quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O Impossível


Há mais ou menos oito anos atrás, o mundo inteiro chorou trueblood com a Àsia quando uma onda gigantesca, o Tsunami, invandiu parte do território da Tailândia, Indonésia, Sri Lanka e etc e o devastou. Milhares de famílias sofreram com este desastre natural. Uma dessas familias, incrívelmente, saiu de lá SOBREVIVENTE, mesmo com todo o perrengue que passaram.

Esta dramática experiência chega às telonas nesta Sexta-Feira, 21 de dezembro, em ''O Impossível'', que promete fazer o público se emocionar e acompanhar atento a agonia vivida por esta familia de britânicos.

Ficha Técnica 
Titulo Original e ano: The Impossible. 2012.  Distribuição: Paris Filmes 114 min. Direção de Juan Antonio Bayona e  Roteiro de Sergio G. Sánchez. No elenco: Naomi Watts, Ewan McGregor, Tom Holland, Marta Etura, Russell Geoffrey Banks. Drama.
O enredo dá sua largada quando Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus filhos estão indo para a Tailândia passar as férias de Natal e desfrutar alguns dias daquele paraíso tropical. Logo nas cenas iniciais do longa, percebe-se que a família está tensa e preocupada, mas nada de alarmante, apenas medo de voar lol. 


Tudo muda quando na manhã do dia 26 de dezembro, já em solo asiático e enquanto a família descansa ao redor da piscina, um rugido apavorante sobe à partir do centro da terra. Uma enorme parede de água surge em direção à familia e ao restante dos turistas e habitantes. A força da água faz tudo e todos ficarem submersos. Henry e Maria, tentam a todo custo salvar seus filhos e se salvarem. Se ferem, se machucam e se perdem uns dos outros, mas nunca deixam de tentar sair daquele caos. Ajudam e são ajudados e a partir de algum momento, encontram mais vitimas como eles e vão trocando experiências, até se encontrarem novamente. E é uma verdadeira luta até este momento triunfante chegar.


A história dessa familia é s-u-r-p-r-e-e-n-d-e-n-t-e e o elenco todo deu um show de coragem e força ao saber transpor isso!! Principalmente, as crianças. Cada uma mais fofa que a outra. Ewan e Naomi, que já foi indicada ao OSCAR duas vezes, fazem uma dupla fenomenal e peculiar. Fiquei até surpresa de ver Ewan em um papel assim, mas  não surpresa em vê-lo arrasando.

A condução do filme pelo diretor,  Juan Antonio Bayona(O Orfanato), é magistral e efetiva. Sua produção é espanhola e surpreende por toda a magnitude ali mostrada. Parecendo até coisas de Hollywood. As cenas são, simplesmente, estarrecedoras e magnânimas. O telespectador se sente parte da família britânica. Algo muito bem manipulado por Juan. Durante todos os 114 min de filme, a trilha sonora te embala na agonia paralizante do sofrimento das vitimas, principalmente, do desencontro da familia e do terror de ouvir gritos e choros de crianças por todos os lados, mas também tem o toque especial para trazer lágrimas à tona.

Se gostou do texto, não se esqueça, o filme entra em cartaz amanhã!
Vá conferir!

See ya.

B.  

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Insurgente - Veronica Roth

(ATENÇÃO: se você não leu “Divergente”, este texto conterá spoilers)

“OMG! OMG!” é um pensamento constante durante toda a leitura de “Insurgent”. O livro tem um ritmo intenso que te faz querer devorá-lo o mais rápido possível! Para falar a verdade, eu ficava ansioso para saber o que ia acontecer, mas ao mesmo tempo receoso justamente do que poderia acontecer rs (confuso?).

Mas estou me adiantando. Recapitulando: “Divergente” termina após Tris conseguir acabar com a simulação elaborada pela Erudição para Audácia destruir a Abnegação. Assim,ela parte em busca de refugio no complexo da Amizade juntamente com seu namorado, Tobias, seu irmão, Caleb, Marcus – o cruel pai de Tobias e o único líder da abnegação que sobreviveu - e Peter. E a história continua exatamente de onde parou.

Por razões de “não consigo contar a história sem vazar muitos spoilers!”, aqui vai a sinopse oficial traduzida:

“Uma escolha pode te transformar – ou pode te destruir. Mas toda escolha tem consequências e à medida que a inquietação surge nas facções que a rodeiam, Tris Prior deve continuar a tentar salvar a vida daqueles que ama – e a si mesma - enquanto luta com assombrosas questões de luto e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado com celebração e vitória com a sua facção escolhida; em vez disso, do dia terminou com horrores indescritíveis. A guerra surge à medida que os confrontos entre as facções e suas ideologias crescem. E em tempos de guerras, partidos devem ser tomados, segredos virão à tona e escolhas se tornarão ainda mais irrevogáveis - e ainda mais poderosas. Transformada pelas suas decisões, mas também pelo seu luto e culpa, descobertas radicais e relacionamentos instáveis, Tris deve abraçar completamente sua Divergência, mesmo sem saber o que poderá perder ao fazê-lo.” 


Vários fatores fazem com que o segundo livro seja muito melhor que o primeiro (o que não quer dizer que “Divergent” não é bom).  O principal talvez seja que Divergente tem um ritmo "inconstante", o que não se repete em Insurgente . O enredo é mais dinâmico e a cada virada de página você se depara com reviravoltas de perder o fôlego. São mortes inesperadas, traições, conspirações, revelações... Enfim, elementos que te prendem na leitura e que te fazem submergir completamente no mundo criado por Veronica Roth!

Além disso, a trama cresce e se torna mais detalhada e elaborada. As peças começam a se encaixar. Descobrimos o que realmente motivou Janine a atacar a Abnegação, conhecemos melhor as outras facções e os sem facção, e entendemos melhor o que é ser "divergente”.  Toda a história é muito bem amarrada, pensada e escrita!

Outro ponto que merece destaque é que Veronica consegue traçar bem a personalidade de cada personagem. Tris é uma heroína apaixonante, mesmo que você não concorde com as ações dela. Embora ela esteja sempre em conflito com si mesma – atormentada pela culpa, luto, segredos e mentiras – ela age com coragem, sempre pensando no melhor para todos, mesmo que isso acabe afastando quem ela ama. E ela não age sem considerar suas opções. Tobias, em minha opinião, contrasta entre quem ele era quando Tris o conheceu – inacessível e cheio de segredos – e o cara gentil e cuidadoso pelo qual ela se apaixonou. O desenvolvimento do romance deles, inclusive, ainda que um pouco “apressado” (talvez o ritmo da história exija isso) se mostra bastante maduro. Mas ao mesmo tempo não deixa de ser aquele “amor verdadeiro que só existe na ficção” que tanto nos agrada. 

Mas não são só os protagonistas que evoluem muito ao longo do livro! Conhecemos melhor Caleb, Christina, Peter, Janine, Lynn, Uriah, Tori, Edward, Marlene... Ah! E também há a adição de novas personagens muito importantes! Só um detalhe: lembra que eu falei na resenha de “Divergente” para não se apegar a NENHUM personagem? Então, reforço esse conselho!

Enfim, vale muito a pena ler e recomendar para todos os amigos!  E quando o livro chegar ao fim tenho certeza que você vai querer que os dias e os meses passem mais depressa para poder ter o próximo livro em suas mãos!

Ps: Não há data para o lançamento do livro em português no Brasil, mas comprei em inglês mesmo na Fnac daqui de Brasília. Se você tem facilidade para ler em inglês, vale a pena!

Ps 2:  O terceiro livro ainda não tem nome, mas está previsto para ser lançado nos EUA em setembro de 2013. Mal posso esperar!

Ps 3: Quando estava lendo Divergente estranhei a trama se passar apenas em Chicago. Teria o resto da população mundial sido extinta? Isso me incomodou e cheguei a achar que seria uma falha da trama. Mas tem explicação!

Ps 4: A trilogia não é muito conhecida aqui no Brasil ainda, mas se vocês quiserem interagir com outros fãs sugiro a página do facebook "sou divergente" :))

Ps 5: A imagem a seguir contém um leve spoiler...  Mas achei no twitter e não consegui resistir em postar. Eu pensei exatamente isso! How cool would it be? Kk (quando lerem, irão entender).



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Hobbit - Uma Jornada Inesperada

Nesta sexta-feira (14) estréia em toooooooooooooooooooooooodo o mundo um dos blockbusters mais aguardados do ano: ''O Hobbit - Uma Jornada Inesperada''. Como dizia ''O máskara'' ALGUÉM ME SEGURA!!! hahaha, Se preparem para ver os nerds ''saindo da moita de cosplay de hobbit'' . Freaking awesome!!!




Ficha Técnica: 
Titulo Original: The Hobbit: An unexpected Journey. 2012. Warner/New Line/MGM. 169 min. Direção de Peter Jackson. Roteiro de Jackson, Philippa Boynes, Guillermo del Toro, Fran Walsh baseada no livro de J.R.R. Tolkien. Elenco: Ian McKellen, Martin Freeman, Cate Blanchett, Hugo Weaving, Elijah Wood, Christopher Lee, Richard Armitage, Ken Stott, James Nesbitt, Aidan Turner, Sylvester McCoy, Lee Pace e Andy Serkis como Gollum.


No filme, vemos que Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) tem uma vida pacata no condado, como a maioria dos hobbits (seres pequeninos com um coração enorme - para não falar de seus pés, lol). Certo dia, aparece em sua porta o mago Gandalf, o cinzento (Sir Ian McKellen), que lhe promete uma aventura como nunca antes vista. Na companhia de vários anões, Bilbo e Gandalf, iniciam sua jornada inesperada pela Terra Média. Eles têm por objetivo libertar o reino de Erebor, conquistado há tempos pelo dragão Smaug e que antes pertencia aos anões. No meio do caminho encontram elfos, trolls e, é claro,PARA A NOSSA ALEGRIA, a criatura Gollum (Andy Serkis) e seu precioso anel. 

 O enredo é peculiarmente de ''tom inferior'' (Tolkien escreveu o livro para os filhos) ao da trilogia ''O senhor dos anéis'', mas nem por isso, deixa de transpor na tela a beleza e pureza do Condado e seus habitantes. Jackson adaptou, nesta primeira parte, somente 110 páginas do livro - ok, eu sei que tooooodo mundo disse que ele fez isso pra ganhar grana, mas quando vocês conferirem vão entender que era realmente necessário fazer a divisão. Primeiro, porquê o livro de Tolkien não é lá essas coisas, então o que o espectador vê ali, é uma mega tentativa de fazer a história andar. Segundo, porque isso funciona e a história anda (mesmo que alguns discordem). 

Bilbo entra na aventura, praticamente, de GAIATO, pois Gandalf o impulsiona a ir ''além do condado e ver o mundão que há lá fora''. Os Anões são UMA FARRA só! Alguns deles não tem falas e mal aparecem,mas cantam que é uma beleza! (o que no livro e mega boring, mas  ficou legal de ver e ouvir). Entre eles, o principal mesmo é Thorin Escudo de Carvalho, filho de Thráin II e neto do grande Rei Thrór. É ele quem tem a grande missão de reconsquistar o reino dos anões. Thorin, por um bom tempo, acha irracional a idéia de Gandalf levar Bilbo na aventura, mas em algum instante ele começa a pensar diferente. 
Os Orcs, Trolls, Lobos,Wargs e até o GENIAL GOLLUM, são os grandes vilões do filme perseguindo esta ''sociedade de aventureiros'' <alguém entendeu a referência lol> até o seu limite. As conexões com a trilogia já lançada, fazem o diferencial do filme com o livro, além do uso inteligente de detalhes cinematográficos. A trilha sonora nos traz boas memórias e o tema que os anões cantam é de outro mundo !!! Visualmente, todo mundo vai adorar!!! Portanto, vá ver e tenha uma ótima experiência, só não tente comparar com qualquer um dos filmes de ''O senhor dos anéis'', pois não tem como. O filme em 2D, dá aquela sensação de ''sessão da tarde'', em 3D então, deve ser sublime.                                                                                                                                                                                                  Antes de fechar a página e sair correndo para o cinema, olha o que um fã ensandecido, que também já conferiu, tem a dizer sobre '' O Hobbit''   

É com você:Lanisson!   


'' E cá estamos nós, na Terra Média...de novo! Só mesmo uma mente peculiar como a de Peter Jackson para tentar, e com muito êxito, transferir o fantástico (e complexo) mundo de Tolkien das páginas para a tela. Pois bem, não satisfeito em nos encantar com o já consagrado “Senhor dos Anéis”, vem o diretor e nos apresenta uma nova trilogia (sem desmerecer a anterior, obviamente) do prelúdio da famosa batalha do anel. E não deixa a desejar. Em “O Hobbit”, a história se passa 60 anos antes dos eventos ocorridos em “O Senhor dos Anéis”.                                                                            
Em termos práticos, o filme consegue ser fiel ao livro. Seja na precisão das cenas, nas sequências de ação, na riqueza dos detalhes e até nas frases pronunciadas. Pelo fato de ser “apenas um livro” dividido em três partes, e ainda ter 3 horas de duração, pode soar meio cansativo, do início ao meio, para aqueles que não estão familiarizados com o universo de Tolkien, nem com o estilo de Peter Jackson, mas nada que apague o brilho e o glamour da história (pelo contrário). Tolkien tem suas peculiaridades. E Peter Jackson também.  Resumindo: O Hobbit é (mais um) bom exemplo de adaptação para o cinema. Certamente, os fãs não terão do que reclamar. Mais uma vez, estão todos lá: orcs, trolls, wargs, elfos, anões, magos, o Condado, Valfenda e, em vez de Mordor, agora temos a Montanha Solitária. Pra quê melhor?

A Terra Média fala mais alto. E de volta outra vez. ''


Se empolgaram com o que leram???
lol
Espero que sim!!! Porque é realmente sensacional!!!!
Então, não se esqueça, dia 14 de Dezembro nos cinemas!

See Ya!

B.