Lucicreide Vai Pra Marte | Assista nos Cinemas

 

Ser esposa, mãe e  trabalhar sempre foram as tarefas rotineiras de Lucicreide, mas mal sabia ela que seu futuro a reservava uma experiência ainda mais inusitada: entrar para uma missão especial com destino à marte, porém sem direito de volta. 

A personagem saída de um programa de tevê é vivida pela atriz e comediante Fabiana Karla em Lucicreide Vai Para Marte, longa que ganha as telas nacionais a partir de hoje (04) e é uma super produção que contou com filmagens até mesmo na NASA. 

A direção é de Rodrigo César com roteiro de Cadu Pereiva, Chico Amorim e Dadá Coelho. Além de Karla, o elenco traz Adriana Birolli e participação especial do ''astronauta'' brasileiro Marcos Pontes

Trailer

Ficha Técnica

Título original e ano: Lucicreide Vai Pra Marte, 2021. Direção: Rodrigo César. Roteiro: Cadu Pereiva, Chico Amorim e Dadá Coelho. Elenco: Fabiana Karla, Adriana Birolli, Cacau Hygino, Ceronha Pontes, Lucy Ramos, Bianca Joy, Renato Chocair, Isio Ghelman, Isaac du Vine. Gênero: Comédia. Nacionalidade: Brasil. Direção de Fotografia: Julia Equi. Direção de Arte: Ula Schliemann. Figurino: Chris Garrido. Montagem: Walter Klecius e PH Farias. Montagem Adicional: Çarungaua. Supervisor de Efeitos Visuais: Marcelo Vaz. Produção: Fabiana Karla, Rodrigo César e Tom Nogueira. Produção Executiva: Tom Nogueira. Coprodução: Fox Filmes, Telecine e Globo Filmes. Distribuição: Paris Filmes e Downtown Filmes. Duração: 01h30min. 
Lucicreide é uma mulher porreta. Passa grande parte do seu tempo trabalhando e cuidando de seus filhos. Se ela tem uma personalidade forte, imagine as crianças. Todos ali são super opinativos e já sabem o que querem desde muito cedo, ainda que sejam ideias bem malucas, como uma das meninas que até pretende colocar silicone como as amiguinhas. 

Belo dia, uma sessão de eventos começa a ocorrer na vida de Lucicreide, o primeiro deles, o desaparecimento de seu esposo. Na sequência, sua sogra chega pedindo uma cama quentinha e um lugar para ficar, pois foi despejada, no entanto, esta última não é lá uma das melhores pessoas do mundo e tem um péssimo relacionamento com a nora. 

Não bastasse os ocorridos, os filhos de Lucicreide se revoltam e ficam contra ela. Dali em diante, ela parte para o trabalho com a idéia de nem voltar para casa mais. Assim, o pequeno filho dos patrões da mulher pensa em animá-la e a inscreve em uma missão que levará uma pessoa para Marte. O jovenzinho lembra da oportunidade, pois quem está avaliando os candidatos é justamente seu pai e não é que Lucicreide segue para a missão com mais quatro selecionados? Um deles é padre, outro um homem que teve um vídeo viralizado e quer desaparecer do planeta, além de uma leitora de cartas de tarôt e uma jovem em busca de fama. Juntos, esses cinco vão passar por dias de teste e muita disciplina até um a um ser testado e passar para fase final, a viagem para o planeta vermelho.


O filme tem como palco, em alguma de suas cenas, o QG oficial da NASA, em NEVADA, nos Estados Unidos. E traz os personagens em diversas situações pelas quais os astronautas precisam passar durante o seu treinamento. Uma delas, a experiência da gravidade zero. Toda a situação contou, inclusive, com mediação do astronauta Brasileiro Marcos Pontes e seguiu um protocolo demorada para se tornar real e agrega um valor especial a produção.


Fabiana Karla nos traz uma personagem de gosto popular e que teve seu sucesso no falecido Zorra Total (TV GLOBO). De seu encontro com César, surgiu a ideia de trabalharem juntos na telona e uma união que tem lá sua porcentagem de criatividade. Aliás, em momentos alucinógenos de Lucicreide, o roteiro incrementa referências a filmes como a franquia ''Star Wars'' e ''Alie - O Oitavo Passageiro''.

A edição vem com um formato interessante de contar a história, afinal, temos a personagem central narrados alguns dos fatos ao passo que esta é entrevistada por um agente da NASA que quer saber tudo da missão e de como a mulher foi parar ali. Claro, em um portuglês bem agringaiado. Ademais, tem-se vilãs que se dão mal, como a sogra da mulher e a jovem, vivida por Adriana Birolli, que busca fama,  uma família que busca mais tempo junta, todo o contexto do sumiço do marido da protagonista e, obviamente, a relação desta com as crias. Todavia, a trama, com tom de ''filme para família'', não exatamente entrega uma comédia consistente e se torna mais uma galhofa boba e com muito tempo de tela. 

Avaliação: Dois sonhos malucos (2/5)

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Escrito por Bárbara Kruczyński

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