quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Motivos para assistir DOWNTON ABBEY ! ! !


Já tem um tempo que eu queria fazer um post sobre a série britânica ''DOWNTON ABBEY'', mas NUNCA sabia como, pois ela é uma série de época e, por isso, talvez tivesse receio que não despertasse com facilidade o interesse das pessoas. Porém, contudo, todavia, este ano a produção foi indicada a 16 categorias ( ISSO MESMO, 16) no Emmy Awards! (vejam o post da Nanda sobre o que rolou no Emmy) e se ela já tinha um número de views grande, agora terá mais. Além disso, muita gente legal assiste. Quer um exemplo? a escritora Meg Cabot twitta f-r-e-n-e-t-i-c-a-m-e-n-t-e, quando o show está passando na PBS (canal aberto americano que exibe a série). Enfim, espero que depois dos motivos que vou listar, muita gente que ainda não assiste, corra atrás do tempo perdido.
; )

Conheça Downton Abbey ! ! ! 


Downton Abbey, é uma mega e requintada propriedade e faz parte das posses da família Crawley. A série britânica (o que já é considera-se um ponto muito importante para se começar a assistir lol), foi criada em 2010  por Jullian Fellowes (ganhador do OSCAR de melhor roteiro original por Assassinato em Gosford Park, de 2002 ) e já conta com três temporadas* (a primeira com seis episódios, a segunda com sete e um especial de natal e a terceira teve inicio semana passada). A trama da série se passa após o naufrágio do famoso transatlântico ''TITANIC", onde se encontravam os dois herdeiros mais próximos do Conde de Grantham e senhor de Downton, Robert Crawley (Hugh Bonneville). Tal acontecimento impacta drasticamente a vida dos Crawley, pois como de praste, naquela época as mulheres não podiam herdar a herança do pai e Robert, sendo pai de três filhas mulheres e nenhum ''varão em cristo'', é obrigado a se acostumar com a ideia de que toda a riqueza da família irá para um parente desconhecido e longínquo ~ eu surtaria no lugar dele huahua ~. 

É ai que entra Matthew CrawleyDan principe Stevens), primo em terceiro grau de Robert e herdeiro (até que o conde consiga trazer ao mundo um filho homem). Matthew vem acompanhado de sua mãe topetuda Isobel Crawley (Penelope Wilton), mas calma lá que antes de Matthew e sua mami aparecerem em Downton o clã nobre da família deve ser melhor apresentado. 



Constituem a família, além de Robert,  a matriarca da família e Condessa de Grantham, Violet Crawley, brilhantemente interpretada por Maggie Smith, a esposa de Robert e Condessa, Cora Crawley(Elizabeth McGovern), suas filhas Lady Mary (Michelle Diva Dockery), Lady Edith (Laura Carmichael) e Lady Sybil (Jessica Brown Findlay ). 

Ganham destaque também os empregados da casa, pois como em ''Gosford Park'', Jullian consegue encontrar uma linha tênue entre os acontecimentos que se sucedem no andar dos patrões e no andar dos serviçais.  Até arrisco dizer que a produção seria uma espécie de ''Grey's Anatomy à moda clássica'' ou ainda um livro da escritora JANE AUSTEN onde o tema é tanto os arcos dos nobres como dos plebeus. Já na ala dos empregados temos: o eficiente Mordómo, Charles Carson (Jim Carter), seu braço direito, a Governanta, Elsie Hughes (Phyllis Logan),  o valete do  Conde, John Bates (Brendan Coyle), a dama de companhia de Cora, Sarah evil O'Brien (Siobhan Finneran), o ambicioso lacaio Thomas Barrow (Rob James-Collier),  a ajudante de cozinha bobona, Daisy Robinson (Sophie McShera), a cozinheira dramalhão, Beryl Patmore (Lesley Nicol), a dama de companhia das filhas de Robert, Ana Smith (Joanne Froggatt), e o lacaio fofura, William Mason (Thomas Howes). Ufa!!! Que grupo lindo

Será que sinto vocês empolgarem???
Calma que ai vem os verdadeiros motivos!
  • Ensinamentos
A primeira temporada da série tratou do naufrágio do Titanic, abordou tópicos do marxismo, falou sobre o então nascimento do ''movimento das mulheres por mais direitos'', graças a filha mais nova do Conde, Lady Sybil, e também sobre o inicio da Grande Guerra, como os britânicos chamam. Ou seja, aprendendo HISTÓRIA com os ingleses. Tem coisa melhor????

Em seguida, todo o momento da primeira guerra mundial é retratado na segunda temporada, além de muitos outros acontecimentos complexos que ditam o viver da sociedade restritiva da época, tudo isso, claro, com pausa para as intrigas e os ROMANCES (<3) em ambas as temporadas. 
  • All you need is S2


Desde a primeira temporada você começa a ver ''casais se formando'' e não é nada água com açúcar, não, Olha só! Primeiro de tudo você tem a relação que se inicia, e termina a todo momento, entre Lady Mary e seu primo Matthew - claramente, o conde e a condessa querem que eles se casem para Downton continuar nas posses da família, mas tanto Mary quanto Matthew resistem a ideia, todavia acabam não resistindo aos charmes um do outro (ele lindo de morrer e ela  digna de um trono de tanta beleza real). 

O romance fica no vai-e-vem, mas não de uma maneira chata. Assistam e vejam a lindeza que é!


A irmã mais nova de Lady Mary também se apaixona, mas rola uma ''treta'' das brabas, pois ela acaba se envolvendo com um empregado da casa. O novo choffer e também revolucionário, Tom Branson (Allen Leech). Já a irmã do meio. Lady Edith. Bem, essa atira para tudo que é lado, inclusive, para tentar acabar com as tramas da irmã mais velha para se casar. Contudo,  sendo brega até não querer mais, toda panela tem sua tampa, assim, é esperar para ver, pois Lady Edith também encontrará um amor. 

                                                                    
 Nasce algo também entre Anna, a dama de companhia das moças Crawley, e Bates, o valete do Conde, que tem uma deficiência na perna, devido aos esforços no exército. Ambos sabem do amor um para com o outro, mas ficam só no olhar e na amizade, em um primeiro momento. Tudo muito sútil, belo e ao mesmo tempo, BEM TRÁGICO. 


  • O Estilo das Crawley

É impossível não falar como os trajes dos anos 20 são deslumbrantes! E as Crawley tem muuuuuito estilo! Até a vovó Violet, não deixa a peteca cair! De fazer Anna Wintour ficar de QUEIXO CAÍDO. Saca só! ~ e Downton já levou prêmio técnico no Emmy de 2011 de ''Melhor Traje de Mini-série, filme ou especial''! ~

Lady Mary lendo a VOGUE de 1920  


  •  Ponto ALTO DA TRAMA
O Drama é algo que está ali entranhado na série! Não é atoa que ela foi indicada ao Emmy de melhor série Dramática,neh!!?! Bem, grande parte dos episódios são cheios de ação e reviravoltas. Todo mundo tem um segredo e, quase sempre, eles se revelam no pior momento POSSÍVEL. Não tem tempo para deixar nada para trás.Os episódios se desenvolvem bem e se resolvem bem, do inicio ao fim. Há sim tempo para rir, mas não de situações engraçadas e sim das falas maravilhosas e inteligentes.

Heróis e Vilões



Os salvadores da pátria, na certa, são: o Conde de Grantham, o Mordomo Carson, Matthew e  Lady Sybil. O Conde por ser um homem de temperamento forte, mas sempre saber usar sua sabedoria e perdoar quando é preciso. O mordomo Carson, por sempre ser eficiente e defender a família para qual trabalha, como se fosse sua própria honra. Matthew é um herói confuso, mas é. Ele chega na situação para salvar a família e no fim é bem isso que acontece mesmo. A última, mas não menos importante, Lady Sybil. Desde o inicio dá a entender que é uma mulher de fibra que luta pelo que pensa e por quem ama. 

Já os ''anti-heróis'' são, primordialmente,  Sarah O'Brien e o lacaio Thomas. Ambos amigos, manipuladores, maquiavélicos e estrategistas que só pensam neles mesmos, claro. Thomas, aliás, se revela muito esperto e traiçoeiro. Também esconde um segredo sobre sua orientação sexual que ganha alguns conflitos e reflexões.

No começo da primeira temporada, o autor dá a entender que Lady Edith, a filha do meio, também é um dos vilões por sempre estar implicando com a irmã mais velha, todavia com o decorrer das temporadas essa ideia é esquecida. Além deles, há várias participações, principalmente na segunda temporada, de personagens cheios de veneno ! MEDA!

  • Maggie Smith, SAMBANDO NA CARA DOS RECALCADOS !!!! 
Mais conhecida pelos jovens, por interpretar a professora Minerva Mcgonagall na série de filmes Harry Potter S2,  Maggie Smith é LENDA no cinema MUNDIAL ! A renomada atriz britânica, que já ganhou Oscar e Globo de Ouro, interpreta a ''máquina de insultos e sinceridades na sua cara'', a  condessa viúva, Violet Crawley, mãe do Conde. Sinceramente, ela é um motivo a parte para você assistir a série! 

E, com certeza, você já se deparou com algum gif ou meme com as ilustres falas e citações de Violet! Se não, curta ai, uma das minhas prediletas!
   
Lady Violet way of life!



  ''Estou ansiosa para encontrar sua mãe novamente. Quando estou com ela, me recordo dos principios e virtudes inglesas./ Mas ela não é americana?/ Exatamente.'' 
  • Meu último motivo é que: A série é viciante! ! !
'Você não era o primeiro bêbado naquela sala de jantar, posso lhe assegurar''

Não sei explicar direito o que é Downton. Um fenômeno? um furacão? um bom livro de contos? tudo isso junto e com chocolate? Bom, só sei que é tão viciante que quando você maratonar a todos os episódios, não vai pular a abertura uma vez sequer. Até porque a música é tão fofa. Lembro que comecei a assistir por causa de comentários aleatórios da galera de Londres que eu sigo no twitter. Todo mundo falava ''OMG! WTF?! Vocês precisam ver D.A. blablablá." Então, eu assisti e e pensei: "Q ISSO, MEU?! Q SÉRIE É ESSA?!". 

Bem, ainda não sei a resposta para a minha própria pergunta, mas posso afirmar COM VIGOR que é uma combinação de tudo que eu já mencionei acima: os personagens, o drama, os trajes, o diálogo, o ritmo dinâmico da narrativa - fico besta como os britânicos sempre conseguem a química perfeita das experiências que eles fazem, seja em séries ou filmes. E Downton é isso! Uma mistura de ótimos elementos que gerou um resultado perfeito e se você experimentar uma vez, você não vai querer mais parar!!! Isso aqui foi um AVISO!
 
  • Curiosidades*

''Perdoar? talvez. Esquecer? NUNCA.''
  • A série já ganhou um globo de ouro (melhor mini-série ou filme feito para tevê), noveprêmios emmy entre 2011 e 2012 (melhor atriz coadjuvante para Maggie Smith, duas vezes, melhor roteiro para mini-série, filme ou especial dramático, melhor trilha sonora e todos os outros são prêmios técnicos) e ainda dois Bafta's também de prêmios Técnicos, entre outros; 
  • É a série de época com o maior índice de audiência no mundo todo atualmente;
  • Entrou  para o Livro Guinness dos Recordes, em 2011, como o "programa de televisão em língua inglesa mais aclamado pela crítica;
  • No Reino Unido, a série é transmitida pelo ITV. No Brasil, a primeira e segunda temporada foram exibidas pleo canal pago ''Globosat HD'' e a terceira temporada será exibida, a partir do dia 15 de outubro, na Fox Life, às 21h25.
Espero que vocês, DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO, se empolguem e assistam!!!




See Ya! 

B.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Emmy Awards 2012

Hey, you guys. Alguém lembra de mim? Fernanda (ou Nanda, se você assim preferir) criadora do blog, gosta de séries, só quer saber de morar em Londres... Lembraram? Então aqui estou eu de novo, foi mal pela falta de atualizações (da minha parte, o Vitor tem deixado o blog "acordado"), mas minha vida estava um caos nas ultimas semanas, então não tive tempo para postar. O pouco tempo que me sobrava ficava para as séries, que por sinal são o tema do post de hoje. 

Ontem aconteceu em Los Angeles a 64ª edição do Emmy Awards *povo das series comemora*. A maior premiação da tv americana, considerado (desculpa pelo clichê mas aí vai:) o Oscar da televisão.

Eu até me arrisquei a fazer uma "cobertura" pelo facebook do blog. Alguém viu?  kkkkk

Todos os loucos por séries muito animados. Elenco e criadores em peso esperando pelos resultados das categorias no Nokia Theather. E quantas categorias!! São mais de 100 incluindo prêmios técnicos.

Entre as minhas favoritas estavam concorrendo Girls e American Horror Story.
Girls foi indicada em 5 categorias, mas não levou nenhuma das principais. Só elenco em série de comédia, categoria que foi premiada em uma cerimônia que aconteceu semana passada. Eu sou super fã da série, indico mil vezes e para mil pessoas se for preciso. Acho que tem um estilo interessante e que precisa existir mais. Então fiquei bem decepcionada e com pena da Lena Dunham, ela fez um trabalho incrível. E sendo produtora, diretora, roteirista E protagonista ela merecia. Mas fazer o que. Como ainda é o primeiro ano, imagino que novas chances aparecerão. A parte boa é que não foi só a Lena que apareceu, Allison Williams, Adam Driver, Alex Karpovsky e Zosia Mamet, a Shosh <3 também estiveram por lá.
It's a GIRLS world!
American Horror Story foi indicado em várias categorias!! It IS a big deal. Ganhou com a Jessica Lange como melhor atriz coadjuvante em comédia. Senti falta do Evan Peters (TATE!!!) e da Taissa Farmiga no evento. Cadê os jovens sendo representados desse mundo?! hehehe


A grande surpresa da noite foi Homeland ter sido a grande vencedora. Segundo o que li por aí, as apostas estavam em Mad Men, que saiu sem nenhum prêmio. Eu não assisto nenhuma das duas, tenho essa vontade pequena de ver Mad Man as vezes, é tanto falatório que é difícil passar despercebido. O problema é que depois de tanto ~Homeland Homeland Homeland Homeland~ eu acabei sonhando com a série (?) e agora sinto que preciso assistir. Não tem como desprezar esses "sinais" hahahaha.
Elenco de Homeland
Nas categorias de comédia Modern Family acabou levando quase tudo. Eu gosto da série, é engraçada e me faz dar gargargalhas bem altas. Mas realmente merecia tanto prêmio?
O nível da série já não é o mesmo e tem muita coisa nova boa por aí. Girls, por exemplo (ok, dessa sou meio suspeita para falar).
Equipe e elenco de Modern Family recebendo o prêmio de melhor série de comédia
Não tem como deixar de comentar a abertura, super Girl Power. Com direito a Lena Dunham comendo bolo pelada. A cara dela hein? hahahaha A cena começa com as "it" atrizes (HAHAHAHAHA) Christina Hendricks (Mad Man), Zooey Deschanel (New Girl), Mindy Kaling (The Office e The Mindy Project), Martha Plimpton (Raising Hope), Connie Britton (American Horror Story) e Lena Dunham (Girls) no backstage do Emmy se preparando. Então elas descobrem o apresentador da premiação, Jimmy Kimmel, escondido em um dos boxes por culpa de um botox mal feito HAHAAHAHAHAHA
As moças logo se protificam para das uns tapas nele e resolver o problema o.o 

Alguns clipes bem legais foram apresentados durante os prêmios. O que mais me gostei foi o de Modern Family, não vou falar nada e deixar que vocês mesmo vejam:


Lily diva! HAHAHAHA

E como sempre, alguns apresentadores fizeram nossa coração explodir com tanta lindeza...

Zooey Deschanel e Jim Parsons.
Quem um dia iria imaginar os dois apresentando um prêmio juntos. Todo mundo vomitando arco-íris. 
E o cosplay de princesa que a Zooey usou? Lovely!

Kat Dennings e Jon Cryer. Ele ganhou na categoria melhor ator de comédia.

Ginnifer Goodwin e Emily VanCamp

Aziz Ansari e Jane Levy. Saudades Suburgatory.
"Pensei que você fosse da Carolina do Norte"
 "As pessoas levam sua atuação mais a sério se você for britânico"
hahahaha concordo!




E finalmente os vencedores nas principais categorias:


Série Dramática
Homeland

Série Cômica
Modern Family

Minissérie ou Telefilme
Virando o Jogo/Game Change (Telefilme)

Ator de Série Dramática
Damian Lewis, Homeland

Ator de Série Cômica
Jon Cryer, Two And A Half Men

Ator de Minissérie ou Telefilme
Kevin Costner, Hatfields & McCoys

Atriz de Série Dramática
Claire Danes, Homeland

Atriz de Série Cômica
Julia Louis-Dreyfus, Veep

Atriz em Minissérie ou Telefilme
Julianne Moore, Game Change (telefilme)

Ator Coadjuvante em Série Dramática
Aaron Paul, Breaking Bad

Ator Coadjuvante em Série Cômica
Eric Stonestreet, Modern Family

Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme
Tom Berenger, Hatfields & McCoys

Atriz Coadjuvante em Série Dramática
Maggie Smith, Downton Abbey

Atriz Coadjuvante em Série Cômica
Julie Bowen, Modern Family

Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme
Jessica Lange, American Horror Story

Roteiro – Série Dramática
Alex Gansa, Gideon Raff e Howard Gordon, Homeland – Pilot

Roteiro – Série Cômica
Louis C.K., Louie – Pregnant

Roteiro – Minissérie, Telefilme ou Especial
Danny Strong, Game Change

Direção – Série Dramática
Tim Van Patten, Boardwalk Empire – To The Lost

Direção – Série Cômica
Steven Levitan, Modern Family – Baby On Board

Direção – Minissérie, Telefilme ou Especial
Jay Roach, Game Change



O que acharam dos ganhadores? Sua série levou alguma coisa? Conta aí para gente...


xoxo


Nanda


domingo, 23 de setembro de 2012

Divergente

Na Chicago futurista a sociedade foi divida em cinco facções: Abnegação (que preza pelo altruísmo), Audácia (que preza pela coragem), Amizade (que preza pela bondade), Erudição (que preza pela inteligência) e Franqueza (que preza pela honestidade). Nesta sociedade, todas as pessoas com 16 anos de idade precisam fazer um teste de aptidão que determina para qual facção têm maior inclinação. O adolescente, então, tem que escolher entre a facção à qual ele já pertence ou dar adeus à sua família e se mudar para outra facção.

Beatrice Prior vive na Abnegação junto com os pais e o irmão, Caleb. Diferentemente de Caleb, que parece agir naturalmente com altruísmo e ser perfeito para viver na Abnegação, Beatrice sempre se sentiu deslocada e tem dificuldade em se adequar totalmente ao modo de viver da facção em que nasceu. Além disso, ela não tem certeza se é lá que ela realmente pertence. O dia do teste de aptidão chega e o resultado é surpreendente: ela não tem inclinação para apenas uma facção, mas para três! Beatrice aprende que pessoas que obtiveram este resultado são chamadas de “divergentes” e que, mesmo não sabendo muito bem o que essa divergência significa, ela deve guardar segredo, pois parece que se alguém descobrir ela estará em perigo.

Beatrice faz sua escolha e é submetida ao processo de iniciação da facção, onde ela precisa mostrar que tem a virtude necessária para estar ali. Lá, Beatrice - agora apenas Tris - irá enfrentar seus maiores medos, novos inimigos, descobrirá amigos, seu primeiro amor e por que é tão perigoso ser divergente. Além disso, acabará no meio de algo antes considerado extremamente improvável de acontecer: uma guerra entre as facções que está prestes a explodir.

Não lembro muito bem como conheci “Divergente” (escrito pela norte-americana Veronica Roth), mas quando li a sinopse do livro achei muito interessante e fiquei louco para lê-lo. Pesquisando, vi que o livro seria lançado em breve pela “Editora Rocco” e já que tinha outros livros esperando para serem lidos, decidi esperar. Comprei minha cópia em pré-venda e esperei ansiosamente que ele chegasse. Quando chegou, não perdi tempo e comecei a ler (até interrompi a leitura de outro!). “Divergente”, definitivamente, superou minhas expectativas! A história me cativou de tal maneira que li as 502 páginas em um dia! Não conseguia largar o livro e, quando era obrigado a tal, ficava pensando no que iria acontecer.

O livro foi muito comparado a Jogos Vorazes (outro motivo para me fazer querer ler), mas em minha opinião não há muitas semelhanças entre os dois a não ser o fato de ambos serem distopias. Na verdade, se tivesse que comparar a algum outro, compararia a outra distopia: “Feios”, do Scott Westerfeld. Mas somente por causa do “ritmo” da história. Embora seja uma leitura muito envolvente, não tem um ritmo frenético o tempo inteiro. Porém, é cheia de reviravoltas, que acontecem quando você menos espera e te prendem ainda mais à leitura.

As personagens são ótimas. Tris é uma heroína forte que está à procura de sua própria identidade. É muito bom estar na cabeça dela e participar de seus dilemas. As outras personagens também são fascinantes. Você tem uma ideia da família de Tris que depois muda completamente. Eles são mais do que parecem ser.  Os amigos e inimigos dela dentro da facção também são muito bem construídos, o que te faz se apegar a alguns e odiar outros. Quanto a isso, vai uma dica: não se apegue demais a nenhum personagem. Você vai entender no final do livro, haha.


Falando sobre o final, não tem palavra melhor para descrevê-lo do que “SURPREENDENTE”! Para não soltar spoiler, vou dizer apenas que não estava esperando o que aconteceu, é de arrepiar. Se já estava lendo com rapidez, a partir desse momento comecei a devorar as páginas. Ao acabar de ler, fiquei desesperado pelo o próximo, “Insurgent”! Infelizmente, ele ainda não tem previsão de lançamento aqui. Não sei como vou aguentar esperar!

Não posso deixar de falar sobre o romance (que obviamente é indispensável)! Mais uma vez tenho que tomar cuidado com spoiler, então não vou falar o nome do par romântico... Enfim, a química entre Tris e “ele” salta das páginas! Confesso que achei um pouco rápida o desenvolvmento do romance a partir do momento em que eles se declaram, mas mesmo assim em nenhum momento parece forçado. Ao contrário: é impossível não se apaixonar pelo casal e torcer por eles. Quero ver como essa relação vai se desenvolver no próximo livro. E o melhor de tudo: Veronica já garantiu que não haverá um triângulo amoroso. Acho isso ótimo! Eles me cansam.

Enfim, corra para ler “Divergente”! Você não vai se arrepender! Aposto que depois que terminar o livro, assim como eu, irá começar a contar os segundos até poder acompanhar o resto da história da divergente Tris Prior!

P.S: Pode parecer bobo, mas amo o que uma boa leitura faz com a gente (supondo que vocês sentem como eu). A história nos faz torcer por personagens como se nós os conhessemos pessoalmente e assim nos leva a fazer parte desse mundo. Por isso adoro ler. Depois de bruxo, semideus, tributo e invisível, sou agora Divergente! 

P.S. 3: a capa do livro primeiro livro é linda, mas contém spoiler, rsrs. Descobriu qual?

P.S.2: Os direitos para a adaptação cinematográfica já foram comprados pela “Summit” e o filme já tem até data marcada para estrear: 21 de março de 2014! #TodosComemora. Mal posso esperar!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ted, o filme do ursinho boca suja

Um ursinho de pelúcia real, politicamente incorreto e que fala um bocado de palavrões. Freaking genius, right? Quem teve essa ideia brilhante foi o diretor e showrunner Seth McFarlane (criador das séries Family Guy e American Dad!) e o resultado desta ideia, o filme “Ted”, estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (21/09).

O filme conta a história de John Bennet, um menino que não tem amigos e que ganha um ursinho de pelúcias com presente de natal. O teddy bear vira então seu melhor amigo e antes de dormir naquela noite John deseja que ele fosse real.  Ao acordar na manhã seguinte, surpresa: Seu pedido foi atendido. No começo todos ficam chocados, mas depois Ted acaba virando uma celebridade. Mais tarde,porém, como todas as sensçãoes de momento, ele cai no esquecimento da mídia, mas não do seu amigo, John, que prometeu estar ao seu lado para sempre.

Falando assim até parece conto infantil, não é? Mas só no inicio. Prometo. Os anos se passam e menino e ursinho crescem. O menino em tamanho e o urso em maturidade. Não que John continue sendo criança, mas ele parece ficar preso ao passado, recusando a assumir suas responsabilidades e se sujeitando à influência de Ted. Este, embora ainda seja fofo e peludo, agora tem a voz grossa, usa drogas, sai com mulheres, faz festas... No entanto tudo parece bem. O problema começa quando John faz aniversário de quatro anos de namoro com Lori. Ela, linda e bem sucedida, nunca teve problemas com Ted, mas agora espera levar seu relacionamento com John a outro nível, o que não pode acontecer com Ted entre os dois.

O trunfo de “Ted” está exatamente no fato de o filme não se levar tanto a sério. Um teddy bear agindo como um jovem adulto é uma ideia absurda, mas que funciona. Além de o roteiro surpreender por não seguir um caminho previsível (embora não tenha como evitar certos clichês), o protagonista cativa de tal forma que quando o roteiro se dirige para um momento mais “sério”, você realmente se comove com a situação, sem nada parecer forçado. Além disso, as risadas são garantidas. Há momentos divertidíssimos. A cena do Ted e John, já adultos, com medo de trovão, a da festa e as cenas do emprego do Ted são simplesmente hilárias.

O elenco está excelente. Todo o tempo na tela de cada um é bem aproveitado. Mark Wahlberg e sua estranha química com um ursinho de pelúcia (dublagem excelente do próprio Seth) conquista o público. Além dele, Mila Kunis e Joel Mchale (que parece ter inclinação para personagens mau-caráter) se destacam.

Então se você quer se divertir neste final de semana vá ver o filme do teddy bear e seu amigo John. Além de rir muito e se emocionar, vão se surpreender!

Ps: O filme ainda guarda algumas surpresas. Há uma breve participação de Norah Jones, Sam Jones (o Flash Gordon do filme de 1980!) e um certo ator que viveu um super-herói no cinema ano passado.

Ps 2: Estava sentindo falta de assistir uma comédia tão boa!

Ps 3: O uso de drogras na sociedade atual, não sei se somente nos Estados Unidos ou se aqui também, está tão banalizado como Hollywood anda mostrando? Em boa parte dos filmes (de comédia principalmente) o uso de drogas é mostrado como algo comum e "nada demais". A minha formação me ensinou que é algo errado e perigoso e por isso fico um pouco incomodado ao ver tanta apologia às drogas no cinema. Qual a opinião de vocês sobre o assunto?

Trailer (vermelho)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O melhor de Smash!

Smash surgiu com uma proposta interessante. Steven Spielberg (sim, Ele mesmo!) bolou o conceito de uma série que mostraria os bastidores da montagem de musicais da Broadway, um por temporada. A série iria ser exibida na Showtime, mas quando Robert Greenblatt, que até então era quem mandava na Showtime, migrou para a NBC ele levou o projeto com ele e a proposta teve que ser mudada (pois acharam que a série não atrairia público suficiente como estava). Não mais haveria um musical por temporada, mas apenas um sobre a vida da legendária Marylin Monroe e a série focaria mais na vida dos realizadores do que na montagem teatral em si.

Alguns dizem que a série começou bem, mas que se perdeu depois (o que motivou a demissão da showrunner e de quatro atores para a segunda temporada. Eu, particulamente, gostei da temporada). De qualquer forma, além do elenco espetacular, há algo que faz de Smash um show imperdível: as músicas. Então, resolvi fazer um top com as 10 melhores músicas da temporada in my opinion. Check it out!

Obs: As canções do musical dentro da série foram escritas por Marc Shaiman e Scott Wittman, mesmos compositores das músicas de Hairspray. Legal, neh?

Obs 2: Clique no nome da música para ouví-la no youtube 


Second Hand White Baby Grand (episódio 20, Publicity)

Cantada por Ivy (Megan Hilty), esta é uma das canções mais emocionantes e lindas da série. A música mostra um momento vulnerável da Marilyn e Ivy consegue captar bem este sentimento.
 
Mr and Mrs Smith (episódio 03, Enter Mr. DiMaggio)

A música mostra o desejo de Marilyn e seu até então marido, Joe DiMaggio, de viver uma vida normal, longe da atenção da mídia. A canção é interpretada por Ivy Lynn e Michael Swift (Will Chase) na série. 

Don’t Forget Me (episódio 15, Bombshell)
Última canção do musical. Interpretada de forma marcante por Karen Cartwright (Katherine McPhee).

History Is Made At Night (episódio 4, The Cost of Art)
Outra romântica canção. Na história do musical é cantada no primeiro encontro de Marilyn com DiMaggio. Interpretada por Ivy Lynn e Michael Swift.

 Smash! (episódio 14, Previews)
A primeira música animada da lista! Nela, duas aspirantes a atrizes mostram que fariam qualquer coisa pelo sucesso. Interpretada por Ivy Lynn e Karen Cartwright.


Let Me Be Your Star (episódio 1, Pilot)
Acho que se pode dizer que é a música tema da temporada. Marca o momento em que Norma Jean decide se tornar Marilyn Monroe no musical ao mesmo tempo em que marca o inicio da corrida entre Ivy e Karen pelo papel.

  Never Give All The Heart (episódios 1 e 10, Pilot e Understudy)

Algumas músicas em Smash são cantadas mais de uma vez, até porque eles ensaiam uma mesma cena mais de uma vez. Esta é uma delas. No piloto é cantada por Ivy e em “Understudy” pela Karen. Eu prefiro a versão da Karen, pois gosto da suavidade da voz dela.

The 20th Century Fox Mambo (episódio 2, The Callbacks)

Uma música divertidíssima e contagiante. Dá vontade de entrar na tela e dançar com a personagem! rs Cantada por Karen.

 Cheers  (original: Rihanna. episódio 9, Hell on Earth)

Smash não é só feita de músicas originais, há também covers! :) Mas eles não saem cantando do nada, substituindo as falas. Sempre há um motivo (ou uma desculpa), como um karaokê, por exemplo. Não gosto muito da original, mas gosteide como ela ficou na série.

 10º Stand (original: Donnie McClurkin. episódio  14, Previews)

Confesso que coloquei essa música na lista mais pra mostrar que não é só Karen e Ivy que cantam na série rs. Mesmo assim, é uma bonita canção. Interpetada por Sam Strickland (Leslie Odom Jr.) e Karen

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Bem, é isso. Então concordam com a lista? Adicionariam mais alguma música ou tiraria alguma? Se não conhecem a série, acho que vale a pena dar uma chance. Principalmente quem gosta de musicais.Pra quem já assiste: #TeamKaren ou #TeamIvy?

A 1º temporada foi exibida aqui no Brasil pela Universal Chanel. A 2ª temporada deve estrear nos EUA em janeiro.

ps: Uma curiosidade! Além do elenco ótimo (destaque para Anjelica Huston e Debra Messing) a série ainda conta com a participação especial de Uma Thurman, Nick Jonas e Ryan Tedder (do One Republic).

See ya :]