terça-feira, 26 de março de 2013

Jack, o caçador de gigantes


A ideia de reviver os clássicos contos infantis no cinema não é nova, mas foi só a partir do sucesso estrondoso de “Alice no país das maravilhas”, dirigido por Tim Burton, que essa tendência cresceu e se tornou prioridade em alguns estúdios de cinema. Porém, o mercado atualmente se encontra saturado dessas novas versões que buscam somente arrecadar uma gorda bilheteria com um roteiro ruim, trazendo pouca novidade para as histórias que muitos de nós ouvíamos quando crianças. Felizmente, este não é o caso de “Jack, o caçador de gigantes”, filme dirigido por Bryan Singer (X-Men) e inspirado no conto “João e o pé de feijão”.

Nesta nova versão Jack é um fazendeiro órfão e pobre que mora com seu tio. Um dia ele é mandado para o castelo para vender seu cavalo, porém acaba o trocando por “feijões especiais” que um monge em fuga o oferece. Seu tio, furioso, joga os feijões no chão. Jack os cata, mas um deles acaba caindo por uma fenda. Paralelamente, está a princesa Isabelle que foge do castelo esperando viver uma aventura e acaba se refugiando de uma na tempestade na casa de Jack. Por causa da tempestade o feijão é molhando e então cresce um pé enorme de feijão, levando a casa de Jack para as alturas. A princesa fica presa na casa, mas Jack cai dela. Ele então acorda com o rei apontando uma espada para ele, querendo saber o paradeiro de sua filha.  É então que ele aceita a tarefa de, juntamente com os cavaleiros de o rei, subir no pé para resgatar a princesa. Mas eles não sabem que uma antiga lenda era verdade e que lá em cima moram terríveis gigantes que gostam de comer carne humana no jantar...


Então, é aquela velha história: um menino que nasce em um ambiente desfavorável, mas que possui coragem suficiente para transpor as barreiras impostas por sua condição social, a princesa que não quer ser só uma princesa, obedecendo a ordens e sendo mimada e o clássico vilão que é capaz de tudo para conseguir poder. Sim, já vimos/ouvimos coisas assim em diversos outros filmes e talvez seja por isso que “Jack...” não oferece muita profundidade no roteiro, mas o filme convida quem está assistindo para simplesmente esquecer-se de sua rotina e viver uma aventura junto com os personagens. No fim, esses elementos, mesmo clichês, funcionam e é isso que importa. Com um roteiro interessante e dinâmico, o filme prende a atenção do começo ao fim e consegue agradar não só os pequenos, mas a família toda.


O legal também é que os efeitos especiais e os cenários são muito bons! Além disso, o diretor conseguiu juntar um bom elenco, que além do talentoso Nicolas Hoult ainda conta com Ewan McGregor, Stanley Tucci (Ele muda muito de um filme para outro... Parece até um camaleão! Demorei a reconhecê-lo), Eleanor Tomlinson e Ian McShane

Enfim, “Jack- o caçador de gigantesem minha opinião cumpre muito bem um dos principais papéis do cinema: entreter. Por isso, se você gosta de grandes aventuras corra para os cinemas nesta sexta-feira (29/03)!


Ps1: podiam ter traduzido o nome "Jack" no Brasil, não? Já que a gente conhece a história como "João e o pé de feijão"... É igual quererem "transformar" a sininho em Tinker Bell u_u Para mim ela sempre será sininho!! hehe #saudosismoàinfância 

Ps2: Não achei que o 3D é realmente necessário.. se optar pela versão tradicional acho que não vai perder muito

Ps3: E esse cabelo moderno do Ewan McGregor em um personagem da idade média? lol

Trailer

quinta-feira, 7 de março de 2013

Motivos para ver Nashville

Lembra que há algum tempo o wbn fez uma listinha com as séries que estavam para estrear e que pareciam promissoras? Então, Nashville estava na minha lista e se mostrou uma ótima escolha!
Criada por Callie Khouri (Thelma & Louise), a série estreou em outubro pela ABC prometendo contar os bastidores da música country (para quem não sabe Nashville, capital do estado do Tennessee, é tida como o centro da música country).

A história foca em duas personagens: Rayna e Juliette. Rayna é uma lenda da música country cuja carreira começou a esfriar: os CDs não vendem como antes e ela não consegue mais lotar estádios. Ela é casada com o empresário que vira político Teddy (Eric Close), mas não consegue esquecer seu amor de juventude, o guitarrista Deacon (Charles Esten).  O outro lado da moeda é Juliette, que está no topo. Porém, com músicas de menor qualidade (isso é o que dizem na série...eu mesmo gosto bastante) e apresentações provocantes ninguém a leva a sério. A maioria acha que ela é só uma “modinha” que vai rapidamente deixar de ser relevante para o mercado. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência haha

Bem... as duas se odeiam, mas com a carreira de Rayna em declínio e a imagem de Juliette manchada elas se veem obrigadas a aprender a trabalhar juntas já que uma precisa da ajuda da outra. Mesmo que isso não seja nada fácil...

Mas vamos aos motivos?





1 Hayden Pannetiere e Connie Britton

Hayden, conhecida por Heroes save the cheerleader, save the world!, interpreta Juliette Barnes e Connie Britton, de Friday Night Lights e American Horror Story, vive Rayna James. Preciso dizer: ambas estão ótimas em Nashville! Já conhecia os dotes vocais da Hayden por causa das músicas que ela gravou para a Disney e trilhas sonoras de filmes, mas a Connie foi uma surpresa para mim. E se elas mandam bem na cantoria, na atuação elas arrasam! Cada uma constrói a personalidade de suas personagens com cuidado e as interpreta de forma verossímil e competente.  As duas, inclusive, foram indicadas aos globos de ouro deste ano. 

2 Juliette Barnes

Quero destacar a Juliette porque ela é uma das personagens mais complexas e fascinantes da série. Ela tem diversas facetas, sendo que a que mais aparece é a de descontrolada e sirigaita como a nanda diz rs. Até bitch algumas vezes. Porém, muito dessa atitude de Juliette tem origem no medo de confiar nas pessoas e de se mostrar vulnerável, pois ela sempre passou por muitas dificuldades. Sua mãe é viciada em drogas e nunca soube apoiar a filha, mesmo assim ela conseguiu dar a volta por cima e realizar seu sonho. Ela tem consciência de que sua música é puramente comercial, mas também sabe que tem talento e luta para conseguir amadurecer musicalmente e ser levada a sério. Por isso, mesmo que Juliette faça muita besteira, não tem como não gostar da personagem. Preciso elogiar novamente a interpretação da Hayden, que consegue balancear muito bem esses dois lados da Juliette. Como o TVLine disse: “Juliette may be going through a dark time, but it’s making Panettiere shine- Juliette pode estar passando por um momento sombrio, mas está fazendo Panettiere brilhar

3 Scarlett e Gunnar

Não consigo encontrar outra palavra para definir Scarlett (Clare Bowen) e Gunnar (Sam Palladio) além de fofos. hehe :p Os dois são amigos e trabalham juntos no Bluebird cafe (que realmente existe!), só que desde o piloto a gente percebe que existe uma tensão romântica entre eles, que só vai se confirmar mais tarde ( é spoiler? Desculpem! :s ). E a gente acompanha essa relação se desenvolver desde o comecinho... o que é bem bacana. A história deles começa quando Gunnar descobre que Scarlett escreve poemas. Ele decide transformar um deles em música e assim nasce uma grande parceria. Será que eles conseguirão entrar de vez no mercado e obter sucesso? Espero que sim! Mas o motivo deles estarem mesmo na lista é porque as musicas que eles cantam são as mais bonitas de “Nashville”. Sério, é uma mais linda que a outra! 

4 Dramas familiares, confusão romântica, trama política,  bastidores da indústria musical...

A parte principal de Nashville, em minha opinião, é mesmo mostrar os bastidores do mundo country e da fama, mas não é isso. Há tramas para todos os gostos e todas (ok... não TODAS, mas pelo menos a maioria) são muito interessantes de acompanhar. 




5 É, de certa forma, um musical, mas não como Glee e Smash

Eu gosto de musicais inclusive de glee e smash. Coloquei este item na lista apenas porque muita gente se incomoda quando um personagem começa a cantar do nada, substituindo as falas pelas músicas. Se você é uma dessas pessoas, fique tranquilo! Isso não acontece em Nashville. Há sempre um “motivo” para começar a cantoria, sabe? 

6 E finalmente... As músicas são INCRÍVEIS

Ahhhhh... Que trilha sonora maravilhosa! Vocês precisam ouvir, sério! Acho que consegue agradar até quem não gosta de country. Vários personagens contribuem para a trilha, mas os principais mesmo são Rayna, Juliette, Scarlett e Gunnar. 

Algumas das minhas preferidas É TÃO DIFÍCIL ESCOLHER!:

Undermine - Juliette & Deacon


 I Will Fall – Scarlett & Gunnar 


Wrong Song – Rayna & Juliette


Buried Under – Rayna



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Então é isso, espero que eu tenha conseguido despertar o interesse de vocês para a série. Eu garanto: Nashville vale muito a pena!