M3GAN (2022), também dirigido por Gerard Johnstone, foi um sucesso incontestável. As primeiras imagens da história despertaram a curiosidade e o fascínio de muitas pessoas aficionadas ao terror. A dança da boneca viralizou, memes foram feitos, cenas reproduzidas à exaustão. Mas seria possível repetir esse sucesso? Ou, ainda, aprimorá-lo?
A boneca/android é a alma do filme, sua relação com Gemma e Cady é muito bem explorada. O filme tem alguns momentos divertidos e algumas tentativas de reflexão que não são competentes, parece que pensa atingir o fundo do oceano pulando num copo de plástico. Mas, ainda que tenha esse percalço, quando ele foca na ação, na luta entre M3GAN e AMELIA, na busca por proteção, por propósito, por entender quais as definições de vontade, de programação, de livre arbítrio, ele consegue se sobressair bem melhor.
Bem, esse é o desafio de sua continuação, M3GAN 2.0. Retornam aos papéis Jenna Davis, como a voz da boneca robô, Amie Donald, como o corpo de M3GAN, Alisson Williams, como Gemma, Violet MacGraw, como Cady. Além de outros coadjuvantes do primeiro filme. A nova produção, ao invés de replicar o que fez do primeiro um sucesso, escolhe um caminho diverso, em alguns pontos.
Depois de sobreviverem à boneca, Gemma e Cady vivem com algumas cicatrizes, a tia passou a ser uma ativista contra o uso indiscriminado de Inteligência Artificial, a menina, antes reclusa, passa a conseguir se defender e já possui planos e sonhos de trabalhar com programação, como a tia fazia. Porém, o projeto de M3GAN vai parar nas mãos do governo estadunidense, que cria AMELIA, uma versão ainda mais letal do projeto de Gemma.
Depois de sobreviverem à boneca, Gemma e Cady vivem com algumas cicatrizes, a tia passou a ser uma ativista contra o uso indiscriminado de Inteligência Artificial, a menina, antes reclusa, passa a conseguir se defender e já possui planos e sonhos de trabalhar com programação, como a tia fazia. Porém, o projeto de M3GAN vai parar nas mãos do governo estadunidense, que cria AMELIA, uma versão ainda mais letal do projeto de Gemma.
A nova narrativa altera a rota de comportamento da robô que lembra escolha realizada para o personagem de Arnold Schwarzenegger em '' Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final'' (James Cameron, 1991)
Essa introdução do filme se arrasta mais do que deveria, são termos e dados sendo jogados, personagens secundários desinteressantes sendo apresentados e uma busca por estabelecer a dinâmica da família. É um começo ruim para uma nova versão, mas, à medida que a história avança e M3GAN volta à cena, as coisas começam a se acertar.
A boneca/android é a alma do filme, sua relação com Gemma e Cady é muito bem explorada. O filme tem alguns momentos divertidos e algumas tentativas de reflexão que não são competentes, parece que pensa atingir o fundo do oceano pulando num copo de plástico. Mas, ainda que tenha esse percalço, quando ele foca na ação, na luta entre M3GAN e AMELIA, na busca por proteção, por propósito, por entender quais as definições de vontade, de programação, de livre arbítrio, ele consegue se sobressair bem melhor.
Trailer
Ficha Técnica
É divertido, é engraçado, e se o primeiro era um filme de terror, esse é um filme de ação e muita ação, algumas cenas muito bem filmadas, outras risíveis. Mas M3GANv 2.0 é bom justamente por isso, um horror com ação, humor e sentido de aventura.Título original e ano: M3GAN 2.0, 2025. Direção: Gerard Johnstone. Roteiro: Gerard Johnstone - baseado nos personagens de Akela Cooper e James Wan. Elenco: Allison Williams, Violet McGraw, Ronny Chieng, Jenna Davis, Jemaine Clement, Amie Donald, Ivanna Sakhno, Brian Jordan Alvarez, Mike Edward. Gênero: Ação, terror. Nacionalidade: EUA, Nova Zelândia. Trilha Sonora Original: Chris Bacon. Fotografia: Toby Oliver. Figurinista: Jeriana San Juan. Edição: Jeff McEvoy. Produção: Blumhouse. Empresas Produtoras: Universal Pictures, Blumhouse Productions, Atomic Monster, Divide/Conquer. Distribuição: Universal Pictures Brasil. Duração: 1h59 minutos.
HOJE NOS CINEMAS
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