quarta-feira, 20 de abril de 2016

No Mundo da Lua (3D)


Com um visual e um enredo típico de animações hollywoodianas, o espanhol 'No Mundo da Lua' surpreende, só que não positivamente. A aventura tem direção de Enrique Gato (As Aventuras de Tadeo) e chega aos cinemas esta quinta-feira (21) com distribuição da Paramount Pictures.

Sinopse
Richard Carson III, um milionário ganancioso, quer colonizar a Lua e pretende apagar todos os vestígios feitos pelos astronautas da Apollo XI para assim poder explorar o hélio-3, a energia limpa do futuro, em benefício próprio. Para impedi-lo, a presidenta dos Estados Unidos ordena que a NASA organize o quanto antes uma nova viagem à Lua, de forma a assegurar que Carson não denigra a imagem de missões passadas. Como não há tempo de construir uma nova nave espacial, um foguete de 40 anos atrás é reaproveitado e, como ninguém sabe operá-lo, vários astronautas aposentados são convocados a ajudar nesta nova empreitada. É a chance ideal para que Mike Goldwing, um garoto de apenas 12 anos, possa reaproximar seu pai, o atual astronauta Scott Goldwing, de seu avô, Frank, que abandonou a família após uma missão fracassada.



Confuso, bobinho e irritantemente pregador do bordão 'american way of life', "No Mundo da Lua'', não têm realmente os pés no chão. Apresenta um visual digno de grandes produções, contudo, não casa o fator com uma história boa para se contar e se assistir, seja com os filhos ou sozinho. O maior conflito do filme, a separação entre pai e filho, se apresenta de forma superficial e muitos dos personagens parecem já ter sido vistos anteriormente. Exceto por Steve Gigs (Siow) e Bill Gags (Hamblin). Sim, eles são uma cópia exatamente de quem você está pensando. Aqueles moços que criaram duas importantes corporações tecnológicas. Ah, e um deles aqui é um robô (oi?! hahahaha).

Mike, personagem que tenta unir o avô e o pai, tem dois amigos - o pitoresco trio comum de todos os filmes - uma menina chamada Amy e um menino gordinho e ruivo que é um gênio em ascensão e tem um lagarto que é cobaia de todos os seus experimentos (que dó daquele bichinho indefeso, sério). Juntos os três impulsionam a missão e ajudam Mike a chegar onde quer e acabar com a maldição que ele acredita ser parte de sua família. 

Vimos o filme legendado em inglês e não em seu idioma original, o que corrobora a ideia de que a equipe da animação quis chamar mais a atenção daquele mercado, para entrar nele de vez, do que trazer ao público um produto de qualidade. Ou talvez foi apenas uma tática da distribuidora também.

A direção de Gato é amplamente simples e não eleva a experiência para o espectador. Talvez o fizesse se o enredo fosse outro.
Trailer


Ficha Técnica: Atrapa La Bandera, 2015. Direção: Enrique Gato. Roteiro: Patxi Amezcua, Jordi Gasull, Neil Landau e Javier López Barreira. Elenco: Phillipa Alexander, Bryan Bounds, Sam Fink, Ed Gaughan, Andrew Hamblin, Rasmus Hardiker, Adam James, Paul Kelleher, Lorraine Pilkington, Derek Siow, Jennifer Wiltsie. Nacionalidade: Espanha. Trilha Sonora: Diego Navarro. Edição: AlexanderAdams. Efeitos Especiais: Octavio Alonso, Manuel Pérez Sanz, entre outros. Animadores: Jordi Gaspar Aldea, Toni Buenavida, . Gênero: Animação, aventura. Distribuidor: Paramount Pictures. Duração: 01h35min.

Avaliação: Dois foguetes cheios de fios soltos e imperialistas (2/5)


21 de Abril nos Cinemas!
Classificação Livre

See Ya!
B-

Em Nome da Lei



Se inspirar em uma história real para idealizar uma obra fictícia é uma ação perigosa. Se feita com as intenções indefinidas pode vir a desagradar e a ofender os personagens da história verdadeira tanto quanto dar ao público o gosto amargo da incompreensão. Com 'Em Nome Da Lei', o diretor e roteirista Sergio Rezende arrisca nessa área e faz exatamente isto. Na verdade, sua inspiração na trajetória do Juíz Odilon de Oliveira, e fatos ocorridos nos anos 2000 durante a estadia do mesmo na divisa do Paraguai, até causam a impressão de que a tentativa serviria para louvar os desfechos positivos de uma operação que tomou forma para derrubar o sistema de tráfico nas fronteiras. Contudo,o tiro sai pela culatra e erra o tom.

A produção tem distribuição da Fox Filmes e conta com Paolla Oliveira, Mateus Solano, Juliana Lohmann, Eduardo Galvão,Carolina Chalita, Gustavo Nader e Chico Diaz, no elenco.
Na trama, um jovem juiz chamado Vitor (Solano) é transferido para uma cidade do Brasil que faz fronteira com o Paraguai. Ali um esquema forte de tráfico é impulsionado pelos mandantes Gomez (Diaz) e seu parceiro General Ramirez (Roberto Birindeli). Enquanto isso, a procuradora Alice (Oliveira) e o agente da policia federal Elton (Galvão) lideram uma investigação para quebrar de vez o sistema sustentado por aqueles bandidos e não demora muito, Vitor se junta à eles.
Elton (Eduardo Galvão), Alice (Paolla Oliveira) e Vitor (Mateus Solano) em: unidos venceremos.
O enredo tem um quê de 'podia ter dado certo, mas se perdeu'. Prefere bancar o velho lenga-lenga de heróis e vilões lutando do que construir espaço para os personagens e defendê-los. Vitor, o juiz interpretado por Solano, adentra a história com a convicção de que limpará o lugar do crime, mesmo que para isso atrapalhe investigações em andamento, pois para ele o que importa é ir direto ao jogo. A personagem de Paolla, Alice, é outra que faz além do que sua função como procuradora a requisita e Galvão nos dá um típico agente valentão e marrento. O vilão de Diaz têm um valor mediano no filme e a construção da relação entre seu braço direito, Hermano (Emilio Dantas), e sua filha Luna (Juliana Lohmann) aparenta ser somente mais um romance para encher linguiça como também acontece com Vitor e Alice, além de cebolinha (Silvio Guindane), o piloto de avião que é responsável por transportar as drogas, e sua peguete (Carolina Chalita).

A rasa tentativa de alivio cômico do filme fica a cargo do personagem Zezé (Gustavo Nader), um oficial de justiça que parece estar sempre preparado para soltar mais um bordão chulo e sem graça. Por fim, a trama gira, gira, adiciona um detalhe aqui e ali e faz um contorno em si mesma. Os inúmeros clichês enfraquecem a investida, pois soa tão constrangedor quanto o espanhol do garçom que atende Vitor em uma das cenas.

Os vilões: Hermano (Emilio Dantas) e Gomez (Chico Diaz)
A produção tem problemas estruturais, mas não deixa de mostrar que sabe bem o que quer retratar.Usa seu espaço cenográfico de forma inteligente e dá uma boa caracterização aos personagens.

 A direção experiente de Sérgio pode ter errado a mão, mas percebe-se que peca mais pelo exagero do que qualquer outra coisa. Talvez se aqui fosse usada a regra conhecida da etiqueta onde 'menos é mais', o longa agradasse de forma positiva.

A trilha sonora original fica por conta de Pedro Bromfman e tem um embalo diferente, mas bom. (Ouvir Moptop enquanto os personagens decidem sair para dar uma corridinha até que saiu bem orquestrado). 

Trailer

Ficha Técnica: Em Nome da Lei, 2016. Direção e Roteiro: Sérgio Rezende. Elenco: Paolla Oliveira, Chico Diaz, Mateus Solano, Emilio Dantas, Eduardo Galvão, Paulo Reis, Silvio Guindane, Gustavo Nader e Roberto Birindeli. Trilha Sonora: Pedro Bromfman. Fotografia: Nonato Estrela. Distribuidor: Fox Filmes.

Avaliação: Dois olhares de indignação  (2/5)

21 de Abril nos Cinemas!
Não recomendado para menores de 14 anos

See Ya!
B-

Ps: Cuidado ao 'endeusar' alguém, ainda mais um juiz! Lembre-se que a vaidade e o ego dele podem prejudicar drasticamente as considerações que ele deve fazer em seu trabalho.

O Caçador e a Rainha do Gelo


O Caçador e a Rainha do Gelo trás Cedric Nicolas-Troyan, responsável pelos efeitos visuais em Branca de Neve e o Caçador, para assumir direção da continuação.
E como era de se esperar, nenhum sinal da Branca de Neve ou da Kristen Stweart. Depois de todo aquele babafá dela com o diretor do primeiro filme, Rupert Sanders, juntando com a atuação meia boca da atriz em Branca de Neve o Caçador, não foi surpresa quando anunciaram que nenhum dos dois voltaria para a sequencia. E sabe a melhor parte? Não fizeram falta.


O Caçador e a Rainha do GeloDireção: Cedric Nicolas-Troyan
Elenco: Charlize Theron, Chris Hemsworth, Emily Blunt e Jessica Chastain
País: Estados Unidos
Duração: 114 minutos


A sequência se passa depois da Rainha Ravenna (Charlize Theron) ser derrotada pela Branca de Neve. Sua irmã mais nova, Freya (Emily Blunt) passa por um momento muito difícil e foge para o deserto, onde constroi um Castelo de Gelo e cria seu reinado. Lá, a Rainha do Gelo treina seu exército de caçadores assassinos. Mas a regra é clara: ninguém pode amar, amar é PROIBIDO. Quando Freya descobre que Eric (Chris Hemsworth) e Sara (Jessica Chastain) estão apaixonados, ela os confronta e faz com que o casal nunca mais se veja.
O filme segue a busca de Eric, o Caçador, pelo espelho que foi de Ravenna. Ele precisa levá-lo para um lugar seguro, onde a peça não pode mais fazer mal a ninguém.

Sabe o que é mais incrível na história? As personagens femininas. São 3 protagonistas fortes e poderosas, tão poderosas que as vezes nem lembramos do Caçador, e da carinha linda dele que aparece quase o filme todo. E o trio é interpretado por três atrizes talentosíssimas e queridas do público: Charlize Theron, Emily Blunt e Jessica Chastain.#GirlPower



A rainha da Charlize aparece pouco, mas impressiona pela interpretação e visualmente. Ela se integra ao cenário como se fizesse parte dele, são figurinos grandiosos e expressões que fazem você sentir o filme. Sabe aqueles gritos que arrepiam atrás da nuca?!

O romance do casal principal não convence, essas histórias de amor eterno e arrebatador já não tem a força que tiveram em outros tempos. Acho que o público hoje é mais realista.
Já as cenas do Eric com os duentes arrancam algumas risadas, o que é uma delícia para quebrar o clima tenso do filme.
A Sara, interpretada pela Jessica Chastain é a típica heroína feminina da atulidade - quando ela pega o arco já veio na cabeça "KATNISS -, não é que eu não goste, mas fico com aquela impressão de "ela não devia estar fazendo isso", já que a atriz é muito mais que só um rostinho bonito. Falta espaço para ela interpretar de verdade. O espaço que as personagens da Emily Blunt e da Charlize Theron tiveram.


A realidade é que o roteiro serve mais como um suporte para as imagens lindas e elenco deslumbrante com seus figurinos que deixam a gente de boca aberta. E para isso, O Caçador e a Rainha do Gelo funciona muito bem.



O Caçador e a Rainha do Gelo chega aos cinemas dia 21 de Abril.


xoxo

Fernanda

Amor Por Direito


Documentado em formato de curta pela diretora Cynthia Wade, lá em 2007, a história de amor entre a detetive Laurel Hester e a jovem Stacie Andree ganha agora sua representação em um longa-metragem. No Brasil, 'Freeheld' ganhou o título de 'Amor Por Direito' e tem sua estréia marcada para esta quinta-feira (21). Nos papéis principais estão a ganhadora do Oscar Julianne Moore e a atriz Ellen Page. O filme tem ainda Steve Carell e Michael Shannon, no elenco, e a direção fica por conta de Peter Sollett (Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música) e o roteiro é assinado por Ron Nyswaner (Filadélfia). 

O drama traz ao espectador a comovente história real da policial de Nova Jersey, Laurel Hester, vivida pela sempre primorosa Julianne Moore, e da mecânica Stacie Andree, interpretada por Ellen Page. Juntas há alguns anos e reconhecidas como 'companheiras em um relacionamento estável', o casal tem seu mundo despedaçado quando Laurel recebe a trágica notícia de que possui um câncer em fase avançada. A primeira ação da detetive é prover o bem estar de sua parceira para que a mesma consiga manter a casa que ambas construíram juntas, contudo, ao solicitar que Stacie receba os benefícios da pensão da policia após sua morte, ela tem a triste surpresa de ter seu pedido indeferido pelas autoridades responsáveis pelo condado de Orange County. O argumento contrário dos freeholders é defendido pelo não reconhecimento da relação que Laurel tem com Stacie. 

Assim, a policial decide juntar todas as forças que lhe restam para lutar pelo bem estar de Stacie e inicia uma batalha diária contra o sistema com a ajuda do ex-parceiro de trabalho Dane Wells (Michael Shannon) e do ativista pelos direitos LGBT's Steven Goldstein (Steve Carell).   

O documentário que inspirou o filme foi ganhador do Oscar de 'Melhor Documentário em Curta-Metragem', no ano 2008.

O casal Laurel (Moore) e Stacie (Page)
Com um enredo já conhecido por alguns, a trama se sustenta em uma história de amor bastante delicada que amplia o questionamento sobre direitos de casais homoafetivos e heterossexuais. Não obstante, busca claramente dar mais atenção ao amor e a grande parceria entre Laurel e Stacie do que qualquer outra coisa.

Tudo vai se moldando ali passo a passo. Somos apresentados a vida de ambas e como elas se conheceram. Logo mais, vemos o amor florescer e, por fim, conhecemos as lutas que essas mulheres tão fortes têm de superar. Seus dramas e suas vitórias comovem e, além de tudo, trazem muita reflexão.

Stacie Andree aparece como figurante ao lado de de Steve Carell
Steven Goldstein, personagem de Carell, é um dos pontos chaves para o caminhar da história, pois durante todo o embate das audiências, é ele quem busca atenção da mídia e quem impulsiona as pessoas para se mobilizarem pela causa. Não se cansa um minuto de proclamar aos 'freeholders' que eles têm o poder de mudar aquele e tantos outros casos, basta quererem. A chegada do personagem, na verdade, traz até um alivio cômico, mas não deixa de reforçar a dramaticidade da situação. Seu depoimento cutuca a ferida, em cheio, tanto quanto os argumentos feitos pelo amigo de Laurel, e também policial, Dane Wells (Shannon).
Michael Shannon vive o polical e amigo de Laurel, Dane Wells

Shannon, inclusive, tem a função essencial de mostrar que uma amizade verdadeira não distingue classe, cor ou opção sexual e é o único, dentro do departamento policial, em um primeiro momento, a tomar partido pela ex-colega e reconhecer que ela têm tanto ou mais direitos que àqueles ali presentes. Aliás, o departamento esquece, de maneira covarde, todo o trabalho realizado por Laurel e prefere se abster do caso para não se prejudicar aos olhos da comunidade. Um ou outro policial se mostra corajoso o bastante para apoiá-la frente àquele conselho tão devastadoramente rigoroso e insensato.   

O elenco é assustadoramente perfeito. Moore é detalhista e emplaca  mais uma vitória para o já tão belo currículo. Page encara o papel intimamente e, por estar ligada a produção do filme, consegue ir além do que se espera dela. Shannon dá outro show e Carell parece nem ligar para o fato de que entrou na última hora para o elenco.

Direção e roteiro cavalgam juntos e chegam onde querem chegar. Emocionam, questionam, fazem refletir! Ou seja, trabalham bem e sem esforço. A edição é acertada e o ritmo da película também.

A trilha sonora se faz simples - o que até surpreende - por ser filha de uma união um tanto quanto incomum, Hans Zimmer e o músico Johnny Mar são seus pais - e a música tema, ''Hands of Love'', é cantada pela voz  outrora country de Miley Cyrus. 


Trailer


Ficha Técnica: Freeheld, 2015. Direção: Peter Sollett. Roteiro: Ron Nyswaner. Elenco: Julianne Moore, Ellen Page, Michael Shannon, Steve Carell, Luke Grimes. Fotografia: Maryse Alberti. Trilha Sonora Original: Hans Zimmer e Johnny Marr. Edição: Andrew Mondshein. Nacionalidade: Eua. Gênero: Drama, Romance, Biografia. Distribuidora: Paris Filmes. Duração: 01h44min.


Avaliação: Quatro tiros certeiros em corações sensíveis (4/5)


21 de Abril nos Cinemas!
Não recomendado para menores de 12 anos!

See Ya!
B-

sábado, 16 de abril de 2016

O melhor de Nashville


Oi, gente! Faz tanto tempo que não venho aqui trazer dicas para vocês. Peço desculpas! Prometo que vou tentar fazer posts mais regularmente! Ainda bem que a Nanda e a B. não te deixaram desamparados hehe. Enfim, não sei se vocês lembram, mas há algum tempo fiz um post sobre porque valia a pena começar a ver Nashville (você pode ler aqui). Sou completamente apaixonado pela série! É um novelão, mas um novelão de qualidade, com histórias cativantes e personagens complexos e apaixonantes. Porém, o que eu mais gosto na série são as músicas. São maravilhosaaaaaaaas! Já tinha mostrado algumas delas para vocês no post anterior, mas depois de quatro temporadas já fomos apresentados a muitas outras canções que merecem serem conhecidas. Então preparem seus ipods, celulares e contas do spotify que eu vou mostrar para você o melhor (na minha opinião) que a trilha sonora de Nashville tem a oferecer!

. All We Ever Wanted

Escrita por: Matraca Berg e Kate York
Interpretada por: Maddie e Daphne (Lennon & Maisy Stella)
Episódio: 04x11 "Forever and Aways"


As filhas da Rayna na série na verdade são irmãs na vida real. Maisy foi quem originalmente fez audição para ser "Maddie", mas os produtores viram um vídeo de uma apresentação das duas cantando e se encantaram. Por isso, decidiram reavaliar as idades das personagens, as tornando mais velhas para que Lennon pudesse interpretar a irmã mais velha e Maisy  a menor. Desde a primeira temporada as duas costumam cantar juntas na série... as vozes delas casam tão bem! Tão novinhas e já tão talentosas. 

Think you have the answers
When you were just a kid?
We took a lot of chances
All the things we did
All we ever wanted,
All we ever needed was love”

. Ball and Chain

Escrita por: Tammi Lynn Kidd and Paul Kennerley
Interpretada por: Rayna Jaymes (Connie Britton) e Luke Wheeler (Will Chase)
Episódio: 02x08 "Hanky Panky Woman"


"Ball and Chain" é uma música bem country tradicional. Presença marcante de guitarras, com uma batida contagiante e uma letra genérica sobre um cara que é esnobado pela moça. O diferencial aqui são as vocais competentes de Connie e Will, que se mesclam perfeitamente. Um joga com os pontos fortes do outro.

“I've tried all things I could to
Get me off the hook
But still I keep on falling for
Every single trick in the book”

. Black Roses

Escrita por: Lucy Schwartz
Interpretada por: Scarlett O'Connor (Clare Bowen)
Episódio: 02x13 "It's All Wrong, but It's All Right"


A personagem Scarlett sempre teve uma relação complicada com sua mãe. Essa música é a tentativa dela de se livrar dos demônios que corroem o relacionamento das duas. É uma canção com uma carga dramática bem profunda e Clare faz um ótimo trabalho colocando na sua interpretação toda dor que Scarlett sente. O curioso é que quando Lucy compôs a música, ela tinha em mente um relacionamento amoroso, não um de mãe e filha! 

“I can see your eyes staring into mine.
But it's a battlefield
And you're on the other side.
You can throw your words sharper than a knife.
And leave me cold
In another house on fire.


. Don't Put Dirt On My Grave Just Yet

Escrita por: Trent Dabbs e Caitlyn Smith
Interpretada por: Juliette Barnes (Hayden Pannetiere)
Episódio: 02x13 "It's All Wrong, but It's All Right"


Uma das músicas mais marcantes da série! Adoro toda a atitude dela e quem melhor para interpretá-la do que Juliette Barnes (carinhosamente apelidada por mim como Juju)? Um pouco do contexto da canção na série: Juju estava sofrendo um imenso blacklash na comunidade country porque gravaram ela dizendo algo que a comunidade sulista hipócrita não tinha gostado. As rádios começaram a cortar as músicas dela da programação, fãs começaram a queimar os CDs... uma coisa ridicula (que inclusive foi inspirada em algo que rolou na vida real com as Dixie Chicks). O empresário da Juju então bolou um esquema para ela se desculpar em público, mas o que ela fez? Escreveu uma música que basicamente mandava os haters irem se ferrar hahha. Por isso que Juju é minha personagem preferida série!

“Everyone can save their breath
They can spare me the change
You can point your finger somewhere else
If you're looking to blame”

. Fade Into You

Escrita por: Trevor Rosen, Shane McAnelly e Matt Jenkins
Interpretada por: Gunnar Scott (Sam Palladio) e Scarlett O'Connor (Clare Bowen)
Episódio: 01x03 "Someday You'll Call My Name"


Eu amo baladas. Por isso que a maioria das músicas aqui da lista são calminhas haha. Na série, a maioria das músicas do Gunnar e da Scarlett são assim, por isso eu amooo! A primeira baladinha que aparece aqui na lista é "Fade Into You". É tão romantica! Mas sem ser "melosa".

“If you were the ocean and I was the sun
If the day made me heavy and gravity won
If I was the red and you were the blue
I could just fade into you”

. Ho Hey 

Escrita por: cover da canção do The Lumineers 
Interpretada por: Maddie e Daphne Conrad (Lennon & Maisy Stella)
Episódio: 01x16 "I Saw The Light"


Nashville apresenta mais músicas originais, mas as vezes aparece um cover. A música original já é muito boa, mas a versão country dela em Nashville tem todo um charme especial. 

"(Ho) So show me family
(Hey) All the blood that I will bleed
(Ho) I don't know where I belong
(Hey) I don't know where I went wrong
(Ho) But I can write a song"

. Hypnotizing

Escrita por: Cary Barlowe, Steve Robson e Caitlyn Smith
Interpretada por: Juliette Barnes (Hayden Pennetiere)
Episódio: 01x15 "When You're Tired of Breaking Other Hearts"


Não tenho muito o que comentar sobre essa música hehe. Ela não é tão marcante assim na série, mas tudo na voz da Hayden vira ouro, so... (preciso dizer que a voz da Hayden é umas das minhas preferidas ever. Acho tão doce e melódica.)

"This night you come and put a spell on me
You shook my world apart and suddenly
I'm helpless, reckless, so baby I lost my mind
And tonight your love is hypnotizing"


. If I Didn't Know Better

Escrita por: John Paul White e Arum Rae
Interpretada por: Gunnar Scott (Sam Palladio) e Scarlett O'Connor (Clare Bowen)
Episódio: 01x01 Pilot


A primeira canção de destaque a gente não esquece. Essa música marca o inicio da parceria de Scarlett e Gunner e também a o momento em que me apaixonei pela trilha sonora de Nashville <3 Depois que ouvi a música pela primeira vez, sabia que coisa de qualidade estava vindo por aí.

“Why do I keep drinking
Wasting my time on you
If I didn’t know better
Well, dammit, I do”

. Is that Who I am

Escrita por: Aaron Benward, Shaun Shankel, e Steve Moakler
Interpretada por: Will Lexington (Chris Carmack)
Episódio: 02x14 "Too Far Gone"


Quando escutei essa canção pela primeira vez, a melodia não me agradou. Mas então fui prestar atenção na letra e ela acabou se tornando uma das minhas preferidas. Super me relaciono com ela! As palavras da canção são tão importantes para o Will quanto são para mim.

“Am I just a lost soul, blowing in the wind,
Or a coward, scared to look within?
Do I have a brave heart,
With a light so dim,
Is that who I am?”

. It Ain't Yours to Throw Away

Escrita por: Lee Brice, Jon Stone, e Pam Tillis
Interpretada por: Gunnar Scott (Sam Palladio)
Episódio: 2x20 ""Your Good Girl's Gonna Go Bad""


Todos nós sabemos que seguir carreira musical não é algo fácil. Quantos não falham e acabam tendo seus sonhos destruídos pela dura realidade de que nem sempre sonhos rendem dinheiro o suficiente para que você possa se sustentar? Scarlett estava pronta para desistir da carreira e voltar para sua cidade natal. Para fazê-la mudar de ideia, Gunnar escreve essa música. E que canção linda! Ela fala que se você acredita que tem um talento, e que esse talento foi concedido por Deus, ele não é seu para você desperdiçar.

“What if you're just a vessel
And God gave you something special
It ain't yours to throw away
It ain't yours to throw away
Every time you open up your mouth
Diamonds come rolling out
It ain't yours to throw away”

. A Life That's Good

Escrita por: Ashley Monroe e Sarah Siskind
Interpretada por: Maddie e Daphne Conrad (Lennon & Maisy Stella)
Episódio: 02x04 "You're No Angel Yourself"


Ai que música mais delicinha! Daquele tipo que aquece o coração. Uma música sobre gratidão, sobre valorizar o que a gente tem de bom na vida.

“Two arms around me, heaven to ground me,
and family that always calls me home.
Four wheels to get there, enough love to share,
and a sweet, sweet, sweet song.
At the end of the day,
Lord I pray,
I have a life that's good.”


. Nothing in the World Will Ever Break My Heart Again

Escrita por: Sarah Buxton e Kate York
Interpretada por: Juliette Barnes (Hayden Pannetiere)
Episódio: 01x20 "A Picture from Life's Other Side"


Outra música de quebrar o coração e que envolve relação entre mãe e filha sem ter sido originalmente escrita com esse contexto em mente. Aqui, Juliette está arrasada depois da morte de sua mãe e Hayden simplesmente arrasa na interpretação. É uma das minhas preferidas. 

“I paid my dues, but it's a debt I'm done paying
I'm standing strong, but I'm still on my knees praying
That nothing in this world will ever break my heart again”

. Only Tennessee 

Escrita por: Claire Guerreso e Daniel Tashian
Interpretada por: Scarlett O'Connor (Clare Bowen)
Episódio: 04x09 "Three's A Crowd"


Uma canção bem agradável de se ouvir que remete às raízes da música country. Os sulistas são muito apegados à suas cidades natal e isso fica evidente na letra dessa música.

“Lazy long roads
Trees bendin' in the wind
I'm comin' home
Wild flowers in the fields, in the fields of my mind”

. Sad Song

Escrita por: Ashley Monroe & Matraca Berg
Interpretada por: Sadie Stone (Laura Benanti)
Episódio: 03x11 "I'm Not That Good at Goodbye"


Outra música com a qual me relaciono demais. A personagem Sadie tem um arco bem dramático na série. Porém, ao invés de ficar sofrendo ela toma atitude positiva e declama que simplesmente não quer ficar chorando pelos cantos. Acho bem inspirador.

“But I don't wanna write a sad song
I don't wanna sing a sad song
No, I don't wanna be a sad song tonight.
No, not tonight.
Just one night find peace in knowing
Where I've been's not where I'm going”


. Telescope

Escrita por: Hillary Lindsey e Cary Barlowe
Interpretada por: Juliette Barnes (Hayden Pannetiere)
Episódio: 01x02. "I Can't Help It (If I'm Still in Love With You)"


No começo da série, Juliette tinha um estilo mais pop country. Era algo pela qual a personagem era muito criticada, mas eu sempre adorei as músicas que ela cantava nessa fase haha. Telescope é uma delas. Mais tarde a música ganhou uma nova versão nas vozes da Maddie e da Daphne que vocês podem conferir aqui

“You can’t hide from me,
There ain’t no tricks that you can try on me
I know your every move before you even breathe baby
Thinking you know something I don’t know
But my eyes, my eyes, my eyes are like a telescope”

. This Time

Escrita por: Allison Moorer e Jeffrey Steele
Interpretada por: Rayna Jaymes (Connie Britton)
Episódio: 02x12. "Just For What I Am"


Uma música mais animada para agitar as coisas por aqui! haha A letra dela é viciante. Fica em loop na sua cabeça, mesmo que só saiba ficar repetindo "somebody" (como acontece comigo já que não decorei a letra hahhaha)

“Well you know how it goes when you meet somebody
That you like somebody
Wanna hold somebody
But ya just can't stand to think about somebody as another somebody becoming someone else
When it all goes to hell”

. Undermine

Escrita por: Kacey Musgraves (<3 <3 <3) e Trent Dabbs
Interpretada por: Juliette Barnes (Hayden Pannetiere)
Episódio: 01x02 "I Can't Help It (If I'm Still in Love With You)"


Claro que minha música preferida tinha que ter sido escrita por uma das minhas cantoras preferidas e cantada pela minha personagem preferida! É simplesmente maravilhosa. A composição incrível da letra encontra a voz doce e cativante da Hayden. Amooooo.

“I wouldn't trade my best day.
So you could validate
All your fears.
And if I've only got one shot
Won't waste it on a shadow box
I'll stand right here”

. When The Right One Comes Along

Escrita por: Justin Davis, Georgia Middleman e Sarah Zimmerman
Interpretada por: Gunnar Scott (Sam Palladio) e Scarlett O'Connor (Clare Bowen)
Episódio: 01x08 "Where He Leads Me"


Quem nunca ficou aflito com a perspectiva de nunca encontrar aquela pessoa especial? Ou por não saber se está com a pessoa certa? Acho que o sentimento que a música transmite é universal. Ela nos traz conforto afirmando que quando aparecer a pessoa certa, você vai saber. Não vai ter fogos de artificio ou efeitos especiais como nos filmes, mas você vai saber.

“Every single broken heart will lead you to the truth
You think you know what you're lookin for
Til what you're lookin for finds you
In a cold world, it's a warm place
Where you know that you're supposed to be
A million moments full of sweet relief
When the right one comes along”

. When You Open Your Eyes

Escrita por: Nicole Johnson, Michael Logen e Sarah Emily Parrish
Interpretada por: Gunnar Scott (Sam Palladio) e Scarlett O'Connor (Clare Bowen)
Episódio: 03x02 "How Far Down Can I Go"


Outra balada maravilhosa! Todos nós passamos por momentos difíceis na vida e precisamos de alguém que vá estar lá para nos ouvir, oferecer um abraço ou simplesmente disponibilizar um ombro para que possamos derramar nossas lágrimas.

“Breathe, let it all go by
Breathe, I'm always by your side
Lean on me now (lean on me)
I'll still be here when you open your eyes..."

. I Will Fall

Escrita por: Tyler James e Kate York
Interpretada por: Gunnar Scott (Sam Palladio) e Scarlett O'Connor (Clare Bowen)
Episódio: 01x03 "Someday You'll Call My Name"


Terceira canção deles seguida! Eu disse que gostava do estilo haha. Uma música sobre se apaixonar de verdade e não conseguir se livrar daquele amor, de quando Scarlett e Gunnar estavam começando sua parceria e romance, para escutar abraçadinho/a da pessoa amada.

“When we said goodbye it was forever
And I spent the last year piecing my life together
Just when I think I've let you go
Your song's playing on the radio
And just like that it rushes back
every part of you”

Espera que ainda não acabou não! Além de estarem se apresentando por todos os EUA com as músicas da série, os atores também têm um especial que vai ao ar na TV americana todo ano, onde eles cantam as músicas e compartilham um pouco dos bastidores. É bem legal! Vocês podem ver no youtube.

ps: Nashville está disponível no netflix!

Então é isso pessoa. See ya!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Ave, César!


Com um elenco estrelar e uma história bem curiosa, o novo filme dos Irmãos Coen Ave, César! tinha tudo para ser incrível. E é!
Há tempos eu procurava um filme para fazer rir que não entrasse naqueles milhões de clichês super batidos. Nada contra clichês, eu até gosto. Mas vamos combinar que filmes bons que fogem deles são bem melhores, não é?


Ave, César! Direção: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: Josh Brolin, George Clooney, Alden Ehrenreich, Scarlett Johansson, Tilda Swinton, Channing Tatum e Ralph Fiennes
País: Estados Unidos e Reino Unido
Duração: 106 minutos

Na Hollywood pós-guerra, Ave, César! segue Eddie Mannis (Josh Brolin), responsável por proteger as estrelas do estúdio Capitol Pictures de escândalos e polêmicas. Tudo corre como de costume até que Baird Whitlock (George Clooney), uma das maiores estrelas do estúdio é sequestrado durante as filmagens da superprodução Ave, César!, por um grupo chamado "Futuro". Eddie tem que se virar para encontrar Whitlock e não atrasar as filmagens, tudo isso enquanto lida com mil perrengues dos outros atores do estúdio.

Toda a história se passa em um dia. Mas a gente acaba se envolvendo tanto na história e nem percebe isso até bem no finalzinho. O que para mim é uma delicia, tem coisa melhor do que estar super imersa em um filme?!



Um dos maiores destaques do longa é o elenco cheio de estrelas renomadas. George Clooney vem com um dos personagens mais divertidos da carreira, o jeito bobo e avoado de Baird Whitlock rende grande parte das risadas. Ralph Fiennes (♥) é um diretor de dramas que tem que lidar com um ator de faroeste que é arrastado para de dentro de seu filme. Esse ator é Hobie Doyle, interpretado por Alden Ehrenreich (Dezesseis Luas), pensa em um personagem que abre a boca e você tem vontade de rir. Não sei se é o sotaque, mas toda vez que ele falava eu já ficava com um sorrisinho no canto da boca. Channing Tatum tem um papel importante, mas aparece bem pouco no decorrer do filme, mas quando aparece: sai de perto! Uma das melhores cenas. E a personagem feminina com mais destaque é interpretada por Scarlett Johansson, uma atriz que já foi casada algumas vezes e agora, solteira, está grávida, pensa só no bafão que isso era naquela época.



Mas de longe, o mais interessante no filme é a construção e a crítica da Hollywood dos anos 50, "a Era de Ouro". Os Coen fazem uma comédia escrachada expondo Hollywood e suas figuras que mesmo na vida real parecem tão ficcionais. O filmes trás uma série de personagens que desenvolvem seus dilemas nesse mundo de faz de conta que é a Era de Ouro de Hollywood. Toda a loucura e problemas das estrelas devem ser resolvidas pelo gerente do estúdio, que tenta tomar conta de tudo como um roteirista escrevendo a vida de seus personagens.


Cinco estrelas (bem temperamentais)!

Avé, César chega no cinemas de todo o Brasil amanhã (13 de Abril).


xoxo

Fernanda



quinta-feira, 7 de abril de 2016

Rua Cloverfield, 10



Você já assistiu McGayver? Sente saudade dele? Então chega mais, pois em 10 Cloverfield Lane (Rua Cloverfield 10 – em português) a protagonista é praticamente sua versão feminina. A produção estreia hoje, 7, nos cinemas do país.
 
Michelle (Mary Elizabeth Winstead) é uma jovem mulher que termina seu relacionamento e vai embora da cidade, mas tem sua jornada interrompida ao sofrer um acidente de carro. Ao acordar, encontra-se no porão de um desconhecido que diz a ter salvo e a mantém ali para o próprio bem. Desconfiada de tudo ela passa a buscar maneiras de livrar-se do cativeiro em que se encontra. Junto com ela estão Howard (John Goodman), dono do bunker e Emmett (John Gallagher Jr), um ex-atleta.

Howard é um ex-integrante da marinha cheio de teorias da conspiração e construiu o bunker, pois, segundo ele, um ataque russo sim, os russos novamente seria iminente. Ao descobrir que suas premonições estavam certas, ele se tranca no local e evita que todos ali saiam, alegando que do lado de fora há risco biológico pela contaminação tóxica do ar. O personagem de John Goodman é sisudo, rústico, estranho, cheio de manias e completamente mutável, o que fica perceptível conforme a trama avança. Já Emmett é um personagem mais raso, contudo tem papel importante na história.

A produção tem J.J. Abrams como produtor e mesmo assim não convence. Apresenta alienígenas [bem mal feitos] nos últimos dez minutos e, ainda assim, seria muito melhor se não os tivessem inserido. Nesses últimos momentos, Michelle sofre a síndrome do protagonista e tudo começa a dar certo para ela de forma absurda, transformando-a numa verdadeira versão feminina de McGayver. Os 15 últimos minutos são completamente descartáveis e a trama seria menos frustrante se fosse vendida como Suspense.

 A direção de Dan Trachtenberg é bem coordenada e faz com que os personagens recebam atenção em momentos específicos conduzindo bem a trama. O enquadramento em close facilita a sensação de claustrofobia e capta mais as expressões dos atores. O diretor também utiliza pontos de filmagem para ressaltar imponência, como no momento em que Michelle vai abrir a escotilha do bunker e a filmagem é feita de baixo para cima, dando a ela maior visibilidade.
 
O roteiro da dupla Josh Campbell e Damien Chazelle, também criador da ideia original, apesar de falhas e pontos que poderiam ser cortados é bom e traz personagens que se apresentam e contam suas histórias aos poucos, tornando-se mais complexos ao longo da produção. Os diálogos e ações, em boa parte, são motivados por desconfiança o que gera carga emocional ainda maior em boa parte do filme. 
 
Apesar de pequeno o elenco se entrosa bem e, além de Mary Elizabeth Winstead, John Goodman e John Gallagher Jr, conta ainda com Mat Vairo, Maya Erskine, Suzanne Cryer e Bradley Cooper.
 
 Trailer



Ficha Técnica: 10 Cloverfield Lane. Direção: Dan Trachtenberg. Roteiro: Josh Campbell e Damien Chazelle. Elenco: Mary Elizabeth Winstead, John Goodman, John Gallagher Jr, Mat Vairo, Maya Erskine, Suzanne Cryer e Bradley Cooper. Nacionalidade: EUA. Gênero: Ficção Cientifica. Suspense, Terror. Distribuidor: Paramount Pictures. Duração: 01h43min.

Em resumo: a produção é mediana e cheia de falhas. Em diversos momentos você sente a pressão psicológica pelo suspense ( na ação e falas dos personagens), os enquadramentos são bem pensados e funcionam e até os diálogos são interessantes, todavia, peca ao se vender somente como ficção científica/terror.


Nota: 1,8/5

07 de Abril, nos cinemas!


Por Leandro Lisbôa


Sobre o autor:
I’m Batman (Bem que gostaria)
Chamo-me Leandro, tenho 27 anos e sou jornalista desde 2012. Atualmente estudo Design de Interiores e Letras Língua Inglesa. Gosto de games, de livros e não dispenso uma boa conversa. A cultura pop é um interesse que tem crescido cada vez mais em mim e, por isso, tenho buscado entender mais e falar sobre.Adoro séries e fazer maratona não é nada difícil para mim. E por falar em maratona, também sou apaixonado por esportes.
=D