Recorte da 49ª Mostra apresenta seleção de obras britânicas contemporâneas
Vinte e cinco títulos, entre produções e coproduções, integram o Foco Reino Unido
Em diálogo com o Ano Cultural Brasil–Reino Unido 2025–26, a 49ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo apresenta um amplo panorama da cinematografia britânica atual. São 25 títulos — entre longas e curtas, produções e coproduções — que revelam a diversidade estética e temática do cinema do Reino Unido hoje.
O recorte inclui novos diretores que tiveram trabalhos laureados em festivais internacionais, como Urchin, de Harris Dickinson, premiado na seção Um Certo Olhar do Festival de Cannes; Christy, de Brendan Canty, vencedor do Grande Prêmio da seção Generation 14plus do Festival de Berlim; Círculo Reto, de Oscar Hudson, melhor filme da Semana Internacional da Crítica do Festival de Veneza; e Ish, de Imran Perretta, ganhador do prêmio do público do Festival de Veneza.
Estreias na direção e novos olhares também aparecem em Madre Vera, de Cécile Embleton e Alys Tomlinson, em California Schemin’, de James McAvoy e em Rose of Nevada, de Mark Jenkin.
Entre as obras de cineastas já consolidados, destacam-se A História do Som, de Oliver Hermanus, Bugonia, de Yorgos Lanthimos, The Choral, de Nicholas Hytner, e Mare’s Nest, de Ben Rivers.
Outros títulos do Foco Reino Unido abordam temas identitários e sociopolíticos, como A Sombra do Meu Pai, de Akinola Davies Jr., menção honrosa do júri da Caméra d’Or do Festival de Cannes, ambientado em um único dia na metrópole nigeriana de Lagos durante a crise eleitoral de 1993; Cartum, de Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea Mohamed Ahmed e Phil Cox, sobre o conflito no Sudão; Cielo, de Alberto Sciamma, uma coprodução com a Bolívia; e Palestina 36, de Annemarie Jacir, que revisita as origens contemporâneas da região. Sonhadoras, de Joy Gharoro-Akpojotor, e Noivas, de Nadia Fall, retratam a condição feminina em meio a delicados dilemas migratórios.
O programa inclui ainda longas-metragens que refletem sobre o próprio cinema: Nova ’78, de Aaron Brookner e Rodrigo Areias, Filmar ou Morrer, de Lúcia Nagib, e Broken English, de Jane Pollard e Iain Forsyth.
Quatro curtas-metragens britânicos — Dia do Caranguejo, de Ross Stringer, Ilha da Calamidade, de David Johnson, Sua Montanha Te Espera, de Hannah Jacobs, e Vigília Noturna, de John Stevensonn e Aiesha Penwarden — integram a 2ª Mostrinha, seção dedicada ao público infantil.
FOCO REINO UNIDO
A História do Som, de Oliver Hermanus
Divulgação - 49ª Mostra SP
A Sombra do Meu Pai, de Akinola Davies Jr.
Broken English, de Jane Pollard e Iain Forsyth
Bugonia, de Yorgos Lanthimos
Divulgação - 49ª Mostra SP
California Schemin', de James McAvoy
Cartum, de Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea Mohamed Ahmed e Phil Cox
Christy, de Brendan Canty
Cielo, de Alberto Sciamma
Círculo Reto, de Oscar Hudson
Filmar ou Morrer, de Lúcia Nagib
Ish, de Imran Perretta
Madre Vera, de Cécile Embleton e Alys Tomlinson
Mare's Nest, de Ben Rivers
Noivas, de Nadia Fall
Nova '78, de Aaron Brookner e Rodrigo Areias
Divulgação - 49ª Mostra SP
Palestina 36, de Annemarie Jacir
Retiro, de Ted Evans
Rose of Nevada, de Mark Jenkin
Sonhadoras, de Joy Gharoro-Akpojotor
The Choral, de Nicholas Hytner
Urchin, de Harris Dickinson
2ª Mostrinha
Dia do Caranguejo, de Ross Stringer
Ilha da Calamidade, de David Johnson
Sua Montanha Te Espera, de Hannah Jacobs
Vigília Noturna, de John Stevensonn e Aiesha Penwarden
PATROCINADORES DA 49ª MOSTRA
Neste ano, a Mostra conta com o patrocínio master da PETROBRAS, patrocínio do ITAÚ e da SPCINE, a parceria do SESC, a colaboração da ANCINE, da EMBRATUR, da NETFLIX e do INSTITUTO GUIMARÃES ROSA e BRITISH COUNCIL, o apoio do PROJETO PARADISO, a promoção da GLOBOFILMES, do CANAL BRASIL, da FOLHA DE S.PAULO, da TV CULTURA, da ARTE 1, da RÁDIO BAND NEWS e da REVISTA PIAUÍ, o apoio técnico da QUANTA, do CULTURA ARTÍSTICA e da CINEMATECA BRASILEIRA, o transporte oficial do METRÔ e da SECRETARIA DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS do Governo do Estado de São Paulo. Realização: MINISTÉRIO DA CULTURA e GOVERNO FEDERAL, através da LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA.
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