quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Vice


Os rumos da história política e econômica dos Estados Unidos desde a subida de George W. Bush ao poder ganharam um novo olhar naquele país com os atentados de 11 de setembro, ocorridos no fatídico ano de 2001. O que muita gente não sabe e que alguns documentários por ai ousaram mostrar (um deles o 'Fahrenheit 11/9' do cineasta Michael Moore) é como tanto Bush quanto seu vice-presidente, Dick Cheney, tinha as mãos sujas e, claramente, foram ferramentas essenciais para que aquela tragédia viesse a ocorrer.

Em Vice, longa de Adam Mckay (A Grande Aposta), conhecemos então a trajetória de Cheney, papel do sempre dedicado Christian Bale, para se tornar, ao lado de Bush, um dos homens mais poderosos do mundo. No elenco: Steve Carrell, Amy Adams, Alison Pill, Lily Rabe, Tyler Perry, Jesse Plemons, Alfred Molina e muitos outros.

Longa indicado a oito categorias no Oscar 2019 - Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original, Melhor Montagem e Melhor Cabelo e Maquiagem. 


A jornada de Cheney é narrada por um cidadão norte-americano chamado Kurt, daqueles bem típicos e bem patriotas. O papel é interpretado por Jesse Plemons (das séries Fargo e Breaking Bad). Kurt nos leva a seguir a jornada de Cheney desde os dias como fracassado até o exato momento em que este já está como uma boa dose de poder nas mãos. 

O enredo evidencia como a mulher de Cheney, Lynne (Amy Adams), ajudou o marido a ascender e ficou ao seu lado em todo e qualquer momento como boa esposa que é. Juntos, o casal criou duas filhas, Mary (Alison Pill) e Liz (Lily Rabe), a quem Cheney aparentemente mostrou bastante cuidado, exceto quando o seu status político de republicano conservador não o deixou - uma das filhas resguardava a sexualidade, pois se assumiu como lésbica aos pais ainda adolescente.

Notavelmente um homem que entendeu bem o seu papel e a hora de assumi-lo, Cheney foi subindo degraus dentro do partido republicano norte-americano. Começou seguindo os passos de Donald Rumsfeld, secretário de defesa, durante os anos setenta, no governo e que veio a ter uma posição similar na administração Bush, criou laços e vínculos aqui e ali e conseguiu estabelecer uma estratégia de 'bom candidato' ao congresso e ir parar lá como deputado para se alavancar no futuro. E mesmo com o grave problema no coração - que o levou ao hospital dezenas de vezes - ele chegou onde quis e botou a mão onde pôde.

A esquerda o vice-presidente Dick Cheney e a direita sua representação por um Christian Bale pesando vinte quilos a mais.
Mckay usa todo o foco do filme para um alguém que talvez ao resto do mundo não teve tanta visibilidade, mas para os norte-americanos sim. Ainda mais para aqueles da onda conservadora. O texto é rebuscado, crítico, alusivo, e a construção dos fatos estão muito paralelas a realidade. o que talvez alguns discordem seja a forma quase documentada que é imposta aqui. Mas aos que já acompanham o diretor fica claro que é a sua forma de fazer cinema e ela é tão dinâmica que pode sim lhe fazer ficar ainda mais interessado no que ele tem a mostrar.

E tanto como roteirista ou como diretor, Mckay mostra muito e preenche a tela com informações de uma era onde a ambição pelo poder fizeram as neuroses internas nos Estados Unidos 'estarem em alta na bolsa' e o caos se instaurou na terra do Tio Sam e muito pela ajuda desses protagonistas tão ferrenhos da política estadounidense. Uma que traçou táticas e colocou em prática um plano de poder forte e sem qualquer limite vide a guerra no Afeganistão e a invasão no Iraque entre outros. 


Por coincidência do destino, Christian Bale e Dick Cheney compartilham da mesma data de aniversário, trinta de janeiro, e por ironia, no Brasil, o filme estréia um dia após as comemorações de boas novas a ambos. Bale, que ganhou Oscar, em 2011, por seu papel coadjuvante como um viciado em Crack no longa 'O Vencedor' e estava magérrimo, tem grande chances de levar o de melhor ator no Oscar deste ano onde tem uma caracterização impressionante e está parecidíssimo com Cheney. Para o papel, ele conta que pesquisou tanto ou até mais que em qualquer outro filme que já esteve e para subir a balança com vinte quilos em excesso necessitou de auxilio médico para não deixar de ser saudável. 

Maneirismos, fala, traços no rosto, a encarnação de um homem, tido por muitos como vil, é feita pelo ator britânico com muita competência e os amigos críticos que assistiram o filme lá fora dizem que as pessoas levantaram para bater palmas em muitas das sessões, ou seja, realmente, Bale faz valer a pena. Amy Adams também aparece incrível aqui e também ganhou indicação ao Oscar por sua coadjuvante e tem chances de levar, mas pode ser mais uma vez azarada, afinal, ela já conta com seis nomeações e zero estatuetas. Outros atores também sustentam a história bem. Alison Pill tem um arco dramático ótimo como a filha que se assume gay de um parlamentar republicano, o papel de Bush que ficou com Sam Rockwell é pequeno, mas sempre que está em cena ficamos extasiados, Tyler Perry como o secretário de defesa Colin Powell também foi uma ótima escolha. Tanto quanto Lisagay Hamilton como Condoleezza Rice. Naomi Watts e Alfred Molina fazem pequenas participações, ela como âncora de um jornal de uma emissora grande e ele como um personagem metáfora durante uma reunião em um jantar de negócios. 

Se há um público que goste de dramas políticos por aqui, este filme pode ser uma boa pedida.

Trailer

Ficha Técnica
Título: Vice, 2018. Direção e Roteiro: Adam Mckay. Elenco: Christian Bale, Steve Carrell, Amy Adams, Sam Rockwell, Naomi Watss, Tyler Perry, LisaGay Hamilton, Eddie Marsan, Alison Pill, Jesse Plemons,  Lily Rabe, Alfred Molina. Gênero: Biografia, drama. Fotografia: Greig Fraser. Edição: Hank Corwin. Trilha Sonora original: Nicholas Britell. Distribuição: Imagem Filmes. Duração: 02h12min.

Há uma cena pós créditos, então não saim da sala antes de assisti-la.

Avaliação: Quatro formas de estar no poder e continuar com ele (4/5)!

31 de janeiro nos Cinemas! 

See Ya!

B-

Climax, de Gaspar Nóe

"A vida é uma impossibilidade coletiva."

O diretor franco-argentino Gaspar Noé segue sua linha autêntica e provocativa, já conhecida de trabalhos anteriores, como Irreversível (2002) e Love (2015)Segundo o próprio Noé, presente na coletiva de imprensa, nesta última terça-feira (29), em São Paulo, ele sempre foi um fã do cinema catástrofe dos anos setenta e isto o inspirou  a realizar sua obra atual.
Seus filmes são para um público que frequenta o cinema em busca de fortes emoções, evocando o lado selvagem que existe em nós. Em Clímax, não poderia ser diferente. O longa é um mergulho sensorial no que há de mais louco e bizarro no ser humano. E, portanto, é natural que o instinto animal se revele. 
No enredo, um grupo de dançarinos, e diga-se de passagem - que grupo!! - se reúne em um espaço próximo a uma floresta para ensaiarem seu próximo e importante ato. Decidem também realizar uma festa e comemorar a vida e a dança. Todavia, algo de diferente começa a rolar na atmosfera do espaço e  logo eles percebem que foram drogados e assim se inicia uma loucura coletiva que leva alguns ao paraíso e outros ao inferno.
É a partir das cenas iniciais da produção que o espectador ganha a apresentação do grupo em forma de uma entrevista. A partir dai seguimos o núcleo de dançarinos e podemos vê-los dançando juntos e se movimentando em uma coreografia incrível. A canção 'Born to be alive' toca ao fundo e é reveladora!
Mas, claro, que quando chegamos ao momento em que o efeito do cansaço, do stress, do álcool e de um pressuposto alucinógeno (talvez LSD) colocado na bebida começa a fazer efeito, a viagem desse grupo sem igual começa. E ela se evidencia prazerosa para alguns e total bad trip para outros. E o mesmo pode rolar com o público, caso não sejam fãs de filme arte.
 
Ainda na coletiva, Noé nos contou que o grupo se formou, se reconheceu e o resultado podemos assistir na tela. Não são atores e atrizes profissionais, exceto por dois deles, no qual identificamos Sofia Boutella ( ex-dançarina da cantora Madonna que esteve em filmes como Kingsman e a recente trilogia StarTrek ) que interpreta Selva e também Romain Guillermic que vive David. 
O grupo teve liberdade para improvisar e algumas cenas foram gravadas diversas vezes até atingir a perfeição. E as reações são bem intensas. A alucinação é praticamente real. Porém, segundo o diretor, nenhum tipo de droga foi utilizada durante as filmagens. O que vemos ali, na verdade, foi inspirado em relatos sobre experiências com drogas e também distúrbios mentais. 
 
São emoções, muitas vezes, difíceis de encarar e lidar com elas. Assim, Noé nos contou que alguns atores preferiram que seus familiares nem assistissem ao filme. Um exemplo desta fala, é um possível incesto que pode vir a rolar durante o filme.
 
Trailer

Ficha Técnica

Título original: Climax, 2018. Direção e roteiro: Gaspar Noé. Elenco: Sofia Boutella, Romain Guillermic, Souheila Yacoub, Kiddy Smile, Claude Gajan Maull, Giselle Palmer, Taylor Kastle, Sharleen Temple, Lea Vlamos, Alaia Alsafir, Kendall Mugler, Lakdhar Dridi, Adrien Sissoko, Mamadou Bathily, Alou Sidibe, Ashley Biscette, Mounia Nassangar, Tiphanie Au, Sarah Belala, Alexandre Moreau, Naab, Strauss Serpent, Vince Galliot Cumant, Thea Carla Schott. Gênero: Drama. País: França. Fotografia: Benoit Debie. Edição: Denis Bedlow, Gaspar Noé. Música: Pascal Mayer, Noodles. Figurino: Fred Cambier. Produção: Edouard Weil, Vincent Maraval, Brahim Chioua. Distribuição: Imovision. Duração:  96 minutos. Classificação: 18 anos

Climax é, de fato, um projeto simples que se deu rapidamente e com um custo baixo. Inspirado em um grupo de teatro que foi transformado em um grupo de dança e que segundo o próprio diretor só aconteceu pelo surgimento da ideia, das poucas páginas escritas para realizar o projeto e também pelo aparecimento de pessoas dispostas a concretizá-lo. 
Diálogos improvisados foram então tomando forma e resultou na obra que chega aos cinemas esta quinta-feira (31). Cores fortes, muito vermelho, som alto e a câmera invertida causam o desconforto necessário para entendermos o transe pelo qual as personagens estão passando. Propositalmente não vemos o que se passa no inconsciente de cada um, contudo, conseguimos captar a experiência com o alucinógeno como uma imersão e, sinceramente, é possível que você saia da sessão com a sensação de ter participado do produção. 
Por fim, vale dizer, que Gaspar Noé virou sinônimo de provocação e se você está disposto a encarar essa vibe e sair da sua zona de conforto, corra para o cinema!

31 de Janeiros nos Cinemas.
 
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Programação de 31/01 a 06/02
Belo Horizonte: Net Cinearte Ponteio • Cine Belas Artes
Brasília: 
Espaço Itaú
Curitiba: Espaço Itaú
Fortaleza: Cinema do Dragão
Niterói: Reserva Cultural
Porto Alegre: Guion Center • Espaço Itaú
Recife: Cinema da Fundação – Museu (Pré -estreia dia 02.02)
Rio de Janeiro:
  Espaço Itaú do Rio de Janeiro • Cine Casal Santa Teresa • Estação Net Rio • Estação Net Gávea • Cine Joia • UCI New York
São Paulo: Caixa Belas Artes • Cinearte Petrobrás •Espaço Itaú Pompeia • Reserva Cultural •  Shopping Jardim Sul
Salvador: Espaço Itaú
Santos: Espaço Miramar (Pré -estreia dia 02.02)

O Menino Que Queria Ser Rei


Em 'O Menino Que Queria Ser Rei', nos encontramos com as histórias do Rei Arthur em um mundo moderno dilacerado e sem honra a procura de um novo líder. Quase em forma de anedota, o longa escrito e dirigido por Joe Cornish nos leva a conhecer a vida de Alex, papel de Louis Ashbourne Serkis. Um garoto que vive com a mãe (Denise Gough) no centro de Londres e há muito não vê o pai, mas aqui e ali sente suas memórias com aquele muito presente. 

Na escola, Alex vem enfrentando diariamente Lance (Tom Taylor) e Kaye (Rhianna Dorris), dois jovens mais velhos que ficam perturbando a ele e seu amigo Bedders (Dean Chaumoo), mas um belo dia ao fugir de seus perseguidores, Alex encontra uma espada abandonada em um terreno baldio e tudo leva a crer que ela é a mesma espada que fora do lendário Rei Arthur, ainda mais quando surge do nada um jovem estranho chamado Mertin (Angus Imrie) que também fica velho (e ganha a cara e o corpo de Patrick Stewart) com em um piscar de olhos para proteger Alex e o amigo do renascimento da poderosa bruxa Morgana (Rebecca Fergunson).

A aventura é leve, diverte e pode ser uma boa pedida para a família se divertir juntinha no cinema.





O texto de Cornish consegue trazer de volta inúmeras referências ao clássico de Rei Arthur, a começar pelos nomes dos garotos - Lance é Sir Lancelot, Kaye é Sir Kay e Bedders seria Sir Bedivere. Incluem também na aventura personagens importantes como Morgana e Merlin de forma conveniente e que agrada. Ah, e o nome da película também faz alusão a outra do universo cinematográfico - quem ai lembra de ''O Homem Que Queria Ser Rei'' de 1975? Poisé! Logo, a trama vem acertadinha e sem exagerar demais no que propõe. Temas como Bullying, amor, relações fraternais sofrem aqui um 'tratamento' interessante e é legal de assistir as reviravoltas que se soltam pelo filme. O bom uso do material literário também é perceptível.

Estrelada pelo herdeiro de Andy Serkis com a também atriz Lorraine Ashbourne, Louis Ashbourne Serkis, e por outros atores mirins jovens que conseguem convencer em seus papéis - com destaque para Angus Imrie -  ''O Menino Que Queria Ser Rei'' entrega um ritmo bom e não cansa o público com enrolações. Talvez duas ou três explicações poderiam ali ser deletadas,falha da edição, talvez, mas no mais ele vem leve como uma pluma e nos faz visitar o Reino Unido medieval com um olhar ultra moderno. Os atores adultos que aparecem também são congruentes com o que é pedido aqui, são eles: Patrick Stewart, Rebecca Ferguson e Denise Gough (Colette).

A direção que também é de Cornish surpreende aqui e ali e entoa rapidez, pois não deixa o filme dormir ou criar barriga. Contudo, ele não conseguiu ter uma bilheteria muito grande lá fora e talvez o que começou com um intuito de se tornar uma série não vai conseguir chegar lá.

O filme contou com pré-estreias pagas no último fim de semana, mas estréia oficialmente esta semana. 

Trailer





Ficha Técnica
Titulo original: The Kid Who Would Be King, 2018. Direção e Roteiro: Joe Cornish. Elenco: Patrick Stewart, Rebecca Ferguson, Louis Ashbourne Serkis, Denise Gough, Dean Chaumoo, Tom Taylor, Rhianna Dorris, Noma Dumezmeni, Nathan Stewart-Jarrett, Angus Imrie, . Gênero: Aventura, Família, Fantasia. Nacionalidade: Reino Unido. Trilha Sonora: Eletcric Waven Bureau. Fotografia: Bill Pope. Figurino: Jane Temime. Edição: Jonathan Amos e Paul Machliss. Distribuição: Fox Film do Brasil. Duração: 02h00min.
A principio, alguns vão achar o filme bobo, mas ele entretêm e não tem intenção maior do que divertir e faz bem ao recontar um clássico da literatura britânica para os mais jovens sem muita firula. 

AvaliaçãoTrês aventuras com os novos e modernos cavaleiros da távola redonda (3/5 ).

Hoje nos cinemas

See Ya!























B-

Normandia Nua



É interessante tomar um momento para pensar em quais histórias existem no fundo da consciência humana e que não foram ainda contadas, talvez por parecerem ridículas demais para serem postas na tela, talvez por que seja complicado e caro tentar exibir tais idéias em formato de imagem.

Com Normandia Nua, de Phillipe Le Guay, sentimos originalidade na trama e no jeito que ela se mostra. A película exibe os conflitos criados na cidade de Mêle sur Sarthe, uma pequena aldeia da Normandia, onde o foco produtivo está relacionado ao agronegócio. Contudo, o lugar começa a passar por problemas financeiros pela falta de incentivos governamental, o que faz com que a maioria dos fazendeiros fiquem endividados pelas compras de inseticidas e outros produtos necessários ao trabalho e a produção. Logo, a classe afetada inicia uma série de protestos nas rodovias mais próximas, porém, eles não consegue que o ato resulte em algo palpável. Todavia, uma proposta inesperada surge e o prefeito, François Cluzet (George Balbuzard), acredita que esta pode ser a chance que o lugar necessitava para salva-los da ruína e ainda colocarem a aldeia no palco para os seus quinze minutos de fama. Mas ai vem: a proposta consiste em todos os moradores se reunirem e toparem sair nús em uma foto para um trabalho de um artista norte-americano. 



É uma história um tanto diferente e inusitada, mas que prepara o palco para várias situações que serão vistas ao decorrer do filme e que chegam a uma conclusão alinhadas - o momento da foto. Enquanto isto, vemos François lidar com mil e um problemas - seja em convencer os moradores a participarem do ato ou ainda em mediar brigas e discussões entre os produtores que o culpam pelos problemas financeiros enfrentados por eles. Como ele é calmo, amigável e simpático, o espectador se afeiçoa de sua pessoa e torce para que ele consiga resolver os problemas do lugar. 

Trailer

Ficha Técnica
Título Original: Normandie Nue, 2018. Direção: Philippe Le Guay. Roteiro: Philippe Le Guay, Olivier Dazat. Elenco: François Cluzet, François-Xavier Demaison, Julie-Anne Roth. Gênero: Drama, comédia. Nacionalidade: França. Distribuição: A2 Filmes. Duração: 106min. 

Também somos chamados a assistir o romance entre Vincent (Arthur Dupont) e Charlotte (Daphné Dumons), mas que por não ser o foco da história acaba sofrendo de uma falta de desenvolvimento, parecendo com o arco apareça frouxo dentro do roteiro, ao invés de se dar como uma camada sólida para a trama.

Ainda sim, Normandia Nua é definitivamente um filme divertido. Com um tema, às vezes, um pouco pesado, e é nesta hora que recebemos o drama onde alguns dos moradores partem para medidas drásticas já que não há recursos que lhe auxiliem em momentos de dificuldade. Porém, como um todo, ele se mantém cômico, sendo fácil se prender aos seus cento e seis minutos de duração. 

E mesmo que não pareça, o filme ainda consegue transmitir mensagens interessantes e que clamam por mudança, por mais simpatia aos estrangeiros, por um olhar ao passado que reflete a necessidade de empatia e o melhor disso tudo consegue se auto analisar e perceber que precisa o pais precisa caminhar com o mundo e sair de seu pensamento ultra passado para um mundo globalizado e aberto.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Filmes Para Aquecer o Coração

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E chegamos à parte final de nossa jornada. Se você não viu os posts anteriores, clique aqui.

Para cada momento da sua vida, existe um filme. Na minha opinião, é uma das formas de arte mais universais que existem, podendo tocar cada um de diferentes maneiras. Trouxe dez filmes aqui te motivam, alegram e inspiram. Espero que gostem!


A Felicidade Não se Compra (1947)

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Nome Original: It’s a Wonderful Life
Direção: Frank Capra
Elenco: James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore, Henry Travers
Sinopse: Em Bedford Falls, no Natal, George Bailey, que sempre ajudou a todos, pensa em se suicidar saltando de uma ponte, em razão das maquinações de Henry Potter, o homem mais rico da região. Mas tantas pessoas oram por ele que Clarence, um anjo que espera há 220 anos para ganhar asas é mandado à Terra para tentar fazer George mudar de idéia, demonstrando sua importância através de flashbacks.

A vida não é muito justa, neh? Tem tanta gente conseguindo se dar bem pisando nos outros, corruptos enriquecendo e escapando da justiça e pessoas que propagam o ódio chegando ao poder. As vezes fica até difícil achar razões para continuar tentando ser bom. É assim que George, protagonista do filme, se sentia. Ele se sacrificava para ajudar os outros e só quebrava a cara. O anjo Clarence então vem para mostrar como seus atos impactam todos ao seu redor e fazem a diferença. É um filme é longo, mas vale cada minuto. É simplesmente inspirador.

Cantando na Chuva (1952)

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Nome Original: Singin’ in the Rain
Direção: Stanley Donen e Gene Kelly
Elenco: Gene Kelly, Jean Hagen, Debbie Reynolds, Rita Moreno
Sinopse: Don Lockwood e Lina Lamont são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada.

Eu assisti esse filme depois de chegar em casa de uma prova de vestibular em que tinha ido muito mal. Me sentia péssimo. Estava com um humor horrível. Tinha pegado o DVD emprestado com uma amiga e decidi colocar. Duas horas depois, eu estava dando pulinhos e assobiando a música tema! A alegria de “Cantando na Chuva” é contagiante. É um musical tão gostoso e divertido.

Conta Comigo (1986)

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Disponível no Prime Video (Amazon)

Nome Original: Stand By Me
Direção: Rob Reiner
Elenco: River Phoenix, Richard Dreyfuss, Corey Feldman, Jerry O’Connel, Kiefer Sutherland, John Cusack
Sinopse: Gordie Lachance, um escritor, recorda quando tinha entre doze e treze anos no verão de 1959 e vivia em Castle Rock, Oregon, uma localidade com 1281 habitantes. Gordie tinha três amigos inseparáveis: Chris Chambers, Teddy Duchamp e Vern Tessio. Chris era o líder natural, Teddy era emocionalmente perturbado e, se Gordie era o intelectual do grupo, Vern era o mais infantil. Um dia Vern ouviu por acaso Billy Tessio e Charlie Hogan comentando sobre o corpo de Ray Brower, garoto da idade deles que havia desaparecido. Cada um deu uma desculpa em casa e partiram para tentar encontrar o corpo. Nenhum deles imaginava que esta viagem se transformaria em uma jornada de autodescoberta que os marcaria para sempre.

“Conta Comigo” foi baseado em um conto do Stephen King, o que pode parecer até estranho em uma lista com narrativas que aquecem o coração. Mas calma que o filme não é de terror não! É uma aventura emocionante sobre o poder da amizade.


Lilo & Stich (2002)

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Disponível na Netflix

Direção: Dean DeBlois e Chris Sanders
Elenco: Daveigh Chase, Chris Sanders, Tia Carrere
Sinopse: Lilo é uma pequena garota havaiana de 5 anos que adora cuidar de animais menos favorecidos e vive com sua irmã Nani. Lilo tem o costume de coletar lixo reciclável nas praias para, com o dinheiro recebido, comprar comida para peixes e nadar até o alto-mar para alimentá-los. Até que, num belo dia, ela encontra um cachorro e decide adotá-lo. Entretanto, este cachorro na verdade é Stitch, um ser alienígena que é um dos criminosos mais perigosos da galáxia. Stitch foi preso em um planeta distante pela polícia interplanetária, mas ao ser encaminhado para um planeta-prisão consegue escapar, caindo acidentalmente na Terra. Agora, para escapar da polícia que ainda o persegue, Stitch esconde quatro de suas seis pernas e decide se fazer passar por um cachorro comum, desenvolvendo com o tempo um laço de amizade com Lilo.

Uma das minhas animações preferidas. Já vi inúmeras vezes. Ai, só de lembrar da frase “Ohana significa família, família significa nunca abandonar. Ou esquecer” que já me dá um nó na garganta. Ao contrário do que os conservadores tentam forçar, existe família de todo tipo. O que importa é o laço de amor de amor que existe entre seus membros!

Mágico de Oz (1939)

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Nome Original: The Wizard of OZ
Direção: Victor Fleming
Elenco: Judy Garland, Frank Morgan, Billie Burke
Sinopse: Em Kansas, Dorothy vive em uma fazenda com seus tios. Quando um tornado ataca a região, ela se abriga dentro de casa. A menina e seu cachorro são carregados pelo ciclone e aterrisam na terra de Oz, caindo em cima da Bruxa Má do Leste e a matando. Dorothy é vista como uma heroína, mas o que ela quer é voltar para Kansas. Para isso, precisará da ajuda do Poderoso Mágico de Oz que mora na Cidade das Esmeraldas. No caminho, ela será ameaçada pela Bruxa Má do Oeste, que culpa Dorothy pela morte de sua irmã, e encontrará três companheiros: um Espantalho que quer ter um cérebro, um Homem de Lata que anseia por um coração e um Leão covarde que precisa de coragem. Será que o Mágico de Oz conseguirá ajudar todos eles?

Outro musical e outro clássico. Um dos filmes mais queridos de todos os tempos, “O Magico de Oz” tem inspirado gerações a buscar o amor, a coragem e a sabedoria que existe dentro de você.

Mesmo se Nada der Certo (2014)

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Nome Original: Begin Again
Direção: John Carner
Elenco: Keira Knightley, Mark Ruffalo, Adam Levine, Hailee Steinfield
Sinopse: Uma cantora se muda para Nova Iorque, mas logo após chegar no local, seu namorado americano decide terminar o relacionamento. Em plena crise, ela começa a cantar em bares, até ser descoberta por um produtor de discos, certo de que ela pode se tornar uma estrela.

Quem já passou por um término, sabe como é difícil. Em “Mesmo se Nada der Certo” a protagonista transforma a dor de uma traição em arte. Através da música – eu amo a trilha sonora demais - ela consegue achar quem ela é sem estar romanticamente a outra pessoa. Cher pergunta em “Believe” se tem vida após o amor e a resposta é SIM.

Minhas Tardes com Margueritte (2010)

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Nome Original: La Tête en friche
Direção: Jean Becker
Elenco: Gérard Depardieu, Gisèle Casadesus, Patrick Bouchitey
Sinopse: Germain Chazes leva uma vida pacata que se movimenta pela horta, pelos pombos que procuram a praça e junto com os amigos do café. Germain mal sabe ler. Sua vida muda, quando conhece na praça onde vai todos os dias, uma velhinha fora do comum, chamada Margueritte. Margueritte começa a ler para Germain e, dessa maneira, ela abre as portas da leitura que, até então, estavam fechadas para ele, nasce entre os dois, uma relação especial.

Descobri esse filme por acaso, em uma tarde de ócio de domingo e meu, deus, que coisa fofa! Eu adoro histórias sobre amizades improváveis. Minhas Tardes com Margueritte é singelo, sensível e emocionante. E ainda aborda o poder transformador da leitura!

O Amor Não Tira Férias (2006)

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Disponível no Prime Video (Amazon)

Nome Original: The Holiday
Direção: Nancy Meyers
Elenco: Cameron Diaz, Kate Winslet, Jude Law, Jack Black
Sinopse: Iris escreve uma coluna sobre casamento bastante conhecida no Daily Telegraph, de Londres. Ela está apaixonada por Jasper, mas logo descobre que ele está prestes a se casar com outra. Bem longe dali, em Los Angeles, está Amanda, dona de uma próspera agência de publicidade especializada na produção de trailers de filmes. Após descobrir que seu namorado, Ethan, não tem sido fiel, Amanda encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. Ela e Iris entram em contato e combinam a troca. Logo a mudança trará reflexos na vida amorosa de ambas, com Iris conhecendo Miles, um compositor de cinema, e Amanda se envolvendo com Graham, irmão de Iris.

Eu amo comédias românicas. Elas são sempre capazes de me deixar mais leve e aquecer o coração. Esta é uma das minhas favoritas! É envolvente e mostra como o amor pode te surpreender quanto você mais espera (algo que eu tô tentando muito acreditar que é verdade porque tô encalhado há eras sniff sniff).

O Que Nós Fizemos no Nosso Feriado (2014)

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Disponível na Netflix

Nome Original: What We Did On Our Holiday
Direção: Guy Jenkin e Andy Hamilton
Elenco: Rosamund Pike, David Tennant, Billy Connolly
Sinopse: O casal Doug e Abi decide viajar às planícies da Escócia com os três filhos pequenos, para comemorar o aniversário do pai de Doug. No entanto, os dois têm um segredo a esconder do resto da família, mas não será nada fácil manter a informação escondida com as crianças por perto...

Este pequeno filme inglês é muito conhecido, o que é uma pena, porque além de ser muito agradável passa uma mensagem muito importante. Quando crianças vimos o mundo com um olhar puro. Então crescemos e achamos que somos muito sábios e a inocência infantil é só uma ilusão. Mas a verdade é que as vezes a gente se perde complicando as coisas, absorvidos nos nossos problemas, e não enxerga que as respostas podem na verdade ser bem simples. O filme nos lembra da necessidade de não perder a criança que existe dentro de você. Além disso, é ótimo para ver com a criançada, porque ele trata de temas pesados como divórcio e morte de forma muito natural.

O Retorno de Mary Poppins (2018)

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Nome Original: Mary Poppins Returns
Direção: Rob Marshall
Elenco: Emily Blunt, Lin Manuel Miranda, Bem Winshaw, Emily Mortmier
Sinopse: Numa Londres abalada pela Grande Depressão, Mary Poppins desce dos céus novamente com seu fiel amigo Jack para ajudar Michael e Jane Banks, agora adultos trabalhadores, que sofreram uma perda pessoal. As crianças Annabel, Georgie e John vivem com os pais na mesma casa de 24 anos atrás e precisam da babá enigmática e o acendedor de lampiões otimista para trazer alegria e magia de volta para suas vidas.

Eu sei que muita gente vai me julgar por colocar na lista a sequência e não o clássico da Julie Andrews. Mas é que a nova encarnação da personagem P L Travers está fresquinha na minha memória e desde que eu vi não paro de entoar as canções. Fui ver no cinema e passei o filme inteiro com um sorriso no rosto, acompanhando as músicas com pés. É um filme que faz reacende a chama da esperança e nos relembra a importância da imaginação.

Obrigados a todos que me acompanharam até o fim dessa série especial de posts! Espero que o coração de vocês se preencham de coisas boas, te dando forças para enfrentar os perrengues desta vida. Até mais!

Séries Para Aquecer o Coração


Se você pegou o trem andando, clique aqui para conferir a parte um deste especial e aqui para ir para a parte dois.

Chegamos às séries.. Como eu amo! Passo boa parte do meu tempo vendo episódios. Tem algumas que me marcaram e ficaram guardadinhas no meu coração. São inspiradoras, encantadoras e sempre me tiram dos problemas do dia-a-dia. Vamos conferir o que tem na listinha?

Anne With An E

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Disponível na Netflix

Temporadas: renovada para uma 3ª temporada
Criado por: Moira Walley-Beckett
Elenco: Amybeth McNulty, Geraldine James, R.H. Thomson, Lucas Jade Zumann, Dalila Bela
Sinopse: Baseada no romance Anne of Green Gables da escritora Lucy Maud Montgomery, a série acompanha Anne Shirley, uma jovem órfã do final do século XIX, que teve uma infância abusiva entre orfanatos e casas de estranhos. É quando a garota é enviada (por engano) para casa dos irmãos Marilla e Matthew Cuthbert – em pouco tempo, a menina conquista todos com seu carisma, inteligência e imaginação brilhante.

Baseado livremente no romance “Anne de Green Gables”, orginalmente publicado no Canadá em 1908, o maior triunfo de “Anne With an E” é, apesar de ser ambientada no final do século XIX, conseguir construir um roteiro com um olhar muito contemporâneo. A série aborda temas que soam muito atuais como tensões raciais, homossexualidade, a escola como espaço crítico e a dicotomia conservadorismo x liberalismo. Além disso, a Anne é encantadora e é fácil de se identificar com os dilemas da menina. Afinal, que ser humano não busca por afeto e aceitação? Quem nunca lidou com inseguranças?

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Being Erica

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Você encontra no Youtube

Temporadas: 4
Criado por: Jana Sinyor
Elenco: Erin Karpluk, Michael Riley,Tyron Leitso,Vinessa Antoine,Reagan Pasternak,Morgan Kelly
Sinopse: Being Erica conta a história da vida de uma mulher de trinta e dois anos desempregada, azarada, sem namorado e com uma vida construída à volta de inúmeros arrependimentos passados que condicionam a felicidade de Erica Strange no presente. Já sem esperanças quanto ao futuro, Erica conhece num hospital um indivíduo que lhe propõe algo aparentemente impossível de realizar: viajar ao passado, refazer os enganos e problemas e reconstruir a sua vida. Após aceitar a proposta deste indivíduo, de nome Dr. Tom, Erica elabora uma lista com todos os seus arrependimentos passados que acredita que lhe vexaram o presente. Assim, em cada episódio, Erica faz uma viagem ao passado, revive-o e modifica-o, alterando, por conseguinte, a sua vida presente e por extensão, futura.

Eu revejo episódios soltos de BE sempre. Se tem uma série que me ensinou MUITO foi ela. Cada episódio traz uma reflexão diferente e te ajuda a enxergar os dilemas da vida com sob uma nova perspectiva.

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Gilmore Girls

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Disponível na Netflix

Temporadas: 7 e um especial
Criado por: Amy Sherman-Palladino
Elenco: Lauren Graham, Alexis Bledel, Scott Patterson, Kelly Bishop, Melissa McCarthy, Keiko Agena
Sinopse: A série conta a história do cotidiano da mãe Lorelai Victoria Gilmore e sua filha Lorelai "Rory" Leigh Gilmore que vivem no pequeno povoado fictício de Stars Hollow, em Connecticut, cujos moradores são bem peculiares. O seriado se divide entre o relacionamento das Lorelais com seus pais, a nova escola preparatória de Rory, e os romances nas vidas das duas.

Gilmore Girls não me ganhou logo de cara. Demorei até acostumar com o ritmo acelerado dos diálogos e o estilo da série. Porém, insisti e ela se tornou uma das minhas preferidas. A relação da Lorelai e Rory é maravilhosa e Star Hollows é cheia das maluquices e personagens peculiares, que vão fazer te desejar que a cidade fosse real para que você pudesse se mudar para lá. A série consegue te conquistar de um jeito que você nem vê os episódios passarem.

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Glee

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Temporadas: 6
Criado por: Ryan Murphy
Elenco: Lea Michelle, Amber Riley, Jane Lynch, Dianna Agron, Chris Colfer, Matthew Morrison
Sinopse: A história de Glee se passa na fictícia William McKinley High School, em Lima, Ohio, e gira em torno de um grupo de estudantes entusiasmados e ambiciosos em sua luta para vencer a concorrência enquanto vivem seu cotidiano nos cruéis corredores do colégio. Will Schuester assume a direção do clube do coral e tenta restaurar à sua antiga glória, além de estar sempre defendendo a existência do clube para a treinadora Sue Sylvester que faz tudo para acabar com as artes na escola. O foco principal da série são os alunos do clube glee: seus relacionamentos como casais, seu amor pela música e desejo de popularidade entrando em conflito devido à sua filiação no clube e a preocupação com o status.

Glee se perde com o tempo, mas ainda vale muito a pena assistir. É uma série que impactou muito por pregar a inclusividade. Glee inspirou uma geração inteira a se aceitar e de, quebra, ainda apresentou muita gente ao mundo dos musicais.

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Hart of Dixie

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Temporadas:4
Criado por: Leila Gerstein
Elenco: Rachel Bilson, Jaime King, Wilson Bethel, Cress Williams
Sinopse: Zoe Hart é uma médica nova-iorquina recém-formada que acha que já tem seu futuro todo planejado. Depois de se formar em primeiro lugar na faculdade de medicina, ela pretende seguir os passos do pai e se tornar uma cirurgiã cardíaca. Mas quando seus sonhos desmoronam, Zoe decide aceitar a oferta de um estranho, o Dr. Harley Wilkes, para trabalhar com ele em sua pequena clínica em Bluebell, Alabama.

Sabe aquela série que quando você dá play, esquece do mundo e termina de assistir se sentindo até mais leve? Hart of Dixie é dessas. Bluebell rivaliza com Stars Hollows para o posto de cidade fictícia que eu mais amo.

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Queer Eye

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Disponível na Netflix

Temporadas: renovada para a 3ª
Criado por: David Collins
Elenco: Antoni Porowski, Tan France, Karamo Brown, Bobby Berk, Jonathan Van Ness
Sinopse: Com um novo grupo e missões ainda mais difíceis, a série vencedora do Emmy está de volta e pronta para transformar o visual das pessoas - um makeover por vez.

Mais do que um simples programa de Makeover, “Queer Eye” aposta em uma transformação emocional. E não só de quem recebe a visita do fab 5 mas do público também! O programa emociona e encanta, pois, entende que no fundo o que cada um de nós busca é conexão humana; amar, ser amado e aceito. Assistir Queer Eye renova a esperança de que podemos conviver em harmonia, apesar das diferenças.

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Steven Universo

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Você encontra no Youtube

Temporadas: renovada para a 6ª
Criado por: Rebecca Sugar
Elenco: Zach Callison, Deedee Magno Hall, Estelle, Michaela Dietz
Sinopse: Há aproximadamente Milhares de anos atrás, a raça das Gems direto de seu planeta natal invadiram a Terra com o objetivo de colonizar nossas terras. As gems rebeldes, conhecidas como Crystal Gems, Garnet, Amethyst, Pearl e sua líder Rose Quartz protegeram o planeta do ataque e, eventualmente, obtiveram sucesso. Anos depois, o filho de Rose Quartz, Steven Universe, descobre que herdou a gem da sua mãe, ao mesmo tempo em que sente a necessidade de se aproximar do legado deixado por ela. A animação passeia pelas aventuras do carismático protagonista enquanto este desperta o seu eu gem, descobre seu papel como uma Crystal Gem, e passa por situações inusitadas com os peculiares moradores de Beach City. O cartoon aborda assuntos aparentemente complexos de forma sutil, que, junto com o bom humor, drama, e uma composição sonora profunda, compõem toda a trama cheia de diversidade e amor da série animada.

Eu só posso imaginar o impacto que SU está tendo em toda uma geração de crianças que vão crescer aprendendo que amor não é só a força mais poderosa do universo, como também vem em todas as formas, cores, linguas... Como eu queria que eu tivesse na minha infância um desenho que mostrasse que tudo bem ser vulnerável, tudo bem ser diferente. Que você não precisa ser forte e másculo para ser um herói. Que ensinasse que os conflitos podem ser resolvidos com empatia. E principalmente que amor é amor. Steven Universo é imperdível.

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When Calls The Heart

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Disponível na Netflix

Temporadas: renovada para a 6ª
Criado por: Michael Landon Jr
Elenco: Erin Krakow, Daniel Lissing, Lori Loughlin, Jack Wagner
Sinopse: Elizabeth Thatcher, uma culta e jovem professora em 1910, teme deixar seu mundo confortável na cidade. Mas quando ela aceita um cargo de professora em uma cidade na fronteira, ela descobre novos propósitos, esperanças e amor.

Mais uma série fofa que é ambientada em uma cidade pequena (sentiu o padrão?). A série tem personagens apaixonantes e reforça o poder da união. É aquela narrativa leve e romântica, ótima para quem quer relaxar depois de um dia stressante de trabalho.

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Younger

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Temporadas: renovada para a 6ª
Criado por: Darren Star
Elenco: Sutton Foster, Debi Mazar, Hilary Duff, Peter Hermann
Sinopse: Younger conta a história de Liza uma mãe solteira que de repente se encontra de volta no mercado de trabalho, mas sua idade se tornará um fator de dificuldade. Porém, as coisas mudam quando ela conhece Maggie, que acha que ela aparenta ser muito mais jovem do que realmente é. Ela acaba trabalhando como assistente e faz amizade com colegas na casa dos 20 anos, como Kelsey.

Se você chega à Younger motivado por ser do mesmo criado de Sex & The City vai ter um choque. As duas séries não têm nada em comum. A série de Carrie Bradshaw tinha um tom bem mais picante, e Younger é mais “comédia romântica”. Eu adoro. As confusões de Liza para esconder seu segredo são muito divertidas. E é uma série com um roteiro muito dinâmico, que prende a atenção com pequenos twists. Vale a pena.

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Yumeiro Patissiere

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Você encontra no Youtube

Temporadas: 2
Criado por: Iku Suzuki
Elenco: Aoi Yuki, Nobuhiko Okamoto, Ayana Taketatsu
Sinopse: A protagonista é uma garota chamada Ichigo que adora doces e sonha em virar confeiteira profissional. Um dia, durante uma exposição de confeiteiros famosos, é oferecido a ela um convite para se matricular num colégio especializado em criar confeiteiros, ao qual decide aceitar. Chegando ao local, ela é surpreendida por vários alunos talentosos, mas um deles dá uma bronca nela por não ter experiência. Ela fica desanimada com isso, mas não desiste e resolve treinar. Nesse momento, surge uma espécie de fadinha dos doces chamada Sweet Spirit Vanilla e a ensina a fazer doces.

KAAWAAAAII! Eu adoro a variedade temática dos animes. Os japoneses são muito criativos e conseguem transformar os temas mais inusitados em animações que roubam o seu coração. Yumeiro é sobre uma escola de confeitaria e além de deixar a gente com água na boca, enche os olhos com sua fofura. Sem falar que de quebra você ainda aprende várias receitinhas de doces franceses e japoneses.

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Então é isso. Amanhã sai a listinha com FILMES para aquecer o coração. Não perca!