quinta-feira, 27 de setembro de 2018

O Homem Perfeito


Daí você é um mulherão de 42 anos, bonita, estilosa, culta, bem sucedida na carreira de "Ghost writer", mora em uma casa incrível, enfim, tem tudo para ser feliz. Ah! Também está casada há 8 anos com o cara que gosta e, apesar de serem bem diferentes, você acha que tudo está bem no relacionamento.

Esta é Diana, papel vivido pela atriz Luana Piovani, no longa de Marcus Baldini ''O Homem Perfeito''. Na trama, Piovani é casada leva a vida ao lado de Rodrigo, papel do ator e comediante Marco Luque.

Porém nem tudo são flores na vida de Diana, e como bem disse a atriz durante a coletiva de imprensa para apresentar o filme, pela primeira vez ela faz o papel da "trocada". Isto porque quando descobre que o maridinho bon vivant, que só pensa em games e se veste como adolescente "largadão", está tendo um caso com uma jovem "gostosona" de 23 anos - a Mel, papel de Juliana Paiva - a aspirante a dançarina, ela entra em desespero.

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Para superar a crise, Diana decide focar no trabalho apoiada por seu editor Tuto Andrei (Eduardo Sterblitch). Até ai, Ok!! Mas para completar a má sorte a loiraça é contratada para escrever a biografia de Carlos Henrique, o Caique (Sérgio Guizé), um roqueiro muito loko, machista, que não se apega as mulheres (exceto sua boneca!) e com uma fama nada aceitável. E na vivência diária Caique começa a mexer com as convicções de Diana e vice-versa.

Contudo, Diana não aceita pacificamente a nova posição na vida, a de ex, e resolve infernizar a vida de Rodrigo e da namoradinha criando o virtual "Homem Perfeito" com uma ajudinha do roqueiro que também precisa se tornar uma figura mais aceitável para o público.

Está formada a trama do longa de Baldini e esse 'Homem Perfeito' foi definido por Piovani como "aquele que sabe dialogar". E aparentemente este diálogo rolou muito bem entre o elenco e direção. 



Ficha TécnicaTítulo Original: O Homem Perfeito, 2018. Direção: Marcus Baldini. Roteiro: Tati Bernardi e Patricia Corso. Elenco: Luana Piovani – Diana, Marco Luque – Rodrigo, Sergio Guizé – Carlos Henrique, Juliana Paiva – Mel, Eduardo Sterblitch – Tuto Andrade. Produção: Marcus Baldini, Tatiana Quintella, Marcelo Monteiro e Renato Mimica. Coprodução: Paramount Pictures e Telecine. Direção de Fotografia: Marcelo Brasil. Direção de Arte: Vera Hamburger. Produção de Elenco: Francisco Accioly e Anna Luiza Paes de Almeida. Figurino: Letícia Barbieri. Montagem: Danilo Lemos. Distribuição: DownTown Filmes. Duração: 01h30m.


Com uma história simples e coesa, o filme cumpre seu papel - divertir o público. Engraçado e leve, o longa é perfeito para aquela pipoca com refri seguida de risadas!

Luana Piovani está bela e o papel lhe cai como uma luva mostrando muito de sua personalidade forte e decidida. Marco Luque dispensa comentários - é riso puro. E o roqueiro Guizé está impagável...uma figura ímpar.

Então se você está afim de diversão e um tempinho para relaxar, vá de 'O Homem Perfeito' que fará uma ótima escolha.

Hoje nos cinemas.
Por
Helen Nice

O Que De Verdade Importa - Nunca foi tão fácil ajudar!


Como o próprio título em português já diz "O Que De Verdade Importa", no caso deste filme, é a causa que ele promove.

Escrito e dirigido pelo simpático mexicano Paco Arango que o apresentou a um público seleto durante a pré-estréia do filme, em São Paulo, o longa é o primeiro a reverter 100% da renda da bilheteria à instituições de combate ao câncer infanto-juvenil em todos os países onde vem sendo distribuídos

E esta quinta-feira ele chega aos cinemas brasileiros e deve ajudar financeiramente sete instituições, entre elas: a ong TUCCA, na capital paulista.

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Dito isto, fica fácil gostar antes mesmo de assistir a produção, pois nunca foi tão fácil ajudar.

Mas, além da boa ação, o filme também cativa. Com escolhas simplistas e alguns muitos clichês, como era de se esperar, ele também consegue ser belo e leve ao tratar de um assunto tão sofrido como é estar doente. Na verdade, ele é um romance permeado de fantasia com uma bela fotografia e uma trilha sonora de levar o espectador às lágrimas. Destaque para a versão de "Somewhere over the rainbow"(escute aqui). 

O que você faria se fosse um homem mulherengo e inconsequente? Além disso, um pouco endividado, por não ter compromisso com seu sócio e sua empresa de reparos eletrônicos?. Dificil pensar rápido, neh?! Mas e se de repente um tio que você nunca vira antes aparece do nada e se propõe a quitar suas dívidas...você toparia? Sim, com certeza você aceitaria. Mas para isso, você, ou no caso do filme, Alec (Oliver Jackson- Cohen) teria que sair de sua casa em Londres e viver por um ano em um lugarejo parado no tempo no Canadá.

A partir desta mudança tudo muda na vida de Alec. Seu lado espiritual, que ele nem se dava conta estava ali guardado e aflora. Começa a levar uma vida pacata e rotineira, praticar 'seu dom' e ainda ganha a amizade de Abigail (Kaitlyn Bernard) - moça que tem um câncer terminal - e da bela veterinária Cecília (Camila Luddington) bem como do pastor vivido pelo carismático Jorge Garcia.

E a história se desenrola como num conto de fadas e nos envolve em sua simplicidade. Humor, romance, drama, lição de vida e um cãozinho apaixonante que o diretor, Paco Arango, revelou ser o seu próprio cachorro.


Ficha Técnica
  • Título Original: The Healer, 2017. Direção e RoteiroPaco Arango. ElencoOliver Jackson-CohenJonathan PryceCamilla Luddington. Nacionalidade: Canadá. Gênero: Drama. Trilha Sonora Original: Nathan Wang. Fotografia: Javier Aguirresarobe. Edição: Teresa Font. Duração: 113 min. Classificação: 10 anos. Distribuição: Anagrama Filmes

Outra curiosidade do longa, contada pelo próprio Paco, é que a cena inicial da produção aconteceu de forma espontânea e deu um toque surreal ao filme.

Minha super dica é: Vá assistir ! Você estará contribuindo com o tratamento de alguém e isso é "O Que De Verdade Importa".

É muito amor e uma causa nobre!

Hoje nos cinemas!

Por
Helen Nice

A Moça do Calendário


O cinema brasileiro é cheio de gemas que não recebem o reconhecimento que elas merecem. Todo ano são lançadas centenas de produções que deveriam ser assistidas por todos aqueles que apreciam a sétima arte, todavia, um público minguado toma tempo para assisti-las e elas acabam em obscuridade.

A Moça do Calendário se encaixa perfeitamente como exemplo do que me refiro acima, pois com seus comentários políticos, temas populares e comédia fria resulta em um ótimo trabalho e é simplesmente fantástico ao se apresentar de forma criativa e distinta, saindo do que se é esperado deste gênero cinematográfico.
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Dirigida por Helena Ignez, conhecida principalmente pelo seu papel como Janete Jane em O Bandido da Luz Vermelha, celebrado filme brasileiro que teve um grande impacto no cinema nacional, conta a história de Inácio (André Guerreiro Lopes), um personagem muito próximo do povo brasileiro: preso a um trabalho que não o satisfaz, sem dinheiro para realmente viver a vida e com ganas de beber para esquecer dos problemas… 
Inácio, apesar de apresentar características às vezes um pouco desagradáveis, ainda é um personagem que os espectadores conseguem facilmente se relacionar.

A trama apresenta um roteiro fortemente político onde mesmo que você não concorde com as opiniões presentes ali, ainda assim prenderá sua atenção com linhas interessantíssimas

Não há apenas uma linha de história. Seu começo apresenta a moça do calendário (Djin Sganzerla), o catalisador de todos os sonhos de Inácio, onde todos os problemas dele desaparecem e ele pode ficar com a mulher perfeita de seus sonhos. Porém, logo percebe-se que mesmo neste mundo imaginário perfeito, o trabalhador tem felicidade plena e revela problemas pessoais que quer melhorar mas ao mesmo tempo acha que está perfeitamente bem.

Apesar do longa ter uma idéia de filmes “fatia de vida”, A Moça do Calendário realmente vai de um bom filme para um ótimo filme com às suas cenas surrealistas, onde a luta interna do personagem principal é demonstrada plenamente e onde muitas pessoas vão perceber que os sentimentos que elas que elas sentem sobre si mesmo são mais comuns do que elas imaginavam. Inácio não é simplesmente alguém procurando realização pessoal, mas também alguém que vê um ideal próprio que ele nunca vai alcançar. Essas cenas fazem o espectador prestar a atenção e pensar no que exatamente elas estão vendo, e pela natureza agitada delas, fazem o filme ser muito mais excitante.



Ficha Técnica 
Título original e ano: A Moça do Calendário, 2017. Direção: Helena Ignez. Roteiro Original: Rogério Sganzerla. Roteiro Adaptado: Helena Ignez. Elenco: Djin Sganzerla, André Guerreiro Lopes, Mário Bortolotto, Zuzu Leiva, Claudinei Brandão, Eduardo Chagas, Naruna Costa e Barbara Vida. País: Brasil.Ano: 2017. Diretora Assistente: Michele Matalon. Direção de Fotografia e Câmera: Tiago Pastoreli. Montagem: Sergio Gagliardi. Direção de Arte: Fabio Delduque. Figurino: Sonia Ushiyama. Seleção Musical: Helena Ignez. Narração: Helena Ignez. Produção Executiva: Sinai Sganzerla. Direção de Produção: Michele Matalon. Produção e realização: Mercúrio Produções. Co-Produção: SPCINE. Distribuição: Pandora Filmes. Classificação: 16 anos. Duração: 86 minutos. 
Não perca mais uma gema brasileira, pois será uma pena. 

Por
Lucas P. Marques da Silva

Uma Noite de 12 Anos - Uma experiência sensorial!


Distribuído pela Vitrine Filmes, Uma Noite de 12 Anos, é uma produção argentina/espanhola/ uruguaia dirigida por Álvaro Brecherer.
O filme é mais que um drama baseado em fatos reais. 

É uma verdadeira experiência sensorial.

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Durante a Ditadura Militar no Uruguai, os jovens do Movimento Guerrilheiro Tupamaros, José Mujica (Antonio de La Torre- espanhol)- que seria eleito deputado e senador em 2010 e aos 75 anos de idade se tornaria um dos mais admirados presidentes do Uruguai - juntamente com seus companheiros do Movimento Mauricio Rosencof (Chino Darin- argentino)- futuro jornalista e escritor - e Eleutério Fernandez Huidoro (Alfonso Tort- uruguaio) conhecido como El Nato, ex Ministro da Defesa falecido em 2016, foram presos e levados como reféns (não eram presos comuns) e enfrentaram uma verdadeira jornada de sobrevivência.

Todos os seus direitos básicos como presos e seres humanos foram retirados e eles passaram por situações de extrema tortura física e psicológica e privações de toda ordem durante um período de 12 anos.


A ideia de noite eterna do título descreve perfeitamente o que foram estes 12 anos de trevas na vida dos protagonistas. Nem nos nossos piores pesadelos podemos imaginar do que um ser dito "humano" é capaz de fazer em nome de suas crenças políticas. Temos retratada no filme a pior face da Ditadura.

Uns poucos militares mostraram algum sentimento e empatia pelos prisioneiros, como no caso das cartas de amor escritas por Rosencof, chamado de Russo.

Ou no caso da  médica que conta uma tragédia pessoal e diz a Mujica que aguente, pois falta pouco".
Em uma das poucas vezes que sua mãe (e que exemplo de mãe forte!) conseguiu visitá-lo, levou para "Pepe" Mujica um penico de presente. Este pequeno objeto e alguns escritos ajudaram-no a manter a lucidez e a não enlouquecer diante de tantas atrocidades. A cena das flores plantadas no penico toca a quem conhece um pouco desta história. 


FICHA TÉCNICA
Título: Uma Noite de 12 AnosRoteiro e direção: Alvaro Brechner. Elenco: Antonio de La Torre, Chino Darín, Alfonso Tort, Soledad Villamil, Silvia Pérez Cruz, César Troncoso, Nidia Telles, Mirella Pascual. Direção de Produção: Joseán Gomez, Carolina Urbieta e Mariana Secco. Produção Delegada: Daniela Alvarado. Montagem: Irene Blecua e Nacho Ruiz Capillas. Músicao riginal: Federico Jusid. Música Adicional: Silvia Pérez Cruz. Diretor de Fotografia: Carlos Catalán. Diretor de Arte: Laura Musso. Gênero: Ficção.

Duração: 123 minutos. Produção: Tornasol / Alcaravan AIE. Distribuição: Vitrine Filmes. Apoiadores: ICAA, INCAA, IBERMEDIA e EURIMAGES.


E a trilha sonora é de arrancar lágrimas. Destaque para a versão de "Sound of Silence" que me emocionou!!

O roteiro perfeito nos leva a uma vivência sensorial como poucos conseguiram. Há momentos que você vai querer respirar para sair da "prisão" psicológica que a narrativa cria. Um filme extremamente envolvente. Somos parte da angustia, solidão, tristeza e dor daquelas pessoas. A forma como foi criado e o estilo das filmagens nos torna parte da ação e companheiros de sofrimento.

Duas horas de total imersão na história e ainda assim não senti que o filme seja cansativo.
Por mais que eu fale...só assistindo para saber como é bom!!

Realmente imperdível!
Hoje nos Cinemas

Por
Helen Nice

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Sem Data, Sem Assinatura


Poucos sabem, mas para ser indicado à um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro um filme tem que inicialmente ser escolhido pelo próprio país como representante deste para os Oscars. Cada filme estrangeiro precisa passar por um comitê nacional que decide se este é o filme que melhor representa a nação, e depois disso ser novamente escolhido para finalmente concorrer ao prémio mais cobiçado.

Ano passado a escolha do Irã, O Apartamento (Asghar Farhadi), ganhou este Oscar, e novamente este ano o país indica um concorrente forte. Sem Data, Sem Assinatura, de Vahid Jalilvand, é um drama mostrando os efeitos da divisão social iraniana, e principalmente que não importa se uma pessoa tem boas intenções, mas sim se ela age nessas intenções rápido o suficiente.

Trailer


Sem Data, Sem Assinatura conta a história de Kaveh Nariman (Amir Aghaei), um médico íntegro que causa um acidente de trânsito machucando uma criança que queixa de uma leve dor no pescoço. Após uma avaliação de Kevah, ele não percebe nenhuma gravidade, mas fala ao pai da criança, Moosa (Navid Mohammadzadeh) levá-la até o hospital que estava à alguns minutos de distância para garantir que não teve nenhum dano na coluna, mas Mossa nega os pedidos dele e vai para casa.

Alguns dias se passam até que Kaveh, ao chegar no seu trabalho no hospital, descobre que a criança foi trazida ao lugar após sentir uma tontura forte e começar a vomitar, e antes mesmo de chegar já tinha falecido. E então começa o dilema do filme: Kaveh acredita que ele tenha causado a morte do garoto, enquanto durante a autópsia se descobre que ela pode ter morrido de bulimia causada por comer carne estragada. Por um lado, ele não gosta da idéia de ter causado a morte de uma pessoa, mas por outro ele tem medo das consequências das ações dele - principalmente o fato que ele não chamou a polícia logo após o acidente. E essa demora dele de decidir o que fazer leva à consequências inimagináveis.


FICHA TÉCNICA.
Título original: Bedoune Tarikh, Bedoune Emza. Direção: Vahid Jalilvand. Roteiro: Ali Zarnegar, Vahid Jalilvand. Elenco: Amir Agha’ee, Navid Mohammadzadeh, Hediyeh Tehrani , Sa’eed Dakh, Alireza Ostadi, Zakiyeh Behbahani. Produção: Ali Jalilvand & Ehsan Alikhani. Fotografia: Peyman Shadmanfar. Edição: Vahid Jalilvand, Sepehr Vakili. Música: Peyman Yazdanian. Figurino: Mohsen Nassrollahi. Gênero: Drama. País: Irã. Ano: 2017. COR. Duração: 104 minutos. Distribuidora: Imovision. Classificação: 12 anos


No filme você também é introduzido à Sayeh (Hadieh Tehrani) e Leila (Zekieh Behbahani), vozes da razão dos dois homens que apesar de estarem tentando garantir o bem estar deles, elas são ignoradas, e talvez se não fossem o filme poderia ter acabado com um tom mais feliz.

Com sua direção de câmera fantástica, quase fazendo a audiência se perguntar se o filme tem cenas em preto e branco pela tonalidade destas, Sem data, Sem assinatura já é bem premiado. O Oscar de Melhor Filme Estrangeiro seria só mais um à sua lista de premiações: Ele ganhou três prêmios Crystral Phoenix (premiação iraniana) por Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Diretor Nacional, e Melhor Efeitos Sonoros, além de ganhar dois prêmios Orizzonti (premiação veneziana) por Melhor Diretor e Melhor Ator.

Sem Data, Sem Assinatura sai dia 20/09, e para aqueles que perderam a oportunidade de assisti-lo no Brasil durante a 41a Mostra Internacional de Cinema, não percam desta vez.

Hoje nos cinemas

Por
Lucas P Marques da Silva

22 Milhas


Dirigido por Peter Berg  (Hancok e O grande herói) 22 Milhas (Mile 22) traz Mark Wahlberg (O Atirador e Sem dor, sem ganho) como um agente que lidera uma equipe especial em uma missão na Indonésia. Ele tem sérios problemas em controlar sua raiva e isso o torna extremamente impulsivo e violento. A missão da equipe será levar um informante por um percurso de 22 milhas (cerca de 35,5 km) até um aeroporto clandestino onde um avião os aguarda por poucos minutos. Estaria tudo bem  tranquilo se não fossem os policiais corruptos e o crime organizado tentando impedir a missão. 

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Como parceira na missão está Sara Snow (Ronda Rousey- ex campeã de UFC) uma agente que demonstra certa vulnerabilidade e expõe seus sentimentos...o que não auxilia neste tipo de missão.

Na equipe ainda está Carlo Alban (Prison Break). 
Todos tiveram um intenso treinamento militar para que as cenas do filme ficassem o mais fiel possível à realidade.

O filme é bem ao estilo Bruce Willis em "16 quadras", só que nesta história os agentes não estão em solo americano, o que dificulta a operação. E o prisioneiro também é treinado para matar - Iko Uwais- o pacote- tem muita habilidade nas artes marciais e vai surpreender na trama.


FICHA TÉCNICA

      • Título original: Mile 22.  Direção: Peter BergRoteiro: Lea Carpenter, Graham Roland, Lea Carpenter. Elenco: EMark Wahlberg, Lauren CohanIko Uwais. Trilha sonora: Jeff Russo.  Edição: Melissa Lawson Cheung, Colby Parker Jr. Design de produção: Andrew Menzies. Direção de arte: Alex McCarroll, María Fernanda Muñoz. Decoração de set: Natalie Pope. Figurino: Virginia Johnson. Nacionalidade: EUA. Gêneros: Ação, Suspense. Ano de produção: 2018. Estréia: 20 de setembro de 2018 (Brasil). Duração: 1h 35min. Classificação: 14 anos.Produção: Peter Berg, Mark Wahlberg, Mark Wahlberg, Stuart M. Besser, Andrés Calderón, Scott Carmel, Randall Emmett,Jonathan Gray, Eric Heffron, Stephen Levinson, Rosmary Muñoz, Judd Payne, John Logan Pierson, Matthew Rhodes, Graham Roland, Sam Slater. Estúdios: STX Entertainment, Closest to the Hole Productions, Film 44, The Hideaway Entertainment. Distribuição: Diamond Films Brasil
Ação, explosões e pancadaria...como é de se esperar! Para quem curte este estilo de filme, como eu, um prato cheio de emoções!!

Recomendo...você vai se divertir!

Hoje nos Cinemas

Por
Helen Nice

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

O Banquete


Nada melhor do que um jantar entre amigos para comemorar um simbólico aniversário de casamento. Mas será que todos os convidados da celebração realmente se dão bem? Ou será que tudo ali não passa de um mero disfarce para que os presentes consigam achar as soluções de problemas maiores e que dizem respeito ao pais? Enquanto os reais pingos nos 'i's não são colocados, um charmoso garçom tenta fazer o seu trabalho e vê a mesa balançar pelas farpas e expressões do grupo de amigos.

Dirigido e escrito pela cineasta Daniela Thomas, 'O Banquete', revela um Brasil do passado que talvez não pare de se repetir no presente. Figuras interessantes, teatrais, egocêntricas e com poder colocando para fora um veneno letal sobre todos os temas possíveis (amor, sexo, politica, amizade, traição). 

Com um baita elenco formado por Drica Moraes, Mariana Lima, Chay Suede, Caco Ciocler, Gustavo Machado, Fabiana Gugli, Georgette Fadel e Rodrigo Bolzan, a produção chega aos cinemas esta quinta-feira, 13 de setembro.

Trailer

Estamos nos anos 90. Mais precisamente em uma noite em que Nora (Moraes) decidiu celebrar em sua casa o aniversário de casamento do chefe, Mauro (Bolzan), e da esposa, Bia (Lima). Plinio (Ciocler), seu cônjuge, chega bêbado e sem entender nada, mas segue o teatro montado pela esposa. O buffet começa a ser servido pelo jovem Ted (Suede) e os primeiros convidados a chegarem são Lucky (Machado) e Maria (Gugli). Esta última se assusta. Achava que o evento seria uma festa com muitos convidados e de cara já acha que tudo ali é uma armação. Lucky encara a atitude com sarcasmo e ao ver Ted fica interessadíssimo em aproveitar a noite. Juntam-se a dupla o casal Mauro e Bia, uma jovem sedutora vestida de mulher gato (Linzmeyer), e a amiga intima de Bia, Claudinha (Fadel). Dali em diante não há limite para os papos, para as agressões, para as piadas e desaforos e para a tentativa de Nora em entender o que Mauro queria quando tornou pública uma carta endereçada ao presidente do pais. Afinal, naquela época o ato era retratado com prisão e todos os presente temem que isto aconteça ao homem.




Temos aqui um roteiro apresentando uma trama interessante com personagens pertencentes a burguesia. Um pano de fundo que não é assim tão bem alimentado, mas que nutre a situação e chega em um momento que a nossa realidade vive e comenta sobre política e os mais diversos temas - como é feito na produção.

Contudo, O Banquete - que tem inspiração na vida pessoal de Daniela e também nos escritos filosóficos e políticos de Platão - se destaca pelo engalfinhamento verbal constante entre os personagens e não exatamente por nos fazer analisar melhor o que vivemos nos dias atuais. É o sexto longa da diretora e sua coordenação dos atores é louvável.

Há tempo para comédia, para o drama, para a reflexão e claro para muito nonsense desbocado.

Drica Moraes nos entrega uma mulher a ponto de explodir, Fabiana Gugli vive a Maria que já anda totalmente 'alucycrazy', Gustavo Machado dá um tom sensual, antipático e sem papas na língua ao colunista Lucky, Rodrigo Bolzan vem altamente característico. Afinal, ele é o chefe. E o chefe é sempre tido como rei das mulheres e da zona toda. Mariana Lima é deveras maravilhosa como a atriz Bia e se solta bem demais. Já Bruna Linzmeyer chega e faz eu papel de cereja do bolo sem se desequilibrar. Georgette Fadel também aparece para jogar Farpas, mas é com certeza Caco Ciocler que faz a festa ficar engraçada, dramática e interessante. O ator dá um show o filme inteiro. Suede é uma surpresa boa também.


O caminhar do filme é um tiquinho arrastado. O jogo do suspense é feito com uma trilha sonora bem característica e marcada e a direção de arte é show em nos levar de volta aos anos 90.


Ficha Técnica.
Título Original: O Banquete. Direção e Roteiro:Daniela Thomas. Elenco: Drica Moraes, Caco Ciocler, Chay Suede, Bruna Linzmeyer, Rodrigo Bolzan, Fabiana Guglielmetti, Mariana Lima, Gustavo Machado, Georgette Fadel. Gênero: Drama, Suspense. Figurino: Cassio Brasil. Fotografia: Inti Briones. Direção de Arte: Valdy Lopes Ferreira. Montagem: Daniela Thomas. Música: Vasco Pimentel. País: Brasil. Ano: 2018. Cor. Duração: 01h44mins. Classificação: 14 anos. Produção: Dezenove Som e Imagem. Distribuição: Imovision.

O filme teria exibição na edição deste ano do Festival de Gramado, mas foi retirado pela própria Daniela devido a morte do jornalista Otávio Frias Filho. Um ato que segundo ela evitaria comparações com a realidade mostrada no filme.

Avaliação: Três vinhos caros e noventa minutos de teatro (3,90/5).

13 de setembro nos cinemas!
See Ya!

B-









Fantástica


A Rede Cinemark exibirá com exclusividade no Brasil a animação infantil "Fantástica" trazendo para as telonas o quarto filme da franquia Boonie Bears, série criada por Yongchang Lin e Huida Lin. Os famosos ursos - os irmãos Brian e Bramble - são os heróis da maior série infantil chinesa e são populares em mais de 60 países, já arrecadaram na bilheteria mundial mais de 70 milhões  de dólares. E agora chegam para conquistar as crianças brasileiras também.

Os irmãos ursos Briam e Bramble tentam impedir que o lenhador Vick desmate a floresta. Ao mesmo tempo em outra parte da floresta, exploradores procuram vestígios de um objeto precioso usando um robô chamado Coco. Este objeto provavelmente estará em um lugar chamado Fantástica. Ladrões são enviados por um caçador de tesouros que quer se apossar do Tesouro Dourado, uma relíquia de tempos remotos.

Trailer

Os ursos se unem ao robô Coco, ao lenhador Vick, que não é tão honesto assim, para proteger o mundo encantado de Middle Kingdom. É quando surge Naya uma garota mágica que conhece os segredos da floresta e juntos partem em uma jornada cheia de reviravoltas e emoção.

Logicamente por ser o quarto filme da franquia alguns personagens ficam sem referência, mas nada que impeça de curtir a aventura colorida, dinâmica e com belas canções!


Ficha Técnica. Titulo Original: Boonie Bears: Entangled Worlds, 2018. Direção e Roteiro: YongChang Lin, Huida Lin,  Leon Ding. Vozes de: Joseph S. Lambert, Siobhan Lumsden, Paul Maxx RinehartGênero: Animação. Distribuição:Lança FilmesDuração: 01h13 minutos

Uma animação que visa o público infantil e cumpre seu papel. A idéia aqui é diversão e isso "Fantástica" proporciona e muito!! A garotada vai amar alguns personagens bem carismáticos como o robô Coco ou (minha favorita) Naya e as "bolinhas fofas".

Mensagens de união, preservação e amizade estão contidos na história.
Vale a pena levar a criançada para conferir!

13 de setembro na REDE CINEMARK.

Por 
Helen Nice
@n.dacoruja