segunda-feira, 30 de março de 2015

Na estante: A Mais Pura Verdade, Dan Gemeinhart


'' Virei de frente para o meu destino, ainda de joelhos. A montanha era só subida, cada vez mais íngreme a cada passo. Com o vento e a neve, eu só podia ver cerca de trinta metros à frente.'' 

Um grande músico e poeta chamado John Lennon uma vez disse que não estamos aqui para viver com medo e dor, pois todos brilhamos como a lua, as estrelas e o sol. Mais que isso, ele se expressou de forma clara e óbvia dizendo que cabia a cada um de nós realizar nossos próprios sonhos. Que se motivar e acordar do estado de paralisia em que muitas vezes nos encontramos, quaisquer sejam as razões, é algo extremamente necessário. Essas palavras inspiradoras de Lennon talvez não tenham chegado a Mark e seu cachorro Beau, personagens centrais de ''A Mais Pura Verdade'', livro do estreante Dan Gemeinhart, publicado aqui no Brasil pela Editora Nova Conceito, mas os acontecimentos da trama exemplificam bastante o que o Beatle queria dizer. Pois o jovem Mark se vê acorrentado a uma doença que o deixa frágil, contudo, nem por um minuto, ele desiste de seguir em frente e realizar seu grande sonho: escalar o famoso monte rainier, a montanha mais alta do estado norte-americano de Washington.

O garoto tem ainda mais vontade de persistir com o projeto, pois fez uma promessa ao seu avô de que um dia ele iria chegar ao topo da montanha em questão. Só que ele não imaginava que fosse ficar doente novamente e que, talvez, esta enfermidade fosse controlada por um relógio cruel e veloz. Assim, guiado por seu sonho e por uma vontade extrema de conseguir realizá-lo, o menino foge de casa com todo um elaborado esquema para percorrer o longínquo caminho até o lugar pretendido. Em seu trajeto, ele contará com a ajuda do seu fiel cachorro Beau e de sua leal amiga Jessie, além daqueles que encontrar pela estrada como o Biólogo do Serviço Nacional de Parques Wesley.

Book Trailer


O livro tem um  desenvolvimento muito bem equilibrado. Ele consegue prender sua atenção e te emocionar. Desde acontecimentos como quando Mark conhece uma menina dentro de um ônibus e a ensina 'haicai' a quando ele fotografa sua rota e brinca com seu cachorro. A história também te deixa super apreensivo pela segurança dos personagens principais, afinal, nem tudo são flores e imprevistos sempre acontecem em situações do tipo, e isso tem um grau elevado, pois Jessie, a amiga do pequeno aventureiro, comenta em muitas partes dos capítulos como a família do garoto reagiu a sua fuga.

Falando nisso, os capítulos são enumerados de forma bem dinâmica e diferente já que incluem os quilômetros restantes em cada um deles. A capa e o design dentro da obra revelam uma ótima harmonia e dão A mais pura verdade o tom perfeito de aventura sem revelar por completo o enredo.

A amizade é um dos temas principais, mas em suma, a força da filosofia 'do viver o agora e correr atrás dos sonhos' é mais predominante. A maneira talvez inocente e um pouco irracional que o livro evidencia isto revela uma estréia bem fundamentada para o escritor e o enredo tem tom mais maduro do que aparenta. Por isso, é uma leitura que não deve ser deixada de lado por nada.

Ficha Técnica


Para quem gosta de saber um pouco mais sobre a obra, o autor desenhou o trajeto que Mark percorreu no livro e evideciou no vídeo abaixo. Check it out!





O livro já está nas livrarias de todo o Brasil e também nos serviços onlines dos sites das mesmas! Espero que se empolguem e leiam!


See Ya-
B.

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domingo, 22 de março de 2015

O Melhor de Glee



Esta semana foi ao ar o episódio final de uma série que certamente deixou sua marca no mundo televisivo: Glee. Foram seis temporadas que de forma alguma foram perfeitas. Devo confessar que em algum ponto pensei em desistir da série... mas resisti até o fim e posso dizer que o saldo foi positivo. Glee foi corajosa em celebrar o diferente, abordando com responsabilidade assuntos controversos, polêmicos e pouco discutidos na televisão, ainda mais em uma série teen. Pode ter certeza que o programa motivou, inspirou e mudou a vida de muita gente. Glee também foi pioneiro em trazer o gênero musical para a TV. A série teve no total 740 canções, entre covers e algumas poucas composições originais! Então, que tal lembrarmos o melhor da parte musical de Glee? Separei minhas 25 apresentações/músicas/cenas preferidas da série.


Bohemian Rhapsody


Original: Queen
Cantado por: Jesse (Jonathan Groff)
Episódio: 01x22: Journey

De todos os rivais do New Directions, para mim Jesse foi o mais marcante e também o melhor. Não só porque a entrada dele foi importante para o desenvolvimento da trama de Rachel na primeira temporada, mas porque Jonathan Groff, o intérprete de Jesse e BFF de Lea, é mais do que talentoso. Em "Bohemian Raphsody" Jonathan coloca sua experiência na Broadway em cheque entregando uma performance impecável. A cena da apresentação foi intercalada com a cena da Quinn dando luz, o que pode parecer estranho, mas deixou tudo ainda mais legal de um jeito que só Glee sabe fazer.

Colorblind


Original: Amber Riley
Cantado por: Mercedes (Amber Riley)
Episódio: 05x15: Bash

Ok, vou confessar que a apresentação de Colorblind não teve lá muito impacto na série. Na verdade foi um momento bem avulso que só serviu para Amber Riley promover seu single. Então por que coloquei ela aqui? Porque acho a música linda e acho que mais gente deveria conhecer!

Cough Syrup


Original: Young The Giant
Cantado por: Blaine (Darren Criss)
Episódio: 03x14: On My Way

"Chough Syrup" já é uma excelente música, mas ela se tornou impactante mais pelo contexto em que foi inserida. Glee sempre fez questão de abordar temas polêmicos para que eles pudessem ser discutidos, ao invés de ignorados pela sociedade e é o que vemos aqui. Na cena, Karofsky (Max Adler) sofre bullying de seus colegas de time quando eles descobrem sua homossexualidade. Inconsolável, o moço tenta tirar sua própria vida, assim como acontece com um número alarmante de jovens gays todo ano. Mas calma que a história teve final feliz! Foi um episódio bem comovente e essa cena foi o clímax dele.

Defying Gravity

 
Original: musical Wicked
Cantado por: Rachel (Lea Michele) e Kurt (Chris Colfer)
Episódio: 01x09: Wheels

Na primeira temporada Rachel sempre estava disputando atenção com seus colegas, querendo ser a líder. Em um desafio proposto por Kurt para provar que poderia sim cantar uma música que é tradicionalmente cantada por uma voz feminina, os dois apresentaram um dos melhores duetos de toda a série.

Don't Dream It's Over


Original: Crowded House
Cantado por: Finn (Cory Monteith), Blaine (Darren Criss), Britanny (Heather Morris), Marley (Melissa Benoist), Sam (Chord Overstreet), Tina (Jenna Ushkowitz)
Episódio: 04x09: Swan Song

Ryan Murphy contou que planejava que Finn assumisse o Glee Club de vez até o fim da série. Infelizmente o falecimento de Cory Monteith impossibilitou que essa ideia se concretizasse de fato, mas a semente dela chegou a ser plantada. Diria que "Don't Dream It's Over" acabou sendo uma amostra do caminho que Glee poderia ter tomado se Cory não tivesse falecido. Com os vocais da segunda geração do New Directions, a música ainda traz um dos temas mais recorrentes em Glee: nunca desistir dos seus sonhos.


Don't Rain on My Parade


Original: musical Funny Girl
Cantado por: Rachel (Lea Michele)
Episódio: 01x13: Sectionals

Lea Michelle é a maior da estrela da série. Isso é fato. E ela mostra o por quê disso em "Don't Rain on My Parade". Depois de serem sabotados por Sue, o New Directions precisa improvisar sua apresentação nas sectionals e Rachel, cantando uma música do seu musical preferido, abre com um solo de cair o queixo. Que voz! Que presença de palco!

Don't Stop Believin


Original: Journey
Cantado por: muita gente! olha o tanto de versão
Episódio: 01x01: Pilot/ 01x22: Journey / 04x09: Sweet Dreams/ 05x13: New Directions

Simplesmente a música que mais marcou a série. Não tenho nem o que dizer. Não tem jeito. Acho que para o resto da vida, sempre que a ouvir - seja qualquer versão - Glee virá à minha mente.

How Will I Know


Original: Whitney Houston
Cantado por: Rachel (Lea Michele), Mercedes (Amber Riley), Santana (Naya Rivera), Kurt (Chris Colfer)
Episódio: 03x17: Dance With Somebody

Após o falecimento de Whitney Houston, Glee decidiu prestar uma homenagem a ela fazendo um episódio tributo. Minha música preferida do episódio foi sem dúvida "How Will I Know", que ficou belíssima sendo cantada acapella.

I Feel Pretty/Unpretty


Original: musical West Side Story / TLC
Cantado por: Rachel (Lea Michele), Quinn (Diana Agron)
Episódio: 02x18: Born This Way

A voz doce de Diana Agron e o vocal poderoso de Lea Michelle são bem diferentes, mas a combinação das duas deu um belo resultado. A música fala sobre os padrões de beleza que a sociedade tenta impor, mais um importante tema que Glee abordou.

I Lived


Original: One Republic
Cantado por: todo mundo!
Episódio: 06x13: Dreams Come True

A série não não poderia ter terminado de maneira melhor. (quase) Todo o elenco se juntou para uma última performance, que conseguiu resumir tudo o que a série foi durante 121 episódios. No fim, tudo fica ainda mais perfeito com uma homenagem à Finn/Corey Monteith e uma mensagem impactante: "See the world not as it is, but as it should be."

If I Were a Boy


Original: Beyonce
Cantado por: Unique (Alex Newell)
Episódio: 05x05: The End of Twerk

O hit de Beyonce ganhou todo um novo significado na voz poderosa e devastadora de Unique. Não tem como não segurar as lágrimas. O personagem, que é transexual, canta a música depois de sofrer bullying ao tentar usar o banheiro feminino.


In My Life


Original: The Beatles
Cantado por: Artie (Kevin McHale), Blaine (Darren Criss), Joe (Samuel Larsen), Rory (Damian McGinty), Sam (Chord Overstreet), Sugar (Vanessa Lengies), Tina (Jenna Ushkowitz)
Episódio: 03x22: Goodbye

A música marcou o fim da primeira geração do "New Directions", que aconteceu após alguns personagens se formarem. É uma música muito doce e gostosinha de ouvir.

Keep Holding On


Original: Avril Lavigne
Cantado por: Rachel (Lea Michele), Finn (Cory Monteith) / Puck (Mark Salling)
Episódio: 01x07: Throwdown / 05x12: 100

Outro tema bastante explorado em Glee foi a força da amizade. Na primeira versão da canção, o New Directions mostra para Quinn, que estava grávida e passando por vários problemas, que não importa o que acontecesse eles sempre estariam ao seu lado. A canção também foi usada como tema das eliminações no reality "The Glee Project".

Loser Like Me


Original: Glee
Cantado por: Brittany (Heather Morris), Finn (Cory Monteith), Mercedes (Amber Riley), Rachel (Lea Michele), Santana (Naya Rivera)
Episódio: 02x16: Original Song

Além de covers, Glee também apresentou algumas músicas originais durante suas seis temporadas, algo que inicialmente foi muito criticado por alguns fãs... mas eu gostei da maioria delas. Para mim, a mais marcante foi "Loser Like Me", pois assim como a série ela celebra o underdog.

Like A Virgin


Original: Madonna
Cantado por: Emma (Jayma Mays), Will (Matthew Morrison), Finn (Cory Monteith), Santana (Naya Rivera), Jesse (Jonathan Groff), Rachel (Lea Michele)
Episódio: 01x15: The Power Of Madonna

A composição da cena e a sinfonia das vozes em "Like A Virgin" é muito legal! Sem dúvida a minha apresentação preferida do episódio em tributo à rainha do pop.

Make You Feel My Love


Original: Bob Dylan, mas na verdade o cover foi baseada na versão da Adele
Cantado por: Rachel (Lea Michelle)
Episódio: 05x03: The Quarterback

Cara, essa talvez seja a apresentação mais triste da série. Prestando homenagem à seu namorado, Cory Monteith, Lea Michele colocou toda sua dor e coração na interpretação da música. Alguém pega os lenços, por favor, porque acho que caiu um cisco no meu olho.


New York State of Mind


Original: Billy Joel/ Barbra Streisand
Cantado por: Rachel (Lea Michele), Marley (Melissa Benoist)
Episódio: 04x01: The New Rachel

A música que, pra mim, marcou a nova dinâmica da série após parte do elenco se mudar para Nova York. Um dueto lindíssimo entre Rachel e Marley (que era para ser "a nova Rachel", mas... não rolou).
Poker Face


Original: Lady Gaga
Cantado por: Rachel (Lea Michelle), Shelby (Idina Menzel)
Episódio: 01x20: Theatricality

Idina Menzel e Lea Michelle arrebentado! As duas conseguiram deixar uma canção de Lady Gaga simplesmente irreconhecível.

Roots Before Branches


Original: Room For Two
Cantado por: Rachel (Lea Michel)
Episódio: 03x22: Goodbye

Uma música que fala de autodescoberta, perfeita para o momento em que Rachel vai para Nova York em busca de realizar seus sonhos.


Rumor Has It / Someone Like You


Original: Adele
Cantado por: Brittany (Heather Morris), Mercedes (Amber Riley), Santana (Naya Rivera)
Episódio: 03x06: Mash Off

Uma das coisas que Glee sabia fazer muito bem eram mash-ups. Um dos melhores foi este. Quem diria que duas músicas da Adele com ritmos tão diferentes soariam tão bem juntas?

Run Joey Run


Original: David Geddes
Cantado por: Rachel (Lea Michelle), Jesse (Jonathan Groff), Finn (Cory Monteith), Puck (Mark Salling)
Episódio: 01x17: Bad Reputation

Uma sequência hilária que mostra bem a irreverência (e o deboche, no bom sentido) que Glee apresentou durante o tempo que esteve no ar. Também diz muito sobre a personalidade da Rachel nas primeiras temporadas da série. A piscadinha dela no final é sensacional. haha

Seasons Of Love

Original: musical Rent
Cantado por: Kurt (Chris Colfer), Mercedes (Amber Riley), Puck (Mark Salling), Santana (Naya Rivera), Tina (Jenna Ushkowitz)
Episódio: 05x03: The Quarterback


A música que abriu o episódio tributo ao Cory. A canção nos trás uma importante lição: o que mais importa na vida é mesmo o amor. Amar e ser amado.

Teenage Dream


Original: Katy Perry
Cantado por: Blaine (Darren Criss)
Episódio: 02x06: Never Been Kissed / 04x04: The Break-Up

A música que apresentou Blaine, que viria a se tornar um dos personagens mais populares da série. E isso se deve ao talento e carisma de seu intérprete, Darren Criss. Até a própria Kary Perry elogiou a versão. Na quarta temporada, houve uma versão acústica linda da música.
 
The Scientist


Original: Coldplay
Cantado por: Rachel (Lea Michele), Finn (Cory Monteith), Will (Matthew Morisson), Emma (Jayma Mays), Kurt (Chris Colfer), Blane (Darren Criss), Santana (Naya Rivera), Birtanny (Heather Morris)
Episódio: 04x04: The Break-Up

Na quarta temporada Glee decidiu trollar os fãs, simplesmente separando todos os principais casais da série. "The Scientist" já é uma música triste, nesse contexto então... uma apresentação simples, mas super emocionante. Adorava quando a série dava a oportunidade para vários membros do elenco cantarem pelo menos um verso em uma mesma música.

Valerie


Original: Amy Winehouse
Cantado por: Santana (Naya Rivera)
Episódio: 02x09: Special Education

Santana começou em Glee no elenco de apoio, quase sem solos e sem falas. Ao longo dos episódios, porém, ele foi crescendo e acabou se tornando uma das melhores personagens da série. Quem não gostava da personalidade explosiva da personagem? Gerou alguns dos melhores diálogos. Com Valerie, Naya Rivera recebeu sua chance e brilhar e provou que tinha vindo para ficar.
--

Então é isso pessoal. Vão sentir falta de Glee?

quarta-feira, 11 de março de 2015

Golpe Duplo


A dupla Glenn Ficarra e John Requa é responsável pelo roteiro e direção de Golpe Duplo, longa Hollywoodiano que retrata a vida de um trapaceiro profissional e sua gangue. O ator norte-americano Will Smith, a australiana Margot Robbie e o brasileiro Rodrigo Santoro, estão nos papéis principais. A estreia da produção está marcada para esta quinta-feira em circuito nacional e promete trazer tema já abordado pelo par de diretores quando também foram responsáveis pelo comando de ''O Golpista do Ano'' com Jim Carrey e Santoro, em 2009.

Com tom de comédia romântica, a película mostra nas telas o encontro dos vigaristas Nicky (Will Smith) e Jess (Margot Robbie) após uma tentativa da beldade em surrupiar a carteira do bofe. De imediato, o espertalhão já saca os interesses da moça, mas a deixa cair na própria armadilha e a faz ficar super interessada em suas aptidões como malandro. Jess requisita a Nicky uma chance para aprender a dar golpes com classe e ele cede aos encantos e pedidos dela, pois começa a surgir uma ligação maior que o trabalho entre os dois. Anos se passam e Nicky é procurado pelo playboy Garriga (Rodrigo Santoro) que necessita vencer uma competição de carros na Argentina e pode pagar muito por uma ajudinha esperta.

A trama tem pontos altos em seu caminhar, como as fases de treinamento da personagem de Robbie e os golpes aplicados pela gangue, porém desanda em outros momentos e por mais que traga algumas reviravoltas, sua direção tende a 'surpresa óbvia'. O elenco é mediano no que se propõe. Aliás, antes de Will e Robbie serem requisitados para o projeto uma penca de gente abandonou o barco ( Brad Pitt, Ben Affleck, Emma Stone e Jessica Biel são alguns deles) e o papel de Santoro é disfuncional, pois percebe-se que seu personagem deveria ter sido melhor desenvolvido para ter, no minimo, um desfecho digno.

Há uma cena em questão que é muuito boa, onde Nicky e Jess estão aplicando um golpe, mas algo parece estar dando errado quando, na verdade, não e a tensão é bem manejada. Gostei também de terem levado o filme para outra paisagem na América do Sul que não o Brasil, apesar disso, infelizmente, a participação de Santoro é, mais uma vez, a cereja do bolo, pois o filme é bem mais focado nos personagens de Will e Robbie.

Ficha Técnica
Título original e ano: Focus, 2015. Roteiro e Direção: Glenn Ficarra e John Requa. Elenco: Will Smith, Margot Robie, Rodrigo Santoro, Adrian Martinez, Gerald McRaney, Robert Taylor. Gênero: Romance, comédia. Nacionalidade: Eua. Distribuidor: Warner Bros. Duração: 1h45min.
Trailer


Com temática própria à reflexão sobre a vida de golpistas, o longa é leve e divertido e tende a atrair casais enamorados.

12 de Março nos Cinemas!


See Ya.
B-


Visite : http://www.golpeduplo.com.br/

O Sétimo Filho (3D)


"You're the seventh son of the seventh son"
Para muitos, o número ''7'' tem um significado importantíssimo e há, em nossa cultura, aqueles que acreditam vigorosamente no poder que o algarismo emana (me encaixo na descrição hahaha). Não é atoa que muitos autores lançaram obras em série contando com o amparo deste poder. Um deles é Joseph Delaney. O britânico escreveu a história de um ''sétimo filho também filho de um sétimo filho'' que tinha predestinações a seguir e uma delas era defender sua terra de criaturas escabrosas. O livro, de 2004, se chama ''O Aprendiz'' e ganhou adaptação para as telonas com Ben Barnes, no papel principal, e Jeff Bridges como seu mentor. Ainda integram o elenco, a ganhadora de melhor atriz do ano, Julianne Moore e o ator Djimon Hounsou. A fantasia é dirigida pelo russo Sergei Brodrov e chega aos cinemas nesta quinta-feira (12).

Na trama, John Gregory (Jeff Bridges) é o sétimo filho do sétimo filho e tem a função de proteger um povoado do século XVIII de assombrações. O guardião, contudo, está a procura de um sucessor que se mantenha vivo e siga a risca seus ensinamentos, o que tem sido difícil de acontecer, mas ao conhecer Thomas Ward (Ben Barnes), Gregory, terá uma nova chance de passar seus conhecimentos misticos a frente. No entanto, Ward terá que aprender em pouco tempo como derrotar uma poderosa bruxa das terras antigas, Mãe Malkin, vivida por Julianne Moore.


A película tem tudo para ser uma aventura fantástica, apesar disso, se apega a banalidade em tantos momentos que nem parece ter um elenco superior a sua irregularidade. O enredo atrai e mesmo assim não envolve, não pra valer. Os personagens misticos que seguem a bruxa Malkin ( Julianne Moore), entre eles Urag (Jason Scott Lee) e Radu (Djimon Hounsou), não são tão interessantes quanto ela própria. Jeff Bridges faz um papel bem caricato e similar a outros filmes do gênero. Ben Barnes é o escolhido mais sem sal que já vi para defender uma cidade e tem um romance mais sem graça ainda com a personagem da atriz (que é promessa em Hollywood) Alicia Vikander. A atriz Olivia Williams atua como a mãe de Barnes e consegue cativar o telespectador, pois seu personagem conduz uma reviravolta que adiciona uma pequena surpresa ao enredo. Julianne Moore está estonteante e sem nem fazer força. Suas transformações, aliás, são os poucos atrativos que o filme apresenta juntamente com a pequena participação do ator Kit Harington de Game of Thrones.

A direção do experiente Sergei é comum. Guia o público para vários lados da história e não faz grandes observações sobre ela. O roteiro é concentrado de detalhes ricos dos personagens, todavia, não consegue fazer o filme crescer. A direção de arte, a fotografia e os efeitos especiais fazem a diferença no longa e talvez sejam a melhor coisa dele.

A produção foi empurrada do calendário de estréia várias vezes, devido a separação entre a Legendary e a Warner, mas mesmo sem este detalhe, não há muita crença nela. E olha que para uma série de mais de 10 livros, muitos fãs devem se chatear (ou não) com a sua retratação.


Ficha Técnica: The Seventh Son, 2014. Roteiro: Charles Leavitt, Steven Knight, Matt Greenberg - Adaptado do livro ''O Aprendiz'' do escritor Joseph Delaney. Direção:  Sergey Bodrov. Elenco: Jeff Bridges, Julianne Moore, Ben Barnes, Kit Harington, Olivia Williams, Alicia Vikander, Jason Scott Lee, Djimon Hounson, Antj Traue. Genêro: Fantasia, Aventura. Nacionalidade: EUA, Reino Unido, Canadá e China. Distribuidora: Universal Pictures. Duração: 1h42min.

Trailer

'O Sétimo Filho' é o terceiro longa de Julianne Moore a entrar em cartaz nessa temporada.

Dia 12 de Março, nos cinemas em cópias 3D e 2D.

See Ya
B-.

Ps: Referência detected - A banda inglesa Iron Maiden tem álbum e canção chamados ''Seventh Son of The Seventh Son''.


domingo, 8 de março de 2015

Indicações de animes!

 Oi gente, tudo bem? Depois de um longo período de férias, as aulas finalmente voltaram. Já estava ficando entediado... enfim, geralmente nas minhas férias viajo apenas por um curtíssimo período (ou nem viajo) e como sou muito caseiro, acabo passando a maior parte do tempo na frente do computador e da TV. Só que as férias coincidem com o período de hiatus das séries, então eu vou ver filmes ou fazer maratonas.... só que este ano não fiz maratonas de séries e sim de animes! Não que eu tenha planejado isso.. aconteceu que, como faço as vezes, encuquei que queria ver anime. Geralmente escolho só um para ver (como já disse em outro post, não gosto de animes infinitos) e quando ele acaba, desencano. Acontece que dessa vez fui pesquisar e não consegui escolher só um... a lista de animes em que me interessei acabou crescendo cada vez mais. Resultado: passei as férias todas fazendo maratona de animes. Terminava um e já começava outro... foi então que nasceu a ideia desse post! Ele é para você que quer ver um anime, mas não quer gastar muito tempo pesquisando. Vou facilitar sua vida e indicar alguns bons animes que vi nestas férias. haha Tentei selecionar uma variedade de gêneros e estilos para agradar todos os gostos. Tenho certeza de que algum vai te interessar. E o melhor: não são tão animes muito longos, então você vai conseguir ver bem rápido, sem comprometer muito do seu tempo!

Ano Hana
 (ou Ano Hi Mita Hana no Namae o Bokutachi wa Mada Shiranai)


Tradução do nome: "Nós ainda não sabemos o nome da flor que vimos naquele dia"

Ano de produção: 2011

Número de episódios: 11

Gênero: Drama, Fantasia, Romance

Sinopse:  Um grupo de seis amigos de infância se separam após uma deles, Meiko "Menma" Honma, morrer em um acidente. Dez anos seguintes desta tragédia, o líder do grupo, Jinta Yadomi, isola-se da sociedade e vive recluso. Em um dia de verão, porém, Menma aparece para Jinta, com uma aparência mais velha, pedindo-lhe ajuda para realizar seu desejo. Ela acredita que precisa realizá-lo para cumprir seu destino. Só que Menma não lembra qual era seu desejo, fazendo com que Jinta reúna seus amigos de infância outra vez, pois acredita que eles sejam a chave para resolver esse problema. No entanto, os sentimentos escondidos, os conflitos internos e a persistência dos sentimentos de tristeza pelos pais de Menma, resultam em complicações para o grupo, enquanto eles lutam não só para ajudarem Menma, mas a si mesmos. 


Um dos animes mais lindos que eu já vi! Antes de começar a ver, li algumas resenhas dele e todas falavam que era de fazer chorar. Bem, não chorei, mas mesmo assim "Ano Hana" tem uma história emocionante, tocante e sincera sobre como lidamos com experiências traumáticas e sobre como precisamos perdoar uns aos outros e, principalmente, perdoar a nós mesmos para que as marcas do passado possam se curar. É também sobre amizade e recomeço... Se eu tivesse que apontar um defeito é que como o anime tem pouquinhos episódios, não deu para explorar alguns personagens mais afundo, mas de qualquer forma é um anime marcante e que vale a pena ser visto.

Attack on Titan
(ou Shingeki no Kyojin)

 
Ano de produção: 2013

Número de episódios: 25 (até agora)

Gênero:  Shonen, Fantasia, Ação, Mistério, Pós-apocalíptico

Sinopse: A história se passa em um mundo onde a população humana vive sobre a ameaça dos Titãs, criaturas gigantescas e sem inteligência que devoram humanos sem motivo aparente. Após 100 sem sinais desses seres, o resto da população vive dentro de uma cidade cercada por uma muralha. Entretanto, após o aparecimento de um titã colossal, maior do que as muralhas que protegem a cidade e com uma aparência humanoide, Eren e sua irmã adotiva MIsaka são obrigados a ver a própria mãe sendo devorada. A partir dai começa a sede de vingança de Eren.


Quando li a sinopse do anime pela primeira vez, não fiquei lá muito interessado, mas olha.. foi só começar a ver que viciei. "Attack on Titan" é um anime capaz de te deixar com os nervos a flor da pele! O clima de mistério é excelente, as reviravoltas impressionantes e o drama dos personagens convincente. As cenas de ação são de tirar o fôlego.. não há como não devorar todos os episódios de uma só vez. O trio de protagonistas é muito bom, embora o principal - em minha opinião - seja bastante irritante. Um deles representa determinação, o outro intelligentsia e a outra força. E a personalidade de cada um é muito bem explorada na trama. Há outros personagens coadjuvantes também igualmente bem desenhados, mas não vá se pegar muito a ninguém... sério, você foi avisado. Infelizmente a temporada acaba com muitas perguntas sem respostas e a próxima vai estrear só em 2016! Eu mal posso esperar

Barakamon



Ano de produção: 2014

Número de episódios: 12

Gênero: Slice of Life, Comédia

Sinopse: Como punição por esmurrar um calígrafo famoso, o jovem e bonito calígrafo Handa Seishu é exilado em uma pequena ilha. Como alguém que nunca viveu fora de uma cidade grande, Handa tem de se adaptar aos seus novos e malucos vizinhos, como as pessoas que viajam de trator, visitantes indesejados que nunca usam a porta da frente, crianças irritantes usando sua casa como um parque infantil etc. Será que esse cara da cidade conseguirá aguentar essas loucuras?


Ah, que slice of life mais amorzinho. Apesar de ter um argumento interessante (que me lembrou um pouco Hart Of Dixie btw), não tem lá muita trama, nem romances ou cenas de ação. Como o gênero indica, é um anime sobre o cotidiano. Mas é tão gostoso de assistir! Tem personagens apaixonantes (Naru é a personagem mais fofa que já vi em animes), um enredo simples, mas delicioso, momentos divertidos e momentos emocionantes (quase deixei escorrer uma lágrima no episódio 11). Os episódios passam voando e você assiste todos com um sorriso no rosto. Imperdível!

Itazura no Kiss 


Ano de produção: 2008

Número de episódios: 25

Gênero: Shoujo, Comédia Romântica

Sinopse: Aihara Kotoko é uma garota praticamente normal, se não fosse pelo amor platônico que a mesma nutre por Irie Naoki, o garoto mais inteligente da escola. Após uma tentativa frustrada de se declarar ao jovem, Kotoko fica desiludida e promete a si mesma que iria esquecer aquela paixão. Mas as coisas mudam quando um terremoto destrói a velha casa onde ela e seu pai moravam. Os dois são convidados para se mudar pra casa de um amigo de seu pai, e, para surpresa da jovem, este amigo é o pai de Irie-kun!


Olha, vou confessar: tenho uma relação de amor e ódio com esse anime. Por que? me irritou bastante o caráter machista da trama. O principal fator que mostra esse machismo é o fato da Kotoko se humilhar o tempo todo por um cara frio e presunçoso que só a trata mal. Parece até que ela não tem nenhum pingo de amor próprio. Quanto mais ele a tratava mal, mais ela o queria.  Cheguei a desistir do anime, mas não resisti e voltei a ver. Apesar dos defeitos, é um anime cativante, extremamente divertido e com um punhado personagens apaixonantes. Até o Irie-kun toma jeito na reta final e para de ser um babaca. Os últimos 5/6 episódios são só amor. Também gostei que o anime aborda um longo período da vida do casal, da adolescência à vida adulta. É algo que não tinha visto em outros animes. ps: Oba-sama, melhor personagem! haha

Noragami


Ano de produção: 2014

Número de episódios: 12 (até agora)

Gênero: Ação, Drama, Aventura, Shonen, Sobrenatural

Sinopse: Yato é um deus menor, cujo sonho é ter um monte de seguidores para adorá-lo e orar por ele. Infelizmente, o seu sonho está longe de se tornar realidade já que ele nem sequer tem um santuário dedicado a ele. Para piorar as coisas, a única parceira que tinha para ajudá-lo a resolver os problemas das pessoas, se demite. Sua existência divina e sua sorte mudam quando ele se depara com Hiyori Iki, que salva sua vida e acaba presa a ele até que seu problema seja resolvido. Juntamente com Hiyori e sua nova arma divina, Yukine, Yato vai fazer tudo o que puder para ganhar fama, reconhecimento e talvez, um santuário dedicado a ele.





Apesar de eu já ter indicado um anime shonen, achei que devia indicar esse também. Afinal,  "Attack on Titan" é mais sério, enquanto Noragami é ótimo para quem está procurando dar algumas risadas além de ver boas cenas de ação. E ele é bem engraçado! Principalmente por causa das confusões do deus Yato. Além da comédia e da ação, o anime também oferece um pouquinho de drama e uma pitadinha (bem inha mesmo) de romance.

Puella Magi Madoka Magica
  

Ano de produção: 2011

Número de episódios: 12

Gênero: Maho Shojo, Fantasia, Mistério, Drama, Terror

Sinopse: A história gira em torno de Kaname Madoka, uma estudante normal de 14 anos que está no segundo ano de ginásio e que vivia uma vida pacata até um estranho encontro acontecer. Ela não sabe se o encontro é coincidência ou se é apenas o destino, mas duas coisas são certas: esse é o momento em que seu destino irá mudar, e também o momento em que começa a história de uma garota mágica.


Quando fui ver o anime queria mesmo era ver um anime leve, com meninas mágicas lutando com poderes legais. Sabe, tipo Sailor Moon e Sakura Card Captor. Mas não foi isso que eu encontrei. Não se deixe enganar pela foto com menininhas fofas...O anime figura em muitas listas de melhores ever e é tido como o melhor de 2011. Bem, não posso dizer que esteja entre os meus preferidos, mas eu entendo por que está no de muita gente.. é um desconstrução do gênero Maho Shojo realmente original, que simplesmente pega suas expectativas e as joga na lata de lixo, mostrando-se ser muito diferente do que você esperava. Muito mais pesado e triste. É bastante surpreendente!

Sakamichi no Apollon
(ou Kids on the Slope)
 

Ano de produção: 2012

Número de episódios: 12

Gênero: Drama, Musical, Romance, Escolar

Sinopse: conta a história de três jovens com personalidades bem diferentes, mas que tem um coisa em comum, o amor pela música. No inicio do verão de 1966 Kaoru Nishimi, um garoto rico e solitário, se muda para a cidade do interior para viver com parentes. No primeiro dia de aula ele conhece Ritsuko Mukae, a representante de sala. Mas Kaoru acaba cruzando o caminho do valentão da escola, Sentaro Kawabuchi, e sem mais nem menos acabam virando amigos.


Um anime emocionante sobre amizade e sobre... a vida, tudo regado à muito Jazz. A trama e os personagens são extremamente cativantes. Apesar do final que deixa um pouco a desejar, é um anime que vale a pena ser visto.  A trilha sonora é simplesmente maravilhosa! ps: adoro a música do ending!

Yumeiro Patissiere


Ano de produção: 2009

Número de episódios: 63

Gênero: Comédia, Romance, Fantasia, Shojo,Vida Escolar.

Sinopse: Ichigo Amano é incrivelmente desajeitada e não consegue fazer nada direito além de comer bolos. Quando ela se depara com um Festival de Doces, ela conhece Henri-sensei, que reconhece a sua capacidade e a convida para se transferir para St. Marie Academy, escola que forma pâtissières (confeiteiros). Ichigo tem problemas de adaptação no início, mas com a ajuda dos chamados "príncipes dos doces" e dos espíritos dos doces, ela ganha a confiança e habilidade para trabalhar no sentido de tornar-se uma pâtissière!


Eu disse que não gosto de ver animes longos, com mais de 50 episódios, mas quando fui ver esse não sabia que era tão longo. De qualquer forma... ainda bem que não sabia, porque este é o anime mais kawaii que já vi! Divertido, com personagens extremamente cativantes, levemente emocionante e irresistível. É um anime mais bobinho, mais infantil, mas extremamente charmoso, encantador e... doce, assim como os que que os personagens preparam... tão doce que eu não aconselho para diabéticos. haha sem falar que é de dar água na boca! Simplesmente não entendo como doces de desenho conseguem parecer tão apetitosos. Sem dúvida "YP" é imperdível. Uma coisa bem legal é que ao assistir o anime você acaba aprendendo coisas bem legais sobre preparação de alimentos e até sobre vendas. A segunda temporada tem um nível um pouco abaixo da primeira, mas ainda assim é muito boa... Só tem um defeito: não é um anime para quem quer ver romance. Tem um pouco, mas é bem mal explorado.
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Então é isso, pessoal. Essas são minhas dicas. Espero que gostem! Ainda tem muitos animes na minha lista de animes, então quem sabe em breve não volto com mais indicações?