quarta-feira, 24 de outubro de 2012

The New Normal & Emily Owens MD

Ah, fall season... Minha amada fall season...  demorou, mas finalmente está entre nós! Na verdade já faz um tempo que começou, mas eu quis esperar alguns episódios para ter certeza de quais séries eu iria indicar para vocês. O que na verdade se provou algo bastante complicado. São tantas! O.o Já desisti de algumas, é verdade, mas há muitas que estão me conquistando a cada episódio mais e mais e por isso é difícil escolher apenas duas... Vou indicar as comédias que, em minha opinião, são as melhores entre as estreantes.

The New Normal


A melhor comédia estreante in my opinion, sempre é bom frisar e também a mais polêmica. Criada por Ryan Murphy (Glee, American Horror Story), conta a história do casal David (Justin Bartha, de Se Beber Não Case) e Brian (Andrew Rannells, de Girls) que decidem que está na hora de dar mais um passo na relação e  começar uma família (se você é fã de Glee uma motivação extra: muita gente diz que eles são praticamente Blaine e Kurt no futuro). Só que eles não querem passar pelo processo longo de adotar uma criança, então a saída é contratar uma barriga de aluguel. É aí que entra Goldie (Georgia King, de Menina Mimada), que vem de uma família com uma tradição estranha: ela, sua mãe e a avó ficaram grávidas quando adolescentes! Ao flagrar o marido a traindo com a Ming de Awkward!, ela decide que precisa mudar de vida. Ela então concorda em gerar o filho de Brian e David para poder seguir seu sonho, se tornar uma advoga, e então poder proporcionar um futuro melhor para sua filha, a fofa e excêntrica Shania (Bebe Wood, vista em 30 Rock), mas acaba desenvolvendo uma grande amizade com os dois. Só que Goldie não vem sozinha. Sua avó racista e extremamente preconceituosa, Jane (Ellen Barkin, de O Despertar de Um Homem) vai atrás da neta para tentar impedi-la a qualquer custo de cometer “tamanho absurdo”.


 Perceberam o porquê da polêmica? Um grupo super conservador dos EUA, o One Million Moms, tentou fazer com que a série fosse impedida de ir ao ar com o argumento de que “sujeita famílias à decadência da moral e dos bons costumes e da santidade do casamento, numa tentativa de redefinir o conceito de casamento”. Mas anyway... o que importa é que a série, além de muito divertida e gostosa de assistir, tem um forte caráter social, discutindo temas importantes como politica, preconceito, casamento entre pessoas do mesmo sexo, valores familiares, reliosidade e a importância de ser você mesmo.  E tudo com muita delicadeza. Poucas séries conseguem isso e ainda manter a “graça”, pois afinal não deixa de ser uma comédia.

Os personagens transbordam carisma. Até mesmo Jane, a vilã da série. Não tem como não se afeiçoar a esses personagens... Ou pelo menos alguns deles. Nesse aspecto, quem ganha o maior destaque é Shania. A menina é fantástica! Os diálogos dela com Brian são geniais (os dois discutindo quem ganharia uma eleição entre a Dora e o Bob Eponja e entre o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa é hilária)! Então, deixe o preconceito e a desconfiança de lado e confira The New Normal. Aposto que irá se encantar pela série!

Trailer

Emily Owens


Mais uma daquelas séries que quando você assiste acaba esquecendo os problemas e só tem a good time. É um tanto bobinha, mas é também leve, divertida e tem um charme todo especial. Algo mais ou menos como “Hart Of Dixie”. E eu amo séries assim!

 Emily Owens (Mamie Gummer) acaba de sair da faculdade e está pronta para trabalhar em um famoso hospital. Mas ao chegar lá ela descobre que o mundo adulto não é tão diferente assim do High School... Apaixonada pelo colega de classe e agora de trabalho (Justin Hartley, de Smallville), ela leva um fora logo no piloto (coitada... e não é spoiler já que a cena tá até no trailer). Além disso, faz amizade com uma lésbica filha do diretor do hospital que ainda não saiu totalmente do armário (Kelly McCreary, de White Collar) e com um residente que tem tudo para ser o novo par romântico da moça (Michael Rady de Quatro Amigas e um Jeans Viajante). Ela acaba irritando sem querer a chefe que ela idolatra (Necar Zadegan, de 24 Horas) e ainda descobre que sua inimiga do High School (Aja Naomi King, de  Damsels in Distress) também começou a trabalhar no mesmo hospital e ainda continua a mesma bitch de sempre.



Ufa! Que confusão, não é? Mas é uma confusão divertida! Morri de rir com a Emily recebendo conselhos de uma paciente de 12 anos! Os pensamentos dela mostram que ela pode ter crescido e se tornado uma médica, mas continua uma adolescente. Já gostava da Mamie em The Good Wife, mas como Emily ela está perfeita. Sem dúvida é um dos pontos que faz a série valer a pena, já que ela tem algumas falhas (perde o ritmo em alguns momentos). Se você gosta de séries médicas a lá Grey’s Anatomy e comédias adolescentes de High School, Emily Owens M.D. é definitivamente a série para você!

Trailer 
...
Espero que tenham gostado das dicas! E que se divirtam!

Até mais, folks :] 



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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

As vantagens de ser invisível, o filme

Geralmente a gente aqui do blog recebe um e-mail informando quais serão as cabines dos filmes da semana na sexta-feira. Imagine minha surpresa quando a Nanda me avisou, na terça, que teria uma cabine extra e que seria de “As vantagens de ser invisível”. No topo da mensagem estava: não desmaie! Não desmaiei, mas juro que deu vontade de gritar, pular, chorar, soltar gargalhadas... Pode parecer exagero (e é haha), mas estava ansiosamente esperando o filme já há algum tempo. Além disso, não é todo dia que você tem a oportunidade de ver a adaptação de um dos seus livros favoritos (talvez O favorito. Estou pensando sobre isso ainda rs).

O filme, que foi dirigido e roteirizado pelo autor do livro, Stephen Chbosky, conta a história de Charlie, um menino doce, inocente, aspirante a escritor, sem amigos e que tem alguns problemas (que não ficam claros até o fim do filme). Calouro, ele começa o ensino médio cheio de inseguranças e desesperado para achar alguns amigos e assim se adaptar. O que acontece quando ele conhece os irmãos Patrick e Sam, que o acolhem em seu circulo de amizade. Patrick é um comediante nato. Faz graça de tudo e é também muito divertido, porém está apaixonado pela pessoa errada. Sam é uma menina doce, mas sempre se envolve com caras que não valem nada.

Charlie, então, aprende o que é ter amigos de verdade, tem seu primeiro amor e passa experiências inéditas em sua vida, boas e ruins. Enfim, aprende a viver intensamente enquanto tenta lidar com seus demônios interiores.


“We accept the love we think we deserve”


Preciso começar dizendo que o filme é tão lindo quanto o livro. Ao fim da projeção senti a mesma sensação de "infinito" que senti com a leitura. Sendo adaptado pelo próprio autor do livro não tinha como o filme não ser bem fiel!  E ainda bem que ele decidiu fazer isso, pois acho que assim pôde colocar na tela exatamente como imaginou quando estava escrevendo o livro. Tenho certeza que o resultado não seria o mesmo se o filme tivesse outro diretor. Algumas coisas foram modificadas, algumas tramas tiveram que ficar de fora, mas a essência do livro está toda lá. A única coisa que senti falta foram algumas referências à cultura pop presentes no livro que não tem no filme. Não que não tenha referências. As mais significativas, como a canção Asleep do The Smiths (que vontade de chorar quando ela começou! sou bobo) e o Rocky Horror Picture Show, continuam presentes e outras aparecem de forma bem sutil.

O grande destaque no filme, entretanto, é o elenco. Stephen comentou sobre isso em uma entrevista: “Eu acho que o roteiro estava esperando por esse elenco. Se eu tivesse concluído o roteiro três anos antes, todos eles seriam jovens demais. Se eu terminasse dois anos depois, eles já estariam muito velhos”.

Acho que ele está certo. O elenco está perfeito! Fiquei impressionado com o Logan Lerman (Percy Jackson). Ele consegue capturar muito bem toda doçura e ingenuidade do Charlie. E em certo momento, em cenas complicadas e de muita emoção, ele transmite perfeitamente o desespero e a confusão que o Charlie sente. Ezra Miller (Precisamos Falar Sobre Kevin), que vive Patrick na tela, é muito engraçado. Ri demais com ele! Ele vestido como Frank’n Furter é hilário! Além de ficar clara entrega do ator ao personagem.

Já Emma Watson (Harry Potter)... Bem,o que dizer? já gostava dela, mas agora estou completamente apaixonado. (haha) Que atriz maravilhosa! É estranho ver ela sem sotaque, mas basta 2 minutos pra você esquecer Hermione Granger e apenas enxergar Sam na tela. O restante do elenco conta com Kate Walsh (Private Practice), Paul Rudd (Ligeralmente Grávidos), Dylan McDermott (American Horror Story), Nina Dobrev (The Vampire Diaries), Joan Cusack (Shameless) - em uma participação breve, mas marcante - Melanie Lynskey (Two And a Haf Man) e Mae Whitman (Um dia especial). Enfim, fica claro que o elenco foi escolhido a dedo! O único cuja atuação não me agradou muito foi Johnny Simmons (Garota Infernal), pois acho que ele não soube mostrar muito bem a complexidade do caráter do Brad e o tamanho da carga emocional que a personagem carrega.

Se tivesse que definir a historia do Charlie em uma frase diria que é a história de um garoto deslocado, que tem lá seus problemas, mas que acaba encontrando seu lugar. Incrível como algumas pessoas podem fazer tamanha diferença na nossa vida, neh?  Mais incríveis são as emoções que uma história aparentemente simples pode causar. Uma verdadeira catarse! Enfim, nesta sexta-feita (19/10) corra ao cinema mais próximo e se divirta, se emocione e se sinta infinito com “As vantagens de ser invisível”.

PS: acabei fazendo um complemento da minha resenha do livro... Você pode ler aqui

Ps 2: se gostar do filme, procure ler o livro. Vale a pena! Espero que ele se torne tão especial para você como é para mim!

Ps 3: A trilha sonora é muito boa. Clique aqui para ouvir

 Trailer


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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Filmes clássicos de terror

Por alguns anos eu me dividia entre meus três hobbies principais: cinema, livros e séries de tv. Hoje acho que está bem claro que minha preferência vai para as séries. Quando a gente vai crescendo o tempo "livre" vai diminuindo e você tem que definir suas preferências. Mas isso não significa que eu deixei os outros de lado, os filmes ainda são  meus queridinhos. E entre os meus estilos favoritos estão os filmes clássicos de terror.
Só comecei a assistir depois de "grandinha". Para vocês terem uma ideia, quando eu era mais nova filmes como A Família Adams me deixavam morrendo de medo! (vergonha)

Os remakes estão aí para quem quiser (ou não) ver. Mas de onde vieram as idéias para as produções modernas? Sem mimi, a lista é pessoal. Eu não tenho a moral de fazer "A" lista, mas esses são meus preferidos:

O iluminado (1980)

O livro de Stephen King foi adaptado para o cinema em 1980 por Stanley Kubrick. E trás Jack Nicholson como o escritor que é contratado para ser vigia de um hotel que fica fechado durante o inverno (eu não fazia idéia que essas coisas existiam).
Ele então se muda com a mulher e o filho para o hotel. Aparentemente esse seria o trabalho perfeito, já que ele tem o tempo e a concentração que precisa para trabalhar no seu livro. Mas o isolamento acaba deixando o cara meio perturbado e... não vou contar.
Quem (ainda) não assistiu PRECISA conhecer! É um daqueles filmes que faz parte de listas "filmes para ver antes de morrer".
A cena do sangue jorrando pelo elevador é de arrepiar os cabelos da nuca. E eu garanto, você nunca mais vai ver um corredor da mesma forma.

Psicose (1960)

Você pode não ter assistido o filme todo, mas certamente já viu a cena do chuveiro onde a protagonista é atacada durante o banho. Os gritos e a trilha sonora deixam a gente de boca e olhos bem abertos. Uma das coisas que mais gosto nos filmes antigos, a trilha sonora tem esse poder incrível.
Psicose é um dos filmes mais famosos do mestre do cinema de terror, Alfred Hitchcock. Eu tenho uma confissão a fazer, só fui começar a ver os filmes dele depois do meu professor de Audiovisual falar dele, em 2010. Que feiura a minha né?

Sinopse: Depois de furtar 40 mil dólares na imobiliária onde trabalha, Marion (Janet Leigh) foge e acaba tendo que passar a noite em um motel na beira da estrada administrado por Norman Bates (Anthony Perkins), mas não sabe que o lugar guarda seus segredos assustadores.

Ah, uma adaptação será feita para a tv pela A&E. Bates Motel vai contra a história pelo ponto de vista de Norman Bates, e imagina quem vai interpretá-lo? Freddie Highmore! O Charlie da Fábrica de Chocolate gente! How cool is that? Eu estou empolgada!

O bebê de Rosemary (1968)
CREDO! Filmes com assassinos, fantasmas e psicopatas geralmente não me deixam com medo. Mas quando as películas envolvem o diabo, o buraco é bem mais embaixo HAHAHAHAHAHA (que péssimo!).
O bebê de Rosemary deixa qualquer um nervoso, sem falar da curiosidade para saber wtf aconteceu naquela primeira noite no apartamento novo.

Sinopse: Um jovem casal se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas. Quando ela (Mia Farrow) engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê seu marido (John Cassavetes) se envolver com os vizinhos, uma seita de bruxas que quer que ela dê luz ao Filho das Trevas.


A Noite dos Mortos Vivos (1968)
Esqueça The Walking Dead e os "zumbis modernos". A Noite dos Mortos Vivos é O filme de zumbi que precisa ser visto. Antes dos zumbis correrem e gritarem feito loucos (Extermínio) ou serem "espertinhos" (Zumbilândia), existiam os zumbis que andavam parecendo bêbados e com os braços esticados. Bem daquele jeitinho que o pessoal imita até hoje quando vão encarnar um morto vivo. Apesar de meio parado, é essencial para todo mundo que se diz 'bff' dos filmes/séries de zumbi da atualidade. Quando forem assistir deem preferência pra versão preto e branco (tem uma colorida por aí), deixa bem mais emocionante.

Sinopse: A radiação provocada pela queda de um satélite faz com que os mortos saiam de suas covas como zumbis comedores de gente, fazendo com que um grupo de pessoas refugiados em uma casa tenham que lutar pela sobrevivência contra uma horda sedenta de carne e sangue.

Várias sequencias e adaptações foram produzidas, não vou listar porque eu fico meio confusa e iria acabar perdendo alguma. Só não tem como esquecer O Despertar dos Mortos (1981) onde os sobreviventes vão se esconder em um shopping (!)

Pânico (1996)
Filme de 1996 pode ser considerado "clássico"? Espero que sim, porque esse definitivamente não poderia ficar de fora. Eu já tinha ouvido falar do filme, mas só fui assistir ano passado quando saiu Pânico 4 (INCRÍVEL!!!!!!!!!!!) e depois de muita insistência da B. (thanks!).
De cara parece ser um filme bem bobo: "mascarado sai matando todo mundo na cidade". Mas é um dos filmes de terror mais legais que eu já vi, a gente fica com aquela expectativa louca para saber quem é o assassino e sempre (SEMPRE!) é uma surpresa de deixar o queixo caído.
Sem falar que a direção dos 4 filmes da série é do maravilhoso Wes Craven, que também dirigiu o primeiro filme do Freddy Krueger ♥
Não é qualquer filme que consegue manter o nível nas sequencias, e Pânico faz esse papel muitíssimo bem. Sem falar, lógico, no "bullying" básico que eles fazem com os filmes de terror. Além de dar aquele ar de realidade (tem filme dentro do filme!) é muito bom ver um filme que zoa os filmes do mesmo estilo não ser um besteirol qualquer, mas sim um trabalho genial.



A Hora do Pesadelo  (1983)
Não dá mais pra falar sobre esse filme aqui sem parecer repetitiva então, por favor, leiam minha opinião sobre essa maravilha terror/trash aqui e aqui.

Bônus:
Carrie (1976)
Eu não sou muito chegada na versão de 1976. Acho a imagem horrorosa e os efeitos tão vergonhosos que passei alguns dias pra conseguir ver o filme todo. Mas não tem como negar: A HISTÓRIA É ÓTIMA. E RENDE!
Por isso, estou tão empolgada para versão que vai sair ano que vem com a Chloë Moretz. Expectativa louca, espero não me decepcionar.

Um tease trailer e um poster oficial foram divulgado essa semana:


Não ficou ainda mais incrível que o fan made? E olha que eu tinha achado aquele super legal.

O que acharam da lista? Gosta de algum desses filmes? Conta para gente aí nos comentários, quais filmes entrariam na sua lista de clássicos do terror?


xoxo


Nanda

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Moonrise Kingdom


 Do aclamado diretor Wes Anderson, que também assina o roteiro em parceria com Roman Coppola, chega aos cinemas nesta sexta - feira (12), o filme que abriu o 65º Festival de Cannes de 2012''Moonrise Kingdom''. A trama narra as aventuras de dois pré-adolescentes problemáticos que se apaixonam e decidem fugir juntos pela ilha de Rode Island, para a completa loucura dos pais e dos escoteiros da cidade.

Ficha Técnica: Moonrise Kingdom (EUA)
Lançamento: 12 de outubro. Duração : 1h 34min. Direção: Wes Anderson. Roteiro: Wes Anderson e Roman Coppola. Elenco: Bruce Willis, Edward Norton, Bill Murray, Frances McDormand, Jason Schwartzman, Tilda Swinton e Harvey Keitel.


O ano é 1965. O lugar, Rode Island, na costa de New England. O tempo está razoávelmente bom, mas uma tempestade se aproxima. Isto porque o escoteiro Sam Shakausky (Jared Gilman) e a amante de livros mágicos, Suzy Bishop (Kara Heywood), planejam fugir de casa. Tanto Suzy quanto Sam, se sentem deslocados em meio às pessoas com que convivem. Sam é orfão e não interage facilmente, principalmente, com os membros dos escoteiros. Suzy não suporta os três irmãos menores e os pais advogados, vividos por Bill Murray e Frances McDormand. Essa então similaridade de exclusão nas vidas deles, faz com que se conectem com facilidade e decidam se aventurar pela floresta da ilha, com seus livros, um gato e varas de pescar. Enquanto isso, o capitão de policia Sharp, vivido por um Bruce Willis melancólico, se une ao líder dos escoteiros do forte Ivanhoe, Ward, (Edward Norton) e sua tropa, para resgatá-los. Sam e Suzy, em um primeiro momento, são agressivos e hostis com a tropa de resgate, e isso nos faz dar boas gargalhadas, mas quando toda a ação da história se desenrola, os dois acabam ficando sem muitas opções do que fazer e até a tropa de resgate resolve ajudá-los. É aí que se tem o ápice do enredo emocionante e surpreendente que Anderson e Coppola criaram.

 Como termina essa aventura? só assistindo para saber !!!  ; )

Trailer Legendado

Mas vá ao cinema sabendo que os filmes de Wes Anderson não são para qualquer público. Adepto de um estilo de comédia irônico, que aposta no desencontro de sentimentos em famílias desconexas e excêntricas. Ele costuma apresentar um mundo muito particular que, inclusive, consolida seu estilo único e inigualável. Muita gente chega a dizer que seus filmes são ''chatos ou cults demais'', mas, na verdade,o que acontece é que seus filmes tem realidade e leis próprias.Outro fator importante, é que o Sr. Anderson não entrega seus filmes ao público sem ter um cuidado todo especial em certos departamentos de sua cinematografia! Ele tem uma atenção enorme com o departamento de arte! A fotografia, figurino, cenários e os ângulos de filmagens detalham o seu ''jeito particular de fazer cinema. Exemplos disso são: os mega closes nos atores, para simbolizar toda a melancolia e estranheza que eles apresentam e também o cuidado de desenvolver histórias com um plano de fundo que interliga ainda mais o enredo (em Moonrise Kingdom, os livros que Suzy adora ler foram escritos/desenhados especialmente para o filme e a trilha sonora que embala o ritmo do filme é também um personagem a + na película).
 
Curiosidades

*  Apesar de ter protagonistas desconhecidos como Jared e Kara. Uma das características do diretor é, quase sempre, trabalhar com os mesmos atores. Esta já é a sexta colaboração de  Bill Murray e a quinta de Jason Schwartzman, 
* A película foi filmada em 16mm e tem referências explicitas de outros filmes de Anderson como também de Titanic(1997), O Poderoso Chefão(1972), De olhos bem fechados(1999) e, diria eu, até de Bastardos Inglórios (2009) --- >
 

Concluindo, considero importante dizer que as histórias de Anderson, são sempre muito sutis e doces e os personagens encantadores. A fotografia super vintage, em tons laranja, sempre agradam e trazem a magia da época que se passa a história. Aqui não foi diferente. Amor do começo ao fim! Da introdução ao ápice dos acontecimentos tudo se desenrola de uma forma fantástica. Todos os aspectos e elementos do filme funcionam e concluem a obra de forma brilhante.

Então, não se esqueça, 12 de Outubro, nos Cinemas!

Ps1.: Em minha humilde opinião, o filme tem ''potencial para OSCAR'' !
Ps2.: Se vocês gostarem do filme, tenho certeza que vão amar todos os outros que ele já fez.


See Ya


B.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

As melhores séries que quase ninguém vê

Há séries demais e por isso algumas passam mesmo batido. Por isso, decidi fazer este ranking com indicação de cinco séries que pouca gente assiste, mas que valem muito a pena. Curiosos?

5. The Big C

Emissora original: Showtime (EUA)

Emissora no Brasil: HBO

Temporadas: A 4ª e última temporada estréia em 2013

Sinopse: A trama gira em torno de Cathy, uma esposa e mãe que vive no subúrbio. Diagnosticada com Câncer (Melanoma), ela decide reformular sua vida, enquanto sofre os altos e baixos do tratamento e enfrenta a tudo com esperança e bom humor.

Elenco: Laura Linney (O show de Truman), Oliver Platt (Amor e outras drogas), Gabriel Basso (Super 8), John Benjamin Hickey (A conquista da honra), Gabourey Sidibe (Preciosa) e Phyllis Somerville (Pecados íntimos)

Quando conheci a série, ela já estava na metade. Comecei a assistir em uma tarde de tédio e rapidamente vi todos os episódios que já tinham ido ao ar. Você começa a assistir sem nenhum entusiasmo e do nada ela te conquista! O elenco é muito talentoso, principalmente Laura Linney. Que atriz extraordinária! Mas não é só pelo elenco competente que a série chama a atenção. A trama foge da mesmice ao tratar um tema tão complicado como o câncer de forma leve. Sem dúvida merecia ter mais púbico do que tem!


4. Merlin

Emissora original: BBC (Reino Unido)

Emissora no Brasil: HBO Family e Disney XD

Temporadas: 5

Sinopse: Merlin é uma série que conta como esse jovem aparentemente comum acabou se envolvendo com a magia e seus primeiros conflitos com o também jovem e impetuoso Arthur – que ainda não era rei.

Elenco: Colin Morgan (visto em Doctor Who), Bradley James (Fast Girls), Richard Wilson (O Homem Que Sabia de Menos), Angel Coulby (Camisa de força), Katie McGrath (W.E.), Anthony Head (Buffy) e John Hurt (Alien).

Mesmo sendo bastante diferente da lenda original, vale muito a pena assistir. Acho que é uma série para a família toda. Cheia de aventuras, engraçada, com romance na medida certa... Merlin tem de tudo para agradar todo mundo. Talvez não seja tão conhecida aqui por ser inglesa e por algumas pessoas acharem que é infantil, já que passa no Disney XD. Os fãs mais fervorosos da lenda do rei Arthur podem não gostar no inicio, mas vale a pena dar uma chance! Garanto que a série vai te conquistar. 

3. Awkward

Emissora original: MTV (Estados Unidos)

Emissora no Brasil: -

Temporadas: 2 (até agora)

Sinopse: Conta a história de uma estudante invisível, Jenna Hammilton. Após sofrer um acidente bizarro, todos começam a pensar que Jenna é uma garota suicida, e assim, começa a ganhar um certo tipo de popularidade. Mas o problema é que Jenna se apaixonou pelo garoto mais popular da escola, Matty McKibben, e ele para não ser ridicularizado, namora com ela às escondidas.

Elenco: Ashley Rickards (One Tree Hill), Beau Mirchoff (Desperate Housewives), Nikki Deloach (Amor e outras drogas), Jillian Rose Reed (Weeds), Brett Davern (Triple Dog), Molly Tarlov (Simplesmente Irresistível), Desi Lydic (Compramos um zoológico), Jessica Lu (vista em CSI) e Mike Faiola (Quarterlife)


A nanda já falou sobre a série aqui, mas eu também quero falar! Rs Anyway... Awkward é extremamente divertida e gostosa de assistir. Os 20 minutos passam voando! A forma como a série brinca com os clichês das produções teen é genial! Sem falar nas personagens que são super carismáticos (principalmente Tamara e Val). Por ser da MTV e não ser transmitida no Brasil ela não é muito conhecida, mas deveria. Na minha opinião, é a melhor série teen no ar.


2. The Good Wife

Emissora original: CBS (EUA)

Emissora no Brasil: Universal Channel

Temporadas: 4 (até o momento)

Sinopse: The Good Wife é um drama sobre a mulher de um político que exerce a sua própria carreira como advogada de defesa após o seu marido ser enviado para a prisão sob a acusação de corrupção. Alicia Florrick não só terá de lidar com a sua carreira, mas também manter a sua família unida, proporcionando um lar estável para seus dois filhos.

Elenco: Julianna Margulies (E.R.), Matt Czuchry (Gilmore Girls), Archie Panjabi (Driblando o destino), Josh Charles (Sports Night), Christine Baranski (Hairspray), Chris North (Sex And The City) e Alan Cumming (X-men 2)

Só tem uma palavra para definir TGW: brilhante. Não é atoa que ela é atualmente a série mais premiada da TV aberta norte-americana. 

Comecei a ver a série por causa de The Big Bag Theory. Sim! Tem um episódio em que o Raj diz que The Good Wife era a nova Grey’s Anatomy dele. Como sou fã de Grey’s, fui conferir. Bem, as duas não tem nada haver, mas eu fico feliz que TBBT fez a referência, pois assim conheci uma série fantástica. Nunca gostei de séries jurídicas, mas TGW dá show. Os casos da semana são muito interessantes e a trama central é muito bem desenvolvida, com ótimas situações, personagens cativantes e um elenco fabuloso. Talvez a mais conhecida da lista, a razão de eu a ter colocado aqui é porque não vejo muita gente dizer que acompanha a série... embora comentem muito sobre ela em época de premiações. Enfim, vejam The Good Wife!

1. Being Erica

Emissora original: CBC (Canadá)

Emissora no Brasil: -

Temporadas: 4


Sinopse: Being Erica conta a história da vida de uma mulher de trinta e dois anos encalhada, desempregada, azarada, sem namorado e com uma vida construída à volta de inúmeros arrependimentos passados que condicionam a felicidade de Erica Strange no presente. Já sem esperanças quanto ao futuro, Erica conhece num hospital um indivíduo que lhe propõe algo aparentemente impossível de realizar: viajar ao passado, refazer os enganos e problemas e reconstruir a sua vida. Após, a medo, aceitar a proposta do Dr. Tom, Erica elabora uma lista com todos os seus arrependimentos e assim começa a terapia que mudará sua vida.

Elenco: Erin Karpluk (Life Unexpected), Michael Riley (Surpresas do coração), Reagan Pasternak (Quebra de confiança), Joanna Douglas (Jogos Mortais - o final), Adam Fergus (Os melhores dias das nossas vidas, Sebastian Pigott (Canadian Idol) e Tyron Leitso (Wonderfalls).

Que saudades de Being Erica! Sabe aquela série ou filme que você tem um carinho especial e que toca seu coração profundamente? Então, Being Erica é assim para mim.  Conheci ela meio sem querer, mas só foi assistir ao piloto que fiquei encantado. Não tem como não se identificar com a Erica. Quem não tem seus arrependimentos, não é mesmo?

A formula da série, com um arrependimento a cada episódio, não cansa. Ao contrário, é muito inteligente.  Trabalhar com viagens no tempo é complicado porque não é difícil o roteiro se perder.
Em quatro temporadas de Being Erica isso nunca aconteceu. As viagens no tempo que Erica faz para corrigir seus erros não modificam totalmente seu presente, apenas servem de lições para ela aplicar no presente. E que lições... São verdadeiras lições de vida. É quase uma terapia! Em Being Erica somos levados a reflitir assim como a personagem sobre nossas próprias vidas.

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Então é isso. Espero que tenham gostado do post. Se sintam livres para discordar / concordar com minha lista e montar suas próprias listas;

Até mais! :]

PS: sinopses tiradas do site Banco de séries