quinta-feira, 31 de março de 2022

A História do Cinema: Uma Nova Geração, de Mark Cousins | É Tudo Verdade 2022

Filme de abertura do É Tudo Verdade 2022 - Sexta-Feira, 01, às 21 horas.
 
Cinema é feito de sentimentos. Medo, euforia, emoção. Os constructos que tornam reais estes sentimentos são complexos e dependem de inúmeros fatores. Até mesmo blockbusters criados com o intuito de lucrar rios de dinheiro devem despertar algum tipo de sensação no público. Caso contrário, não importa o investimento em efeitos digitais mirabolantes, cachês de celebridades e divulgação massiva, estas obras podem cair no mais absoluto esquecimento logo após o fim da sessão.

O que torna filmes únicos? Como eles causam identificação nas pessoas? Quais deles são capazes de nos fazer esquecer dos problemas por duas horas e proporcionar o conforto que tanto precisamos? Quais nos fazem sair da nossa zona de conforto e causam epifanias capazes de abalar nossas estruturas? A reflexão sobre estes sentimentos, a matéria-prima do Cinema, é o ponto de partida para o megaprojeto do cineasta Mark Cousins iniciado com o livro História do Cinema: Dos Clássicos Mudos ao Cinema Moderno. Posteriormente, Cousins levaria para as telas seu calhamaço de mais de 500 páginas, transformando-o numa obra igualmente grandiosa, A História do Cinema: Uma Odisseia. Roteirizado, narrado e dirigido pelo próprio Cousins, o documentário dividido em 15 partes investiga como as inovações narrativas e tecnológicas usadas pelo Cinema para contar histórias atingem o público e moldam nosso olhar para o mundo há 12 décadas. Com seu lançamento em 2011, o filme/minissérie não tardou a ganhar uma lacuna referente aos anos 2010. Com o isolamento forçado pela Covid-19, o cineasta voltou-se para as peças que faltavam para completar seu ambicioso projeto.

Assim nasceu o documentário A História do Cinema: Uma Nova Geração, mais novo capítulo da epopeia de Mark Cousins, que cobre os anos de 2010 a 2021, período tão cheio de inovações e incertezas para o Cinema. O documentarista se esforça em selecionar obras celebradas mundialmente, assim como outras desconhecidas fora dos Estados Unidos, para refletir como o Cinema encontrou meios de inovar e se reinventar nesta última década. De forma igualmente emocional e didática, Cousins lista títulos de variados gêneros e nacionalidades que marcaram plateias pelo mundo. Seja pelo riso, pelo choro, pelo estranhamento ou pelo mais puro senso de espetáculo, os filmes continuam maravilhando as pessoas e fazendo-as se abrirem para um mundo de faz-de-conta numa época que as força a serem cada vez mais cínicas e desconexas do senso de comunidade que o Cinema tem como base.

Trailer

Ficha Técnica
 
Título original e ano: The Story of Film - New Generation, 2022. Direção e Roteiro: Mark Cousins. Narração: Mark Cousins. Gênero: Documentário. Nacionalidade: Reino Unido. Duração: 02h40min.
Em sua longuíssima duração, equivalente a quase três episódios da obra original, A História do Cinema: Uma Nova Geração, desafia o público e o próprio Cinema. Como a indústria cinematográfica tem se esforçado para reparar erros e preconceitos que ajudou, direta ou indiretamente, a perpetuar por mais de um século? Como o Cinema tem retratado e dado voz grupos historicamente marginalizados pela cultura hegemônica, de modo a garantir que o público veja a si mesmo? Como o Cinema, enquanto arte considerada democrática e universal, tem se esforçado para que questões sociais que têm movido os debates políticos sejam tratadas com a devida relevância em suas obras? Estas perguntas foram sumariamente ignoradas por décadas seguidas. Agora, as próprias plateias as fazem, cabendo ao Cinema reconhecer sua responsabilidade em admitir quais histórias prefere contar e quais convenientemente preferia fingir que não existiam. Cousins coloca o dedo nesta ferida e dá o devido destaque a este assunto espinhoso, mas necessário. Mas sem soar moralista e sem deixar de lado a principal força motriz da empreitada: a paixão pelo Cinema.

O longa também ressalta a imprevisibilidade da era dos streamings. A pandemia de Covid-19 trouxe diversas mudanças para a cultura e o entretenimento, algumas delas talvez definitivas. De que forma a facilidade de acesso proporcionada pelos streamings impacta a forma como consumimos filmes? Estamos assistindo apenas o que nos é confortável? Voltaremos às salas de cinema da mesma forma que antes? Como é possível notar, o tom quase filosófico da fala de Cousins suscita muito mais perguntas do que respostas, sem necessariamente adotar um discurso fatalista ou nostálgico em relação a tais novidades.

Uma série de analogias particulares dão um gostinho bem-humorado ao documentário, como considerar um filme "generoso e preciso como uma canção da Dolly Parton". Esta forma curiosa de falar sobre Cinema não é à toa. Com sua experiência como crítico cinematográfico e entrevistador, Cousins desenvolveu ao longo de sua carreira um estilo sagaz e espirituoso para falar sobre filmes, demonstrando sua paixão e admiração pela Sétima Arte com tanto entusiasmo que é quase impossível não se deixar envolver. Sua narração onipresente pelas mais de 2 horas e meia de duração de A História do Cinema: Uma Nova Geração trazem ao filme um tom misto de letargia e fascínio, como se toda a experiência da carreira de Cousins não tivesse diminuído seu deslumbramento. Até o ritmo de A História do Cinema: Uma Nova Geração parece testar o público. Momentos mais ágeis falam sobre filmes comerciais e a evolução dos efeitos digitais, enquanto segmentos mais contemplativos que ressaltam longas feitos de introspecção e lentidão desaceleram o longa de forma palpável. Infelizmente, isso pode causar o afastamento de certa parte do público, acostumado com cortes ágeis e muita ação. O ritmo em banho-maria de Cousins não será exatamente a praia de fãs da franquia Velozes e Furiosos, por exemplo, mas a sensibilidade deste cineasta que ama falar sobre o assunto com certeza é capaz de fazer as pessoas olharem o Cinema com um olhar mais carinhoso, crítico e curioso. O público cinéfilo talvez não encontre muita novidade por aqui, mas certamente sairá deste filme com uma longa lista de outros filmes pra assistir e se apaixonar em seguida. E, assim, a relação das pessoas com o Cinema se mantém o que sempre foi e continuará sendo. Mesmo mudando o tempo todo, como toda boa paixão.
 
Serviço:
 

Os filmes ficam disponíveis até o limite de visionamentos ou 24 horas. 

 
COMO ASSISTIR AOS FILMES:

É TUDO VERDADE PLAY
1. Entre no site www.etudoverdadeplay.com.br
e faça seu cadastro.
2. Depois de realizar o login
é só clicar no filme selecionado.
3. Aperte o play e boa sessão!

 

ITAÚ CULTURAL PLAY:

www.itauculturalplay.com.br

 

1 - Entre no site   www.itauculturalplay.com.br

2 - Clique em "Criar sua Conta" e preencha o cadastro. 

3 - Clique  no filme escolhido e boa sessão

 

 A Plataforma Itaú Play abrigará a Competição Brasileira de Curtas-metragens de 01 a 10 de abril.

 

SESC DIGITAL:

Entre no site do Sesc Digital pelo endereço

sescsp.org.br/etudoverdade e acompanhe a programação.

Não é necessário fazer cadastro.

 

A Plataforma Sesc Digital abrigará a Competição Internacional de Curtas-Metragens de 01 a 05 de abril. Com limite de 2000 visionamentos por título, exceto “Como se mede um ano?” 1000 visionamentos.

 

 

A História do Olhar, de Mark Cousins | É Tudo Verdade 2022

Filme de abertura do É Tudo Verdade 2022 - Quinta-feira, 31, às 21 horas.

O que você vê e como você vê no seu cotidiano é realçado por imagens que podem ou não ter algum efeito em você - pare para pensar se não estão tendo. O olhar contemplativo pode muitas vezes ir longe. Fazer com que você reflita sobre cada detalhe não só do seu eu interior como da vida em si e de como é gostoso abrir os olhos e ver cores, luzes, pessoas, lugares todos os dias. 

Aqueles que nascem enxergando e talvez percam a visão em algum período da vida terão um tipo de memória fotográfica das coisas e das pessoas, de tudo que vira antes da luz se tornar escuridão. E é assim que Mark Cousins, o super documentarista, diretor, produtor, apresentador, escritor e crítico de cinema inicia seu filme, o tremendo e poético ''A História do Olhar''. Jogando na tela falas de como o músico Ray Charles pensa sobre não poder mais ver ou sobre o que ele nunca mais queria ver. Em seguida, não só exala suas opiniões e questiona este pensamento de Ray como o contrapõe, mas também concorda com ele quando diz que há imagens que nunca mais gostaria de ver, por exemplo, a de pessoas mortas. E relembra os conflitos na Irlanda nos anos 70. 

Mark, percebe e sente sua visão. A investiga e consegue expressar extremamente bem sobre como é realmente importante para ele usufruir deste super poder. Assim, em poucos minutos nos revela que já no dia seguinte fará algo que o traz ''uma certa aflição''. Ele precisa passar por uma cirurgia nos olhos para remover uma catarata e sabe se lá se isso o dará uma melhoria na visão ou a perderá de vez, afinal, é um procedimento delicado. Conta então que tem duas opções naquele dia, ficar deitado em seu quarto escuro pensando sobre o que já viu pelo mundo a fora ou sair, assistir o pôr do sol, olhar as pequenas belezas do dia-a-dia, admirar tudo e todos que passam a frente de seus olhos. 

Desta maneira, a proposta de repensar cada segundo em que o seu globo ocular está enxergando algo como o azul do céu, o mar, uma viagem de trem, alguém andando de moto percorrendo algum lugar, ou qualquer coisa aleatória, fará você perceber essas imagens de forma diferente, um impacto profundo e muitas vezes individual em cada um. Talvez até mais em pessoas que trabalham com cultura visual e que não se imaginam sem enxergar.

Trailer

Ficha Técnica
 
Título original e ano: The Story of  Looking, 2022. Direção e Roteiro: Mark Cousins. Artista: Mark Cousins. Gênero: Documentário. Nacionalidade: Reino Unido. Duração: 01h30min.

E a beleza de falar da temática vem pelos aspectos que Mark constrói. Declara então como ele percebia sua visão enquanto bebê, adolescente ou até como um homem crescido. Enaltece os filmes que tanto ama. Demarca o universo da pintura com pontos intrigantes de pintores famosos. Fala de nudez e ainda exibe seu corpo nú e sem qualquer timidez. Exalta a beleza da natureza, da arquitetura. E suas teorias sobre a origem do olhar e seu desenvolvimento enriquecem demasiadamente a conversa. Sua narração aplicada a imagens que traz para explanar a história do olhar casam perfeitamente e causam emoção ou até mesmo sentimentos de gratidão pelo projeto. É engraçado, belo, investigativo e nada chato. Um filme que sinceramente pode trazer ao espectador reflexões que pouco pensara antes.

O filme nasceu a partir do livro de mesmo nome (veja aqui) onde ele explora a ideia com fotografias. Já o filme, vivo, narrado e com um acontecimento que pode impactar drasticamente sua vida, a cirurgia, ganha novas cores, novos tons. Além disso, o filme é uma baita produção que não depende somente do olhar de Mark, mas que deflagra para nós mesmos o quão intensamente glorioso é o ato de continuarmos vendo e chegarmos aos cabelos grisalhos com este sentido não tão impactado assim, apesar de toda uma vida. E é o que ele faz quando também se imagina velho, ou até ficciona isto.  Um futuro que ele imagina e como ele chegou até lá faz toda a diferença. 

Conhecido por seus documentários, em principal, ''A História do Cinema: Uma Odisseia'', o diretor já foi indicado a mais de vinte prêmios e chegou a ganhar doze deles. Com ''A Historia do Olhar'' conquistou o ''New Wave Award'', no ''Seville European Film Festival'' e passa agora por um dos mais importantes Festivais de Documentário não só no Brasil, como no mundo, logo em sua abertura. 

Avaliação: Cinco cores quentes (5/5).

Serviço:

Os filmes ficam disponíveis até o limite de visionamentos ou 24 horas. 

 

COMO ASSISTIR AOS FILMES:

É TUDO VERDADE PLAY
1. Entre no site www.etudoverdadeplay.com.br
e faça seu cadastro.
2. Depois de realizar o login
é só clicar no filme selecionado.
3. Aperte o play e boa sessão!

 

ITAÚ CULTURAL PLAY:

www.itauculturalplay.com.br

 

1 - Entre no site   www.itauculturalplay.com.br

2 - Clique em "Criar sua Conta" e preencha o cadastro. 

3 - Clique  no filme escolhido e boa sessão

 

 A Plataforma Itaú Play abrigará a Competição Brasileira de Curtas-metragens de 01 a 10 de abril.

 

SESC DIGITAL:

Entre no site do Sesc Digital pelo endereço

sescsp.org.br/etudoverdade e acompanhe a programação.

Não é necessário fazer cadastro.

 

A Plataforma Sesc Digital abrigará a Competição Internacional de Curtas-Metragens de 01 a 05 de abril. Com limite de 2000 visionamentos por título, exceto “Como se mede um ano?” 1000 visionamentos.

 

NAS SALAS:

SÃO PAULO

Espaço Itaú de Cinema Augusta

Rua Augusta, 1475, Sala 1

Abertura, Encerramento e Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens (31/03 a 10/04).

 

Centro Cultural São Paulo

Rua Vergueiro, 1.000

Retrospectiva Ugo Giorgetti (01 a 03/04).

 

IMS Paulista

Avenida Paulista, 149

Curtas Especiais , Clássicos, Competição Brasileira de Curtas-Metragens  (01 a 03/04).

 

SESC 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109

Foco Latino Americano e Estado das Coisas (07 a 10/04).

 

 

RIO DE JANEIRO

Espaço Itaú de Cinema Botafogo

Praia de Botafogo, 316, Sala 6

Abertura, Encerramento e Competição Brasileira de Longas (01 a 10/04).

 

IMS Rio

Rua Marquês de São Vicente, 476

Curtas Especiais, Clássicos, Competição Brasileira de Curtas- Metragens  de 01 a 03/4.

Retrospectiva Ugo Giorgetti e Foco Latino Americano e Estado das Coisas e “A História do Olhar” (05 a 10/04).

Vem Ai o É Tudo Verdade, O Festival Internacional de Documentários


A partir desta quinta-feira, 31 de março, seguindo até 10 de Abril, os cinéfilos terão a chance de acompanhar mais uma edição do Festival Internacional de documentários ''É Tudo Verdade/It's All True''. O evento idealizado por Amir Labaki é considerado um dos maiores na América Latina dedicado a jogar luzes nas atividades culturais e fortalecendo não só o setor do audiovisual como também a Democracia. O É Tudo Verdade chega agora a sua 27a edição.

Nas últimas semanas, a imprensa recebeu, em coletiva virtual, a apresentação do evento pelo seu porta-voz e diretor-fundador, Amir Labaki, as diretrizes e a programação desta edição, tendo como convidados Eduardo Saron (Itaú Cultural), Rosana Cunha (Sesc SP) e Marcelo Rocha (SP Cine).

Neste ano, o Festival ocorrerá em formato híbrido, com exibições acontecendo em 04 salas, em São Paulo, e 02 salas na capital Carioca. Seguindo cuidadosamente os critérios sanitários, como passe vacinal, uso de máscaras e lotação limitada.

A versão online acontecerá nas plataformas "É Tudo Verdade Play, Itaú Cultural Play e Sesc Digital'', permitindo ao público que ainda não se sinta seguro e confortável com o retorno ao presencial, conferir toda ampla programação no conforto do lar e sem nenhum custo adicional. Nestes tempos conturbados, onde a desinstitucionalização da cultura se mostra de maneira tão pungente, o Festival representa um ato de resistência, que vem para fortalecer as artes, cultura e, principalmente, a soberania popular. Teremos um total de 77 produções, entre longas, médias e curtas; inéditas no país, e também produções clássicas e retrospectivas.
 
O evento, que se tornou uma referência com grande simbologia para a cidade de São Paulo, contará ainda com conferências, mesas de debates, masterclass e outras atividades culturais. Com o patrocínio do Itaú, o É Tudo Verdade conta também com parcerias de renome como Itaú Cultural, Sesc SP, SP Cine, Rio Filme.Na abertura serão exibidos respectivamente em São Paulo e Rio: "A História do Olhar" ("The Story of Looking") e "A História do Cinema: A Nova Geração" ("The Story of Film: a new generation"), ambos de Mark Cousins. O premiado "O Território" ("The Territory") de Alex Pritz foi o escolhido para encerrar o Festival. O cartaz oficial desta edição traz a bela imagem captada pelas lentes de Luiz Carlos Barreto. 
 
 
A História do Olhar, de Mark Cousins

Toda a programação detalhada pode ser consultada na página oficial do evento: etudoverdade.com.br

 

SERVIÇO:

COMO ASSISTIR AOS FILMES NAS PLATAFORMAS:

É TUDO VERDADE PLAY:

1 - Entre no site www.etudoverdadeplay.com.br e faça seu cadastro

2 - Depois de realizar o login é só clicar no filme selecionado

3 - Aperte o Play e boa sessão

 

O É Tudo Verdade Play abrigará as seguintes Mostras:

 

- Aberturas e Encerramento: 1.500 visionamentos

- Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens: 2.000

- Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens: 1.500 , exceto Navalny 1.000

- Programas Especiais: 1500 visionamentos, exceto “Joyce Carol Oates: Um Corpo a Serviço da Mente” 1000 visionamentos e “Quando Fazíamos Bullying” 500 visionamentos
- Homenagem a Ana Carolina: 2000 visionamentos

- Foco Latino-Americano 1500: , exceto “Mafifa” 1000

- O Estado das Coisas: Filmes nacionais, 2000 visionamentos. Filmes internacionais, 1500 visionamentos, exceto “Oscar Micheaux: O Super-herói do Cinema Negro” 1.000 visionamentos.
- Clássicos ETV: 1500 visionamentos.

 

Os filmes ficam disponíveis até o limite de visionamentos ou 24 horas. 

 

ITAÚ CULTURAL PLAY:

www.itauculturalplay.com.br

 

1 - Entre no site   www.itauculturalplay.com.br

2 - Clique em "Criar sua Conta" e preencha o cadastro. 

3 - Clique  no filme escolhido e boa sessão

 

 A Plataforma Itaú Play abrigará a Competição Brasileira de Curtas-metragens de 01 a 10 de abril.

 

SESC DIGITAL:

Entre no site do Sesc Digital pelo endereço

sescsp.org.br/etudoverdade e acompanhe a programação.

Não é necessário fazer cadastro.

 

A Plataforma Sesc Digital abrigará a Competição Internacional de Curtas-Metragens de 01 a 05 de abril. Com limite de 2000 visionamentos por título, exceto “Como se mede um ano?” 1000 visionamentos.

 

NAS SALAS:

SÃO PAULO

Espaço Itaú de Cinema Augusta

Rua Augusta, 1475, Sala 1

Abertura, Encerramento e Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens (31/03 a 10/04).

 

Centro Cultural São Paulo

Rua Vergueiro, 1.000

Retrospectiva Ugo Giorgetti (01 a 03/04).

 

IMS Paulista

Avenida Paulista, 149

Curtas Especiais , Clássicos, Competição Brasileira de Curtas-Metragens  (01 a 03/04).

 

SESC 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109

Foco Latino Americano e Estado das Coisas (07 a 10/04).

 

 

RIO DE JANEIRO

Espaço Itaú de Cinema Botafogo

Praia de Botafogo, 316, Sala 6

Abertura, Encerramento e Competição Brasileira de Longas (01 a 10/04).

 

IMS Rio

Rua Marquês de São Vicente, 476

Curtas Especiais, Clássicos, Competição Brasileira de Curtas- Metragens  de 01 a 03/4.

Retrospectiva Ugo Giorgetti e Foco Latino Americano e Estado das Coisas e “A História do Olhar” (05 a 10/04).

IMPERDÍVEL!

Morbius | Hoje Nos Cinemas


Desde "Nosferatu" e "Drácula", os vampiros tomaram o imaginário coletivo como criaturas da noite, sedutoras e perigosas. Mas diferente do careca pálido e dentuço ou do próprio Conde da Transilvânia, o que vemos em Morbius não é um vampiro clássico. Ao estilo homem aranha, Dr. Michael Morbius (Jared Leto) se transforma em uma criatura com habilidades do morcego vampiro após um experimento perigoso dar errado, na tentativa de se curar de uma doença degenerativa.

Essa distinção é importante pois se você conhece Blade, você sabe que vampiros habitam o lado místico do Universo Marvel. Morbius é diferente, é animalesco, não tem poderes de hipnose nem pode transformar outros através de sua mordida. Isso dá um aspecto de lobisomem ao Vampiro Vivo, que é visualmente interessante, mas não chega a assustar. Contudo, algo que este e seus antecessores têm em comum é a sede por sangue. Para o alívio de todos que gostam de manter seu sangue dentro do próprio corpo, Michael também criou acidentalmente um substituto sintético para o material genético, um sangue azul. Conveniências como essa estão espalhadas pelas quase 2 horas de filme. Se elas te incomodam, talvez esse não seja o vampiro para você, mas só ignorá-las talvez não seja o suficiente. Logo, o filme será mais agradável àqueles que as encararem com o bom humor de uma história Pulp, aos moldes de A Mosca.
 

Quem encara tudo com bom humor é Matt Smith. O ator britânico se diverte com o papel, fazendo um personagem novelesco, sem se levar muito a sério, o que é um bom contraponto para Jared Leto, que entrega algo um pouco mais dramático e sério, mas sem exageros. O que mais impressiona na performance de Leto é a fisicalidade. Seu personagem vai de um debilitado a um super humano que precisa, por um breve momento, fingir que ainda está debilitado. Com ajuda de maquiagem e CGI, o ator convence como alguém fraco e próximo da morte. E ainda encontra espaço para alguns momentos cômicos.
 
 
Porém, é preciso muito sangue frio para não se irritar com algumas decisões do roteiro. A personagem de Adria Arjona, interesse romântico do protagonista, é um dos maiores casos de fridging dos últimos anos. Fridging é um termo criado por Gail Simone e trata do padrão narrativo de ferir física ou psicologicamente uma mulher, ou até matá-la de forma horrenda, para motivar um personagem masculino. Além disso, temos alguns problemas menores como alguns aspectos dos poderes de Morbius. Ao pesquisar sobre morcegos vampiros, é improvável que se encontre, por exemplo, a habilidade de anular a gravidade. Pode parecer um detalhe pequeno, mas como dito antes, um dos aspectos mais interessantes do personagem é o fato de ele apenas “parecer” um vampiro em um universo onde vampiros são reais. Outra questão que de inicio é atraente é a estética do poder de ecolocalização do personagem. Inicialmente pode-se acreditar que estamos apenas vendo a forma como o personagem enxerga o mundo, mas em alguns momentos é possível ver que não é o caso e passa a ser mais uma vez algo estranho. Sobre a trilha sonora, é básica e esquecível. E infelizmente descartou a versão de Für Elise que havia chamado a atenção nos trailers e facilmente poderia ser um tema marcante para o personagem.


No entanto, colocando esses detalhes de lado, o visual do filme agrada. A fotografia de Oliver Wood (Identidade Bourne) traz uma boa mescla entre ação e terror. O CGI tem tropeços, todavia, na maior parte da projeção entrega um bom trabalho. A montagem de Pietro Scalia (Gladiador) dá um bom um ritmo ao filme, tornando-o leve e fácil de consumir. Daniel Espinosa passa rápido pelas explicações “científicas” e uma decisão sua a respeito do vilão, demonstra respeito a inteligência da audiência.

Trailer


Ficha Técnica
Título original e ano: Morbius, 2022. Direção: Daniel Espinosa Roteiro: Burk Sharpless, Gil Kane, Matt Sazama, Roy Thomas II. Elenco: Jared Leto, Adria Arjona, Matt Smith, Tyrese Gibson, Jared Harris, Michael Keaton, Charlie Shotwell. Gênero: Ação, Terror, Suspense, Aventura, Ficção Científica.  Nacionalidade: Estados Unidos. Trilha Sonora Original: Jon Ekstrand. Fotografia: Oliver Wood. Edição: Pietro Scalia. Figurino: Cindy Evans. Design de Produção: Stefania Cella. Direção de Arte: Nigel Evans . Distribuição: Sony Pictures Brasil Duração: 1h48min.
Se você gostou dos demais filmes desse universo, é bem provável que goste desse. E as cenas pós-créditos (que são duas) vão gerar algumas teorias interessantes sobre possibilidades futuras.

Se quiser saber mais sobre o Vampiro Vivo, confira Morbius. Mordendo os cinemas a partir de 31 de março.
 
HOJE NOS CINEMAS

terça-feira, 29 de março de 2022

Cavaleiro da Lua | Primeiras Impressões


A mais nova série do Disney Plus, Cavaleiro da Lua, traz ao público a jornada de um agente norte-americano que entra em contato com uma divindade Egípcia chamada ''Khonsu'', o Deus da Lua, e logo em seguida ganha superpoderes. Ele também sofre de transtorno dissociativo. A produção conta com direção de Justin Benson, Mohamed Diab e Aaron Moorhead, nomes não tão conhecidos do grande público. O trio se junta para apresentar aos fãs de quadrinhos um projeto intrigante de um herói que é tido como a versão da Marvel para o ''Batman'' da DC, apesar de suas claras diferenças. O personagem foi criado por Doug Moench e Don Perlin e fará nas próximas semanas o público se entreter bastante.

Em seus dois primeiros episódios, o show nos apresenta poucos cenários e ambientações, não chega a ter mais do que já fora visualizado nos trailers e materiais promocionais, ainda assim, Moon Knight conseguirá surpreender e muito o espectador. Ademais, são ótimos os momentos em que temos as trocas de personalidades entre Marc Spector e Steven Grant - o ator Oscar Isaacs vive todos elas, além do herói. Os perfis são distintos, mas cada um conversa e habita um cenário e palco diverso e isto acontece de forma extremamente bem realizada.

O típico humor que aparece em toda obra do universo Marvel se contempla aqui também e não somente os protagonistas tem sua força como também os coadjuvantes. Arthur Harrow, o grande vilão da série, interpretado pelo fenomenal Ethan Hawke, impressiona e o ator consegue entregar uma bela performance em cena.

Trailer

Ficha Técnica
Título original e ano: Moon Knight, 2022. DireçãoJustin Benson, Mohamed Diab e Aaron Moorhead. Roteiro: Jeremy Slater, Peter Cameron, Sabir Pirzada, Beau DeMayo, Michael Kastelein, Alex Meenehan - baseado nos personagens criados por  Doug Moench e Don Perlin. Elenco: Oscar Isaacs, Ethan Hawke, Fernanda Andrade, May Calamawy, Gaspard Ulliel, Sofia Danu, F. Murray Abraham. Gênero: Ação, Aventura e Drama. Nacionalidade: Eua. Trilha Sonora Original: Hesham Nazih. Edição: Ahmed Hafez e Joan Sobel. Figurino: Meghan Kasperlik. Design de Produção: Stefania Cella. Produção: Marvel Studios. Assista no Disney+ em 30 de Março.
O enredo se divide em dois momentos. No primeiro, temos Steven Grant (umas das quatro personalidades do Cavaleiro da Lua) no comando e tudo se desenrola de forma calma e simples, o que combina e muito com o personagem que anseia por uma vida pacata. Já sua contraparte, Marc Spector, nos apresenta um arco narrativo rico e recheado de muita ação. Diria até que desenfreada. Cenas, aliás, com inúmeras perseguições e tiroteios. O espectador terá até mesmo vislumbres de algumas mortes, algo um tanto quanto raro nas obras com selo Marvel, mas nada que seja exatamente explícito. Desta maneira, mesmo que a princípio a série seja dividida em duas narrativas completamente opostas percebe-se que o projeto é deveras competente.

Moon Knight não apresenta nada que fuja dos padrões Marvel em termos de trilha sonora. A mesma é assinada por Hesham Nazih (escute aqui) e sim estão pontuais no encaixe com os takes que visualizamos. Para a lista de canções que provavelmente vocês vão reconhecer durante os seis episódios que estreiam em breve, está a música tema, Day 'N' Nite, de Kid Cudi (escute aqui). O som ganha destaque e agrada horrores.


Esta é a terceira vez de Isaac no universo Marvel. Anteriormente, ele interpretou ''Apocalipse'' em ''X-Men: Apocalipse'' (texto aqui) e também dublou o homem aranha/Miguel O'hara no excelente ''Homem-Aranha no Aranhaverso (2018)''. O ator é um dos produtores do show e foi responsável pela contratação de Hawke aqui. Como muitos de nós, ele confessou que não conhecia muito bem o Cavaleiro da Lua, apesar de ter sim colecionado quadrinhos em sua infância e adolescência. 

Cavaleiro da Lua, sem sombra de dúvidas, tem um inicio empolgante e que poderá agradar muito mais, conforme o espectador se debruçar sobre os episódios. A série tem tudo para não decepcionar e os fãs do personagem, ou até mesmo aqueles que o estão conhecendo agora, vão delirar com um dos mais alucinados heróis da ficção.

 Assista no Disney+ em 30 de Março!

Willow | Belas Artes À La Carte



Willow, em português, significa salgueiro. A árvore, que sempre chora, derrama suas lágrimas pela humanidade nas três estórias que compõem esse filme. São narrativas de perdas, das dificuldades das mulheres em engravidar, de seus rebentos e suas dificuldades. A base do roteiro são contos de fadas, folclore da Macedônia do Norte, atualizados aos dias de hoje em duas das narrativas.

A maldição do salgueiro começa no primeiro conto de fadas. Na Idade Média, um casal não consegue engravidar e procura a ajuda de uma bruxa. A feiticeira concorda em auxiliá-los, desde que o primogênito lhe seja entregue, para confortá-la na sua velhice. O casal descumpre a promessa e, na noite em que a idosa vem cobrar sua parte no trato, é assassinada brutalmente. Enterrada na sombra de um salgueiro, a morte da velha clama seu débito. Após isso, o casal não gera mais nenhum filho e cuida do seu único descendente como o maior tesouro do mundo. Mas o salgueiro amaldiçoado vem cobrar a antiga promessa.

Pula-se para os tempos modernos e vemos as vidas de duas irmãs impactadas pela muda de um salgueiro. Ambas desejam engravidar e aparentemente são estéreis. O sofrimento destas mulheres tem desenlaces diferentes, mas o subtexto das narrativas são contos de fadas desse pequeno país da Europa: a Macedônia do Norte. Esse realismo mágico entrelaçado com a atualidade é muito interessante de se acompanhar. Os contos de fadas do folclore europeu não eram estórias açucaradas à la Disney. Esses tesouros orais que eram passados dos pais para os filhos contavam dificuldades reais dos camponeses da época, misturados com fantasia e medo do desconhecido. Onde não tinha ciência, sobrava superstição.

Ficha Técnica

Título original e ano: Willow, 2019. Direção: Milcho Manchevski. Roteiro: . Elenco: Sara Klimoska, Natalija Teodosieva, Kamka Tocinovski, Nenad Nacev. Gênero: Drama, fantasia, romance. Nacionalidade: Macedônia do Norte. Duração: 101 min.
É um filme para ser visto e revisto. Suas várias camadas de texto demandam um olhar atento às cenas. Naturalmente, na imaginação do espectador, vão se montando os elos que juntam os três arcos . Os personagens fantásticos, nas várias eras, juntam-se num belo painel que remete aos contos eternos que estão incrustados em nossa mente. A visão feminina adiciona um belo recorte de gênero ao contexto. Afinal as três narrativas do roteiro são enlaces da maternidade e de amor aos filhos.

O diretor premiado Milcho Manchevski mais uma vez demonstra sua maestria em criar narrativas sofisticadas, com várias camadas. O também roteirista de seus filmes, ganhador do prêmio principal no Festival de Veneza, em 1994, por Antes da Chuva, nos surpreende de novo com este belo longa-metragem. Disponível no streaming Petra Belas Artes À La Carte, faz parte da Mostra de Cinema da Macedônia do Norte desta excelente plataforma da filmografia mundial. Assistam e se surpreendam!


Nota: 8,5/10. 

Clique aqui e assista ao filme.

                                              Cardápio Semanal: 10.03.22 - Programa 114

Serviço:


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quinta-feira, 24 de março de 2022

O Caminho Para Moscou | Belas Artes À La Carte

 

A produção suíça ''O Caminho Para Moscou'' conta com direção de Micha Lewinsky e roteiro de Plinio Bachmann, Bárbara Sommer e do próprio Lewinsky. O filme se ambienta no contexto histórico-político do país como pano de fundo para a trama principal. 

Entre o período de 1950 até o final dos anos 80, o governo suíço monitorou ativistas, políticos e organizações, espionando a própria população. Agentes do Estado colhiam informações sobre cidadãos comuns, além de estrangeiros, grupos subversivos ou suspeitos tidos como espiões ou possíveis inimigos, e as armazenavam em pastas (fichen). Atividades socialistas, comunistas ou anarquistas eram seguidos com rigor.

No final de 1989, o chamado "Escândalo das Fichas" provocou uma crise institucional no país, quando mais de 900 mil pastas foram descobertas nos arquivos. A história se passa no outono daquele ano, época da Queda do Muro de Berlim. O espectador logo é posto a acompanhar o metódico e ansioso policial Viktor Schuler (Phillippe Graber) trabalhando em um destes monitoramentos. Ele está investigando as atividades dos atores no Teatro "Schauspielhaus" de Zurique.

Viktor não é nada discreto e foi percebido pelo grupo. Ele já coletou várias fotos e um extenso dossiê ligando nomes a fatos suspeitos. Há salas imensas com pastas a mais pastas. O empenhado policial passa noites trabalhando, o que não é bem visto pelas leis suíças. Por extrapolar o limite do horas extras, Viktor é convidado a tirar férias como forma de compensação. 

Uma vez afastado das atividades, seu superior Marrog (Mike Muller) lhe dá uma missão confidencial. O diretor alemão Heymann (Michael Maertens) irá levar uma nova peça no dito teatro e está à procura de figurantes. Viktor será um agente infiltrado na montagem. Sua nova identidade será Walo Hubacher, um marinheiro que quer se aventurar no teatro. Estas cenas são bem divertidas, já que o rapaz é um verdadeiro peixe fora d'água na companhia de teatro. Como figurante, ele teria o papel de um policial, entretanto, quando o ator principal se acidenta e sai da trupe, Viktor é promovido ao papel principal como Antônio, um espião que tem sua identidade descoberta. A arte imita a vida, coincidentemente!


Ficha Técnica

Título original e ano: Moskau Einfach!, 2020. Direção: Micha Lewinsky. Roteiro: Plinio Bachmann, Bárbara Sommer e Micha Lewinsky. Elenco: Philippe Graber, Miriam Stein, Mike Müller, Michael Maertens, Stefan Schönholzer.Gênero: Comédia. Nacionalidade: Suíça. Edição: Bernhard Lehner. Trilha Sonora original: Ephrem Lüchinger. Fotografia: Tobias Dengler . Produçao: Langfilm. Duração: 01h39min.
Os ensaios e a convivência com aquele grupo cheio de energia e dinamismo, totalmente diferente de seu ambiente de trabalho burocrático e monótono, o leva a ter uma nova visão dos fatos e perceber que nem todos são inimigos. O policial solteiro e inteligente, porém "completamente permutável e totalmente esquecível" nas palavras de seu chefe, acaba se apaixonando por uma das atrizes, a bela ativista Odille Jola (Miriam Stein), que também esconde seu sobrenome real. 

Ao ser acusado de estar desenvolvendo Síndrome de Estocolmo, uma doença psicológica na qual a vítima cria um laço emocional com seu agressor, ele se questiona se já não fazia isto como policial. Viktor terá que fazer escolhas, ao se conscientizar que há vida além das paredes do escritório e nem todos são subversivos. A conclusão é um pouco previsível, mas consegue prender a atenção. O roteiro é feliz ao embarcar a público em um importante evento histórico mundial, despertando o olhar sobre o panorama político e econômico da época de uma forma bem sutil e divertida. 

A atriz Miriam Stein recebeu o Swiss Film Prize 2020 por sua atuação. Ademais, o filme fez parte da 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e já está dispnoível no cardápio do Petra Belas Artes à la Carte.


                                                Cardápio Semanal: 10.02.22 - Programa 110

 


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