Enquanto Estivermos Juntos

 

A história de vida do cantor gospel Jeremy Camp chega as telas após ter sido contada em livro escrito pelo músico em parceria com David Thomas. A película faz um recorte especial da vida de Camp. O seu encontro de amor com a jovem Melissa que conhece um dia durante um concerto gospel nos tempos de faculdade, mas também revela seu foco para entrar no ramo da música e a relação familiar com os irmãos e os pais. Na produção Camp é vivido por K.J. Apa e Melissa por Britt Robertson. No elenco ainda estão a cantora Shania Twain e os atores Gary Sinise e Nathan Parsons. O filme tem direção dos irmãos Erwin, Jon e Andrew.

Trailer


A jornada do jovem Jeremy Camp se inicia quando sai de casa para adentrar o mundo universitário. A família comovida, o presenteia com uma nova guitarra para que ele consiga persistir e lutar por sua carreira musical. Jeremy demonstra ter um afeto grande pelo irmão que apresenta necessidades especiais e dá a ele acesso total para se comunicarem mesmo de longe, deixa o celular para que o menino o ligue quando quiser. O pai e a mãe, interpretados respectivamente por Gary Sinise e Shania Twain, ficam claramente orgulhosos e ainda mais emocionados com toda a dedicação de Jeremy. 

O garoto chega a universidade, mas não é esta parte que o filme decide recortar e sim seu encontro com um também jovem músico gospel chamado Jean-Luc (Nathan Parsons). Jean-Luc é uma inspiração para Jeremy e até o ajuda a subir no palco algumas vezes. Em um destes momentos, Jeremy conhece ali na multidão a linda e devota Melissa e se apaixona no ato. Os dois começam então a se encontrar aqui e ali e um sentimento honesto começa a surgir. Aos poucos, contudo, o rapaz percebe que Jean-Luc também tem uma paixão por Melissa, mas esta não corresponde e prefere que o lance com Jeremy fique escondido para não magoar o amigo. Claro, os planos dela não dão certo e a amizade do trio ou até mesmo o relacionamento com Jeremy estremece. Porém, nada disso importa quando a menina descobre estar doente.


Ficha Técnica
Título original e ano: I Still Believe, 2020. Direção: Jon Erwin, Andrew Erwin. Roteiro: Jon Gunn e Jonn Erwin. Elenco: Britt Robertson, K.J. Appa, Shania Twain , Gary Sinise , Nathan Parsons, Reuben Dodd, Melissa Roxburgh, Nicolas Bechtel, Terry Serpico, Cameron Arnett e Abigail Cowen. Gênero: Drama, Biografia, Música. Nacionalidade: EUA. Trilha Sonora Original: John Debney. Edição: Parker Adams e Ben Smallbone. Fotografia: Kristopher Kimlin. Distribuição: Paris Filmes. Duração: 01h56min.
A produção é demasiadamente voltada ao público gospel por demonstrar na tela como os princípios cristãos são ferramentas importantes para aguentar a cruz que cada um tem que carregar. Melissa acaba ficando ainda mais próxima de Jeremy e este, ainda que a família seja contra, decide ter uma vida com ela, ao se tornar seu marido. A carreira do rapaz começa a despontar cada vez mais e em suas letras o amor pela esposa e por Deus é a mensagem com maior destaque. A garota tem uma relação especial com a astronomia e o texto do filme enfatiza isto no primeiro encontro do casal, nos papos sobre a galáxia e até mesmo como Jeremy consegue entender os sinais da vida.


A trilha sonora do filme (escute aqui) é assinada por John Debney e a lista de canções por um super time especializado no mundo gospel. Não há em si letras ou melodias memoráveis, mas elas são tocantes e casam com as cenas em que tocam. Britt e K.J até soltam as vozes em uma delas, mas no geral, ouvimos muito mais o rapaz. 

Os cortes no filme tem a edição da dupla Parker Adams e Ben Smallbone e padece de errinhos aqui e ali pela rapidez com que pulam as cenas, mas em si o filme tem um ritmo acelerado para dizer muito do curto período que quer retratar. 


O elenco convence em sua maioria e faz um trabalho competente. Britt Robertson é sim o grande destaque, mas tem um bom parceiro para contracenar. Logo, a direção aqui, apesar de caminhar como varias películas do nicho gospel, se sai bem e consegue emocionar. 

Em suma, o filme vem para contar como todos nós temos encontros na vida que nos fazem melhor e nos fazem enxergar a vida de uma forma mais branda. Por fim, também fala como todo o processo de caminhada é importante para nos tornarmos quem realmente somos.

HOJE NOS CINEMAS

Escrito por Bárbara Kruczyński

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