quinta-feira, 27 de março de 2014

Eleanor & Park - Rainbow Rowell

Sempre que vou ao shopping tenho que fazer duas coisas: dar uma olhada nos filmes em cartaz e passar em uma livraria, mesmo que eu esteja só de passagem e não pretenda ver um filme ou comprar nada. E no começo desta semana não foi diferente... entrei na Leitura sem esperar achar nenhuma novidade, mas aí um livro me chamou atenção. Tinha uma capa simples, mas muito bonita. Além disso, na capa ainda tinha um comentário do John Green! Percebi então que já tinha lido sobre ele, em um post do buzzfeed sobre os melhores livros YA do ano passado. Li a sinopse e resolvi comprar. Estou gostando dessa nova onda de livros para jovens adultos que buscam se aproximar mais da realidade, sem ser distopias ou sem envolver vampiros, bruxas, lobisomens e etc (embora ame esses também!), mas não estava preparado para a carga emocional de Eleanor & Park. Comecei a ler esperando encontrar algo reflexivo como os livros do John Green ou um romance divertido e bobo (no bom sentido) como "A probabilidade estatística do amor à primeira vista", mas não. Encontrei uma história dramática, daquelas que parecem te dar um soco na alma, mas ainda... doce como o primeiro amor. 

Enfim, Eleanor & Park se passa no ano de 1986. Eleanor é uma menina grande, de cabelo muito ruivo e que não tem dinheiro nem para comprar uma escova de dentes. Park é um menino meio asiático e meio underdog que embora não seja popular, tem um status na escola alto o bastante para ser deixado em paz. Depois de ser expulsa de casa pelo padastro e passar um ano com uma amiga da mãe que não a queria, Eleanor volta para casa e no primeiro dia de aula, no ônibus da escola, ela conhece Park. 

“A gente acha que abraçar uma pessoa com força vai trazê-la mais para perto. Pensamos que, se a abraçarmos com muita força, vamos senti-la, incorporada em nós, quando estivermos longe. Toda vez que Eleanor ficava longe de Park, sentia sua perda.”

No começo, Park estranha a menina, mas acaba permitindo que ela se sente ao seu lado. A primeira vista, Eleanor acha Park um idiota, mas com o passar do tempo começa a acompanhar sem querer as hqs que o menino lê no ônibus. Ele deixa que ela leia, mais ainda não conversam. Depois, começam a ouvir músicas no toca fitas de Park (hahaha), mas ainda trocam poucas palavras e olhares... até que, inexplicavelmente, meio sem querer, os dois se apaixonam.  Na review que o John Green fez do livro ele fala que todo romance tem um obstáculo - o fato de um ser vampiro e a outra humana, as famílias que se odeiam e etc - mas que no caso de Eleanor & Park o obstáculo é... o mundo. Concordo com ele. O grande obstáculo para o amor dos dois é a realidade. Por que as vezes o amor não é o suficiente para salvar alguém de uma realidade difícil. As vezes é - como foi para a mãe de Park - mas as vezes não é.

Fonte: tumblr
Demorei para ler o livro por causa das coisas da faculdade. Não queria parar de ler, mas precisava. Como sofri com isso! A história prende muito a atenção. Ou melhor, os personagens. Eles são muito bem construídos. Todos eles, até os mais coadjuvantes. Park é aquele tipo de "pessoa" que prefere ficar na dele. Por ser o único asiático no bairro ele chama atenção, mas não é algo que ele queira. Não tem uma vida perfeita, mas ela é satisfatória e por isso ele pode simplesmente... sobreviver. O que muda quando ele se apaixona por Eleanor, pois ele passa a não mais temer ser ele mesmo e a sair de sua zona de conforto. Eleanor... é uma personagem complexa. Além de ter os complexos normais da sua idade - de aparência e tal - tudo é elevado à máxima potência pela situação difícil que ela tem que enfrentar em casa. A mais velha de cinco irmão, ela tem que lidar com a falta de dinheiro, o bullying dos colegas de escola que fazem dela um alvo por nenhuma razão, um padastro abusivo, um pai indiferente e uma mãe que não tem forças suficientes para lutar por si mesma e pelos filhos. Gente, eu sofri tanto com as injustiças que a Eleanor sofre! Doeu meu coração... porque eu sei que tem gente que passa por isso mesmo, sabe? É uma personagem real demais. Por isso eu entendo completamente o jeito que ela age (eu acho que tem pessoas que não vão entender): sempre na defensiva, irônica, as vezes rude e complexada. Quando encontra Park, ela finalmente consegue abaixar um pouco os muros que a protegem e o deixa conhecê-la melhor. Acho que para ela, o amor representa uma fuga da realidade. Um pouco de luz e felicidade em meio ao caos. 

E é isso a história... todo mundo que já teve um primeiro amor vai se identificar imediatamente. Rainbow (que nome engraçado hihi) consegue descrever com perfeição o sentimento dos protagonistas.O livro é tão cativante - e de fácil identificação - que senti a beleza do sentimento e o peso dos problemas dos dois. Ao final, não pude evitar uma sensação de melancolia e o desejo de que o livro tivesse mais páginas, mas terminei com um sorriso no rosto. Resumindo, Eleanor & Park é um romance juvenil maduro, doloroso, doce, sincero e que com certeza vai para a lista das histórias que trazem algo a mais.

PS 1: tenho que parar de me identificar com personagens adolescentes. :( #vergonha

PS 2: o livro tem um bocado de referências! #amo. X-men, Watchmen, Beatles, The Smiths...

PS 3: Clique aqui para conferir playlists que a Rainbow criou com músicas que a ajudaram a criar os personagens e músicas que são mencionadas no livro,

terça-feira, 25 de março de 2014

Convergente - Veronica Roth

Estava tão ansioso para ler a conclusão da saga cativante criada por Veronica Roth que não aguentei esperar... assim que o livro foi lançado nos EUA corri para lê-lo, o que já faz um tempinho.... então me perdoem se eu esquecer algo ou se eu cometer algum equivoco hehe. Para ser sincero, ainda não tinha feito resenha de "Convergente" porque estava na dúvida do que falar, já que fiquei com um mix de sentimentos apos terminar a leitura.. mas com o lançamento de Convergente no Brasil decidi que valia a pena fazer sim, até porque já tem resenhas dos outros dois livros aqui no blog.

Atenção! Se você ainda não leu Divergente e Insurgente, não prossiga!

Muito bem, Insurgente termina com Tris se aliando a Marcus e finalmente liberando o segredo que Janine e a Erudição tanto lutaram para guardar: um vídeo, onde uma mulher chamada Amanda Ritter/ Edith Pior - uma antepassada de Tris e Caleb - diz que o sistema de facções foi criado para que a sociedade reconstituísse seu senso de moral que foi perdido num mundo corrupto. Assim, Amanda diz que a   cidade de Chicago foi selada longe do resto do mundo, mas que quando o número de divergentes crescessem, a facção da Amizade estaria livre para abrir os portões que levam para o mundo exterior.

Convergente começa com Tris presa, acusada de traição. Mas não só ela, todos que foram a favor da Erudição ou representaram problemas para o sem-facção também estão presos e sendo julgados por seus atos. Quem comanda as coisas agora é Evelyn, a líder dos sem-fação e mãe de Tobias. Ela quer abolir o sistema até então vigente e impedir que qualquer um saia da cidade, porém há pessoas que discordam do comando de Evelyn e por isso decidem formar um grupo rebelde, nomeado Allegiant (não sei como ficou na versão em português!). Parte desse grupo recebe a tarefa de fugir da cidade para entender o que há lá fora e é aí que entram Tris, Four, Christina e etc... E eu não posso falar mais nada senão acabo soltando uma enxurrada de spoilers. haha


Enfim, em Convergente você finalmente entende onde a Veronica queria chegar desde o começo. Falo isso porque quando comecei a ler a saga, fiquei com impressão de que uma sociedade dividida em facções era meio ingênuo e que havia muitas falhas nessa ideia. Mas tudo era esperteza da Veronica! Ela foi extremamente ousada em ir liberando informações e pistas sobre para onde a história seguiria aos pouquinhos, só o suficiente para aguçar nossa curiosidade e nos deixar com a boca ainda mais aberta quando chegássemos na conclusão da história. E gente, é mesmo surpreendente! Juro que nunca tinha imaginado isso! Fica evidente o quanto Veronica planejou cada livro com cuidado. 

Mais uma vez temos um livro envolvente, que lida com questões legais. As respostas para os mistérios da série são satisfatórias, os conflitos das personagens interessantes, mas temos menos ação aqui do que nos livros anteriores, o que eu acho que foi bom para criar um clima de conflito mais psicológico e ideológico. Além disso, o legal é que Veronica construiu a história de modo que assim como os personagens, que são confrontados com uma nova visão de mundo diferente de tudo que eles sempre conheceram, nós também somos confrontados com o que achamos que sabíamos da série.

"Convergente" é narrado não só por Tris, mas também por Tobias, o que eu achei legal, pois é interessante ver como ele pensa e entender melhor como ele se porta em frente a algumas situações, principalmente em relação à sua família e descobertas sobre si mesmo. Aliás - sobre as duas personagens - senti que Convergente é muito mais focado no individual de cada um e nos desafios que cada um tem que enfrentar do que nos dois como casal. O que é muito importante para o desenrolar da trama, mas calma... a relação deles ainda é muito explorada! De fato, preciso elogiar Veronica por criar um dos casais mais próximo da realidade que eu já vi em romances para YA.


Mas nem tudo são flores.. disse lá em cima que terminei o livro sentindo um mix de emoções... mas por que? Porque é o último livro e por isso esperava algo a mais... fiquei com uma sensação de que era mais um livro de transição do que o final da saga, sabe? Senti que havia muito mais coisa para explorar e muita coisa a contar ainda.. Pena, quem sabe Veronica um dia não decide fazer um spin-off? De qualquer forma, valeu muito a pena ler essa saga e eu já estou super ansioso para conferir Divergente nos cinemas!

Ps: sobre o final do livro.... muita gente ficou revoltada. Eu fiquei um pouco #chateado também. Porém, depois de ler a carta aberta que Veronica liberou explicando suas escolhas, eu entendi. Achei coerente. Não quer dizer que concordo, mas... faz sentido.

terça-feira, 18 de março de 2014

Na playlist: Conheca Kacey Musgraves, a nova queridinha do country

Há algum tempo, pesquisando sobre música country. vi que tinha uma cantora que vinha recebendo muita atenção e crescendo no mercado: Kacey Musgraves. Escutei os singles dela, mas assim, sem muito interesse, sabe? Até que chegou o Grammy e vi que ela tinha tinha sido indicada para quatro categorias (inclusive melhor nova artista) e saído da premiação com dois prêmios, derrotando nomes como Taylor Swift, Tim McGraw e Blake Shelton (artistas já consagrados na indústria). Curioso para saber a razão de tanto sucesso, tratei de ir conhecer mais sobre ela e ouvir seu álbum; dessa vez com mais atenção. Apaixonei. Tipo, muito. Viciei mesmo! Já devo ter ouvido umas 20 vezes. E eu não enjoo! É bom demais! Vocês precisam conhecer! Definitivamente Kacey já entrou na minha lista de cantoras country preferidas... Junto com Carrie Underwood e Taylor Swift.


Um pouco sobre a Kacey

Kacey Lee Musgraves nasceu em 21 de Agosto de 1988 em uma pequena cidade do Texas. Ela começou a cantar com 8 anos de idade, mas sua primeira grande aparição no mundo da música foi aos 14 anos, quando ela se apresentou nas olimpíadas de inverno de 2002. Nesse mesmo ano ela lançou um álbum independente de música indie. Em 2007, depois de ter lançado mais dois álbuns independentes sem muito sucesso e decidido se voltar para o country, Kacey participou do programa "Nashville Star", onde terminou em 7º lugar. Depois do programa, ela começou a trabalhar como compositora, escrevendo canções para artistas como Miranda Lambert, Martina McBride e o programa Nashville (uma da minhas músicas preferidas da série, Undermine, foi co-escrita por ela!). Em 2012, Kacey assinou contrato com a gravadora Mercory Rercods, lançando o CD "Same trailer, Different Park" no ano seguinte e finalmente começando a receber o reconhecimento que sempre mereceu! O álbum chegou ao segundo lugar da Billboard hot 200 e Kacey ganhou várias indicações para prêmios como o Grammy, o CMA Awards e o CMT Awards (esses últimos, premiações importantes da música country). Atualmente, ela divulga seu quarto single e estará em breve abrindo os shows da tour "Prismatic" da Katy Perry nos EUA

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Bem, o que eu mais gosto na Kacey é sua coragem. Como o country é mais popular no sul dos EUA, boa parte do público que ouve esse tipo de música costuma ser bem tradicionalista. E as músicas da Kacey desafiam essas tradições. Não nas melodias, mas nas letras. Ela mostra para quem tem uma mente mais fechada que o mundo tá mudando, sabe? E ela é tão f., que escolheu duas das músicas mais polêmicas do álbum para virarem singles! Muita gente não gostou, mas a critica amou (a Rolling Stone deu quatro estrelas para o STDP!) e aos poucos o público acabou amando também! Segundo comentários que li, ela conquistou pessoas até que não são fãs de country! 

Sobre o "Same trailer, Different Park" 

Nunca fiz isso aqui antes, mas como AMO todas as músicas, decidi falar um pouquinho de cada uma :) 

Organizado por ordem de preferência!


1) Folow Your Arrow

You're damned if you do
And you're damned if you don't
So you might as well just do
Whatever you want

Você é condenada se você faz,
e você é condenada se não faz.
Então você bem que pode simplesmente fazer
o que quiser

O segundo single do álbum e minha música preferida. Embalada por um ritmo contagiante, a letra fala sobre não ficar dando ouvido para o que dizem e simplesmente go with your gut, já que sempre vai ter alguém para criticar tudo que a gente faz. A questão é só... Pensar antes de tomar uma decisão e estar preparado para as eventuais consequencias :)

Curiosidade: Quando Kacey escreveu a música, a ideia era que ela fosse para o álbum "Prism" da Katy Perry! Claro que se Katy tivesse gravado o ritmo seria bem diferente... consegue imaginar? Eu não! Acho perfeita na voz da Kacey. Falando nisso, Katy e Kacey são boas amigas!


2) Dandelion

Dandelion
A million little wishes float across the sky
But it's a waste of breath and it's a waste of time I know
Cause just like him, you always leave me cryin' dandelion

Dente-de-leão,
um milhão de pequenos desejos voando pelo céu,
mas eu sei que é desperdício de sopro  e uma perda de tempo
porque como ele, você sempre me faz chorar, dente-de-leão


Dendelion ao mesmo tempo em que é melancólica, é gostosa de ouvir!


3) Keep It to Yourself 

Keep it to yourself
If you think that you still love me
Put it on a shelf
If you're looking for someone
Make it someone else
When you're drunk
And it's late
And you're missing me like hell
Keep it to yourself

Guarde para si mesmo
Se você pensa que ainda me ama
Coloque numa estante
Se você está procurando por alguém,
Arrume outra pessoa
Quando você está bêbado
E é tarde
E você está sentindo muito minha falta
Guarde para si mesmo

Muitas vezes quando a gente termina um relacionamento, passa por um período de dúvida, sem saber se fez a coisa certa. Já passaram por isso? È o que a música retrata... Ah,esse é o mais novo single da Kacey *_* 






4) I Miss You

Been kissed by Lady Luck
The stars are all lined up
Every arrow that I aim is true
I got a big smile on my face
The best one I can fake
I'm as happy as half a heart can do
But I miss you

Fui beijada pela "senhora sorte"
As estrelas estão todas alinhadas
Minha mira é certeira
Estou com um grande sorriso no rosto
O melhor que eu posso fingir
Estou tão feliz quanto metade de um coração pode estar
Mas eu sinto sua falta

O mundo da música está cheio de canções sobre pessoas que após uma desilusão amorosa ficam na fossa. O mundo vira negro e tal. Mas não Kacey! Por mais que você sinta falta da pessoa, a vida não para e as vezes te surpreende em outras áreas. Posso estar errado, mas não tinha ouvido muitas mùsicas  sobre "término" com essa abordagem e achei muito legal.


5) Silver Lining 

If you wanna find the honey
You can't be scared of the bees
And if you wanna see the forest
You're gonna have to look past the trees

Se você quer achar o mel
Você não pode ter medo das abelhas
E se você quer ver a floresta
Você vai ter que olhar além das árvores

'Uh hu hu hu, yeah". Fica na cabeça! hehe. A música fala sobre ter que enfrentar os problemas e as dificuldades da vida de cabeça erguida, pois mais tarde os bons momentos virão. Ensinamento para refletir e levar para a vida


6) Blowin' Smoke

Well, we all say that we'll quit someday
When our ship comes in
We'll just sail away
But we're just blowin' smoke

Bem, todos nós dizemos que vamos desistir algum dia
Quando nosso barco chegar
Nós vamos simplesmente ir embora
Mas estamos só nos enganando

O segundo single do álbum. Conta a história de uma garçonete e suas amigas que sonham em fazer grandes coisas da vida, mas que permanecem estagnadas em suas posições insatisfatórias. Como não se identificar? Não sei se sou só eu, mas muitas vezes digo que vou fazer isso e aquilo... mas só fica na promessa. :(


7) Stupid

Stupid love is stupid
Don't know why we always do it
Finally find it just to lose it
Always wind up looking stupid
Stupid

Estúpido, o amor é estúpido
Não sei por que sempre fazemos isso
Finalmente encontramos, só para perde-lo
Sempre  acabamos parecendo estúpidos
Estúpidos

Mesmo gostando de comédias românticas, hoje em dia em sou um pouco anti-amor. haha Por que? Como diz a música, a gente demora para achar alguém só para ter o coração partido. kkkkk brincadeira, gente. Tem que estar aberto para o amor, neh? Afinal, Tom Jobim já dizia que "é impossível ser feliz sozinho" ou não


8) Merry Go 'Round

If you ain't got two kids by 21,
You're probably gonna die alone.
Least that's what tradition told you.
And it don't matter if you don't believe,
Come Sunday morning, 
You best be there in the front row  like you're supposed to.

Se você não tem dois filhos aos 21
Você provavelmente vai morrer sozinha
Ao menos é isso o que a tradição disse a você,
E não importa se você não acredita
Chega domingo de manhã,
É melhor você está lá na primeira fileira como deveria.

O primeiríssimo single do álbum. Mostra uma visão critica sobre seguir tradições cegamente; seguir o mesmo tipo de vida de seus pais e avós sem ter coragem de ser diferente. Não que seja errado seguir tradições, se é o que você acredita e quer, mas quando você o faz só por acomodação aí é complicado. Nas palavras de Kacey, "Nós seguimos os passos de nossos pais porque é o que nos achamos que devemos fazer até que descobrimos o que realmente queremos".


09) It it what it is

But I ain't got no one sleepin with me, 
And you ain't got no where that you need to be, 
Maybe I love you, 
Maybe I'm just kind of bored, 
It is what it is
Till it ain't, 
Anymore 

Mas não tenho ninguém dormindo comigo
E você não está onde precisa estar
Talvez eu te ame
Ou talvez eu só esteja meio entediada.
É o que é
Até não ser mais

Adoro a melodia dessa música e como Kacey construiu a letra.. Não sei porque, mas o trecho da música "É o que é, até não ser mais", só essa frase específica, sempre me tocou muito. Me traz muitas reflexões


10) Step Off

Step off, step off
Yeah you’re getting too close to me
With all your negativity
Just get lost
Just try to make a little difference

Se afaste, se afaste
Yeah, você está chegando muito perto de mim
Com toda sua negatividade
Vai embora
Tente fazer alguma diferença

Essa é pra cantar no karaoke com os amigos haha. Não necessariamente pela letra, pelo ritmo gostoso e descontraído mesmo.


11) My House

If I can't bring you to my house 
I'll bring my house to you 

Se eu não posso te trazer para minha casa
Eu irei levar minha casa até você

Como dizem, "sua casa é onde seu coração está" :) Uma mùsica mais animada, perfeita para tocar em um acampamento em volta da fogueira #viajei haha


12) Back on the Map

Does anybody wanna
Put me back, put me back
On the map?
I'd read all about it
I'd do anything, anything
That you asked

Alguém quer
Me colocar, me colocar de volta
No mapa?
Eu leria tudo sobre isso
Eu faria qualquer coisa, qualquer coisa
Que você pedisse

Não gosto muito da letra porque acho muito "desespero por alguém". haha Mas ainda assim a música é boa :)


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Então gente, espero que tenham gostado da Kacey tanto quanto eu gosto! E lembrem-se...


See ya!

terça-feira, 11 de março de 2014

Motivos para assistir Grey's Anatomy!

Olha, eu vejo um bocado de séries (atualmente, mais de 20!) e tenho muitas que são queridinhas, mas quando alguém pergunta qual é minha preferida a resposta é sempre a mesma: Grey's Anatomy. Comecei a assistir a série quando ela começou a ser transmitida pelo SBT, lá em 2008. Assisti a primeira temporada (que é bem curta, tem só nove episódios) pela TV mesmo, mas depois não consegui esperar e fui buscar outros meios de ver. Em um mês já tinha devorado todas as temporadas que tinham ido ao ar até então! Nenhuma outra série até hoje conseguiu  me conquistar do jeito que greys o fez e mesmo achando que ela já está precisando acabar, ainda acho que todo mundo precisa assistir, pois vale cada minuto! E é por isso que eu trago sete motivos do por quê você precisa acessar o netflix assim que acabar de ler este texto e começar a ver greys, mesmo que ela já esteja na 10ª temporada!

obs: vou tentar ao máximo não soltar spoilers hihi



1. Shonda Rhimes

Ok, para começar o show foi escrito por Shonda Rhimes (sobre quem eu já falei no meu post sobre Scandal). E se tem um coisa que Shonda sabe fazer como ninguém é viciar o público em seus programas. São situações inusitadas, polêmicas, casais cheios de químicas, quotes memoráveis, histórias interessantes, envolventes, as vezes malucas... Só basta poucos episódios para ficar viciado, com os olhos grudados na tela e sempre querendo mais. Sério, os shows da Shonda são mais viciantes que cafeína! Além disso, Shonda tem um jeitinho especial de ser... ela é muito irônica e ácida. Prova disso é o twitter dela. Cada tirada que ela dá no povo!  É Hilário! E claro, ela imprime esse "jeitinho"em suas produções.  

2. Os personagens

Olha, na minha humilde opinião não são muitas séries que têm personagens tão apaixonantes como os de Grey's Anatomy. Eu tenho um enorme carinho por alguns (eu sei que são fictícios kkk)! Quando você começa a assistir, rapidamente se identifica com algum deles, seja com a determinação de Yang, a personalidade dark & twisty da Meredith, a doçura do George, a compaixão da Izzie ou a revolta do Alex. Com o passar das temporadas, esses personagens vão crescendo, mudando, e você acaba sentindo que assistiu a história de vida de alguém de perto. E é isso que faz toda a diferença! Os personagens são tão apaixonantes porque têm profundidade (ponto para Shonda, que os criou e para os atores, que arrasam!). É difícil não se afeiçoar a eles - mesmo que tenha alguns que você não goste - e vibrar ou sofrer com cada experiência que os personagem vivem. 




3. Não é procedural

Para quem não sabe, o termo procedural se refere àquelas séries (nesse caso) que seguem um mesmo formato em todos episódios. Sabe aquilo de em todo episódio ter um mistério para os personagens resolverem? Então, mais ou menos isso. Eu pessoalmente não gosto de séries assim, pois acho que elas focam demais nos "casos da semana" e deixam as histórias dos personagens, as interações entre eles e a continuidade das tramas "centrais" em segundo plano. Como uma série médica, claro que Greys tem os casos da semana, mas eles sempre servem de metáfora para algo que um personagem está vivendo ou contribuem para o desenvolvimento das tramas. Quase nunca são casos "aleatórios" ou aparecem só porque são interessantes.  Greys é mais do que uma série médica, é uma série "sobre personagens". Como um médico que se importa mais com o individuo como um todo do que só com a doença (desculpem a metáfora boba! hehe).

4. Nunca fica chato

Há temporadas melhores que outras. Isso é fato. Em toda série é assim. As vezes Greys parece uma montanha russa, cheia de bons e maus momentos, mas mesmo as temporadas mais fracas ainda são boas. Quero dizer, a série nunca fica chata, insuportável de assistir, sabe? Claro, vira e mexe há tramas descartáveis e personagens bem...  hm... ruins,  mas dificilmente Shonda deixa a peteca cair. Prova disso é que ao longo do caminho alguns atores saíram da série, pelos mais variados motivos, nos deixando órfãos de personagens muito queridos. E aí você pensa "não acredito! A série não vai mais ter graça sem tal personagem", mas que nada! Shonda sempre surpreende e dá um jeito de manter o interesse do público. Tanto que depois de um tempo, mesmo ainda sentindo falta de alguns personagem, você acaba "aprendendo a viver sem eles" (eu sei, soou dramático! kk).


5. Muitas emoções

Como diz Roberto Carlos "se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi". Nunca pensei que quotaria Roberto Carlos um dia. kkkk Enfim, eu sei que é tudo ficção, mas Greys te causa as mais diversas emoções. Quando menos esperar você vai se pegar chorando, rindo alto, gritando com a tela da TV (ou PC). haha Sério, a série é tão envolvente que você fica apreensivo, se identifica, fica revoltado ( xingando muito a Shonda no Twitter) ou sente aquele calorzinho no coração (e declara seu amor por Shonda no Twitter)... gente, é algo que só fã entende. hehe :p

6. As quotes

Todo episódio tem uma narração belíssima em off, mas não é só aí que as quotes legais aparecem; os roteiristas são muito bons e além de histórias emocionantes eles nos apresentam frases legais sobre a vida para refletirmos. Sem falar nos famosos "discursos" dos personagens, jargões e termos especiais da série. Tenho certeza que já ouviu algum fã da série por aí falando "seriously?", "my person", "pick me, choose me, love me". Quer saber o que elas significam? Só assistir a série! haha

7. Trilha sonora

A música é uma parte muito importante de Grey's Anatomy. Tanto que todos os títulos dos episódios levam o nome de uma música.  Alex Patsavas, o responsável pela parte musical da série, sabe muito bem escolher a canção perfeita para cada cena, o que as torna ainda mais marcantes. De fato, tem algumas músicas que eu  não consigo ouvir sem lembrar da cena em que ela foi apresentada.  Eu conheci bandas e artistas muito legais como Ingrid Michaelson, Snow Patrol, The Fray, Iron & WineJoshua Radin através da série. Falando em Snow Patrol, a banda bombou mesmo depois que "Chasing Cars" tocou em uma das cenas mais marcantes ever!

Playlist com algumas músicas da série 


Então é isso, pessoal. Espero que tenham gostado do post. Fica a dica...  e o link para o netflix. haha

See ya :]

sexta-feira, 7 de março de 2014

As 8 lições que aprendi com o Girl Power!!!



O poder feminino está ai há décadas. Há quem negue. Há quem tenha medo e há quem se renda a ele! Homens e mulheres, não importa a idade. Todos eles sabem e conhecem o ''girl power''. Às vezes, ele está implícito, às vezes, nem faz questão de ficar batendo boca e sendo radical e quase sempre só quer que a mulher não seja desvalorizada, mas não vou ficar debatendo as mil e uma teorias que existem e nem ficar do lado de ninguém. Hoje não. Apenas tive vontade de me declarar e me render a esse poder que as mulheres emanam! Daí fiz essa listinha com oito lições que aprendi com ele (com certeza existem inúmeras outras, mas não caberia a mim fazer um livro, neh? e sim um resuminho basicão hehe). Vamos lá então?!


Lição n* 8 -  Me mostre com quem andas e te direi quem és!
  • Aprendi com as Spice Girls que demonstrar que você está no comando é saber quem você é! Ter noção do seu poder e usá-lo da forma mais digna para ser quem você quiser. Dançar pela vida tendo consciência de que o seu destino e suas ações são consequências do que você quer para você. Para mais: basta dar o play e sentir o girl power dessas lyndas te conquistar!
Lição n* 7 - Se lembre sempre ''o inimigo do bom é o melhor''
  • Aprendi com as moças fortes do cinema que lutar por nossa sobrevivência é algo que sempre teremos que fazer. Por livre e espontânea pressão ou por instinto mesmo. Ser corajosa, determinada, forte e inteligente nunca foi tão difícil, mas a sétima arte vira e mexe nos manda boas indiretas e fica mais fácil sair do comodismo e assumir o seu verdadeiro EU. 
Lição n* 6 - Ganhe rios de dinheiro com o fim dos seus relacionamentos!

  • Aprendi que sempre que levar um pé na bunda devo chorar, beber, e me acabar do jeito que quiser, mas depois tenho que concentrar toda minha energia negativa em algo positivo. Foi isso que fizeram muitas cantoras por ai. Amy e Adele são exemplos de vida e com certeza deixaram os rapazes que partiram seus corações muito loucos da vida, pois deram a volta por cima quando ganharam rios de dinheiro, prêmios e status, graças à fossa que eles as deixaram. Cheers to that!

Lição n*5 - Se aceitar é a melhor forma de viver bem !

  • Aprendi que se eu não me aceitar do jeito que sou com meus defeitos e qualidades nunca vou sair dessa nevoa de afirmação dos padrões da sociedade. O que tenho que fazer é me sentir segura, sem pressão e sem nenhuma expectativa de atingir o perfeccionismo. Apenas a certeza de que aos poucos meu casulo vai se quebrar e vou sair voando por ai sem pudores e medo de nada. A cantora espanhola BEBE pode explicar melhor o que digo!


Lição n*4-  Faça os outros rir, mesmo que seja de você!
  • Aprendi que estamos em alta! Que, na verdade, as pessoas nos adoram e querem mesmo é nos ver dominando tudo e todos e fazendo isso com graça e excelência. Rindo de nós mesmas e sendo palhaças com estilo! As mulheres acima representam bem o que falo e nem preciso dizer o quão em alta elas estão! 

Lição n*3 -  Tenha sempre uma amiga do lado!



  • Aprendi que SER DIVA é bom, mas ser DIVA COM AZMIGA é ainda melhor! 
Lição n*2-  Tenha sempre no seu playlist o hino dos ''desajustados''!
  • Aprendi que nem sempre vou ter razão, mas que tenho que comemorar que o erro me leva a superação, que nem sempre vou me identificar com tudo e todos, mas que dar uma enlouquecida às vezes pode me tirar da tensão e me fazer muito mais feliz comigo mesma. C'mmon: Raise Your Glass!

Lição n*1-  O mundo é seu: conquiste!!!
  • Aprendi  que é na dificuldade que eu me supero. É correndo atrás dos meus sonhos que mostro que sou brasileira não desisto nunca e mais que isso: quando todo mundo não acreditar que eu posso chegar lá, tenho que bater o pé e seguir meu instinto, porque ninguém nunca sabe realmente o que vai acontecer. É tudo um jogo. Ganha quem arrisca. E cada um conquista seu castelo da forma que acha melhor! 

Bem, este post descontraído foi patrocinado pela liga das mulheres determinadas que estão muito afim de curtir a vida sem ligar mesmo se os homens acham que são melhores que elas ou não. Apenas querem passar que o mundo é feito tanto para um quanto para outro e em relação a luta por igualdade: nem tudo é o que parece ou nem tudo pode ser igual para os dois, mas se todo mundo concordar que cada um tem seu valor a insanidade desse lenga lenga todo vai pro brejo.

Ah, e como dizia a Pitty '' Não espere eu ir embora pra perceber que você me adora, que me acha f@&#! ''
hahaha

Feliz Dia Internacional da Mulher!!!!!!!!


See Ya!
-B.

300: A Ascensão do Império - 3D


Chega as salas nacionais este fim de semana ''300: A Ascensão do Império'' filme com direção de Noam Murro e produção de Zack Snyder. A película pode ser considerada um prequel e um sequel de 300, lançado em 2006, pois os filmes, na verdade,  se passam no mesmo período de tempo, exceto que agora a saga conta um pouco mais sobre como Xerxes se transformou em Deus-Rei e como seus exércitos, sob o comando de Artemísia, destruíram milhares de cidades-estados na Grécia, após a queda de Esparta. Retornam ao elenco Rodrigo Santoro, Lena Headey e David Wenham com a adição de Sullivan Stapleton, Jack O'Connell, Eva Green e Hans Matheson. O longa é baseado nos quadrinhos de Frank Miller ''Xerxes''.

Trailer Legendado

Vimos que em 300, Xerxes, interpretado por Rodrigo Santoro, e o rei espartano Leônidas (Gerard Butler) travaram uma batalha histórica, na qual Xerxes saiu vitorioso. Assim, logo que 300: A Ascensão do Império se inicia vemos Esparta em luto pela morte de seu rei e em busca de um alicerce para se levantar.

Enquanto isso, Xerxes marcha em direção a Atenas com um único fim: destruir o coração da Grécia e ficar cada vez mais poderoso. Novos heróis e vilãs começam então a ser apresentados. Themistocles (Sullivan Stapleton), líder das tropas atenienses, e Artemísia (a estonteante Eva Green), comandante das tropas persas que tem total confiança do Rei Darius, pai de Xerxes. Entretanto, a medida que a situação da guerra vai ficando caótica, o filme dá um pulo no passado e mostra como Xerxes perdeu seu pai e a ajuda crucial que teve de Artemisia para se tornar essa criatura divina, surreal e vingativa.



Aliás, Artemísia tem papel relevante nas vitórias de Xerxes, pois é uma guerreira nata e sem moral alguma que luta com apenas um principio: ver Atenas demolida. A poderosa comandante tem lá suas razões, mas fica balanceada quando sente a presença do também guerreiro Themistocles. Ele consegue que os políticos de Atenas o deixe levar suas tropas e barcos até o norte para tentar derrotar Xerxes e Artemísia, mas mal sabe ele que a guerra será longa. Contudo, ao saber da morte de Leônidas e dos bravos 300, o guerreiro tenta também reunir forças por toda a Grécia e solicita que a rainha espartana Gorgo (Lena Headey) vingue seu rei. Em um primeiro momento, ela nega ajuda aos Atenienses, pois considera que Esparta já sofreu o bastante, no entanto, teme que os ventos que se aproximam tragam mudanças drásticas ao destino de todos.

De antemão, queria dizer que a equipe de direção de arte e fotografia, tanto em 300 quanto neste segundo filme, fazem um trabalho soberbo. Palmas e mais palmas e mais palmas. Deu até um sentido extra para assistir o filme em 3D! 

Bom, dito isto, é bom lembrar que 300: A Ascensão do Império tem suas similaridades com 300, mas também tem suas diferenças. Estas últimas são demonstradas pelo fator ''emotivo'' do passado de alguns dos personagens e também pelo acréscimo de novos e fortes papéis. Principalmente, Artemisia e Themistocles que ganharam bastante destaque, até mais que Xerxes, que se esperava ver mais do que se foi mostrado.  Ah, também houve uma alteração considerável: Zack Snyder, devido a conflitos de agenda, teve que ser apenas produtor do filme e a direção ficou a cargo de Noam Murro. Porém, ele se manteve roteirista do longa e conseguiu dar seus pitacos como da outra vez. A propósito, o roteiro de Zack, apesar de rico e graúdo, me pareceu um tanto quanto confuso, ao menos na prática soou um pouco lento e demorado e em certas partes do filme pareceu se perder, mas de algum jeito ele toma um rumo decente em seu desfecho dando, inclusive, a entender que pode haver um terceiro filme. 

O elenco dessa aventura perde um pouco da simpatia do primeiro filme. Gerard Butler adicionava muito dela, mas os rostinhos conhecidos e as belezas de Eva Green e Lena Headey tentam compensar de forma satisfatória. Já Rodrigo Santoro não aparece tanto quanto deveria, mas tem cenas importantes e tal fator também satisfaz. Bem, como curto puxar a sardinha do patriotismo, não deixe de assistir o vídeo abaixo onde Santoro conta um pouco sobre este novo capítulo de seu personagem.



Ficha TécnicaTítulo: 300:  Rise of an Empire. Lançamento: 07/03/2014. Roteiro: Zack Snyder e Kurt Johnnstad. Direção de Noam Murro. Com Rodrigo Santoro, Sullivan Stapleton, Jack O'Connell, Eva Green e Lena Headey, David Wenham, Hans Matheson. Gênero: Ação, fantásia, épico. Duração: 1h34min. País: EUA. Distribuidora: Warner Bros.








Ponto alto:  Black Sabbath com a F@$@ ''War Pigs'', em uma versão remixada e muito diferente da que se ouve no álbum Paranoid, soará nos créditos finais do filme. Fiquem ligados!


Pra fechar, só resta dizer que o primeiro filme é bem superior, mas ''A Ascensão do Império'' agrega valor e mostra que o enredo tem seu charme.

É isso.
Hoje nos Cinemas!
Visite: www.300ofilme.com.br

See Ya

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