parece estar te gritando? (Não? Problema seu, comigo acontece). Quando vi aquela estrela amarela ENORME me gritando lá no canto da parte de livros da fnac, fui correndo andando desesperada pra pegar. Era tão pequeno, umas 140 páginas, li e sinopse e quando cheguei na parte sobre a autora arrepios e mais arrepios. Bom, deixa eu contar primeiro.


A Estrela Amarela
Autora: Jennifer Roy
Editora: Cia. das Letras
Páginas: 144

SINOPSE: Como outros sobreviventes do Holocausto, Sylvia Perlmutter ficou em silêncio por muitos anos, tentando esquecer aquilo por que passou. Mas, aos poucos, com a chegada da velhice, as lembranças começaram a vir à tona. Era hora de contar a sua história. E foi o que ela fez - falou e falou à sobrinha, Jennifer Roy, que transformou as conversas no presente relato. Roy se utiliza da voz da própria Sylvia para narrar o dia a dia da família e a sua luta pela sobrevivência durante os seis anos de guerra. Seus pais decidem fugir para Varsóvia, mas não conseguem trabalho. Ao retornarem a Lodz, são obrigados a abandonar sua casa para viver em um apartamento bem pequeno, sem banheiro, com as duas filhas. Dividido em quatro partes cronológicas, cada uma com uma introdução sobre os acontecimentos históricos do período, 'Estrela amarela' é um relato íntimo, feito a partir dos olhos dessa menininha, que mais de uma vez escapa da morte apenas com a ajuda do acaso.

Já li livros que se passavam no gueto de Cracóvia (A Lista de Schindler), Varsóvia (O Pianista), mas esse foi o primeiro em Lodz e pelo olhar de uma criança, então tudo foi diferente. Li em um dia, ok, é pequeno, mas foi de uma vez, eu peguei e não consegui largar mais até terminar.

"Mas e O Menino do Pijama Listrado, Fernanda, também não é pela perspectiva de uma criança?" É sim, mas o Bruno estava do lado de fora da cerca, ele vivia em uma realidade completamente diferente da Sylvia, e eu imagino que por isso, apesar de ser mais velho, não entendia que aquilo que estava acontecendo ao redor dele era a guerra.
A Sylvia no começo da história, em 1939, tinha só 5 anos e meio, apesar da ingenuidade, tinha uma percepção da realidade que não é qualquer um que tem, lógico, ela era só uma criança, mas os detalhes contatos por ela são tão realistas como os do Wladyslaw Szpilman em O Pianista.
Nos relatos da Sylvia, a gente não sente ódio, ela tinha medo, e só.
"Não consigo imaginar quem poderia vencer os nazistas. Eles são tão grandes, tão poderosos, tem tantas armas. Mas papai disse que os ingleses, os soviéticos e os americanos são mais fortes ainda." 
Pág. 79

 É estranho pensar assim, porque quando eu leio qualquer livro do tipo, a raiva predomina (e com razão) nos relatos e na minha cabeça.
Eu fiquei encantada com o jeito de escrever da Jennifer, parece mesmo que você lê o que uma garotinha pensa, não dá pra imaginar a autora lá escrevendo.
Amei o livro! Recomendo pra todo mundo que goste de ler essas coisas sobre e a Segunda Guerra, e pra quem não gosta também, porque a Sylvia me emocionou de um jeito que não acontecia a muito tempo. (E só  eu sei o quanto estava precisando disso).

Perfeitas  (Pretty Little Liars - vol. 3)
Autora: Sara Shepard
Editora: Rocco
Páginas: 312

O outro livro do post, não poderia ser mais diferente, mas nem por isso deixou de ganhar as 4 estrelinhas no skoob.

SINOPSE: Em Perfeitas, nada será como antes para as quatro ex-melhores amigas, Spencer Hastings, Emily Fields, Hanna Marin e Aria Montgomery. “A”, que elas chegaram a desconfiar ser Alison DiLaurentis, a quinta integrante do grupo de garotas populares que elas formavam na sétima série e cujo corpo foi encontrado três anos após seu desaparecimento, volta a atormentar cada uma das meninas. E, dessa vez, a misteriosa figura cumpre o que promete: “A” vai pressionando as jovens e divulgando o que elas queriam esconder de pais, amigos e outros alunos da exclusiva Rosewood Day, a escola particular onde estudam.
Apesar da necessidade de se unirem para tentar desmascarar “A”, as meninas continuam incapazes de reatar os antigos laços de amizade. Enfrentando sozinhas seus problemas pessoais e sem confiar uma nas outras, as garotas são forçadas a enfrentar o fato de que “A”, quem quer seja, não só as odeia como realmente está mais perto do que imaginam, podendo ser, até mesmo, uma delas. Mas é somente quando Hanna parecer ter descoberto a identidade de “A” que elas se dão conta de tudo que a sinistra personagem é capaz de fazer para proteger o seu próprio segredo...

No terceiro livro da série, A. volta pior do que nunca (ela andava meio escondidinha no segundo livro), e dessa vez ferra (vou censurar o que eu iria dizer) bem com a vida das meninas, muitos segredos são revelados e as moças acabam sendo desmascaradas. Spoiler, uma delas vira até sem-teto! coitadinha... hahahahahaha (achei pouco).

Passei quase um mês pra ler esse aí, não pegava o ritmo de jeito nenhum!!!!!!!!! Mas do meio pro final, a história vai ficando mais e mais empolgante, e não dá vontade mais de largar, agora estou aqui roendo as unhas (mentira, até parece que vou estragar desse jeito) pro Inacreditáveis, que a dona Luiza pediu na Saraiva pra mim, chegar (vocês tem uma irmã dessas? que é só bater na porta do quarto, pedir com jeitinho através da porta - ela não abre pra você e fica te xingando mas - 10 minutos depois, você recebe um e-mail do site confirmando a compra S2, morram de inveja da simpatia da garota).
O chato, é que meu desespero me fez ler há uns meses atrás, mil spoilers lá na comunidade de PLL. Que ódio!! Agora eu sei quem é a A., e muitas coisas que aconteceram nesse livro não foram surpresa nenhuma pra mim. A parte boa, é que a Sara continua conseguindo me prender com esse livrinho adolescente, mas cheio de suspense. Quero mais. 

E tenho que (nem acredito que vou dizer isso) dar os parabéns pra Rocco! Eles costumam demorar eras pra traduzir os livros, mas essa série, mal estou conseguindo acompanhar. Acabo de ler um, e o outro já está saindo. É isso aí, não dá pra dormir no ponto, é bom publicar logo mesmo, e aproveitar que a série está fazendo esse sucesso doido. E VOLTA SEMANA QUE VEM!!!!!!!!!! TODOS GRITAM!!


cheers!

Nanda