quinta-feira, 27 de agosto de 2020

O Fim do Mundo | 8º Panorama Digital do Cinema Suíço


Basil da Cunha é um diretor suíço com raízes portuguesas e uma filmografia em construção. Dirigiu três curtas, um curta específico para tevê e dois longas. Algumas dessas produções foram premiadas em festivais renomados como Cannes, a exemplo, o curta 'Os Vivos Também Choram' e o longa 'Até Ver a Luz'.

Atento as questões sociais do mundo, Basil dá voz e espaço a histórias e personagens que podemos facilmente reconhecer na vida real. Em seu último filme 'O Fim do Mundo', de 2019, conhecemos a dura realidade de uma comunidade pobre em uma favela de Lisboa e como leva seu dia dia.

O filme, que já conta com seis indicações a prêmios e quatro deles na prateleira, inclusive, o de 'Melhor Filme' no Valladolid International Film Festival de 2019, é mais uma das ótimas opções do 8º Panorama Digital do Cinema Suíço que se inicia hoje (27) na plataforma do SESC SÃO PAULO.


Assim que a tela se abre, nos encontramos em uma festa com música alta e muita gente dançando. Um jovem começa a procurar pelo recém chegado Spira (Michale Spencer). O rapaz passou seus últimos anos preso em um reformatório e vem para ficar na casa do pai, mas este não está. Apenas os irmãos pequenos e a madrasta. Spira reencontra então seus amigos e juntos começam a pensar em como ganhar a vida.

Spira também revê a vizinha Iara e um afeto singelo nasce entre os dois. Ela já é mãe e vive com a família em uma das pequenas casas da comunidade que vem sendo demolidas sem qualquer justificativa. Aliás, a região vem sendo totalmente desprezada pelo Estado e não tem mais coleta de lixo e sequer programas sociais para ajudar os jovens marginalizados. Homens com poder e armas acabam sendo os grandes chefes do lugar e impondo suas vontades, porém o trio de Spira pretende cuidar daqueles que lhe são preciosos e, ironicamente, isto pode prejudicar aqueles que estão na cadeira real. 

Não fosse os problemas tão duros que todos ali enfrentam, claramente, a alegria de viver que eles têm seria suficiente para que nada os abalasse.

O idioma português pode chamar a atenção para nós brasileiros, mas quando se assiste ao filme a identificação é ainda maior. Assistam!


Ficha Técnica

Título Originale ano: O Fim do Mundo, 2019. Direção: Basil da Cunha. Roteiro: Basil da Cunha, Martin Drouot e Saadi. Elenco: Lara Cristina Cardoso, Marcos Joel Fernandes, Michael David Spencer e Alexandre da Costa Fonseca. Gênero: Drama. Nacionalidade: Suiça, Catar. Fotografia: Basil da Cunha e Rui Xavier. Edição: Basil da Cunha e Jean Reusser. Direção de Arte: Nadia Santos Henriques. Figurino: Nádia Santos Henriques.
Basil está presente não só na condução de seu elenco como é um dos roteiristas, está na equipe da fotografia e também da edição. E toda a parte técnica do filme tem uma valia enorme para validá-lo. Não há dúvidas que ele tem visão e sabe como aplicar na tela. Também sabe fazer refletir sobre questões tão intrínsecas do ser humano como ter o básico para uma boa qualidade de vida. Temos um texto muito direto e a construção dos personagens tem camadas e mais camadas para sentirmos que suas jornadas não são nada simplórias.   

O idioma português pode chamar a atenção para nós brasileiros, mas quando se assiste ao filme a identificação é ainda maior. Assistam!

Avaliação: Três pedidos de ajuda e meio (3,5/5)

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SERVIÇO:

8º Panorama Digital do Cinema Suíço

Quando: De 27 de agosto a 6 de setembro
Onde: Online pela plataforma Sesc Digital: www.sescsp.org.br/panoramasuico
Link para fotos dos longas: https://tinyurl.com/y4ll6c6a
Link para Identidade Visual: https://tinyurl.com/yx9lob69
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See Ya!


B-

Meu Primo Inglês | 8º Panorama Digital do Cinema Suíço


Sonhar com melhores condições de vida e conquistá-las exige mais do que garra e coragem, afinal toda oportunidade vem com um risco junto dela. Em 2001, o argeliano Fahed deixou sua terra natal e foi viver na Inglaterra. Dezessete anos depois,  já mais velho e repensando o que conseguiu por lá, além de muitas horas de trabalho, o homem decide retornar ao seu país e recomeçar perto da família e dos amigos. 

Karim Sayad acompanhou esse processo de restart na vida de Faheed e mostra no documentário que lançou ano passado ''Meu Primo Inglês''. O filme passou pelo Festival de Toronto (TIFF), em 2019, e teremos a chance de assisti-lo no 8º Panorama Digital do Cinema Suíço que se inicia esta quinta-feira (27).

Durante o caminhar do documentário, que vem com pouco mais de uma hora, somos apresentados ao dia a dia de batente de Faheed. O homem reside em uma cidade do interior na Inglaterra e trabalha no setor alimentício e de serviços. Tem aqui e ali horas de lazer com os poucos amigos ingleses que fez e quando começa a pensar na possibilidade de retornar ao seio de sua família, na Argélia, ficamos sabendo que ele também andou verificando a possibilidade de se casar por lá e construir sua nova vida. Ele até chegou a ter relacionamento com uma inglesa e se casou, mas não entra em questão levá-la consigo ou continuar a relação. 

Os dias vão passando e cada vez mais Faheed se enrola para determinar seu futuro. Além disso, também parece estar sendo enrolado pela moça que queria se casar. Sua família, quando aparece em tela, é cheia de vida e super desconfiada da tal mulher. A irmã de Faheed, aliás, é super realista e deixa claro que as incertezas da vida dele, tanto na Argélia como na Inglaterra, são um ponto importante para que a desconhecida aceite ou não casar com ele, já que sua volta não é como um todo uma volta para dizer que ele está bem financeiramente e esta é uma questão muito relevante para os tradicionalistas.
Trailer

Ficha Técnica


Título original e ano: Mon Cousin Anglais, 2019. Direção e argumento: Karim Sayad. Gênero: Documentário. Nacionalidade: Suécia e Catar. Produção: Close Up Films. Duração: 82min. Classificação: 12 anos. 

Imigração é um tema que continua sendo muito relevante no mundo atual. Há não só a questão das fronteiras que vem sendo fechadas, mas como o estabelecimento dos imigrantes em suas novas moradas pode ser algo extremamente difícil. Vemos que trabalhos mais simples como cozinheiros, empregadas, babás e motoristas tem uma rentabilidade maior em países de primeiro mundo como o os do Reino Unido ou os Eua e a partir disso cria-e uma bolha de que a melhor vida seria ali. E nasce uma frustração enorme quando na verdade não é.

Nosso personagem principal aqui tem um jeito simples de levar sua vida e tudo que acumula não é necessariamente efetivo para ele. A experiência de se estar ali talvez sim, mas acaba que suas expectativas não chegam a lugar nenhum e todo o tempo no lugar acaba o dizendo que ele está em um limbo a espera de uma nova vida que não chega. Até a confusão de um novo casamento acaba se tornando outra frustração. Um chute de seu país pelas costas que ele deu quando saiu de lá.

A direção de Karim observa, tenta entender e traz muita realidade. O personagem real que temos aqui basicamente revê seus atos e repensa sua caminhada levando em conta seu cansaço de uma vida de muito esforço. A trilha sonora nos põe em contato com a cultura argeliana de Faheed e a ambientação chega quando este vai a casa da irmã pela primeira vez. Aliás, temos uma edição sem muitos rodeios e explicações, o que casa com o tom investigativo de querer saber como está aquele sujeito em foco. 

AvaliaçãoTrês caminhadas sem rumo e meio olhar perdido (3,5/5)

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SERVIÇO:

8º Panorama Digital do Cinema Suíço
Quando: De 27 de agosto a 6 de setembro
Onde: Online pela plataforma Sesc Digital: www.sescsp.org.br/panoramasuico
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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Antonia: Uma Sinfonia


A música geralmente consegue quebrar muitas barreiras, mas quando se fala em 'música clássica', sentimos que o gênero tem um alicerce elitizado e, diria ainda, extremamente conservador. Algo que chama também a atenção e, que aparenta ser o seu ''teto de vidro'', está no tocante a quantidade de Maestros conduzindo Orquestras Sinfônicas ao redor do mundo e o número quase sempre existente de musicistas mulheres que foram e são ignoradas para tal cargo. Inclusive, quando estas atingem reconhecimento de seus talentos, nem sempre basta para que consigam conduzir uma Orquestra de modo permanente. 

Maria Peters e seu filme 'Antonia: Uma Sinfonia' entregam a cinebiografia da figura interessantissima que foi a Maestrina Antonia Brisco e que aborda o assunto quase que didaticamente e mais dramatizado do que o documentário 'Antonia: A Portrait of a Woman, de 1974. Conhecemos aqui toda a luta da pianista não só para estudar o instrumento, pois suas origens humildes não permitiam a ela pagar aulas ou adquirir um de qualidade, mas também o desafio de ir contra a corrente e aprender a ser uma condutora de renome em um universo masculino. 

O filme, que já está disponível em diversas plataformas como: Now, Claro Vídeo, Vivo Play, iTunes, Apple TV, Google Play, YouTube Filmes e Sky Play, pode ser a boa pedida do seu fim de semana e um momento de reflexão sobre as lutas femininas que precisam de apoio.

Trailer

Ficha Técnica
Título original e ano: De dirigent, 2018. Direção e Roteiro: Maria Peters. Elenco: Christanne de Bruijn, Benjamim Wainwright, Scott Turner Schofield, Seumas F. Sargent, Annet Malherbe, Raymond Thiry, Gijs Scholten van Ashat, Richard Sammel, Sian Thomas, Tim Ahern, Sara Visser, Michael Watson-Gray, James Sobol Kelly, Kok-Hwa Lie. Nacionalidade: Holanda, Bélgica. Gênero: Drama, Biografia. Trilha Sonora Original: Quintem Schram e Bob Zimmerman. Fotografia: Rolf Dekens. Edição: Robin de Jong. Figurino: Linda Bogers. Distribuidora. Duração: 02h17.
A película segue a jornada de Antonia (Christanne de Bruijn) por toda a sua ambição de se tornar uma Maestrina e conseguir conduzir concertos fora ou dentro dos Estados Unidos. A moça, previamente a descobrir seu nome de batismo, é chamada de 'Willy'. Isto porquê acaba sabendo que suas raizes estão na Holanda já que a lida diária com a mãe e o pai é permeada por conflitos. Não conhecemos exatamente tudo de forma linear e a todo momento sua movimentação geográfica parece confusa, mas vamos nos achando no enredo a partir do momento em que os anos vão passando e ela vai batalhando para ter seu espaço. 

Ao inicio ela tem um trabalho verificando ingressos nos concertos, onde chega a conhecer o investidor Frank Thomsen (Benjamin Wainwright), e parte para tocar na noite com o músico Robin Jones (Scott Turner Schofield). Começa a estudar piano arduamente para entrar no conservatório de música e até chega a ter aulas com o maestro Mark Goldsmith (Seumas F. Sargent), mas nem tudo vai como o planejado. Dos dias trabalhando para Frank conhece o Maestro Willem Mengelberg (Gijs Scholten van Ashat) e insiste que tem um sonho e quer ser Maestra, mas o envolvimento amoroso com Frank atrapalha seus pedidos de ajuda a Mengelberg. 

Ao retornar a Holanda, conhece sua história de verdade e segue para Berlim, onde insiste em ser ensinada pelo renomado Karl Muck (Richard Sammel). É quando Antonia consegue ser aceita para estudar no país que ganha a chance de conduzir a filamônica de Berlin e assim inicia uma mini tour pela europa chegando a ficar famosa. 


Temos aqui a apresentação de uma mulher fenomenal e todo seu amor pela música se transparece na interpretação regular de Christanne de Bruijn. É destacado o quão triste e dificil o background de Antonia foi, mas o que mais impressiona mesmo é a força com a qual ela lida com a pouca fé dos outros nela ou no que ela poderia se tornar. As pessoas viam sua força, mas talvez pelas origens humildes não queriam arriscar fichas que 'uma pobre coitada' como Antonia pudesse realmente conduzir um grupo de músicos e a maioria homens. 

O clichê do filme fica por conta de seu envolvimento com o investidor/produtor Frank, interpretação mediana e até sem graça do ator Benjamin Wainwright. Há aquele conhecido jogo do ódio que se transforma em 'amor' e, mais para o fim do segundo ato, a separação entre eles, devido Antonia querer mais para sua vida do que somente casar e ter filhos. Bem, todo o melodrama entre eles, chega a ser cansativo, quando não bobo.

A persongem tem momento para se redimir com a família e até para conhecer melhor os colegas -  arcos LGBTQ+ são introduzidos e acabam nos tocando e trazendo outro sabor a trama. Há uma leve contextualização da crise de 1929 e outros ocorridos históricos e isso nos situa da temporalidade junto com as escritas de ano a ano que são inseridas. 

E sim, o grande feito de Antonia chega ao fim do longa, conduzir uma Orquestra com apenas musicistas, e ganhamos uma alfinetada enorme, ou melhor, um momento para refletir, já que, apesar dp crescente e existente número de mulheres competentes no ramo, zero são reconhecidas entre os 10, 20 melhores e Antonia com todo o sucesso que teve não conseguiu sequer ser uma condutora fixa como hoje algumas já o são ou ter uma agenda digna de trabalho e oportunidades.


Maria não dirige ou escreve uma obra prima, mas seu filme tem efeito e causa em nós admiração a alguém que sequer sabiamos da existência. O emocional de Antonia é bastante esmiuçado e vez ou outra as intenções em cena são exageradas. O elenco não é primoroso, mas tem seu valor. A fotografia nos leva aos anos 20 facilmente e toda a estilização e ambientação colaboram com a construção da história. 

Avaliação: Dois pianos velhos e setenta kilos de intensidade musical (2,70/5)


Dispopnível nas plataformas: Now, Claro Vídeo, Vivo Play, iTunes, Apple TV, Google Play, YouTube Filmes e Sky Play.

See Ya!

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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

O Vento Muda| 8º Panorama Digital do Cinema Suíço

Pauline (Mélanie Thierry) e Alex (Pierre Deladonchmps) formam um casal distinto e super natureba. Moram no interior, mais especificamente na regição remota do Cantão do Jura, sem internet e vivem a cuidar dos bichos e afazeres que surgem na fazenda de Pauline. A família de Pauline vive bem próxima ao lugar e a sua irmã, Mara (Audrey Cavelius), é a veterinária é responsável pela saúde do gado na fazenda abateroudo do pai. 

Belo dia, o casal boa pinta decide instalar no lugar um aerogirador para assim ter em casa energia limpa e sustentável. Com a idéia, chegam os ajudantes do projeto e o engenheiro que deve liderar a instalação, Samuel (Nuno Lopes). Sua chegada, bem como a da estudante Galina (Anastasia Shevtsova), provoca mudanças na relações entre Pauline e Alex e talvez será preciso mais que desejos de um mundo melhor para mantê-los juntos frente a liberdade e/ou prisão que ambos escolheram viver.

A película 'O Vento Muda', de Bettina Oberli tem rodado festivais de cinema desde 2018, foi ganhadora do 'Variety Piazza Grande Award', no Festival de Locarno, na Suiça, e é um dos filmes que o público brasileiro poderá conferir no conforto da sua casa na programação do 8º Panorama Digital do Cinema Suíço que tem inicioa no dia 27 de agosto.

O filme se inicia com uma citação que dá muitas respostas sobre quem são Pauline e Alex. Humanos e muito preocupados com os animais que vivem na fazenda onde estão eles saem durante uma tempestade para ajudar um bichinho indefeso. Capinam, plantam, fazem paisagismo, e levam uma vida sem wi-fi. Sem likes. Apenas unidos pela vontade de viverem em harmonia e de forma autosuficiente ainda que isolados do resto do mundo e de outras experiências.

A chegada da jovem Galina traz a Pauline uma amiga e elas se comunicam em inúmeras linguas, mas Galina não vai ao lugar por conta própria, pois foi enviada por uma instituição de jovens, mas ali acaba percebendo que levava uma vida pouco saudável e tanto aprende com a mulher quanto ensina. É a primeira a perceber que outra estadia na fazenda tem provocado sentimentos em Pauline e por mais que esta desconverse ela sabe que é verdade.

O personagem de Samuel é o grande estimulo a vida do casal. Além de chegar com o projeto que eles tanto queriam para sua casa, traz também um ar de aventureiro que Pauline não vira antes. Por ter viajado e conhecido o muito, ele questiona a moça e a instiga. Não julga a forma como esta e seu parceiro escolheram viver, mas traz dúvidas quanto ao que eles realmente sabem da cerca pra fora.


Ficha Técnica

Título original: Le Vente Tourne, 2018. Direção: Bettina Oberli. Roteiro: Antoine Jaccoud, Bettina Oberli, Thomas Ritter e Céline Schimma. Elenco: Méline Thierry, Pierre Deladonchamps, Anastasia Shevtsova, Audrey Cavellius e Nuno Lopes. Nacionalidade: França, Suiça. Gênero: Drama. Fotografia: Sthépane Kuthy. Trilha Sonora Original: Arnaud Rebotini. Edição: Pauline Gaillard. Duração: 01h28min.

O filme tem um ritmo suave, provocante e faz com que você acompanhe os conflitos entre os personagens numa vibe bem questionadora. Sentimos como é doloroso o sistema brutal da indústria da carne, dos meios de produção e de como ter uma vida no campo pode ser o oposto a tudo isso, porém não tão prática assim.

As escolhas que Pauline toma não parecem simples, mas prevê-se que ela chegaria a elas devido ao plano que esta traçou com Alex começar a dar errado, de certa forma. Além disso, o vento muda a todo momento e é improvável que o ser humano se mantenha sempre no mesmo lugar ou pensando sempre da mesma maneira. Aliás, só acontece isso se ele não estiver vivo. 

Avaliação: Três toneladas de libertação (3/5)

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SERVIÇO:
8º Panorama Digital do Cinema Suíço
Quando: De 27 de agosto a 6 de setembro
Onde: Online pela plataforma Sesc Digital: www.sescsp.org.br/panoramasuico
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B-

O 8º Panorama Digital do Cinema Suíço Será no Sofá da sua Casa

Festivais de Cinema aquecem o coração e trazem sentido a vida de muitos cinéfilos. Este ano, muitos dos eventos mais comerciais aos mais independentes estão tendo que se readequar a situação de pandemia e é muito especial quando os organizadores conseguem realizar mostras e etc de forma segura e tão acessível quanto algumas iniciativas que temos visto. Uma delas começa jajá. É o 8º PANORAMA DIGITAL DO CINEMA SUÍÇO que não só vem com uma programação atenta e sensível como permite mostrar longas premiados que já passaram também por outros tantos festivais e por lá foram premiados. 

O evento trará um recorte recente das produções recentes do Cinema Suíço e acontece gratuitamente entre 27 de agosto e 06 de setembro para o delete do público brasileiro que poderá conferir tudo do sofá de casa. Nesta edição, Célia Gambini, adida cultural do Consulado Geral da Suíça, em São Paulo, juntamente com Cecília de Nichile, assistente de Cinema do Sesc São Paulo e com Monika Füger, adida cultural do Consulado Geral da Suíça, no Rio de Janeiro, são as curadoras do evento e fizeram a seleção de filmes durante a 55ª edição das Jornadas de Soleure, principal festival de cinema dedicado totalmente a cinematografia suíça, que rolou no início de 2020 no país homenageado. 

Tudo é muito novo, mas muito bem vindo e as nove premiadas películas vão poder ser acessadas na plataforma Sesc Digital. Ademais, a programação contará ainda com outros cinco títulos e dois programas de curtas, todos bastante reconhecidos mundialmente. O festival é uma realização do Consulado da Suíça, em São Paulo, e do Sesc São Paulo, em parceria com a agência de cinema SWISS FILMS e tem apoio das Journées de Soleure.     

A realização destaca a participação para dois filmes dirigidos por Alain Tanner, um dos homenageados desta edição. "Charles morto ou vivo", de 1969, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno de 1969, do Grand Prix do San Antonio Film Festival (Estados Unidos, 1970) e o Globe d’argent do Milan Film Festival (Itália, 1971), é um deles. O longa tem talvez a grande honra de ter colocado a Suíça no mapa do cinema mundial e inaugurou o que a crítica batizou de “novo cinema suíço”. Além dele, "A Cidade Branca” que faturou o Prêmio César de Melhor Filme Francófono de 1984, o Óscar do cinema francês, e, no mesmo ano, ganhou como melhor filme estrangeiro do Fotogramas de Plata (Espanha) e tem Bruno Ganz como protagonista, ator que faleceu em 2019, a quem o festival também prestará tributo, que dentre outros recebeu o Prêmio Europeu pelo conjunto da sua obra em 2010 e o Prêmio do Cinema Suíço de melhor ator em 2017 e 2001. 

O documentário “Madame”, dirigido por Stéphane Riethauser, é um dos títulos com maior número de premiações. Produzido em 2019, ele aborda a questão de gênero e tem em seu currículo o Prêmio do Júri e Prêmio do Público de Melhor Filme Queer - International Queer Film Festival (Porto/Portugal, 2020), Prêmio do Júri de Melhor Longa-metragem do Documenta Madrid (Espanha, 2020), Prêmio do Público de Melhor Documentário do Escales Documentaires (França, 2020), o Prêmio Especial do Júri do Buenos Aires International Documentary Film Festival (Argentina, 2020), além do Prêmio do Júri e  de Público de Melhor Documentário do Image + Nation Film LGBTQUEER Montreal (Canadá, 2020).

“O Fim do Mundo”, mais um dos filmes premiadissimos que passa pelo Panorama. A película conta com direção do franco-suíço Basil da Cunha etem como palco a capital de Portugal, Lisboa. Narra ali a história de Spira, jovem de 18 anos que retorna ao local onde nasceu depois de 8 anos em um reformatório. O filme participou de diversos festivais, inclusive da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo de 2019 e ganhou os prêmios de Melhor Fotografia no Les Arcs Film Festival (França, 2019), Melhor Longa da Semana Internacional de Cine de Valladolid (Espanha, 2019) e Melhor Fotografia do Swiss Film Award (2020). 

A ficção "Bruno Manser - A Voz da Floresta”, dirigida por Niklaus Hilber, foi super elogiada pela crítica Suíça, levando o Swiss Film Award de Melhor Ator, em 2020, e o Science Film Award do Zurich Film Festival (Suíça), em 2019. Outros dois filmes premiados na Suíça foram: “O Vento Muda”, de Bettina Obrei, que levou o Variety Piazza Grande Award do Festival de Locarno, em 2018; e “A Jornada”, de Fanny Bräuning, que levou o Swiss Film Award 2020 de melhor documentário. Delphine Lehericey, diretora de “No Meio do Horizonte”, levou o Swiss Film Award 2020 de melhor ficção e roteiro e foi agraciada com o Greenpeace Lurra Award da Sessão Novos Diretores na edição de 2019 do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (Espanha).  

A lista de premiados do PANORAMA SUÍÇO se encerra com os filmes “Meu Primo Inglês”, documentário de Karim Sayad que fala sobre imigrantes argelinos. O longa foi premiado em 2019 com Gian Paoli Award de Melhor Filme Antropológico do Festival dei Popoli Firenze (Itália) e “Aqueles que trabalham” que ganhou o Prêmio do júri e a Menção Especial do Festival Internacional dos Direitos Humanos de Genebra/2020, além de ter sido eleito como a melhor ficção do Swiss  Film Award 2019. 

SERVIÇO:
8º Panorama Digital do Cinema Suíço
Quando: De 27 de agosto a 6 de setembro. 
Onde: Exibição na plataforma Sesc Digital www.sescsp.org.br/panoramasuico (em breve)
Link para acessar fotos dos longas: https://tinyurl.com/y4ll6c6a
Link para acessar a Identidade Visual: https://tinyurl.com/yx9lob69
Link para acessar a vinheta: https://tinyurl.com/yyfca7r8
Acesse Instagram: https://www.instagram.com/panoramasuico/
Acesse Facebook: https://www.facebook.com/panoramasuico
 
SINOPSES E FICHAS TÉCNICAS COMPLETAS 

LONGAS-METRAGENS  


PRAÇA NEEDLE BABY
Ficção | Suíça | 2020 | 100 min. | 12 anos 
Título Original: PLATZSPITZBABY
Direção: Pierre Monnard
Sinopse: Primavera de 1995: Depois do fechamento da famosa Praça Needle, local público frequentado por usuários de drogas em Zurique, Mia, de onze anos, e sua mãe, Sandrine, mudam-se para uma pequena e idílica cidade nos arredores de Zurique. No entanto, a nova casa não é um paraíso para Mia, porque a mãe, que continua dependente das drogas, dificilmente conseguirá ter a sua custódia. A garota busca refúgio em seu mundo de fantasia com seu amigo imaginário, com quem conversa durante horas e faz planos para uma vida melhor. Mia também encontra uma espécie de família substituta na turma de adolescentes que têm uma origem semelhante à sua. Cada vez mais, ela ganha força para se rebelar contra sua mãe e, finalmente, consegue deixá-la. O filme é baseado no bestseller suíço 'Platzspitzbaby', de Michelle Halbheer e Franziska K. Mueller.
Festivais:
2020 - Journées de Soleure (Suíça) e Tallinn Black Nights Film Festival (Estônia)
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O VENTO MUDA


Ficção | Suíça, França | 2018 | 86 min. | Livre 
Título Original: LE VENT TOURNE
Direção: Bettina Oberli
Sinopse: Uma fazenda isolada em uma região remota do Cantão do Jura, onde Pauline e Alex estão transformando em realidade seu sonho de viver de modo completamente autossuficiente e em harmonia com a natureza. Seus projetos de vida estão selados pelo amor e pelo trabalho comum. Finalmente, estão prontos para alcançar sua total independência, mas a chegada de Samuel, que vem instalar um aerogerador, transtorna profundamente Pauline, abalando o casal e seus valores.
Festivais: 
2020 - Festival de Cinema de Gotemburgo (Suécia) e My French Film Festival (Brasil)
2019 - Festival International du film francophone de Tübingen (Alemanha), Vienna International Women’s Film Festival (Áustria), Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara (Estados Unidos), Dia Internacional da Francofonia - Rio de Janeiro (Brasil) e Festival de Cinema de Taipei (Taiwan)
2018 - Festival de Locarno (Suíça), Festival du Film Français d'Helvétie Bienne (Suíça), Film Francophone d'Angoulême (França), Festival Internacional de Cinema Francófono de Namur (Bélgica), Festa do Cinema Francês (Portugal) e Festival Internacional de Cinema da Índia
Prêmios:
2018 - Festival de Locarno (Suíça) - Variety Piazza Grande Award
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NO MEIO DO HORIZONTE


Ficção | Suíça, Bélgica | 2019 | 90 min. | Livre 
Título Original: LE MILIEU DE L'HORIZON
Direção: Delphine Lehericey 
Sinopse: Sob o sol implacável, Gus está prestes a deixar a infância para trás. Num tempo de uma rigorosa estiagem, emoções intensas, com a família fragmentada e tudo se despedaçando, o impensável acontece: as tempestades esperadas ansiosamente irão varrer os cansados e desgastados campos, lavando um mundo inteiro.
Festivais:
2020 - Festival de Cinema de Gotemburgo (Suécia), Festival Internacional de Cinema de Dublin (Irlanda), Glasgow Film Festival (Escócia), Festival Internacional de Cinema de Veneza (Itália), Cleveland International Film Festival (Estados Unidos) e Festival Internacional de Cine LGBT+ - Amor Festival (Chile)
2019 - Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (Espanha), Festival de Cinema de Alice Nella Cita (Itália), Festival International du Film Francophone de Tübingen (Alemanha) e Panorama Europeu de Cinema do Cairo (Egito)
Prêmios:
2019 - Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (Espanha) - Sessão Novos Diretores - Greenpeace Lurra Award
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A JORNADA


Documentário | Suíça | 2018 | 85 min. | Livre
Título Original: IMMER & EWIG
Direção: Fanny Bräuning
Sinopse: Niggi, um fotógrafo apaixonado, e Annette, o amor de sua vida, tetraplégica há 20 anos, viajam pelo mundo em um trailer. Com coragem, eles continuam retirando da vida o que ela tem de melhor. Mas o que acontece com o amor, quando a vida muda tão drasticamente? Cheia de curiosidade e admiração a cineasta (e filha), Fanny Bräuning, busca respostas. O resultado é uma sensível homenagem à vida e ao amor.
Festivais:
2019 - Festival de Locarno (Suíça), Journées de Soleure (Suíça), Shanghai International Film Festival (China), Guangzhou International Documentary Film Festival (China) e Over The Rhine International Film Festival (Estados Unidos)
2018 - DOK Leipzig (Alemanha) e MakeDox Festival (Macedônia)
Prêmios:
2019 - Journées de Soleure (Suíça) - Swiss Film Award
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CONTRAPOR


Documentário | Suíça | 2019 | 89 min. | 14 anos
Título Original: CONTRADICT
Direção: Peter Guyer e Thomas Burkhalter
Sinopse: Como se deu o desenvolvimento da globalização e as mudanças de valores desde o seu início em Gana e no continente africano? Como queremos confrontar e nos contrapor a essas mudanças? A nova visão do futuro pode se tornar realidade global? Dois cineastas suíços buscam estas respostas com a ajuda de sete músicos de Gana - M3NSA, Wanlov The Kubolor, Adomaa, Worlasi, Akan, Mutombo Da Poet e Potera Asantewa - que criaram novas músicas e produziram videoclipes especialmente para o documentário.
Festivais:
2020 - Journées de Soleure (Suíça)
 
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TEMPORADA DE CAÇA


Ficção | Suíça | 2020 | 90 min. | 12 anos
Título Original: JAGDZEIT
Direção: Sabine Boss
Sinopse: Como Diretor Financeiro, Alexander Meier luta pela sobrevivência da empresa onde trabalha. Quando Hans-Werner Brockmann, o novo CEO, é nomeado, Alexander se envolve numa luta de poder que cada vez mais o desequilibra. Diante da ruína de sua existência, ele vê apenas uma possibilidade de vingança.
Festivais:
2020 - Journées de Soleure (Suíça)
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MEU PRIMO INGLÊS


Documentário | Suíça, Catar | 2019 | 82 min. | 12 anos
Título Original: MON COUSIN ANGLAIS
Direção: Karim Sayad
Sinopse: 2001, Fahed chega à Inglaterra cheio de expectativas e sonhos. 2018, às voltas com a crise da meia-idade, ele precisa tomar uma decisão. Continuar seu humilde estilo de vida, trabalhando 50 horas semanais, ou retornar à Argélia, país de onde fugiu com a esperança de uma vida melhor.
Festivais: 
2020 - Festival de Documentário de Tessalónica (Grécia) e Festival de Documentário Full Frame (Estados Unidos) 
2019 - Festival de Toronto (Canadá), Dok Leipzig (Alemanha), Festival dei Popoli Firenze (Itália), Festival Internacional de Cinema de Trento (Itália) e Rencontres internationales de Cinéma - Aflam (França) 
Prêmios:
2019 - Festival dei Popoli Firenze (Itália) - Gian Paoli Award de Melhor Filme Antropológico
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MADAME


Documentário | Suíça | 2019 | 94 min. | 12 anos
Título Original: MADAME
Direção: Stéphane Riethauser
Sinopse: Uma saga familiar baseada em cenas de arquivos privados, MADAME leva-nos a uma jornada íntima na qual uma extravagante avó de 90 anos e seu neto cineasta exploram o desenvolvimento e a transmissão da identidade de gênero num ambiente patriarcal
Festivais:
2020 - Journées de Soleure (Suíça), Pink Apple - Lesbian & Gay Film Festival (Suíça) e Festival de Documentário de Tessalónica (Grécia)
2019 - Visions du Réel (Suíça), Festival de Locarno (Suíça), Festival du Film Français d'Helvétie Bienne (Suíça), Escales Documentaires (França), Documenta Madrid (Espanha), Queer Porto - International Queer Film Festival (Portugal), Rome Independent Film Festival (Itália), Festival International du film francophone de Tübingen (Alemanha), Festival Internacional de Cinema de Viena - Viennale (Áustria), Buenos Aires International Documentary Film Festival (Argentina), Taipei Golden Horse Film Festival (Taiwan), DOC NYC (Estados Unidos) e Image + Nation Film LGBTQUEER Montreal (Canadá)
Prêmios:
2019 - Queer Porto: International Queer Film Festival (Portugal) - Prêmio do Júri e do Público de Melhor Filme Queer, Documenta Madrid (Espanha) - Prêmio do Júri de Melhor Longa-metragem, Escales Documentaires (França) - Prémio do Público de Melhor Documentário, Buenos Aires International Documentary Film Festival (Argentina) - Prêmio Especial do Júri e Image + Nation Film LGBTQUEER Montreal (Canadá) - Prêmio do Júri e da Audiência de Melhor Documentário
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UM PERFUME DE LIBERDADE


Documentário | Suíça | 2020 | 52 min. | Livre
Título Original: EIN DURFT VON FREIHEIT
Direção: Ruedi Leuthold e Beat Bieri
Sinopse: O café molda a história dos povos Maya na Guatemala. Primeiro, a terra lhes foi tirada, então foram forçados a trabalhar nas plantações dos grandes fazendeiros estrangeiros. O filme de Ruedi Leuthold e Beat Bieri mostra como os pequenos fazendeiros, organizados em cooperativa, tornaram-se o segundo maior exportador de café do país. E como seu sucesso fortaleceu a emancipação social da população indígena.
Festivais:
2020 - Journées de Soleure (Suíça)
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AQUELES QUE TRABALHAM


Ficção | Suíça, Bélgica | 2018 | 101 min. | Livre 
Título Original: CEUX QUI TRAVAILLENT
Direção: Antoine Russbach
Sinopse: Após um ato desonesto, a carreira de Frank em uma companhia de frete marítimo, onde trabalhou por 20 anos, é imediatamente interrompida. Para Frank, que dedicou toda a sua vida à escalada do sucesso, revelar a razão de sua demissão para sua família é impossível. A transição entre consultor de carreira para uma vida solitária, faz com que inicie um período de auto-reflexão que o faz rever todos os seus valores.
Festivais:
2020 - Berlin French Film Week (Alemanha), Five Lakes Film Festival (Alemanha) e Haifa Film Festival (Israel)
2019 - Glasgow Film Festival (Escócia), Festival de Film Francophone à Vienne (Áustria), Efebo d'Oro (Itália), French Film Week in Los Angeles (Estados Unidos), Semaine de la Francophonie en Chile e Skopje Film Festival (Macedônia)
2018 - Festival de Locarno (Suíça), Festival de Cinema de Hamburgo (Alemanha), Festival International du Film Francophone de Tübingen (Alemanha), CPH PIX (Copenhague), Haifa International Film Festival (Israel) e Panorama Europeu de Cinema do Cairo (Egito)
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O FIM DO MUNDO


Ficção | Suíça, Portugal | 2019 | 107 min. | Livre
Título Original: O FIM DO MUNDO
Direção: Basil da Cunha
Sinopse: Spira tem 18 anos e passou os últimos 8 anos de sua vida num reformatório. De volta à Reboleira, uma favela em Lisboa, reencontra seus amigos. Spira percebe que as coisas estão mudando. Mas todos continuam lutando por seus sonhos, como Iara, por quem Spira se apaixona, ou Giovani que faz qualquer coisa para se tornar um dos grandes chefes locais.
Festivais:
2020 - Journées de Soleure (Suíça)
2019 - Festival de Locarno (Suíça), Semana Internacional de Cine de Valladolid (Espanha), Les Arcs Film Festival (França), Milan Film Festival (Itália), This Human World (Áustria), Festival Internacional de Cinema de Busan (Coréia do Sul) e Mostra Internacional de Cinema em São Paulo (Brasil)
Prêmios:
2020 - Swiss Film Award - Melhor Fotografia 2020
2019 - Semana Internacional de Cine de Valladolid (Espanha) - Melhor Longa e Les Arcs Film Festival (França) - Melhor Fotografia
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CHARLES MORTO OU VIVO


Ficção | Suíça | 1969 | 92 min. | 14 anos
Título Original: CHARLES MORT OU VIF
Direção: Alain Tanner
Sinopse: Prisioneiro do conforto e segurança herdados dos seus avós, Charles, um industrial de Genebra na casa dos 50 anos, toma consciência de sua vida ridícula como um homem supostamente realizado e, pela primeira vez, rebela-se contra tudo o que lhe condiciona, seus antepassados, sua família, seu próprio filho, e foge. Junto com um casal de boêmios que encontra num café onde busca refúgio, ele recupera sua liberdade e o gosto de viver.
Festivais:
1969 - Festival de Cannes (França), Festival de Avignon (França) e Festival de Locarno (Suíça)
1970 - Journées de Soleure (Suíça) e San Antonio Film Festival (Estados Unidos)
1971 - Milan Film Festival (Itália)
Prêmios:
1969 - Festival de Locarno (Suíça) - Leopardo de Ouro
1970 - San Antonio Film Festival (Estados Unidos) - Grand Prix 
1971 - Milan Film Festival (Itália) - Globe d’argent
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A CIDADE BRANCA


Ficção | Suíça, Portugal | 1982 | 108 min. | 14 anos
Título Original: DANS LA VILLE BLANCHE
Direção: Alain Tanner
Sinopse: Paul, um engenheiro em um navio cargueiro, desembarca em Lisboa sem uma razão especial. Sua estadia em um quarto de hotel é como um parênteses em sua vida, um interlúdio, durante o qual experimenta um grande vazio existencial. Ele vagueia pela cidade por dias a fio, filmando com sua câmera Super-8 e enviando as imagens para sua esposa na Suíça, acompanhadas de cartas que contam suas longas horas de meditação. Em seus passeios, encontra Rosa, por quem se apaixona.
Festivais:
1983 - Festival de Berlim (Alemanha), Festival de Cannes (França), Poitiers Film Festival (França), Festival de Locarno (Suíça) e Festival de Cinema de Nova Iorque (Estados Unidos)
1984 - Journées de Soleure (Suíça)
1985 - Mostra Internacional de Cinema em São Paulo (Brasil)
1985 - Festival do Rio (Brasil)
Prêmios:
1984 - Prêmio César (França) - Melhor Filme Francófono e Fotogramas de Plata (Espanha) - Melhor Filme Estrangeiro
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BRUNO MANSER - A VOZ DA FLORESTA


Ficção | Suíça | 2019 | 142 min. | 12 anos
Título Original: BRUNO MANSER - DIE STIMME DES REGENWALDES
Direção: Niklaus Hilber
Sinopse: 1984: Em busca de uma nova experiência de vida, Bruno Manser viaja para a selva de Bornéu e encontra a tribo nômade Penan. Quando a existência dos Penan é ameaçada pelo desmatamento implacável, Manser engaja-se na luta contra a exploração das madeireiras, com coragem e determinação, tornando-se um dos mais conhecidos ambientalistas do seu tempo. Baseado em uma história real.
Festivais:
2019 - Zurich Film Festival (Suíça) e Les Arcs Film Festival (França)
Prêmios:
2020 - Swiss Film Award (Suíça) - Melhor Ator
2019 - Zurich Film Festival (Suíça) - Science Film Award


OBS: Release divulgado pela Assessoria do Festival
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IMPERDÍVEL, guys!

Marquem na agenda, abra aquele vinho e se joguem!

See Ya!


B-